domingo, 14 de dezembro de 2025

Primeiro dia XXVII Congresso da Associação Nacional de Municípios Portugueses

No primeiro dia terminou ontem com um apelo generalizado à regionalização. Os autarcas pressionam Governo sobre Lei das Finanças Locais

Carlos Moedas apela ao Governo para não transformar autarcas em "empregados". "Não queremos que os municípios se tornem tarefeiros do Estado, que apenas cumpram tarefas que o Estado central não quer cumprir". "Não queremos que seja uma meia descentralização, senhor secretário de Estado. Não queremos que os municípios se tornem tarefeiros do Estado, que apenas cumpram tarefas que o Estado central não quer cumprir", frisou o autarca de Lisboa.
О recém-eleito presidente da ANMP, Pedro Pimpão, não assume uma posição sobre o tema. Destaca que, por parte do Governo, "está a haver um reforço grande das comissões de coordenação e desenvolvimento, das comunidades intermunicipais e das áreas metropolitanas".
Na eleição para os novos órgãos sociais da ANMP, o social-democrata Pedro Pimpão foi eleito como sucessor da socialista Luísa Salgueiro com 561 votos a favor. O autarca de Pombal encabeçava a lista única ao Conselho Directivo, que conta com eleitos do PSD, PS e independentes. A direcção de Pedro Pimpão terá como vice-presidentes a socialista e autarca de Coimbra Ana Abrunhosa, o presidente da Câmara da Feira e líder dos Autarcas Social-Democratas Amadeu Albergaria, o socialista e autarca de Loures Ricardo Leão, Nuno Piteira Lopes, presidente da Câmara de Cascais, e o independente Flávio Massano, autarca de Manteigas. Os 11 vogais são os autarcas de Bragança, Cantanhede, Vila Real de Santo António, Guimarães, Alandroal, Lamego, Gondomar, São João da Pesqueira, Viseu, Mourão e Vila Real. 
O presidente da Câmara do Porto, Pedro Duarte, ocupa o primeiro lugar do Conselho Geral - órgão com 61 membros e onde CDS e PCP têm um lugar cada. 
No Conselho Fiscal, lidera o independente Vítor Marques, das Caldas da Rainha.

Novas lideranças regionais CCDR vão a votos a 12 de Janeiro num mapа negociado entre PSD e PS

Segundo o Expresso, o acordo prevê que o PSD fique com as presidências das CCDR do Norte e do Centro, enquanto o PS assegura Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.

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