sábado, 16 de dezembro de 2023

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Figueira da Foz vai acolher três centros especializados tecnológicos

Via Diário as Beiras

"O município da Figueira da Foz vai acolher até ao final de 2026 três centros especializados tecnológicos (CET), dois da responsabilidade de estabelecimentos de ensino e outro do Instituto Tecnológico e Profissional (INTEP).

As três candidaturas foram aprovadas com um total de 3,6 milhões de euros, anunciou hoje a autarquia figueirense, em comunicado enviado à agência Lusa.

“As três candidaturas contaram com o apoio do município da Figueira da Foz, que estabeleceu um protocolo de cooperação com cada um dos estabelecimentos de ensino”, refere a nota.

Dos três centros aprovados, dois são de informática e um industrial.

Os de informática vão funcionar na Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho e no INTEP, e o industrial na Escola Dr. Bernardino Machado.

“Vamos poder formar jovens com mais competências e trazer à indústria recursos humanos mais preparados e facilitar a sua integração e fixação no concelho, referiu Rita Venâncio, diretora do INTEP, citada no comunicado.

O diretor do Agrupamento de Escolas Figueira Mar, Pedro Mota Curto, salientou que a aprovação da candidatura vai “dar a hipótese de modernizar e substituir máquinas”.

Já Carlos Santos, diretor da Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho, considerou que o centro será uma “mais-valia para a escola e para o concelho”.

Segundo o comunicado, os três CET vão permitir o ensino de STEAM – inteligência artificial, o equipamento de robots e o desenvolvimento de competências nas indústrias tecnológicas e equipamentos de última geração."

Os três procuradores que fizeram cair o Governo

«João Paulo Centeno foi coadjuvado na Operação Influencer por Hugo Neto, 46 anos, um procurador especializado no crime económico que recentemente participou na investigação a Manuel Pinho no âmbito do Caso EDP. Em 2021, liderou buscas judiciais à SAD do F. C. Porto no processo que investiga irregularidades e negócios do futebol desencadeados pelo caso Football Leaks. Apenas se tornou efetivo no DCIAP em setembro.

Rui Rio

«"PM foi demitido por PGR. E PGR não tem noção do gravíssimo dano ao país". Lucília Gago "deveria abandonar o cargo" por ter colocado a imagem do país "ao nível dos piores do Terceiro Mundo".

Quem afirma isto é o antigo líder do PSD. Mas,  Rui Rio foi mais longe: acusou a procuradora-geral da República (PGR), Lucília Gago, de ter cometido um "gravíssimo dano" ao país ao colocar "aquele parágrafo" no comunicado que originou a demissão de António Costa do cargo de primeiro-ministro.

"Na prática, o PM [primeiro-ministro] foi demitido pela PGR. E essa mesma PGR não tem noção do gravíssimo dano que provocou ao país, quando em todo o mundo se noticiou que o PM português se demitiu devido a suspeitas de corrupção. Isto põe a nossa imagem ao nível dos piores do Terceiro Mundo. É muito, muito mau", disse o também ex-presidente da Câmara Municipal do Porto em entrevista ao Jornal de Notícias (JN).

Perante isso e outros factos, como o Ministério Público (MP) ter mantido "um membro do Governo sob escuta durante quatro anos", defende Rui Rio que Lucília Gago "deveria abandonar o cargo".

"Tudo isto seria inaceitável num verdadeiro regime democrático. E, por isso, para mim, é evidente que deveria abandonar o cargo, mas, no Portugal contemporâneo, a sua permanência não será assim tão fora do comum", realçou.

Ainda sobre a Operação Influencer, o social-democrata admite que a situação fragiliza o PS, mas garante que "fragiliza muitíssimo mais o Ministério Público". E revela que também é da opinião que "o Presidente da República se precipitou" ao dissolver a Assembleia da República.

"Fragiliza o PS, como é evidente, mas fragiliza muitíssimo mais o Ministério Público. Mesmo considerando que o Presidente da República se precipitou - e eu tenho essa opinião -, a origem da crise é o MP, que faz o que quer e como quer e nem se digna a dar uma explicação aos portugueses. Uma arrogância própria dos poderes absolutos, que é como o MP se sente ao não ter de responder por nada a ninguém, a não ser a si próprio. Como já há muito tenho vindo a dizer, para mim, isto não é minimamente aceitável num Estado de direito democrático", concluiu.»

