domingo, 30 de setembro de 2018
Anda para aí gente a rodar à volta do Sol, movido por uma necessidade vital das luzes da ribalta...
Diário de Coimbra, 30 de Setembro de 2018 |
Contudo - e ainda bem -, está na nossa natureza esperar por melhores dias. Também não há nenhuma razão estatisticamente forte para jogarmos no EuroMilhões e lá continuamos a jogar.
Joguemos então num futuro melhor...
Balanços? Não há balanços...
Já nos balançaram o suficiente, mas não vão levar a melhor, desde que continuemos firmes e unidos no essencial.
O futuro continua nas nossas mãos e eles não nos podem vender como querem! Com os compromissos deles não tenho nada a ver.
Apenas tenho a ver com o desenho do futuro do que amo.
O Tempo muda-nos. Hoje, sinto-me algo Lapalissiano!
Todos temos direito ao nosso momento de bacoquice pindérica!
Vou dar a volta ao texto.
Ele, o Tempo, não nos muda, ele molda-nos...
Faz sobressair tendências, esbate alguns exageros, aguça-nos o entendimento, rouba-nos aqueles e aquilo de que mais gostamos e, por fim, (a melhor das suas virtudes...) ensina-nos a odiá-lo!
II Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz evocaram a Visita Real de 1882
Citando Bertrand Russell: “a maior parte das pessoas prefere morrer a pensar.”
Por isso, continuando a citar Bertrand Russell: “a estupidez coloca-se na primeira fila para ser vista; a inteligência coloca-se na rectaguarda para ver.”
«Encontrarmo-nos com a Cultura, o Património e a História é sempre um bom motivo para estarmos juntos, para aprendermos e partilharmos», disse, na abertura do evento, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde.
Visto isto, figueirenses, que andais a exigir apoio à cultura local, podeis descansar. Isto foi dito pelo dr. João Ataíde e não passa pela cabeça de nenhum de nós que esteja a mentir, já que tal não lhe está no hábito. Pelo contrário, parece denunciar um sério empenho na matéria.
"Não se nota", dizem alguns...
Porém, a ausência de lugares vagos em todas as iniciativas comprovam o sucesso desta segunda edição dos Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz.
Imagem sacada daqui |
«Encontrarmo-nos com a Cultura, o Património e a História é sempre um bom motivo para estarmos juntos, para aprendermos e partilharmos», disse, na abertura do evento, o Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde.
Visto isto, figueirenses, que andais a exigir apoio à cultura local, podeis descansar. Isto foi dito pelo dr. João Ataíde e não passa pela cabeça de nenhum de nós que esteja a mentir, já que tal não lhe está no hábito. Pelo contrário, parece denunciar um sério empenho na matéria.
"Não se nota", dizem alguns...
Porém, a ausência de lugares vagos em todas as iniciativas comprovam o sucesso desta segunda edição dos Encontros de Cultura e Património da Figueira da Foz.
À mesa...
Miguel Babo, Vereador da oposição, e Nuno Gonçalves Vereador da Educação e Formação Profissional.
Foto sacada daqui
|
Contudo, esta afirmação é redutora.
A mesa é boa, sempre que permite a relação das pessoas.
Comer, beber e conversar, isso sim, é que é mesa!
E, assim, se sinaliza o Ano Europeu do Património Cultural 2018 e as Jornadas Europeias do Património, na Figueira da Foz...
MORREU ALVES BARBOSA, O PRIMEIRO CICLISTA A VENCER A VOLTA A PORTUGAL 3 VEZES
Alves Barbosa morreu ontem no Hospital distrital da Figueira da Foz, onde estava internado, devido a problemas respiratórios e cardíacos "que se complicaram", disse à Lusa o antigo presidente da autarquia de Montemor-o-Velho Luís Leal, sobrinho de Alves Barbosa.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assumiu-se “profundamente consternada” com a morte de Alves Barbosa, aos 86 anos, enaltecendo-o como “uma das maiores figuras da história” da modalidade no país.
“Alves Barbosa é uma das maiores figuras da história do ciclismo português, tendo granjeado prestígio enquanto corredor – um dos melhores de sempre -, mas também como treinador e como dirigente”, lê-se no comunicado da FPC.
O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956, então ao serviço da seleção do Luxemburgo.
