terça-feira, 31 de março de 2015
O rei do twiter!..
“Rui Tavares é o político mais influente no Twitter”, revela estudo publicado pelo jornal Público.
Em tempo.
No que à incapacidade de mobilizar diz respeito, conheço e, portanto, só posso falar da minha experiência pessoal...
Em tempo.
No que à incapacidade de mobilizar diz respeito, conheço e, portanto, só posso falar da minha experiência pessoal...
Politiquice "simples!"
A crónica de hoje no jornal AS BEIRAS do vereador PS, António Tavares, mostra que já estamos noutro patamar da política figueirense. Agora, a conversa evoluiu: chegámos ao terreno puro e duro da politiquice "simples!".
Mas esta conversa já me cansou há muito tempo. Um concelho não anda para a frente, nem dá alegrias aos seus habitantes, com políticos como O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo ou O Agarrem-me se não eu candidato-me novamente a Presidente - e tudo o que uma pessoa possa dizer mais é chover no molhado.
O concelho precisa mesmo é de alternativas sérias à politiquice com que nos têm vindo a distrair desde 1997...
A opinião de O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo é intrigante: “o executivo, para além de reuniões parcelares, encontra-se mensalmente com todos os presidentes de junta e estabelece, de forma sistemática, contactos com outras entidades do concelho, está presente nas sessões solenes das colectividades e noutras cerimónias, e, em cada mês, presidente e vereadores recebem perto de uma centena de pessoas que vêm à câmara expor os seus problemas.”
Reaproximar os eleitos dos eleitores, a nível concelhio, com uma reunião mensal com os presidentes das juntas de freguesia?
Ou há politiquice rasteira nisto, ou a coisa é totalmente irreflectida.
Que eu saiba, a maioria dos eleitos para as freguesias do nosso concelho é constituída pelo merceeiro do bairro, o dono do café da esquina, o dono da agência do totoloto, o administrativo do posto médico, o funcionário dos CTT, o enfermeiro, o contabilista que nos ajuda a preencher o IRS, e por aí adiante - que mais não são do que pessoas iguaizinhas a todos nós eleitores, vizinhos muitas vezes.
Estaremos uns e outros assim tão separados?
Sem politiquice, eu, confesso, gostava era de poder morar num concelho onde, se me apetecesse, pudesse ter acesso às reuniões camarárias – mas, para isso, era necessário, que as reuniões continuassem a ter lugar à porta aberta.
Já agora: também gostava de ter livre acesso a um equipamento básico como é o Hospital da Figueira – mas, para isso, era necessário que não tivessem tido a brilhante ideia de colocar um Hospital dentro de um parque de estacionamento.
E já agora para que tudo fique clarinho: a responsabilidade disto senhor O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo é sua, pois o seu voto foi decisivo para que as duas coisas acontecessem.
Por isso, O Agarrem-me se não eu candidato-me novamente a Presidente tem o dever de continuar a denunciar isto e muito mais.
Deixe-se de politiquice "simples!" senhor O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo: isto é, dentro da vereação assuma, proceda e cumpra de harmonia com o que diz cá fora.
É difícil, eu sei. Para mais para quem lá está porque teve de agarrar um lugar na Vereação a todo do custo.
Mas esta conversa já me cansou há muito tempo. Um concelho não anda para a frente, nem dá alegrias aos seus habitantes, com políticos como O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo ou O Agarrem-me se não eu candidato-me novamente a Presidente - e tudo o que uma pessoa possa dizer mais é chover no molhado.
O concelho precisa mesmo é de alternativas sérias à politiquice com que nos têm vindo a distrair desde 1997...
A opinião de O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo é intrigante: “o executivo, para além de reuniões parcelares, encontra-se mensalmente com todos os presidentes de junta e estabelece, de forma sistemática, contactos com outras entidades do concelho, está presente nas sessões solenes das colectividades e noutras cerimónias, e, em cada mês, presidente e vereadores recebem perto de uma centena de pessoas que vêm à câmara expor os seus problemas.”
Reaproximar os eleitos dos eleitores, a nível concelhio, com uma reunião mensal com os presidentes das juntas de freguesia?
Ou há politiquice rasteira nisto, ou a coisa é totalmente irreflectida.
Que eu saiba, a maioria dos eleitos para as freguesias do nosso concelho é constituída pelo merceeiro do bairro, o dono do café da esquina, o dono da agência do totoloto, o administrativo do posto médico, o funcionário dos CTT, o enfermeiro, o contabilista que nos ajuda a preencher o IRS, e por aí adiante - que mais não são do que pessoas iguaizinhas a todos nós eleitores, vizinhos muitas vezes.
Estaremos uns e outros assim tão separados?
Sem politiquice, eu, confesso, gostava era de poder morar num concelho onde, se me apetecesse, pudesse ter acesso às reuniões camarárias – mas, para isso, era necessário, que as reuniões continuassem a ter lugar à porta aberta.
Já agora: também gostava de ter livre acesso a um equipamento básico como é o Hospital da Figueira – mas, para isso, era necessário que não tivessem tido a brilhante ideia de colocar um Hospital dentro de um parque de estacionamento.
E já agora para que tudo fique clarinho: a responsabilidade disto senhor O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo é sua, pois o seu voto foi decisivo para que as duas coisas acontecessem.
Por isso, O Agarrem-me se não eu candidato-me novamente a Presidente tem o dever de continuar a denunciar isto e muito mais.
Deixe-se de politiquice "simples!" senhor O Agarra um lugar na Vereação a todo do custo: isto é, dentro da vereação assuma, proceda e cumpra de harmonia com o que diz cá fora.
É difícil, eu sei. Para mais para quem lá está porque teve de agarrar um lugar na Vereação a todo do custo.
No Prós e Contras sobre o BES
"Estou pasmada a ouvir pela primeira vez que a PwC, no seu relatório de 2001 às contas do BES, diz que o Banco de Portugal deu ordens ao BES para que cessasse a exposição à ESI e à ES Resources. A administração do BES não cumpriu, porque acha que essa orientação não deve ser cumprida, diz o mesmo relatório. Sem mais. A consequência foi a Price deixar de fazer a auditoria do BES, ficou apenas com a auditoria das empresas não financeiras. Que país este!