Orçamento para 2024: Santana quer sensibilizar todas as forças políticas para a importância do equilíbrio financeiro

Via Diário as Beiras

"A sessão da Assembleia Municipal agendada para hoje foi adiada para o próximo dia 22, a pedido do presidente da Câmara da Figueira da Foz, para ter tempo para dialogar com as forças políticas ali representadas".


A diferença que faz o Parlamento ter uma deputada figueirense

A importância de elegermos os que vão sempre nos partidos que escolhemos sempre, em nome da democracia formal, está bem patente aqui
Se querem continuar a sustentar esta leveza e esta pesada herança de irrelevâncias, continuem...
O tratamento e a solução dos problemas reais - e isto não tem nada contra os animais, mas na defesa das pessoas e bens - ficam no limbo da fita do tempo.
 «"A deputada do PS Raquel Ferreira referiu que o projeto do PAN para aprovar faltas justificadas ao trabalho por motivo de morte ou assistência a animal de companhia “entra no ramo do direito do trabalho” e, por isso, deve descer à especialidade, sendo o Partido Socialista “sensível a esta matéria”.
Raquel Ferreira recordou, durante o debate sobre proteção animal, requerido pelo PAN, que a “proteção de animais em Portugal passou a ter um maior enquadramento jurídico a partir do ano de 2017 nos sucessivos governos do Partido Socialista”.
A socialista salientou algumas das leis aprovadas, tal como a que “estabeleceu o novo estatuto jurídico dos animais, reconhecendo a sua natureza de seres vivos dotados de sensibilidade, autonomizando-os enquanto objeto de relações jurídicas”. “Neste âmbito, a lei determina a necessidade de regulação do destino dos animais de companhia em caso de divórcio, considerando, nomeadamente, os interesses de cada um dos cônjuges e dos filhos do casal, bem como o bem-estar animal”, indicou.
Também de recordar a lei que passou a regular a compra e venda de animais de companhia em estabelecimentos comerciais e através da Internet”, ou a legislação que “alterou o regime sancionatório aplicável aos crimes contra animais de companhia”, acrescentou a deputada.
Vincando que os animais “são seres inteligentes e sensíveis e merecem toda a proteção jurídica”, Raquel Ferreira explicou que o projeto de lei do PAN “entra noutro ramo do direito, regulado pelo Código do Trabalho e lei geral do trabalho em funções públicas”.
A socialista reconheceu que a legislação portuguesa “não contempla faltas específicas para assistência a animais de companhia”, mas sublinhou que “já há empresas que vão implementando e que possuem políticas flexíveis como dias de folga, ou possibilidade de outras licenças médicas ou pessoais para lidar com emergências relacionadas a animais de companhia”.
O Partido Socialista está sensível a esta matéria. Não podemos deixar, no entanto, de referir que também é primordial a base humanista. É importante haver valores que têm de ser efetivamente enquadrados”, defendeu a parlamentar.
Assim, para o Partido Socialista, torna-se necessário “que haja uma análise mais profunda para uma maior consolidação desta questão, que deverá ser feita em âmbito de especialidade”.»

Secretária de Estado das Pescas visitou Docapesca da Figueira da Foz

«A secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, visitou no passado dia 13 as instalações da Docapesca, no Porto de Pesca da Figueira da Foz. 
Neste equipamento da margem Sul da cidade está a ser construído um pavilhão industrial de transformação e congelação de pescado, um investimento no valor de 1,2 milhões de euros com conclusão prevista para julho de 2024. 
A visita contou com a presença do presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, do vereador Manuel Domingues, do presidente do Conselho de Administração da Docapesca e do diretor Regional da empresa, Sérgio Faias e Nuno Nazário, respetivamente. Integraram ainda a comitiva o presidente da administração dos estaleiros navais Atlanticeagle Shipbuilding, Bruno Costa, e o armador António Lé. 
O empresário figueirense do setor das pescas anunciou que, no âmbito de uma candidatura ao PRR, irá reativar a construção de barcos naqueles estaleiros. 
A visita de Teresa Coelho incluiu uma reunião informal, “na qual abordaram diversos assuntos relacionados com o setor das pescas na Figueira da Foz, nomeadamente, e de forma incisiva, o problema do acesso à barra e a ausência de uma draga em permanência”

Autarquia pede orçamento para draga

Santana Lopes, foi “quem mais enfatizou o problema da dragagem do porto da Figueira da Foz”, considerando-o “uma história interminável”. E reiterou a necessidade de uma draga em permanência, salientando, por outro lado, que “está farto de conversas”. O autarca, admitiu a possibilidade de, a título individual ou em parceria, a autarquia poder vir a adquirir uma draga, tendo já solicitado aos estaleiros navais locais um orçamento para a construção de uma, que se estima em cerca de dois anos.»

