António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 23 de março de 2015
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
ou é mais um daqueles que defendem os corruptos e ladrões que pagam com o dinheiro do povo porque os pobres não têm dinheiro suficiente para lhe pagar caso precisem ?
ResponderEliminar“Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência? Por quanto tempo ainda há-de zombar de nós essa tua loucura? A que extremos se há-de precipitar a tua audácia sem freio?” - Cícero em 63 a.C.
ResponderEliminarSerá a clonagem de seres humanos moralmente permissível?
Os animais têm interesses que devemos respeitar? São por si dignos de consideração moral ou só os seres humanos merecem tal estatuto? Se atribuímos dignidade moral aos animais em que nos baseamos para o fazer? Será legítimo?
A filosofia, disse Platão, começa com o espanto, espanto com o universo, com o que ele contém e com o nosso lugar nele.
Que espanto, meus senhores!