O Banco de Portugal está refém da sua própria missão, que é dar confiança ao sistema financeiro. Diz e bem Miguel Tiago."
Via Farpas
segunda-feira, 30 de março de 2015
Taxas e taxinhas...
"A Taxa Municipal Turística de Lisboa, que prevê a cobrança de um euro a quem chegue ao aeroporto ou ao porto da capital e sobre as dormidas, foi aprovada a 11 de dezembro em reunião de Câmara, com os votos contra do PSD, PCP e CDS-PP e os votos favoráveis do PS e do movimento Cidadãos por Lisboa (eleitos nas listas socialistas).
Entre os vários operadores que poderiam cobrar a Taxa Municipal Turística - anunciada em dezembro passado pela Câmara de Lisboa para começar em abril - nenhum admitiu estar pronto para arrancar com o processo." (DN)
Em tempo.
Lisboa tem 189 "taxas e taxinhas" - conheça-as todas.
Certidões, atestados, reprodução de documentos, obras, inspeções de ascensores, tapetes rolantes, ocupação do espaço, publicidade, ruído, feiras, incineração de animais, inumação, exumação ou cremação. Câmara liderada por António Costa tem 189 taxas em vigor. São muitas? Já foram 2270.
Entre os vários operadores que poderiam cobrar a Taxa Municipal Turística - anunciada em dezembro passado pela Câmara de Lisboa para começar em abril - nenhum admitiu estar pronto para arrancar com o processo." (DN)
Em tempo.
Lisboa tem 189 "taxas e taxinhas" - conheça-as todas.
Certidões, atestados, reprodução de documentos, obras, inspeções de ascensores, tapetes rolantes, ocupação do espaço, publicidade, ruído, feiras, incineração de animais, inumação, exumação ou cremação. Câmara liderada por António Costa tem 189 taxas em vigor. São muitas? Já foram 2270.
Tudo como dantes, quartel general em Abrantes...
"Taxa de desemprego volta a subir e ultrapassa os 14% em Fevereiro"...
Em tempo.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo continua a promover a governação rigorosa – a tal que diminui a despesa e aumenta a receita.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo continua a promover o tal milagre económico que fez de Portugal um país paradisíaco que tem um único problema - tem pessoas a viver cada vez pior.
O povo gosta de ir no embrulho - presumo que seja fetiche nacional, incluindo as ilhas adjacentes.
Contra factos não há argumentos.
Entretanto, o tal que ontem levou um bailinho, revelou sofrer de "acidez e maus fígados"!..
António Costa, no passado dia 15 de Março, em campanha no Funchal, onde ontem averbou a primeira derrota. |
Em tempo.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo continua a promover a governação rigorosa – a tal que diminui a despesa e aumenta a receita.
Entretanto, a agitação e propaganda da malta escolhida pelo bom povo continua a promover o tal milagre económico que fez de Portugal um país paradisíaco que tem um único problema - tem pessoas a viver cada vez pior.
O povo gosta de ir no embrulho - presumo que seja fetiche nacional, incluindo as ilhas adjacentes.
Contra factos não há argumentos.
Entretanto, o tal que ontem levou um bailinho, revelou sofrer de "acidez e maus fígados"!..
Há penhoras estúpidas, mas outras abusam...
A petição, a vereadora e ai de mim que vivo na outra margem...
imagem sacada daqui |
A petição visa sensibilizar a Câmara Municipal da Figueira da Foz para que esta entidade retome de novo os serviços de limpeza já no próximo Verão.
A vereadora Ana Carvalho reagiu, através de nota de imprensa, à petição que decorre nas redes sociais em defesa da limpeza do areal urbano, que o executivo camarário deixou de limpar para dar espaço à vegetação. Segundo a vereadora, a naturalização deste espaço poderá mudar o estatuto da ante praia, abrindo caminho para a sua municipalização e instalação de equipamentos de lazer.
Eu, como morador numa freguesia cuja orla costeira continua a ser destruída também por actos cometidos por responsáveis políticos e agentes económicos sem responsabilidade ambiental, solicito que haja cuidado redobrado na utilização dos fundos públicos, para não se desperdiçarem os poucos recursos disponíveis em iniciativas de eficácia duvidosa.
Madeira: Jardim ou Albuquerque, é indiferente...
O PS-M coligado (com PTP, PAN e MPT) valeu menos do que alguma vez conseguiu sozinho, ficando-se pelos 11,4%, a que corresponderam 6 deputados na Assembleia Legislativa regional da Madeira. O número é igual ao de 2011, mas o número de votos caiu de quase 17 mil para pouco mais de 14 500. A culpa deve ser ainda do Seguro.
A maior revelação foi o movimento Juntos Pelo Povo, nascido de um grupo de cidadãos eleitores do município de Santa Cruz. O partido liderado por Élvio Sousa elegeu 5 deputados (10,34%) e passou a ser a quarta força política no parlamento regional.
O CDS mantém-se como segunda força, apesar de ter descido em percentagem (teve 13,69%) e número de votos (menos 8 460).
O PCP teve mais mil votos do que em 2011 (ficou com 5,54%) e conseguiu eleger mais um deputado (passa a ter dois).
As legislativas regionais foram também positivas para o Bloco de Esquerda que conseguiu voltar ao parlamento regional (de onde saiu depois das eleições de 2011), elegendo dois deputados.
A abstenção foi a mais elevada de sempre, tendo ultrapassado os 50% pela primeira vez desde 1976.
Em tempo.
Seguro, antes de ser apeado, ganhou duas eleições nacionais - as chamadas "vitórias de pirro".
Costa, estreou-se com uma derrota numa eleição regional.
O resto, lá para outubro, irá ser com os portugueses, em geral.
A maior revelação foi o movimento Juntos Pelo Povo, nascido de um grupo de cidadãos eleitores do município de Santa Cruz. O partido liderado por Élvio Sousa elegeu 5 deputados (10,34%) e passou a ser a quarta força política no parlamento regional.
O CDS mantém-se como segunda força, apesar de ter descido em percentagem (teve 13,69%) e número de votos (menos 8 460).