Javier Milei e o nepotismo do bem

"Javier Milei foi eleito presidente da Argentina há poucos dias, para grande alegria da nossa extrema-direita e de alguns liberais, como o ex-candidato presidencial Tiago Mayan.

O anarcocapitalista, que prometeu acabar com tachos e compadrios, e reduzir o Estado ao mínimo dos mínimos, começou com o pé direito: revogou a lei que impedia titulares de cargos públicos de nomear familiares e nomeou a irmã secretária-geral da Presidência.

A direita populista é isto: grita e promete acabar com a corrupção, quando, na verdade, pretende apenas o seu monopólio

Clássico."

By  João Mendes

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

A Espia vai chegar à televisão no próximo ano....

Entretanto, tem andado pelo nosso concelho. 
Daniela Ruah, Lúcia Moniz, Maria João Bastos, Diogo Morgado, Madalena Almeida, Kelly Bailey, Gabriela Barros, José Pimentão, André Leitão ou António Capelo são alguns dos atores da segunda temporada de “A Espia”, cujas gravações têm andado pela Figueira da Foz, percorrendo locais tão emblemáticos com o Casino da Figueira, as Salinas de Lavos ou o Palácio Sotto Mayor. Ontem, numa gravação aberta, “A Espia” andou pela Rua Bernardo Lopes, onde Daniela Ruah contracenou com António Capelo, dando espaço a alguns figurantes figueirenses. 
Imagem via Diário as  Beiras

Da economia política das iniciativas liberais

"ANA pagou em dez anos concessão dos aeroportos que vai durar meio século. Lucros do contrato de concessão já pagaram investimento de 1200 milhões de euros. ANA explica resultado com a qualidade da gestão. 

A ruinosa economia política das iniciativas liberais ilustrada pela enésima vez, agora por um jornalista, Manuel Carvalho, que sempre a apoiou."
"A direita quer que o mercado crie riqueza."

O risco de "mais do mesmo"

"A campanha para a escolha do secretário-geral do PS confirmou o triunfo de uma certa forma de fazer política em que os fins justificam todos os meios para prossseguir o pior de mais do mesmo."

Habitação social: presidente da Câmara da Figueira da Foz disse que estima construir 215 fogos no actual mandato

 Via Diário as Beiras


Vai uma lição rápida?..

Aos betos da IL e ao povo neoliberal que não sabe que o é!

(Hugo Dionísio, in CanalFactual, 11/12/2023)

"Como se esperava, Milei veio com a teoria do choque. Quem não a conhece? Quem não a esperaria? Talvez os betos da IL e demais liberais. A técnica desta gente é sempre a mesma: “Agora é que é”; “primeiro vai doer muito, mas depois vai sarar”… Para todos descobrirmos, uma e outra vez, que o “Agora” quer dizer “para sempre” e o “depois vai sarar” quer dizer “amputação”. Como charlatanice que é, para o pobre enganar, enquanto o rico mais rico fica, só resta continuar a enganar… Uma e outra vez! Como o bruxo com a sua bola de cristal. Só que desta, o bruxo usa fatinho azul, camisinha branca e cabelinho lambido.

A teoria do choque é a teoria mais praticada nos últimos 60 anos, com menos resultados obtidos. É como a terra prometida de Israel; para eles, o céu, para os outros um inferno. O liberalismo e a teoria do choque nem no papel funcionam. O que é grave e demonstra a charlatanice, em que consiste. Ainda parece que estou a ouvir Portas (ex-governante do CDS da direita cristã e reacionária) dizer que Bolsonaro só poderia acertar… Também ouvi dizer o mesmo de Milei… Dos mesmos de sempre… Daqueles que os ricos contratam para serem apresentados aos pobres comos eus salvadores.

Imaginem um cientista fazer a mesma experiência todos os dias, sempre da mesma forma, à espera de resultados diferentes! Os liberais prometem sempre o paraíso, mas ele só chega para os 10% mais ricos… Invariavelmente. Para os outros, um inferno sem fim!