“Lamento imenso esta perda e tenho pena que não esteja vivo para acompanhar a celebração dos 120 anos da FPC, que acontecerá ao longo do próximo ano. Alves Barbosa foi uma das maiores referências do ciclismo português e uma pessoa admirável”, afirmou o presidente federativo, Delmino Pereira, citado no mesmo comunicado.
Alves Barbosa morreu no Hospital distrital da Figueira da Foz. Nasceu na povoação da Fontela, freguesia de Vila Verde, a 24 de dezembro de 1931. Começou a carreira de ciclista em 1950 e foi Campeão Nacional de fundo entre 1954 e 1956. Participou também em várias Voltas a Espanha, Andaluzia, Marrocos, Venezuela. Em 1955 triunfou na Corrida 9 de Julho, em São Paulo, no Brasil, então a maior prova ciclista da América do Sul.
Iniciou uma carreira de treinador em 1961 no Benfica e foi Diretor Técnico Nacional entre 1975 e 1978 e depois 1989/1992.
O funeral realiza-se, hoje, domingo, às 17 horas em Montemor-o-Velho.
A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) assumiu-se “profundamente consternada” com a morte de Alves Barbosa, aos 86 anos, enaltecendo-o como “uma das maiores figuras da história” da modalidade no país.
“Alves Barbosa é uma das maiores figuras da história do ciclismo português, tendo granjeado prestígio enquanto corredor – um dos melhores de sempre -, mas também como treinador e como dirigente”, lê-se no comunicado da FPC.
O antigo ciclista, que ao longo da carreira apenas representou o Sangalhos, venceu as edições de 1951, 1956 e 1958 da Volta a Portugal e terminou no 10.º lugar a Volta a França de 1956, então ao serviço da seleção do Luxemburgo.
“Lamento imenso esta perda e tenho pena que não esteja vivo para acompanhar a celebração dos 120 anos da FPC, que acontecerá ao longo do próximo ano. Alves Barbosa foi uma das maiores referências do ciclismo português e uma pessoa admirável”, afirmou o presidente federativo, Delmino Pereira, citado no mesmo comunicado.
Alves Barbosa morreu no Hospital distrital da Figueira da Foz. Nasceu na povoação da Fontela, freguesia de Vila Verde, a 24 de dezembro de 1931. Começou a carreira de ciclista em 1950 e foi Campeão Nacional de fundo entre 1954 e 1956. Participou também em várias Voltas a Espanha, Andaluzia, Marrocos, Venezuela. Em 1955 triunfou na Corrida 9 de Julho, em São Paulo, no Brasil, então a maior prova ciclista da América do Sul.
Iniciou uma carreira de treinador em 1961 no Benfica e foi Diretor Técnico Nacional entre 1975 e 1978 e depois 1989/1992.
O funeral realiza-se, hoje, domingo, às 17 horas em Montemor-o-Velho.
sábado, 29 de setembro de 2018
Mais uma facada?..
Passos Coelho recusou condecoração de Marcelo...
O ex-primeiro-ministro entendeu que ainda é "novo para receber condecorações nacionais".
A carreira ainda está longe de findar e, por isso, recusou receber a comenda atribuída a todos os primeiros-ministros do pós-25 de Abril (as excepções foram Vasco Gonçalves, Pinheiro de Azevedo e José Sócrates, que a não receberam).
"Ele quer voltar à política", dizem ex-colaboradores de Passos Coelho ao Expresso.
Em privado, o ex-primeiro-ministro entende que um reencontro pode voltar a acontecer - mas não a curto prazo.
O Expresso diz que poderá voltar a médio prazo caso a nova geração não conseguir devolver o partido ao poder.
O ex-primeiro-ministro entendeu que ainda é "novo para receber condecorações nacionais".
A carreira ainda está longe de findar e, por isso, recusou receber a comenda atribuída a todos os primeiros-ministros do pós-25 de Abril (as excepções foram Vasco Gonçalves, Pinheiro de Azevedo e José Sócrates, que a não receberam).
"Ele quer voltar à política", dizem ex-colaboradores de Passos Coelho ao Expresso.
Em privado, o ex-primeiro-ministro entende que um reencontro pode voltar a acontecer - mas não a curto prazo.