O PCP teve mais mil votos do que em 2011 (ficou com 5,54%) e conseguiu eleger mais um deputado (passa a ter dois).
As legislativas regionais foram também positivas para o Bloco de Esquerda que conseguiu voltar ao parlamento regional (de onde saiu depois das eleições de 2011), elegendo dois deputados.
A abstenção foi a mais elevada de sempre, tendo ultrapassado os 50% pela primeira vez desde 1976.
Em tempo.
Seguro, antes de ser apeado, ganhou duas eleições nacionais - as chamadas "vitórias de pirro".
Costa, estreou-se com uma derrota numa eleição regional.
O resto, lá para outubro, irá ser com os portugueses, em geral.
domingo, 29 de março de 2015
Ser livre: tão simples e tão difícil!
Ser livre, é conseguir dizer não ao
que nos aprisiona, libertando-nos!
Ser livre, é conseguir dizer não - e
resistir à dor.
Ser livre, no fundo é tão simples e tão difícil:
conseguir continuar a sorrir com o coração!
Isto, é mau de mais, mas é verdade...
Passos Coelho disse que «agências esperam pelas eleições para subir "rating"»...
Este é o Passos Coelho de sempre, um
homem cujo sentido de dignidade navega por níveis baixos.
Como português, acho uma vergonha ter
um primeiro-ministro que inventa uma chantagem das agências de
notação para sugerir que votam nele.
Chegou ao poder à custa destas
agências e agora, passados 4 anos, não evoluiu nada: vai tentar manter-se aplicando precisamente os mesmos truques.
Quase quarenta e um anos passados sobre o 25 de Abril, a tal madrugada libertadora que nos acenou com os 3 D`s (Democracia com Desenvolvimento e com Descolonização), que País é este em que vivemos?
Quase quarenta e um anos passados sobre o 25 de Abril, a tal madrugada libertadora que nos acenou com os 3 D`s (Democracia com Desenvolvimento e com Descolonização), que País é este em que vivemos?
O debate em torno da desigualdade
crescente e da sua urgente ultrapassagem é o debate necessário e urgente ao povo de esquerda.
Como é que vamos conseguir sair do
flagelo da desigualdade?
É essa a resposta que a esquerda
deveria ser capaz de dar resposta de forma clara. sábado, 28 de março de 2015
Porque também é acima da minha capacidade de entendimento...
...faço também minhas, com a devida vénia, as palavras do Fernando Campos:
"O jornalista e activista dos direitos humanos Rafael Marques (sobre quem já me pronunciei aqui) está a ser julgado em Angola. Acusado, pelos generais, de “denúncia caluniosa”. Exigem-lhe novecentos mil euros de indemnização.
.
“No decorrer do processo, foi chamado a prestar declarações sem um mandato judicial, não teve direito à presença de um advogado durante o interrogatório e não teve acesso atempado ao teor da acusação, o que viola os mais elementares princípios internacionais que caracterizam um processo legal justo e a própria letra de lei angolana.”
.
O Bloco de Esquerda apresentou no parlamento um voto de protesto contra o julgamento manifestando solidariedade ao jornalista angolano Rafael Marques.
O documento teve os votos favoráveis do Bloco, de 5 deputados do PS e a abstenção de um deputado do PS, mas foi chumbado pelos votos de PSD, CDS, PS, PCP e Verdes.
.
Eu até compreendo o sentido de voto do pêpêdê, do cêdêésse e da maior parte dos deputadinhos do pêésse.
.
Bem sei que tudo tem explicação, até o absurdo e a estupidez. Agradeço por isso que alguém mo explique como se eu fosse muito estúpido.
.
Gostaria que me explicassem com que parte deste voto de protesto e de solidariedade com Rafael Marques não concordam, e porquê.
Podem, se quiserem tornar a coisa pública e o esclarecimento mais universal, usar a caixa de comentários deste blogue. Se não, podem sempre usar o meu endereço de e-mail, que está na barra lateral. Estou em pulgas."
Utopia
Ela está no horizonte – disse Fernando Birri.
Aproximo-me dois passos, ela afasta-se dois passos.
Ando dez passos e o horizonte foge para dez passos mais longe.
Por muito que eu caminhe, nunca a alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso mesmo: para caminhar.
Eduardo Galeano
Aproximo-me dois passos, ela afasta-se dois passos.
Ando dez passos e o horizonte foge para dez passos mais longe.
Por muito que eu caminhe, nunca a alcançarei.
Para que serve a utopia?
Serve para isso mesmo: para caminhar.
Eduardo Galeano
sexta-feira, 27 de março de 2015
Viva o Teatro
Para o autor mensagem da SPA deste ano, o encenador português Nuno Carinhas, o teatro é um lugar de fúrias, onde se exibe "a beleza e a fealdade, o humano e o inumano, o luxo e a pobreza, o autoritarismo dos déspotas e a rebelião dos povos".
Neste Dia Mundial do Teatro, fica a foto e a homenagem a uma grande figura da ribalta figueirense: António Tavares.
Durante muitos anos o teatro foi um espaço que utilizou para reciclar o que a vida lhe ia dando.
Trilogia da Arte de Matar, Gémeos 6 e O Menino Rei, são algumas das suas criações teatrais, que também encenou.
A viagem, como protagonista, pela política autárquica veio depois de tudo isto.
O teatro, como arte milenar e como meio de divulgação da cultura de diferentes povos, continua a ser uma das paixões do político António Tavares.
Desde a antiguidade, que o teatro é usado pelo homem como forma de expressão.
Neste Dia Mundial do Teatro, fica a foto e a homenagem a uma grande figura da ribalta figueirense: António Tavares.
Durante muitos anos o teatro foi um espaço que utilizou para reciclar o que a vida lhe ia dando.
Trilogia da Arte de Matar, Gémeos 6 e O Menino Rei, são algumas das suas criações teatrais, que também encenou.
A viagem, como protagonista, pela política autárquica veio depois de tudo isto.
O teatro, como arte milenar e como meio de divulgação da cultura de diferentes povos, continua a ser uma das paixões do político António Tavares.
Desde a antiguidade, que o teatro é usado pelo homem como forma de expressão.