Agora que sabemos vir aí borrasca da grossa para o povo argentino, quer ver o que vêm dizer os betos da IL e os liberais do costume, quando tudo começar a dar para o torto. Para começar, um deles, já veio dizer que não é neoliberal. Só me resta dizer: coitado, quer governar um país e nós sabemos melhor o que ele é, do que ele próprio.

Vai uma lição rápida: o liberalismo, como doutrina económica, surgiu no século XVIII, em pleno iluminismo. Foi muito moderno, há 300 anos! O que nos apresentam como moderno, é a coisa mais bafienta que podemos imaginar! Pior que isto só a salvação das almas e a inquisição. Que era a teoria da pilhagem, quando ainda não se chamava teoria do choque.

Para os betos que criticam o PCP de ultrapassado… Como teoria económica e social, o Marxismo é muito mais moderno (século XIX) e, falando de modelo orgânico partidário, o partido de novo tipo idealizado por Lenine, é o mais moderno de todos. Os partidos “liberais” adoptam todos uma estrutura orgânica, com pelo menos 300 anos, se não quisermos ir à Roma da República ou à Grécia de Sócrates.

À data, perante o advento dos ideais de libertação (na revolução francesa), os fisiocratas (os que consideram deverem ser os proprietários a governar) foram obrigados a encontrar uma forma mais suave de dizer: a burguesia tem de ter acesso livre ao dinheiro e à riqueza. A forma encontrada foi o liberalismo, cruzando-o com o laicismo, os direitos individuais e a “democracia” liberal.

De lá para cá, nunca o liberalismo funcionou para os pobres. Como doutrina de exploração, elevou a base material e deu gás ao capitalismo, contudo, nunca libertou os pobres da pobreza. Os países mais liberais, são também os que mais miséria têm. Vejam-se os EUA, Colômbia, Inglaterra… Quanto mais liberalismo, menos estado, quanto menos estado, menos capacidade de redistribuir riqueza produzida com o trabalho. É assim. Quanto mais pesa o estado na economia, melhor para os pobres, desde que o estado seja bem governado, claro.

E a história prova também que o liberalismo económico é compatível com o fascismo. Pinochet e as ditaduras sul-americanas do século passado estão para a história humana da economia, como os campos de concentração nazis para a história política. Nunca o deveríamos repetir, não obstante, há sempre alguém que, por ganância, o prometa. Israel reergue o nazismo, Milei, a IL e os liberais do costume, reerguem as piores facetas de terrorismo económico. Sendo que, o nazismo e o sionismo também convivem com o terrorismo económico liberal. Israel é um exemplo disso mesmo, o único país da OCDE que consagra 6 dias semanais de trabalho e 45 horas de período normal de trabalho semanal.

A determinada altura, perante a falência teórica do liberalismo, surgiu o neoliberalismo (consenso de Washington). Sabendo-se, de ciência certa, que aquele liberalismo, idealizado por Adam Smith, de pequenas empresas e concorrência leal, era uma utopia, devido à tendência para a concentração da riqueza… Os neoliberais assumiram, frontalmente, a sua contenda: o estado é um inimigo pois usa dinheiro que poderia ser nosso! Com a queda da URSS já se podiam dar ao luxo de passar à fase seguinte do processo de exploração: a da pilhagem dos seus próprios povos e em ritmo acelerado.

A partir daí surgiram os Chicago Boys de Friedman e a teoria do choque económico. O liberalismo falhou? Não faz mal, damos-lhes com liberalismo a decuplicar. Os resultados são conhecidos no mundo inteiro. Ricos muito mais ricos, pobres ainda mais pobres, em qualidade e em quantidade. Não existe um único exemplo para ser apresentado, como exemplo de sucesso. Todos os exemplos de liberalismo, que os liberais e os superbetos da IL, utilizam, não passam de exemplos de economias liberais limitadas por estados providência (Holanda, países escandinavos…). Ora, das duas, qual é aquela que os superbetos não gostam? Vejam lá se os superbetos pegam em exemplos dos EUA, Colômbia, ou Chile de Pinochet, ou da Rússia de Ieltsin? Está quieto!

