António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 30 de março de 2015
Madeira: Jardim ou Albuquerque, é indiferente...
A maior revelação foi o movimento Juntos Pelo Povo, nascido de um grupo de cidadãos eleitores do município de Santa Cruz. O partido liderado por Élvio Sousa elegeu 5 deputados (10,34%) e passou a ser a quarta força política no parlamento regional.
O CDS mantém-se como segunda força, apesar de ter descido em percentagem (teve 13,69%) e número de votos (menos 8 460).
O PCP teve mais mil votos do que em 2011 (ficou com 5,54%) e conseguiu eleger mais um deputado (passa a ter dois).
As legislativas regionais foram também positivas para o Bloco de Esquerda que conseguiu voltar ao parlamento regional (de onde saiu depois das eleições de 2011), elegendo dois deputados.
A abstenção foi a mais elevada de sempre, tendo ultrapassado os 50% pela primeira vez desde 1976.
Em tempo.
Seguro, antes de ser apeado, ganhou duas eleições nacionais - as chamadas "vitórias de pirro".
Costa, estreou-se com uma derrota numa eleição regional.
O resto, lá para outubro, irá ser com os portugueses, em geral.
2 comentários:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Senhora da Aparecida....ilumina a minha vida (como dizia a canção).
ResponderEliminarInfelizmente é indiferente.
ResponderEliminarConcluo que PPD está no ADN dos madeirenses?