Cuidado com o nervoso miudinho...
Pode alguém aspirar a um cargo
político sem saber sequer fazer passar uma mensagem?
António Costa, interrogado sobre a
candidatura presidencial de Henrique Neto, limitou-se a dizer: «É-me indiferente.»
O actual líder do PS, devera saber que a indiferença vem do laxismo inspirado
por essa perigosa noção de que tudo é disfarçável e remediável,
de que o erro, afinal, o prejudicará pouco porque António
Costa nem sequer se acha próximo de ser por ele atingido.
Mas está...
Mesmo que não o queira, está mesmo no
meio do palco e bem no centro do circo e aquela maneira pretensamente
superior e acintosa como se referiu à candidatura de Henrique Neto,
não é aconselhável que seja para continuar por parte do PS...
É que aquela reacçãozinha pareceu-me
a demonstração do nervoso miudinho que se apoderou das hostes
socialistas depois do conhecimento da candidatura de Henrique Neto...
quinta-feira, 26 de março de 2015
Até os ditados populares já correm riscos....
Vivemos dias surpreendentes e
difíceis.
Todos conhecem o velho ditado: “Não
há dinheiro, não há palhaços”!..
Pois, o País não tem
dinheiro, a câmara não tem dinheiro, as famílias não têm
dinheiro, mas há palhaços todos os dias...
Nem os ditados Portugueses estão a conseguir sobreviver...
CDS na intimidade...
João José Cardoso, no blogue Aventar: "Confirma-se"
“Sempre achei que, aquando da
distribuição universal de inteligência, Diogo Feio não foi muito
favorecido. Houve ali uma falha, um deslize, uma desigualdade,
qualquer coisa que correu mal.
Agora afundou-se, emergindo a prova, qual submarino."
Agora afundou-se, emergindo a prova, qual submarino."
Em tempo.
Quanto a mim, o início do vídeo mostra o que pensa o CDS na intimidade, se tivesse verdadeiro poder...
A propósito do BES
Toda a gente sabia, desde o início do caso BES, que
qualquer solução tinha custos.
Para quê então a mentira, se cerca de
um ano depois o óbvio é mais do que evidente: «BES: "Não há maneira de evitar custos" da falência».
Para quê então a mentira, de que os contribuintes não iriam suportar quaisquer custos?..
É esta falta de verdade dos políticos
que os portugueses elegeram e passaram pelo poder nos últimos 30 anos, que me custa mais...
E a falta de seriedade vai continuar.
Uns, já andam para aí a dizer que o desemprego está a diminuir!..
Outros, já andam para ai a dizer que se se forem governo, vão pagar a toda a gente!..
No PSD "é tudo à grande"...
Marco António Costa e Maria Luís Albuquerque juntaram-se com 40 personalidades numa sala à porta fechada, ouviram opiniões e "venderam" que, sozinho, o PSD estará taco a taco com o PS.
A organização foi de uma consultora francesa.
Segundo o Expresso foi na segunda-feira, entre as 17h00 e as 20h00, no Hotel Sana, em Lisboa. Marco António Costa, coordenador da direcção do PSD, passou a correr pela reunião da Comissão Política do partido, saiu e foi ter com Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, a uma reunião à porta fechada com mais de 40 personalidades, maioritariamente do mundo empresarial, de quem ouviram opiniões e a quem transmitiram a ideia de que vão às legislativas aptos a ganhar. Marco António informou os presentes de uma megassondagem (3700 entrevistas) que o PSD encomendou e cujos resultados deixaram alguns dos presentes espantados. "Ele falou de uma sondagem que dá menos de 29% ao PS, 26% ao PSD e 4% ao CDS e explicou que o PSD sozinho está próximo do Partido Socialista porque a diferença fica na margem de erro", relatou ao Expresso um dos empresários que participou no encontro, onde estiveram, entre outros, nomes como António Mexia, da EDP, Vasco de Melo, da Brisa, Diogo da Silveira, da Portucel, António Melo Pires, da Auto Europa, João Vieira de Almeida, da Vieira de Almeida Advogados, e José de Matos, da Caixa Geral de Depósitos. "O tom foi que isto está taco a taco e que o PSD, que está tecnicamente colado ao PS, vai lutar pela vitória", confirma outro dos presentes.
A organização foi de uma consultora francesa.
Segundo o Expresso foi na segunda-feira, entre as 17h00 e as 20h00, no Hotel Sana, em Lisboa. Marco António Costa, coordenador da direcção do PSD, passou a correr pela reunião da Comissão Política do partido, saiu e foi ter com Maria Luís Albuquerque, ministra das Finanças, a uma reunião à porta fechada com mais de 40 personalidades, maioritariamente do mundo empresarial, de quem ouviram opiniões e a quem transmitiram a ideia de que vão às legislativas aptos a ganhar. Marco António informou os presentes de uma megassondagem (3700 entrevistas) que o PSD encomendou e cujos resultados deixaram alguns dos presentes espantados. "Ele falou de uma sondagem que dá menos de 29% ao PS, 26% ao PSD e 4% ao CDS e explicou que o PSD sozinho está próximo do Partido Socialista porque a diferença fica na margem de erro", relatou ao Expresso um dos empresários que participou no encontro, onde estiveram, entre outros, nomes como António Mexia, da EDP, Vasco de Melo, da Brisa, Diogo da Silveira, da Portucel, António Melo Pires, da Auto Europa, João Vieira de Almeida, da Vieira de Almeida Advogados, e José de Matos, da Caixa Geral de Depósitos. "O tom foi que isto está taco a taco e que o PSD, que está tecnicamente colado ao PS, vai lutar pela vitória", confirma outro dos presentes.
Na edição de hoje a Visão confirma "lista VIP"
Segundo o Diário de Notícias, só tinha 4 nomes: Cavaco, Passos, Portas e Núncio.
Preto no branco: a VISÃO revela o relatório da direcção de auditoria do Fisco que confirma a criação da "lista VIP". A ideia, atesta o documento, surgiu na sequência de notícias sobre dados fiscais do Primeiro-Ministro e o caso Tecnoforma.
