António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
terça-feira, 24 de março de 2015
Uma lufada de ar fresco dada por um jovem de 78 anos...
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
"Lufada de ar fresco"....o que seria de nós sem algum sentido de humor.
ResponderEliminarEste Sr. como candidato é como lançar um rato no meio da missa . É só para armar confusão.
A liderança do PS parece andar à deriva.
ResponderEliminarUm PS com uma liderança forte, eficaz e credível, capaz de aglutinar e motivar o descontentamento generalizado dos cidadãos martirizados por uma elite governante que serve unicamente as oligarquias financeiras credoras, dava jeito…
Augusto Santos Silva, sempre elegante, apelida Neto de «bobo». José Lello prefere chamar-lhe «Beppe Grillo. Considero estes comentários ao nível da relva, mas sinceramente não me diz nada, politicamente, a anunciada candidatura de Henrique Neto.
Por isso, e perante a aparente modorra desta pré campanha para as presidenciais, em que os candidatos vão dizendo que sim ou que não, fazendo de conta que estão ou que não estão, o PS, vai queimando pré-candidatos na praça pública. É difícil aceitar que o leque de escolhas esteja entre António Vitorino, Maria de Belém Roseira, Marinho e Pinto, Santana Lopes, Manuela Ferreira Leite e Marcelo Rebelo de Sousa. Sampaio da Nóvoa? Sempre vai fazendo umas elogiosas, e penso que sentidas, referências a ABRIL. Mas, isso chega?
Há quem diga que o Presidente ideal é aquele que melhor conseguir patrocinar um novo "bloco central" a partir de Belém, e nesse caso o nome de Guilherme d'Oliveira Martins poderia ser um excelente candidato presidencial. É um homem culto, honrado, sério, sensato, tem experiência política - deputado e membro de mais de um governo - e ocupa uma posição mais ou menos central no espectro político. Sabe o valor da Língua Portuguesa, da Economia, do rigor, do combate à mediocridade e ao facilitismo, da solidariedade e da importância da tolerância e da preservação dos laços sociais e do bem comum, da igualdade e do acesso ao conhecimento.
Claro que a “bomba relógio ao retardador” – Sócrates – também pode ser candidato…
Resumindo: PR procura-se!