António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
2 comentários:
Recordo-me que após anos de incúria os acessos norte em torno da ponte e da Figueira, sobretudo na estrada de acesso, para quem vinha de Coimbra-Montemor-o-Velho, pareciam um enorme matagal, por muito que alguns custe foi preciso o Dr. Santana chegar a Presidente para aquilo tudo ser limpo e passar a estar limpo e aprazivel. Passe a polémica à placa colocada sobre a A14 e promovida a expensas da autarquia, que se mantém e muito bem! Quem lá passa hoje vê outra vez o desleixo.É que acessos não se contabilizam apenas pelos números, contabilizam-se igualmente pela forma como são tratados pelo poder autárquico. E pensemos que a construção dos acessos nada tem que ver com a Figueira, nem com os seus políticos, tem simplesmente que ver com a vontade do poder central, meus amigos. Não vale apena vir agora falar dos acessos como se estes fossem obra dos politicos locais. Os actuais sejam eles de qualquer cor partidária não sabem tratar deles. Recordem-se que após a estadia durante mais de uma década no Poder, o P. S. figueirense adormeceu a cidade à sombra dos interesses particulares. A sina é que o PSD voltou a fazer o mesmo com a actual edilidade. E estamos nisto outra vez! Outra vez? Chiça!
Bem, a minha teoria está certa, então? diz ela que o PS e o PSD são irmãos gemeos...
Haja é decoro, e alternativas, não alternâncias...
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