O Expresso diz que poderá voltar a médio prazo caso a nova geração não conseguir devolver o partido ao poder.
CENTRO ESCOLAR DE S. PEDRO VAI SER INAUGURADO NO PRÓXIMO DIA 19 DE OUTUBRO
... a data da inauguração foi revelada pelo presidente da junta de freguesia, António Salgueiro, no decorrer da cerimónia da entrega do voto de louvor ao covagalense Pedro Cruz.
Na Marinha das Ondas a hora é de alerta e de luta
Via ESTAMOS JUNTOS |
Manuel Rodrigues Nada apelou ao executivo camarário para não aprovar o licenciamento para aquele local.
O presidente João Ataíde, perante a posição clara do presidente da Marinha das Ondas (“não aceitamos que seja instalada a 86 metros de um restaurante, a 873 de outros dois restaurantes, a 640 de Sampaio e a 1200 dos Matos!”), esteve ao nível a que habituou os figueirenses: “tudo o que seja para melhorar a pré-existência, é bem-vindo”!
“Não indicaria o lugar se não houvesse a pré-existência”, disse João Ataíde, acrescentando que a instalação daquela unidade terá “um significativo impacte ambiental, na medida em que é mais um produto que é reciclado”. “Vamos estando atentos às vossas reivindicações, e na altura analisaremos o processo”, acrescentou.
Hoje, no jornal AS BEIRAS, João Vaz, consultor de sustentabilidade, escreve uma crónica sobre o problema.
Via AS BEIRAS |
Porque a população do sul do concelho não é "a sanita do concelho", o povo tem de comparecer em massa na Assembleia de freguesia, que era para ter sido realizada ontem, dia 28 de setembro, mas que foi interrompida e, posteriormente adiada para o dia de hoje, 29 de setembro, porque a ACRD de Matos foi muito pequena para o número de populares presentes!
A população aderiu em massa!
A Assembleia realiza-se hoje, dia 29 de setembro, pelas 20:30h, no gimnodesportivo da Marinha das Ondas.
A homenagem ao Pedro (V)
Pedro:
A Figueira, outrora cidade da praia da Claridade, nos últimos 44 anos, organizou o seu poder autárquico, à volta de uma pessoa de cada vez, seus acólitos, mesmo religiosos e de outras seitas, de dois partidos.
E da cidade da praia da Claridade, chegamos à cidade da praia da Calamidade.
A Figueira precisa de um estudo sociológico aprofundado.
Pena, nunca ter tido por cá nenhuma universidade de mérito para o fazer.
Pedro:
Há uma Homenagem pública, que continua.
E há vários milhares a prestá-la. Que vai continuar.
E vão continuar a sobressair os detalhes.
E só os ínfimos detalhes.
Mesmo na Figueira, longe vão os tempos em que as galinhas não tinham dentes...
Pedro:
A Figueira é uma cidade que vive para a fotografia.
Não para a imagem de qualidade, pelos vistos.
O cenário é a sociedade local.
O enredo, é a política. E é escrito pelos os políticos que nos saíram em rifa nas eleições.
Pedro:
Que eu saiba, não tens partido político.
Mas votas.
Eles não percebem que o teu partido é o da qualidade, do profissionalismo, da tarefa cumprida com amor, com alegria e com verdade.
Numa palavra: da superação.
Como dizes: "se temos de fazer as coisas, o melhor é fazê-las bem".
Pedro:
Aqueles que não se domaram e que lutam, já foram homenageados por Saramago no romance Levantado do Chão.
Do chão se levanta tudo, até nós nos levantamos. A opressão é, por definição, esmagadora, tende a baixar, a calcar. O movimento que reage a isto é o movimento de levantar: levantar o peso que nos esmaga, que nos domina. Portanto, o livro chama-se Levantado do Chão porque, no fundo, levantam-se os homens do chão, levantam-se as searas, é no chão que semeamos, é nos chão que nascem as árvores e até do chão se pode levantar um livro. Ou uma fotografia.
Pedro:
Aceita um abraço do teu admirador e Amigo, também teu tio (desculpa lá, mas a família não se pode escolher) António Agostinho.
