António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
1 comentário:
Por acaso, eu que não sou de modas, até defendo a integração do nosso vergonhoso rincão no reino vizinho. Até que na votação para o maior português de sempre, ainda andei a hesitar entre sua alteza João II, o das Tordesilhas, e o nosso manholas de Santa Comba, qual raposa velha, também conheciso por "Botas".
Por fim, e num rasgo de coerência, de que às vezes somos vítimas,lá tive de votar no Miguel de Vasconcellos, com dois elles e sem confundir com Miguel Almeida.
Para confusões já bastam as que temos.
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