Não obstante, os betos da IL, não sei se por falta de estudo, de inteligência ou por viverem em circuito fechado – entre CEO’s, COO, CTO, CFO e outros C’s que só servem para se distinguirem e competirem selvaticamente uns com os outros, enquanto quem neles manda esfrega as mãos de contente, para, de forma tão fácil, lhes entregarem as suas vidas, em prol da sua riqueza – foram a correr dar os parabéns a Milei

Ou seja, foram a correr dar os parabéns a alguém que prometeu ainda mais inferno, quando há uma semana ganhou umas eleições a prometer o céu!

Claro que, com tal atitude, não apenas comprovaram a inexistente distância entre as doutrinas reaccionárias e o liberalismo que advogam, como demonstraram, também, o que pretendem, realmente, para o país que dizem querer governar.

Milei não enganou ninguém. Trabalhar para o Fórum Económico Mundial é a chancela top do governante neoliberal. Se não o for, não trabalha lá. Ponto Final.

Mas Milei também foi dando muita informação sobe as suas pretensões económicas. Nada que assustasse os betos da IL. Todos sabemos que são filhos de Passos Coelho e companhia. Se na troika pudemos ter um cheirinho do que é a governação neoliberal, com Milei, provavelmente, depois de Chile, Brasil, Argentina, Rússia, e muitos outros, vamos voltar a presenciar ao vivo e a cores o terrorismo económico em prática: a teoria do choque!

Parece que já estou a ver o betos da IL e demais liberais da praça (que vão do PS/Livre ao Chega (nuances relativas aos costumes à parte)) a darem o dito pelo não dito e dizerem: a culpa não é de Milei, a culpa é de quem não o deixou trabalhar! Deles é que nunca é!"

Como têm dinheiro, a comunicação social, as redes sociais e os comentadeiros da ordem, não obstante o logro, lá irão continuando a prometer o que não defendem e a defender o que nunca prometem, mas querem concretizar. No final, o rebanho neles continuará a votar e todos ficarão contentes, porque é a “democracia”.

Não fiquem, pois, em choque!"

quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

Mais do mesmo?.. As eleições são em 10 de Março...

“As condições locais, em particular de agitação marítima, impõem fortes condicionantes à atividade das dragas, admitindo-se que a janela operacional mais favorável para a realização das intervenções, considerando o binómio intensidade da agitação/duração da janela temporal, será de 1 de abril a 15 de outubro”, defende a APA.
A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) anunciou ontem que elaborou o projeto de execução, estudo de impacte ambiental e análise do custo/benefício da intervenção para a alimentação artifi cial de praias no troço costeiro a sul da Figueira da Foz. Nomeadamente, entre a Cova-Gala e a Costa de Lavos. Entretanto, em novembro último, adiantou ainda a APA, foi submetida uma candidatura ao Programa Ação Climática e Sustentabilidade, “com o objetivo de obter cofi nanciamento comunitário para a empreitada de alimentação artificial” das referidas praias do concelho da Figueira da Foz. Aguarda-se pelo resultado da candidatura e pela data do arranque dos trabalhos.
“É época de Natal, é uma boa notícia... Vejo mais como época de Natal do que como época de eleições. Vejo sempre as coisas pelo lado bom. E sei que o engenheiro Pimenta Machado [vice-presidente da APA] tem-se esforçado para que o projeto se concretize. Demorou, mas agora acho que vai”, reagiu o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, em declarações ao Diário as Beiras.


Pedro Nuno Santos

«Em entrevista ao Jornal de Notícias, Pedro Nuno Santos, candidato a líder do Partido Socialista, não descarta pontes com o PSD, mas rejeita viabilizar um governo social-democrata.

O candidato à liderança do PS afasta "equivalências" entre os partidos de esquerda e o Chega, e ainda, elogiou os acordos governativos com o PCP e o BE. O socialista defende a habitação como bandeira na sua campanha ao partido e ao país.»

Diário de Notícias, 30 de Novembro de 2023:

«O ex-ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos voltou a afastar qualquer hipótese de acordos de governação ou incidência parlamentar com o PSD caso venha a ser eleito secretário-geral do PS, apontando ao partido liderado por Luís Montenegro uma "trajetória de radicalização" por estar preocupado em competir com o Chega pelo eleitorado de direita"

O veto ao cessar-fogo e o descrédito dos valores ocidentais

Carmo Afonso, no Jornal Público, via Estátua de Sal

Ninguém, no seu perfeito juízo, pode acreditar que a continuação destes ataques que matam civis indiscriminadamente representa um caminho para a paz.

