O ex-deputado socialista Henrique Neto vai apresentar a candidatura amanhã, quarta-feira, em Lisboa.
É, para já, o primeiro candidato a avançar na corrida às eleições presidenciais.
Os socialistas ficaram preocupados.
Augusto Santos Silva chamou "bobo" a Henrique Neto. "É
um Beppe Grillo", berrou o Lello.
O PS parece que não tem nada
controlado e o nervosismo do Augusto Santos Silva e do Lello
demonstra isso.
O empresário Henrique Neto tem 78 anos
e foi deputado entre 1995 e 1999, eleito pelo Partido Socialista, mas
nos últimos anos tem sido uma voz crítica do partido.
A candidatura a Belém vai ser
apresentada “como independente de partidos e estará a ser
preparada desde o ano passado e mantida em segredo até, ontem, segunda-feira”.
Se Henrique Neto conseguir
candidatar-se mesmo, o PS tem razões para ficar preocupado...
"Lufada de ar fresco"....o que seria de nós sem algum sentido de humor.
ResponderEliminarEste Sr. como candidato é como lançar um rato no meio da missa . É só para armar confusão.
A liderança do PS parece andar à deriva.
ResponderEliminarUm PS com uma liderança forte, eficaz e credível, capaz de aglutinar e motivar o descontentamento generalizado dos cidadãos martirizados por uma elite governante que serve unicamente as oligarquias financeiras credoras, dava jeito…
Augusto Santos Silva, sempre elegante, apelida Neto de «bobo». José Lello prefere chamar-lhe «Beppe Grillo. Considero estes comentários ao nível da relva, mas sinceramente não me diz nada, politicamente, a anunciada candidatura de Henrique Neto.
Por isso, e perante a aparente modorra desta pré campanha para as presidenciais, em que os candidatos vão dizendo que sim ou que não, fazendo de conta que estão ou que não estão, o PS, vai queimando pré-candidatos na praça pública. É difícil aceitar que o leque de escolhas esteja entre António Vitorino, Maria de Belém Roseira, Marinho e Pinto, Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite e Marcelo Rebelo de Sousa. Sampaio da Nóvoa? Sempre vai fazendo umas elogiosas, e penso que sentidas, referências a ABRIL. Mas, isso chega?
Há quem diga que o Presidente ideal é aquele que melhor conseguir patrocinar um novo "bloco central" a partir de Belém, e nesse caso o nome de Guilherme d'Oliveira Martins poderia ser um excelente candidato presidencial. É um homem culto, honrado, sério, sensato, tem experiência política - deputado e membro de mais de um governo - e ocupa uma posição mais ou menos central no espectro político. Sabe o valor da Língua Portuguesa, da Economia, do rigor, do combate à mediocridade e ao facilitismo, da solidariedade e da importância da tolerância e da preservação dos laços sociais e do bem comum, da igualdade e do acesso ao conhecimento.
Claro que a “bomba relógio ao retardador” – Sócrates – também pode ser candidato…
Resumindo: PR procura-se!