Duas demissões, vários desmentidos e meias verdades depois, a criação, no âmbito do Fisco, da bolsa de contribuintes famosos, da área política e outras, para alegadamente prevenir acessos indevidos dos funcionários, está plasmada num relatório da direcção de serviços de auditoria interna de novembro de 2014 a que VISÃO teve acesso e que divulga, nas suas partes mais importantes, na edição que vai para as bancas esta semana.
Em tempo: "Três ideias bárbaras sobre a lista VIP"
Preto no branco: a VISÃO revela o relatório da direcção de auditoria do Fisco que confirma a criação da "lista VIP". A ideia, atesta o documento, surgiu na sequência de notícias sobre dados fiscais do Primeiro-Ministro e o caso Tecnoforma.
Duas demissões, vários desmentidos e meias verdades depois, a criação, no âmbito do Fisco, da bolsa de contribuintes famosos, da área política e outras, para alegadamente prevenir acessos indevidos dos funcionários, está plasmada num relatório da direcção de serviços de auditoria interna de novembro de 2014 a que VISÃO teve acesso e que divulga, nas suas partes mais importantes, na edição que vai para as bancas esta semana.
Em tempo: "Três ideias bárbaras sobre a lista VIP"
Henrique Neto: uma candidatura pela “revolta”
Henrique Neto, o primeiro candidato às Presidenciais de 2016, admite que corre para Belém após o apelo popular e justifica a antecipação da candidatura, com a necessidade de se conhecer as suas propostas.
O lobo solitário que ontem apresentou a sua candidatura à Presidência da República nasceu nos anos 30, num país longínquo onde não havia adolescentes.
Essa categoria não existia quando aos 14 anos se começava a trabalhar.
Foi o que aconteceu com Henrique Neto numa fábrica da Marinha Grande, a mesma cidade onde muitos anos mais tarde se transformaria num empresário de sucesso, o que também quer dizer muito rico.
Aos 14 Henrique Neto era aprendiz de serralheiro numa fábrica de moldes.
Depois chegou a director da fábrica e mais tarde a proprietário.
O meio operário onde cresceu convocou-o imediatamente para a aproximação ao Partido Comunista.
Porque foi Henrique Neto para o PCP?
Respondeu assim em Janeiro ao i.
“Quem lutava contra o regime era o PCP! Os outros falavam, o PCP agia!
As pessoas da oposição gostavam de falar, mas depois executar fosse o que fosse «tá quieto». Os únicos que realmente executavam eram os do PCP.”
O lobo solitário que ontem apresentou a sua candidatura à Presidência da República nasceu nos anos 30, num país longínquo onde não havia adolescentes.
Essa categoria não existia quando aos 14 anos se começava a trabalhar.
Foi o que aconteceu com Henrique Neto numa fábrica da Marinha Grande, a mesma cidade onde muitos anos mais tarde se transformaria num empresário de sucesso, o que também quer dizer muito rico.
Aos 14 Henrique Neto era aprendiz de serralheiro numa fábrica de moldes.
Depois chegou a director da fábrica e mais tarde a proprietário.
O meio operário onde cresceu convocou-o imediatamente para a aproximação ao Partido Comunista.
Porque foi Henrique Neto para o PCP?
Respondeu assim em Janeiro ao i.
“Quem lutava contra o regime era o PCP! Os outros falavam, o PCP agia!
As pessoas da oposição gostavam de falar, mas depois executar fosse o que fosse «tá quieto». Os únicos que realmente executavam eram os do PCP.”
quarta-feira, 25 de março de 2015
Os cidadãos não se afastam da política por acaso...
Para que não exista qualquer tipo de
confusão, escrevo, desde já, que Portugal é um Estado de Direito.
Por isso, nunca, em circunstância
alguma, podemos abrir excepções no que respeita aos direitos de um
cidadão - seja ele Sócrates ou outro qualquer.
Escrito isto, recordo a entrevista de
Sócrates, dada a Clara Ferreira Alves e publicada na Revista
Expresso em outubro de 2013, apenas por ser um exemplo claro de um
ex-jotinha.
Não tem nada a ver com a actual
situação de preso preventivo do ex-primeiro-ministro. Até ser
julgado em Tribunal, continua a beneficiar da presunção de
inocência.
Recordo dois momentos da entrevista de Sócrates.
A determinada altura, afirma:
A determinada altura, afirma:
«Aqueles gajos que se achavam a
aristocracia pensavam que eu tinha que ir lá pedir, pedir se podia,
pedir autorizações. E eu pensei, raios vos partam, vou vencer-vos a
todos! E foi o que fiz!».
E, lá para para diante, diz:
Para ler a crónica do eng. Daniel Santos, publicada hoje nas Beiras, clicar na imagem. |
Se eu tivesse confiança nos jotinhas, Sócrates – ele próprio um ex-jotinha - com estas afirmações tinha esvaziado qualquer possibilidade de eu a continuar a ter.
Isto revela muito de José
Sócrates, enquanto homem sujeito às contingências da condição
humana. Porém, o que fica transcrito, em momento algum, revela
uma vontade de intervir na sociedade com vista a contribuir para o
bem comum.
Sendo a Política a intervenção na
vida da polis, é de esperar que a razão fundamental que guia
quem a ela se dedica seja o bem da comunidade. José Sócrates - ex-jotinha - deixou
claro que não foi esse o objectivo que motivou o seu regresso, desta
vez através do comentário político.
Os jotinhas, enquanto intervenientes políticos, costumam pensar em tudo,
menos no bem da comunidade...
Sócrates, é só um exemplo. Passos
Coelho, António Costa, Paulo Portas, por exemplo, são outros “modelos em ponto pequeno".
Na Figueira também temos bons e
conhecidos exemplos - no PS e no PSD, como não poderia deixar
de ser...
Venha o dia das eleições...
Passos Coelho, um verdadeiro artista.
"Temos hoje cada vez mais jovens que encontram oportunidades cá e que entendem que Portugal pode ser um bom destino até para jovens de outras nacionalidades."
Poderia ter-lhe "ocorrido dissertar sobre a educação e a excelência da formação na escola pública, do ensino superior como indústria exportadora, uma das apostas de sucesso do seu consulado..."
