António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 25 de junho de 2021
A Figueira faz parte de um Estado laico...
Em matéria política, sou como o Estado: laico.
Por isso, não compreendo muito bem esta postagem numa página de campanha política.
Santana Lopes tem todo o direito de ir às missas que quiser. Acho, porém, que fica mal o aproveitamento político.
De igual modo não percebo que, por esse país fora, em determinadas inaugurações, ocorram bençãos.
Mas, o problem deve ser meu... Até António Costa um socialista, republicano, laico e não católico também já participou em procissões...
Realidade...
Imagem via Revista Visão
Texto: José Pacheco Pereira, via Revista Sábado«Não sei se António Oliveira era um bom candidato...
Os partidos, onde existe um considerável acesso ao poder, logo uma distribuição de lugares, prebendas e poder, estão hoje muito condicionados na sua liberdade política pela degenerescência dos seus aparelhos.
"Ao longo de três meses fui sujeito a pressões, intimidações e ameaças. Tentaram impor-me o pior da mercearia partidária e envolver-me nas mais inacreditáveis negociatas de lugares. Quiseram obrigar-me a empregar os beneficiários do rendimento mínimo da política."»
Reforma eleitoral do PSD pode pôr pequenos em risco
Proposta deverá ser apresentada em julho. Partidos pequenos poderão ter mais dificuldade em eleger. PS não alinha
Rita Dinis, via Expresso«É uma revolução no sistema eleitoral, mas sem ser preciso mudar a Constituição.
quinta-feira, 24 de junho de 2021
A pandemia tem as costas largas...
A culpa é da pandemia.
O estudo sobre os maus-cheiros que afeta localidades do sul do concelho, provenientes de unidades industriais está atarsado?
A culpa é da pandemia.
Via Diário as Beiras
Só para mais tarde recordar...
Qualquer dia, ainda mais irão perceber que isto não passou de propaganda pró-monteirista autárquicas 2021...
Via Diário as Beiras
quarta-feira, 23 de junho de 2021
A BARRA, talvez o maior problema da Figueira...
Pior cego é o que não quer ver. Em Abril de 2008, o Governo atacou o problema da barra da Figueira como se não houvesse amanhã.
A Figueira perdeu a bandeira do porto, pois este tornou-se o mais perigoso de Portugal para quem o demanda. A Figueira definha na definha na crise. O Governo na resolução deste problema. É mau para todos...
O sonho de Isabel Oliveira, ex-autarca de Lavos continua adiado: a casa onde em 1808, Artur Wellesley montou o seu quartel general na luta contra Napoleão Bonaparte continua fechada...
A Junta de Freguesia de Lavos, em 2008, tinha a intenção de adquirir a casa particular onde ficou hospedado o general Arthur Wellesley, Duque de Wellington, aquando da Guerra Peninsular. A intenção era criar ali um museu. Tanto quanto se sabe, nada disso aconteceu.
Imagens via Diversidades |
O homenageado comandou as tropas aliadas que combateram as invasões francesas, tendo instalado o seu primeiro quartel-general em Portugal nos Armazéns de Lavos.
Portugal encontrava-se invadido desde Dezembro de 1807 pelas tropas Francesas de Napoleão Bonaparte. Todo o povo estava à míngua, ameaçado, amedrontado e ultrajado. Por onde quer que passavam as Tropas Francesas, deixavam um rasto de pobreza, incêndios, pilhagens, e destruição. Todo o país estava sob o seu domínio e transformado a seu bel-prazer.
Passamos então a ser uma colónia do Brasil, pois a Corte mudara-se entretanto para Terras de Vera Cruz; por cá restaram apenas cinco pessoas a governar o país. O General Jean-Andoche Junot era quem comandava o exército francês, e encarregou-se de as destituir e tomar a ele o governo de Portugal.
No dia 1 de Agosto do ano 1808, as tropas inglesas, sob o comando do Tenente General Arthur Wellesley, iniciaram o desembarque em Portugal, escolhendo as praias do Cabedelo, então Lavos, com o intuito de expulsarem do País o exército Francês invasor.
Saídos do porto de Cork (Inglaterra) a 12 de Julho de 1808, o Tenente General Wellesley e as suas tropas sob o comando, coadjuvadas pelo exército de Jonh Moore e pelas brigadas Ackland, tinham como objectivo desembarcar na costa Portuguesa e surpreender o inimigo.
Fundeada a esquadra de Arthur Wellesley ao largo da Figueira da Foz, desde o dia 30 de Julho de 1808, o início do desembarque das suas tropas – um contingente que ultrapassava os 13.000 homens, é então agendado para o dia 1 de Agosto.
O desembarque ocorreu nas praias do Cabedelo (na altura, terra de Lavos) enfrentando imensas dificuldades, dadas as adversas condições marítimas. Ainda assim, e com o auxílio e empenho de toda a população e das suas pequenas e frágeis embarcações, conclui-se o desembarque a 5 do mesmo mês, sem grandes dados de perdas, quer humanas quer materiais. Em Lavos providenciou-se ao abarracamento de homens, à guarda de armas, munições e animais.
Arthur Wellesley, tenente-general irlandês, mais tarde Duque de Wellington, desembarcou nas praias de Lavos (Cabedelo) e estabeleceu o seu 1º Quartel General da Península no lugar de Armazéns, no Paço de Lavos, casa do pároco António de Macedo Pereira da Horta, tendo como objectivo ajudar as tropas portuguesas contra a 1ª Invasão Francesa a Portugal, em 1808.
Aqui se iniciou uma perseguição ao Exército Napoleónico, derrotado nas batalhas de Roliça e Vimeiro, a 17 e 21 de Agosto desse ano. Aqui começou a derrota de Napoleão; o exército de Junot abandonou o país após a assinatura da Convenção de Sintra.
Em 16 de Outubro de 1932, uma Comissão de História Militar, Comissão Wellesley, formada por Mário dos Santos Alves, Dr. José Salinas Calado e António Mesquita de Carvalho, “com grande solenidade”, mandou colocar na casa entretanto restaurada uma lápide comemorativa do acontecimento. E o Povo Lavoense esteve presente!
Com muito orgulho, humildade e a dignidade que se impunha, no dia 3 de Agosto de 2008, a Junta de Freguesia de Lavos (Isabel Curado Oliveira, António José Gaspar e Eduardo Ramos Coronel) levou os Lavoenses a relerem esta página da nossa história, comemorando os 200 anos do acontecimento.
Da série autárquicas 2021 na Figueira: depois dos estudos de opinião quando é que temos sondagens?..
2ª. Se o comboio socialista continua a descarrilar!..
3ª. Se o Santana ainda continua com a maioria absoluta!..
Dia da Cidade celebra-se amanhã
terça-feira, 22 de junho de 2021
Um retrato da "classe política" - os políticos profissionalizados em exclusividade...
Municípios são, desde 2018, obrigados a ter encarregado por esta área e dar conta disso à Comissão Nacional
Esta nossa barra: oxalá esteja enganado, mas um dia vamos ter uma "surpresa" a sério...
Vídeo de Marco Soares, via Figueira na Hora.
Imaginem que um navio como o que o vídeo mostra se afunda na boca da barra?Imagem via Diário de Coimbra
segunda-feira, 21 de junho de 2021
A barra da Figueira da Foz esteve enecerrada devido a troncos de madeira terem deslizado do navio que os transportava
Na foto de Pedro Agostinho Cruz comprova-se que os troncos estão a dar à costa nas praias do sul do concelho |