Apercentagem de civis mortos na Palestina é superior à de qualquer guerra no século XX, segundo um estudo publicado no Haaretz e referido no The Guardian. Esta conclusão não surpreende. Perante as imagens que chegam de Gaza temos dificuldade em vislumbrar que é o Hamas que está a ser combatido. São civis, e sobretudo crianças, que estão a morrer ou a viver em condições miseráveis.
O nosso cuidado com a vida de uma criança é extremo e adequado. Passados mais de 15 anos continuamos a querer saber o que aconteceu a Maddie McCann ou ao Rui Pedro, desaparecido em 1998. Temos instituições com a responsabilidade de assegurar o bem-estar das crianças e a possibilidade legal de as retirar da guarda dos progenitores, se estes não forem capazes de garantir aquilo que todos consideramos um interesse superior: o das crianças.

Morre uma criança a cada dez minutos em Gaza. Antes deste conflito, em 2022, já a organização Save The Children referia que 80% das crianças em Gaza sofriam de stress pós-traumático e que três em cada cinco já tinham pensado em suicidar-se.
Neste momento, são inimagináveis os danos causados às que sobreviverem aos ataques de Israel. Há relatos de pais que levam os filhos para o trabalho para, pelo menos, morrerem juntos.
É neste contexto que os Estados Unidos vetaram o cessar-fogo no Conselho de Segurança da ONU. A resolução previa um cessar-fogo humanitário, a libertação incondicional e imediata de todos os reféns e a garantia de acesso humanitário.
Vale a pena atender às justificações de Robert Wood para o veto. Antes de mais, condenou os autores do texto por não terem incluído a condenação do ataque terrorista do Hamas. Esta é uma particularidade incompreensível e fascinante. Os ataques mais condenados de todos os tempos ainda não foram suficientemente condenados. A falta da milésima condenação aos ataques de 7 de outubro serve de justificação para ignorar um genocídio que está a ser cometido agora. Considerou também que a resolução era desequilibrada e um divórcio da realidade. Parece que aquilo que os Estados Unidos votaram foi uma determinada redação, ou seja, uma forma e não o conteúdo. E parece que a forma não era perfeita.
Mas Wood também se pronunciou relativamente ao cessar-fogo. Considerou que só serviria para “plantar as sementes para a próxima guerra, já que o Hamas não tem qualquer desejo de uma paz duradoura”.

Por onde começar?
Cada bomba que Israel lança sobre a Palestina é uma semente para a próxima guerra. Cada uma das crianças que sobreviverem estará carregada de revolta e raiva. Ninguém, no seu perfeito juízo, pode acreditar que a continuação destes ataques que matam civis indiscriminadamente representa um caminho para a paz.
Robert Wood não foi sério nas justificações que apresentou. A verdade é que os Estados Unidos sabem que Israel, desta vez, não aceita ser travado de forma alguma. O veto dos Estados Unidos representa a submissão à vontade de Israel e uma derrota da sua diplomacia, que pretendia, de alguma forma, moldar a atuação do Exército israelita. Vimos isso nas palavras de Biden, quando apelou a que Israel não repetisse os erros dos Estados Unidos no pós 11 de setembro e nas várias intervenções de Antony Blinken e John Kirby, que expressamente reconheceu que há muito a fazer para efetivamente proteger civis.

No Conselho de Segurança da ONU venceu a vontade de Israel, como era previsível. Os Estados Unidos decidiram dar apoio diplomático ao genocídio. Fizeram-no isolados. Apenas a abstenção do Reino Unido destoou na unanimidade dos habituais aliados da política externa dos Estados Unidos, entre eles, e bem, Portugal. A par do apoio ao nível das relações internacionais, os Estados Unidos prosseguem com o apoio militar, agora com novo fornecimento de munições, sendo cúmplices integrais daquilo a que assistimos na Palestina.
No mesmo dia em que vetaram o cessar-fogo na Palestina, Antony Blinken fez uma declaração para assinalar a celebração dos 75 anos da Declaração dos Direitos Humanos. Assinalou a missão dos Estados Unidos na defesa desses direitos e denunciou países e casos concretos que não estão a agir bem. Podemos continuar a contar com a vigilância desta verdadeira polícia do mundo.
Claro que Blinken não falou na situação das crianças palestinianas que estão a ser assassinadas. Nunca a falta de coerência dos Estados Unidos esteve tão à vista. O veto vergonhoso e esta falta de coerência à descarada são o descrédito dos valores ocidentais.