"Temos hoje cada vez mais jovens que encontram oportunidades cá e que entendem que Portugal pode ser um bom destino até para jovens de outras nacionalidades."
Poderia ter-lhe "ocorrido dissertar sobre a educação e a excelência da formação na escola pública, do ensino superior como indústria exportadora, uma das apostas de sucesso do seu consulado..."
"Cofres cheios", a trica do momento, esvaziou-se...
Em apenas um mês, saldo orçamental passa de excedente a défice de 240 milhões.
"Em janeiro, o saldo orçamental das Administrações Públicas registou um excedente de 549 milhões de euros, mas em fevereiro voltou ao vermelho, registando um défice de 240 milhões de euros em termos acumulados, informa o Ministério das Finanças, numa nota enviada às redacções."
"Em janeiro, o saldo orçamental das Administrações Públicas registou um excedente de 549 milhões de euros, mas em fevereiro voltou ao vermelho, registando um défice de 240 milhões de euros em termos acumulados, informa o Ministério das Finanças, numa nota enviada às redacções."
terça-feira, 24 de março de 2015
A freguesia de S. Pedro continua a desaparecer
foto António Agostinho. Mais fotos aqui. |
Há
muito que, sobre este tema, escrevo por aqui...
Porque
tudo foi dito e tudo se cumpriu mais rapidamente do que esperava, a
freguesia de S. Pedro continua a encolher, como as fotos que tirei há poucos minutos demonstram.
Tudo
nos está a ser levado.
Espero
que, ao menos agora, perante a realidade, todos consigam compreender o
porquê das coisas.
Há alguns incompetentes, mas poucos inocentes.
"Cofres cheios"...
O Estado português, que só tem estes depósitos porque se endivida — e ainda a uma taxa média próxima de 4% — isso é particularmente grave.
... "dos 24 mil milhões de euros de excedentes, cerca de montante 18,5 mil milhões são colocados no banco central, onde a taxa de depósitos oferecida é de -0,2%. Isto significa que, para além de pagar juros pelos empréstimos que pede para ter este excedente, o Estado português ainda paga juros pelos depósitos que tem de fazer com este excedente. Ao ano, mantendo-se um nível de depósitos como os actuais, serão qualquer coisa como 40 milhões de euros que o Estado paga ao BCE para este lhe guardar os cofres cheios."
... "dos 24 mil milhões de euros de excedentes, cerca de montante 18,5 mil milhões são colocados no banco central, onde a taxa de depósitos oferecida é de -0,2%. Isto significa que, para além de pagar juros pelos empréstimos que pede para ter este excedente, o Estado português ainda paga juros pelos depósitos que tem de fazer com este excedente. Ao ano, mantendo-se um nível de depósitos como os actuais, serão qualquer coisa como 40 milhões de euros que o Estado paga ao BCE para este lhe guardar os cofres cheios."
Mário Centeno, mais um mau sinal dado por António Costa
Sabem quem é um dos "12 alquimistas de Costa"?..
Em 2006 fez parte da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais, que alterou o Código do Trabalho no sentido de mais “flexi segurança” (ficou só a flexi e pouca segurança)...
Como sempre acontece aos economistas liberais, na sua opinião a reforma falhou porque não foi suficientemente longe na precarização das relações laborais. Era necessário eliminar da equação os “insiders”, como os sindicatos.
António Costa foi pedir ajuda a Mário Centeno para escrever o programa de governo do PS, porque a troika, Passos Coelho e Pedro Mota Soares alteraram a legislação laboral enormemente nos últimos anos, facilitando os despedimentos, retirando apoios ao desemprego, destruindo a contratação colectiva e arrasando os salários.
No entanto, e apesar da destruição do direito do trabalho no sentido da precariedade, o desemprego não baixou e o emprego continua a baixar.
O sonho de Centeno é o pesadelo que hoje se vive nas relações laborais e parece um mau sinal que António Costa convide este economista para vir adicionar gasolina ao inferno que são hoje as relações laborais.
Em 2006 fez parte da Comissão do Livro Branco das Relações Laborais, que alterou o Código do Trabalho no sentido de mais “flexi segurança” (ficou só a flexi e pouca segurança)...
Como sempre acontece aos economistas liberais, na sua opinião a reforma falhou porque não foi suficientemente longe na precarização das relações laborais. Era necessário eliminar da equação os “insiders”, como os sindicatos.
António Costa foi pedir ajuda a Mário Centeno para escrever o programa de governo do PS, porque a troika, Passos Coelho e Pedro Mota Soares alteraram a legislação laboral enormemente nos últimos anos, facilitando os despedimentos, retirando apoios ao desemprego, destruindo a contratação colectiva e arrasando os salários.
No entanto, e apesar da destruição do direito do trabalho no sentido da precariedade, o desemprego não baixou e o emprego continua a baixar.
O sonho de Centeno é o pesadelo que hoje se vive nas relações laborais e parece um mau sinal que António Costa convide este economista para vir adicionar gasolina ao inferno que são hoje as relações laborais.
Palavra, pequenos textos, poesia, tralha …
para ler melhor, clicar na imagem |
Palavra dita,
a força centrada na dicção
e na convicção...
Mas, o que conta, é a palavra escrita,
cheia de imagens, citações,
metáforas, sugestões...
A palavra, às vezes, sabe ser
a força centrada na dicção
e na convicção...
Mas, o que conta, é a palavra escrita,
cheia de imagens, citações,
metáforas, sugestões...
A palavra, às vezes, sabe ser
uma
forma de música: embala.
No fluxo imparável do acontecer,
a palavra, às vezes, pode ser: pala.
A palavra, quando dentro de nós, amacia,
mas, também, pode ser origem duma ralha...
Nos momentos em que cega: fica a azia.
No fluxo imparável do acontecer,
a palavra, às vezes, pode ser: pala.
A palavra, quando dentro de nós, amacia,
mas, também, pode ser origem duma ralha...
Nos momentos em que cega: fica a azia.
A palavra pode ser apenas tralha.
Mas o que sensibiliza, verdadeiramente,
e de modo intenso, Mas o que sensibiliza, verdadeiramente,
é perceber, finalmente,
que a palavra é um prazer imenso...
