Via Diário s Beiras
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 5 de janeiro de 2021
NÃO HÁ NADA A FAZER A NÃO SER BRINCAR...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2021
Debates para as presidenciais
Para hoje, 04.01.2021:
* Marcelo Rebelo de Sousa / João Ferreira: TVI, 21:00* Marisa Matias / Ana Gomes: SIC Notícias, 22:00
* Vitorino Silva / André Ventura: RTP3, 22:45
O facto de uma pessoa ser eleita democraticamente não faz dela democrata
Temos um presidente de câmara ou um "Gato Fedorento"?
Quem está a dirigir os trabalhos, no caso o presidente da câmara, mostra-se aparentemente bem disposto.
Os trabalhos vão decorrendo. Pelo meio o presidente vai metendo umas "buchas", que o devem divertir imenso, pois é sempre o primeiro a começar a rir.
Não sei bem porquê, lembrei-me dos "Gato Fedorentos".
Porque pode parecer estranho, vou tentar explicar: continuo a ter a dúvida se os "Gato" têm mesmo graça, ou acham que são engraçados.
Aos humoristas, basta dizer mal de um governo. O povo gosta. E ri.
Em tempos, tive oportunidade de ver algumas piadas dos "Gato" divertidas e inteligentes. Porém, a meu ver, isso foi chão que deu uvas.
Mesmo os grandes humoristas - o Herman é disso exemplo - tiveram o seu apogeu.
O Herman, contudo, depois de ter perdido terreno na televisão, soube adaptar-se: andou por aí a encher salas de espectáculo.
Mas, o Herman é um caso aparte: sabe tocar viola, piano, ferrinhos, gaita de beiços, canta razoavelmente e conta piadas.
Os "Gato" têm limitações. O Ricardo Araújo Pereira, teria dificuldades em imitar o Herman. Todavia, há sempre uma hipótese: há semre a possibilidade de aparecer um amigo com a possibilidade da oferta de um job a preceito.
Entretanto, perdi o fio à meada do texto, pois estou a acompanhar o prosseguimento da sessão de câmara.
Os trabalhos vão decorrendo. Pelo meio o presidente continua a meter umas "buchas", que o devem divertir imenso, pois é sempre o primeiro a começar a rir...
Explicações desnecessárias da senhora vereadora do desporto sobre o andamento das obras: a realidade responde a este executivo camarário...
Autárquicas: 2021 entrou com algo de novo, mas progonósticos só no fim do jogo... (2)
O algodão engana?
Tiago Pedro de Sousa Mayan Gonçalves, "eleito membro suplente da Assembleia de Freguesia da União de Freguesias de Aldoar, Foz do Douro e Nevogilde nas eleições autárquicas de 2017, "ontem à noite na RTP1, para Marcelo Nuno Duarte Rebelo de Sousa.
domingo, 3 de janeiro de 2021
... um presidente em campanha e o labirinto...
Um candidato previsível: a escola CMTV trazida para os debates presidenciais, o trunfo de Ventura...
sábado, 2 de janeiro de 2021
Quando Carlos do Carmo foi silenciado e esteve 5 anos sem ir à televisão...
Carlos do Carmo esteve na Figueira para participar em 1983, na Festa de Homenagem que, por iniciativa do semanário barca nova, foi prestada a Joaquim Namorado.
Oportunidade!
"Carlos Monteiro, há doze anos no poder, é o candidato natural do PS"...
Autárquicas: 2021 entra com algo de novo, mas progonósticos só no fim do jogo...
sexta-feira, 1 de janeiro de 2021
Uma prenda de ano novo: Discurso sobre a Figueira
Aqui chegados, os meus leitores mais dedicados já se devem ter apercebido que estou metido num lindo molho de brócolos: acabei de escrever um livro sobre uma terra que não interessa a ninguém, nem mesmo a si própria, posto que não lê.
Vendo-me por isto mesmo contrito a recorrer à generosidade, ou à curiosidade, dos meus leitores de todo o mundo (apesar do seu alcance residual, também tenho plena consciência de que este blogue é acedido desde os lugares mais remotos e difíceis de pronunciar) posso desde já afiançar-lhes, sob palavra de honra e para mal dos meus pecados, que este pequeno panfleto insignificante tem tudo o que basta para se tornar um Clássico. Isto, claro, se ser um Clássico for a capacidade de alcançar o Universal partindo do muito particular, ou mesmo do insignificante. Foi o que fez Euclides da Cunha com um arraial remoto nos sertões da Bahia, e Garcia Marquez com um lugar recôndito da sua imaginação. Gogol fez isso com um simples nariz. E eu, deus me perdoe, acabo de o fazer com a Figueira da Foz."