António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
Parabéns a todos que contribuíram para os 12 meses de vida desta Revista ÓBVIA. Um ano passou-se num instante.
Comemorar um aniversário é, sobretudo, poder exprimir a felicidade de estar vivo.
OBVIAMENTE, venha daí outro ano. A ÓBVIA tem tudo para crescer. E, tal como eu, ir envelhecendo.
Rosalina Loureiro, num comentário à penúltima edição da 5ª. série do Dez%10.
Esta sondagem, que está a marcar a agenda mediática por estes dias, mostra que menos de seis meses bastaram para o Governo da maioria deixar de estar em estado de graça.
Entretanto, "o PS afunda na sua falta de tudo. A falta de tudo do PSD cresce sem que se lhe conheça projecto. Bloco e PCP estagnaram na renovação das lideranças que não quiseram operar. E tanto a direita mais liberal como aquela outra mais trauliteira vão esfregando as mãos ao descontentamento que a sondagem mostra estar em crescendo e lhes vai inchando as asas ao sonho de voos futuros ainda mais altos.