Uma lufada de ar fresco dada por um jovem de 78 anos...
O ex-deputado socialista Henrique Neto vai apresentar a candidatura amanhã, quarta-feira, em Lisboa.
É, para já, o primeiro candidato a avançar na corrida às eleições presidenciais.
Os socialistas ficaram preocupados.
Augusto Santos Silva chamou "bobo" a Henrique Neto. "É
um Beppe Grillo", berrou o Lello.
O PS parece que não tem nada
controlado e o nervosismo do Augusto Santos Silva e do Lello
demonstra isso.
O empresário Henrique Neto tem 78 anos
e foi deputado entre 1995 e 1999, eleito pelo Partido Socialista, mas
nos últimos anos tem sido uma voz crítica do partido.
A candidatura a Belém vai ser
apresentada “como independente de partidos e estará a ser
preparada desde o ano passado e mantida em segredo até, ontem, segunda-feira”.
Se Henrique Neto conseguir
candidatar-se mesmo, o PS tem razões para ficar preocupado...
De volta ao país do antigamente com oposição em “câmara lenta”...
Li aqui, que em 1957, um professor de
inglês costumava fazer a seguinte comparação: na Inglaterra o
estado é pobre e o povo é rico.
Em Portugal, já então, era o
contrário: o estado era rico, mas as pessoas eram pobres.
A ministra das finanças que se
vangloriou perante o país empobrecido de ter os "cofres
cheios", não inventou nada: seguiu as pisadas de Salazar, que pôs o país a pão e
água para encher os cofres do estado.
De registar: a ministra teve o desabafo
salazarista na passada quarta-feira.
O líder do PS reagiu com quase cinco dias de atraso.
O país tem o maior partido da oposição a funcionar em “câmara
lenta”...
Dizem que Portugal recuou dez anos.
Infelizmente, parece-me que foram muitos mais...
segunda-feira, 23 de março de 2015
Já que andamos a brincar aos cofres cheios...
Tsipras e Merkel encontraram-se...
O PM helénico pediu à chanceler se lhe dispensava 50 mil milhões de euros só até amanhã, mas Merkel respondeu que o Multibanco ali perto estava fora de serviço e mandou-o ir bater à porta de Passos Coelho.
“Esse é que está cheio dele. Tem os cofres cheios. O Paulo Portas até vem cá comprar-nos mais 12 submarinos na quinta-feira”, garantiu a senhora.
O PM helénico pediu à chanceler se lhe dispensava 50 mil milhões de euros só até amanhã, mas Merkel respondeu que o Multibanco ali perto estava fora de serviço e mandou-o ir bater à porta de Passos Coelho.
“Esse é que está cheio dele. Tem os cofres cheios. O Paulo Portas até vem cá comprar-nos mais 12 submarinos na quinta-feira”, garantiu a senhora.
Estudantes recusam almoçar com Passos Coelho...
Eles sabem que não há almoços grátis.
E também sabem que "os problemas não se resolvem em almoços"...
E também sabem que "os problemas não se resolvem em almoços"...
Importante é o que se faz
Não custa ouvir as pessoas, a crónica do vereador Somos Figueira, Miguel Almeida, hoje publicada no jornal AS BEIRAS, mostra que devemos avaliar as práticas que
as pessoas defendem e não as pessoas em si mesmas.
Devo dizer, porém, que sempre me foi difícil separar as pessoas das ideias que defendem, porque é nesta adesão às ideias (ou afastamento) que nos mostramos aos outros; que definimos aquilo em que acreditamos (ou não); que, afinal, somos o que somos.
Devo dizer, porém, que sempre me foi difícil separar as pessoas das ideias que defendem, porque é nesta adesão às ideias (ou afastamento) que nos mostramos aos outros; que definimos aquilo em que acreditamos (ou não); que, afinal, somos o que somos.
Contudo, a prática, para mim, é o mais importante.
Há muito aprendi que não vale a pena atacar as pessoas por serem de esquerda ou de
direita, deste ou daquele partido, deste ou daquele clube, desta ou daquela religião.
Tenho
amigos de esquerda e amigos de direita. Tenho amigos adeptos de vários clubes. Tenho amigos de várias religiões e sem religião.
Interessa-me, sobretudo, o que as pessoas fazem na sua prática
diária.
Há pessoas de esquerda que, apesar dos ideais que apregoam,
são incapazes de ajudar uma pessoa em dificuldades ou de se
comoverem com o sofrimento alheio, assim como há pessoas de direita
que são profundamente solidárias e sensíveis.
Mais importante do
que a religião, o clube ou a família politica em que se inserem, vale a pena
avaliar as pessoas pelo que são e pelo que fazem.
Conheço pessoas que dizem que são contra as reuniões camarárias à porta fechada e pelas reuniões descentralizadas e, depois, com o seu voto, permitem que se faça o contrário no organismo a que pertencem.
“Cofres cheios”, a mais recente trica política...
Uma foto de Luís Carregã/As Beiras, que mostra um homem que gosta de andar de carro com um livro de Salazar debaixo do cu!.. |
Vamos por partes.
Não sei se é verdade se “os cofres
estão cheios”, pois este governo já me tentou enganar muitas
vezes.
Contudo, isso eu sei, qualquer um pode
ter cofres cheios se conseguir que lhe emprestem dinheiro. Essa, é a
origem do dinheiro, a ser verdade essa dos cofres cheios - dívida
adicional.
Os 17 mil milhões da almofada
financeira que enchem os cofres, valem à volta de 10% do PIB, o que
representa quase 1% do PIB em custos adicionais por ano que não
servem a ninguém excepto aos que emprestaram o dinheiro.
O que Passos consegue neste discurso é
acenar aos portugueses com “umas breves férias de luxo”, com dinheiro do banco, qual
novo-rico, apesar de ter sido eleito a dizer que ia combater a
dívida.
Quanto a mim, que não percebo nada
disto, devia ser o contrário: ter os cofres vazios ou meio-vazios
por estar a pagar a dívida, a tentar reduzi-la com vista a poupar
nos juros.
Convém não esquecer este “pequeno
pormenor”. Na história recente, nunca o nosso país esteve tão
endividado.
Portanto, mesmo que usassem todo o
dinheiro dos "cofres cheios" para resgatar dívida,
continuava a estar mais endividado do que alguma vez o memorando
previu.
Talvez alguns portugueses mais atentos
e avisados tenham rido com as declarações da ministra e, depois,
com as de Passos Coelho.
Não levem isto a brincar. Daqui até
Outubro, vamos ter mais cenas deste calibre.
Parecem manobras políticas
demagógicas, estúpidas e básicas, mas não o são e têm um
objectivo preciso e concreto: impressionar e mexer os eleitores.
Os portugueses, 41 anos depois da queda
da ditadura de Salazar/Caetano, ainda salivam com essa dos "cofres cheios".
Nada disto, porém, é inocente, ou impensado.
Esse é, aliás, um dos argumentos invocados por muitos para defenderem que estávamos melhor no tempo do Estado Novo.
Esse é, aliás, um dos argumentos invocados por muitos para defenderem que estávamos melhor no tempo do Estado Novo.
Se no tempo de Salazar os cofres
estavam cheios e havia reservas de ouro, era porque o governo era bom
e poupadinho. A pobreza extrema, as perseguições políticas, o
Tarrafal, a censura, eram apenas pormenores que em nada beliscam o
“grande português que foi Salazar”.
Em 1962, António Oliveira Salazar sintetizou de forma clara a visão que tinha do seu Portugal: "Um país, um povo que tiverem a coragem de ser pobres são invencíveis".
Com o 25 de Abril de 1974, o país
mudou, mas a maioria dos portugueses, a nível de mentalidade, não!
E Passos Coelho sabe disso.
Esta foto de Luís Carregã, mostra a espreitar debaixo do banco do carro oficial do Primeiro-Ministro, um livro sobre Salazar.
Pormenor importante da foto, feliz e bem conseguida: a penumbra, faz lembrar o ditador que governou Portugal durante quase 40 anos. Mas é, apenas, Pedro Passos Coelho no dia 28 de Dezembro de 2012, data em que visitou o Museu Nacional Machado de Castro em Coimbra.
Mas mostra também que “o fascínio pelo ditador não liberta estas cabecitas tontas. Carregam com eles ódios de família, lamentações, vinganças surdas que nem eles entendem, mas têm de cumprir.”
E Passos Coelho sabe disso.
Esta foto de Luís Carregã, mostra a espreitar debaixo do banco do carro oficial do Primeiro-Ministro, um livro sobre Salazar.
Pormenor importante da foto, feliz e bem conseguida: a penumbra, faz lembrar o ditador que governou Portugal durante quase 40 anos. Mas é, apenas, Pedro Passos Coelho no dia 28 de Dezembro de 2012, data em que visitou o Museu Nacional Machado de Castro em Coimbra.
Mas mostra também que “o fascínio pelo ditador não liberta estas cabecitas tontas. Carregam com eles ódios de família, lamentações, vinganças surdas que nem eles entendem, mas têm de cumprir.”
Cavaco está a fazer escola?..
Marcelo Rebelo de Sousa, este domingo,
no habitual comentário semanal na TVI, analisando a actuação do
secretário de Estado dos Assuntos Fiscais e do Governo em geral
durante todo o caso sobre a alegada lista VIP de contribuintes.
1. O secretário de Estado, apesar de não
saber distinguir o técnico do político, deixá-lo estar porque é
um zero à esquerda.
2. O Governo não esteve bem na comunicação com os portugueses de um problema que é burocrático, da máquina fiscal, dos serviços públicos em auto-gestão, ninguém tem mão neles.
3. A máquina fiscal desautorizou o Governo, que não sabe
comunicar com os portugueses e o secretário de Estado, que é um
zero à esquerda e que não sabe distinguir o técnico do político.
domingo, 22 de março de 2015
Eu, sportinguista, me confesso...
As pessoas estão de tanga, mas o país
do governo está de cofres cheios!
Contudo, não devemos desesperar: os "salvadores da pátria" já estão de volta a Portugal para resolverem
todos os nossos problemas.
Claro que nos vão pedir algo em troca
– primeiro, o voto; e, depois, a habitual apatia, resignação e
compreensão por irem tratar apenas das suas vidinhas...
Depois das eleições, mais uma vez, os
portugueses (tirando a minoria do costume), assustados (num país
como o nosso, ser apanhado de tanga é sempre confrangedor), vão
engolir e suportar, mais uma vez, tudo.
Paciência, paciência, tudo se vai
resolver, vão dizer-nos, mais uma vez os “salvadores da pátria”.
Se assim acontecer – o que é provável - sou obrigado a reconhecer
que os portugueses, podem momentaneamente perder a a paciência, mas
continuam - digamos assim eufemisticamente - a não primar pela atenção e
inteligência.
Lá para o final deste ano, depois de
tempos duros, a que se seguiram tempos duríssimos, virão tempos ainda
mais duríssimos.
O país, ao contrário do que nos
querem fazer crer, está muito pior do que quando era governado por um
primeiro-ministro que agora está detido preventivamente em Elvas!
Para já, pelo menos para mim, neste domingo de manhã, estou a
viver uma pequena alegria. Ontem, Benfica e Porto esbarraram: um perdeu
e o outro empatou. O Sporting, se ganhar hoje, aproxima-se
dos dois...
E o que é um país governado por esta
gente que lá está, e foi lá posta pela maioria dos portugueses, comparado com o futebol?
O que são as contas públicas, a falta de saúde, a escassez de educação, a carência de emprego, comparadas com o futebol?
É o futebol que nos redime. Que se
lixe o défice de cidadania!
sábado, 21 de março de 2015
Continua a política à portuguesa...
António Costa começou a volta a Portugal.
Périplo iniciou-se hoje no Minho. Vai passar por Braga, Guimarães e Barcelos...
Deve meter bombos, gaitas de foles e comezainas...
Périplo iniciou-se hoje no Minho. Vai passar por Braga, Guimarães e Barcelos...
Deve meter bombos, gaitas de foles e comezainas...
Estranha sensação...
A de estar perder definitivamente algo
que já não tenho há anos: confiança nos “sábios”...
João Duque, sobre Ricardo Salgado.