A Figueira, outrora cidade da praia da Claridade, nos últimos 44 anos, organizou o seu poder autárquico, à volta de uma pessoa de cada vez, seus acólitos, mesmo religiosos e de outras seitas, de dois partidos.
E da cidade da praia da Claridade, chegamos à cidade da praia da Calamidade.
A Figueira precisa de um estudo sociológico aprofundado.
Pena, nunca ter tido por cá nenhuma universidade de mérito para o fazer.
Pedro:
Há uma Homenagem pública, que continua.
E há vários milhares a prestá-la. Que vai continuar.
E vão continuar a sobressair os detalhes.
E só os ínfimos detalhes.
Mesmo na Figueira, longe vão os tempos em que as galinhas não tinham dentes...
Pedro:
A Figueira é uma cidade que vive para a fotografia.
Não para a imagem de qualidade, pelos vistos.
O cenário é a sociedade local.
O enredo, é a política. E é escrito pelos os políticos que nos saíram em rifa nas eleições.
Pedro:
Que eu saiba, não tens partido político.
Mas votas.
Eles não percebem que o teu partido é o da qualidade, do profissionalismo, da tarefa cumprida com amor, com alegria e com verdade.
Numa palavra: da superação.
Como dizes: "se temos de fazer as coisas, o melhor é fazê-las bem".
Pedro:
Aqueles que não se domaram e que lutam, já foram homenageados por Saramago no romance Levantado do Chão.
Do chão se levanta tudo, até nós nos levantamos. A opressão é, por definição, esmagadora, tende a baixar, a calcar. O movimento que reage a isto é o movimento de levantar: levantar o peso que nos esmaga, que nos domina. Portanto, o livro chama-se Levantado do Chão porque, no fundo, levantam-se os homens do chão, levantam-se as searas, é no chão que semeamos, é nos chão que nascem as árvores e até do chão se pode levantar um livro. Ou uma fotografia.
Pedro:
Aceita um abraço do teu admirador e Amigo, também teu tio (desculpa lá, mas a família não se pode escolher) António Agostinho.
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
A homenagem ao Pedro (IV)
"Hoje mais uma vez foi entre Família e amigos que recebi uma distinção.
Obrigado a todos pela vossa presença. São vocês que me alimentam o sonho. Acredito mesmo que posso mudar o mundo com as minhas fotografias, e fazer algo de positivo pelas pessoas e locais.
Mais uma vez não mereci a atenção de ninguém da CMFF da Figueira da Foz.
Sabe Sr. Presidente, e também responsável pelo pelouro da cultura da cidade, João Ataíde, nunca mais mostre esta falta de sensibilidade, conhecimento e interesse pelo trabalho sério e responsável dos seus munícipes. É inqualificável quando falamos de pessoas, nomeadamente de jovens que sonham, e tentam fazer coisas boas a partir da sua cidade.
Mesmo assim, e como sempre quando voltarem a pensar em mim como fazem às vezes para ceder material fotográfico ou participar nas iniciativas que a divisão da cultura promove eu vou dizer prontamente sim, aliás como sempre! Sei que está habituado a fotógrafos rancorosos. Mas, não é este o caso. Acredite!..
Sabe Sr. Presidente, aceito a sua justificação para esta ausência se me disser que esteve reunido com os meus colegas fotógrafos da cidade. Também não estiveram presentes, mas lembrei-me e apelei por eles. Aliás, espero sinceramente que um dia não volte a cometer o mesmo erro, a mesma falta de respeito e sensibilidade que nutriu por mim.
Já agora Sr. Presidente já reparou que que o fotógrafo que tirou a fotografia à maior onda do mundo é figueirense? O mundo sabe disso!..
À parte isso, a vida continua (...)
Se um dia não for recordado por um fotógrafo competente, então que os meus filhos tenham orgulho no pai. Por mim está perfeito!
Obrigado Família."
Via PEDRO AGOSTINHO CRUZ
Obrigado a todos pela vossa presença. São vocês que me alimentam o sonho. Acredito mesmo que posso mudar o mundo com as minhas fotografias, e fazer algo de positivo pelas pessoas e locais.
Mais uma vez não mereci a atenção de ninguém da CMFF da Figueira da Foz.
Sabe Sr. Presidente, e também responsável pelo pelouro da cultura da cidade, João Ataíde, nunca mais mostre esta falta de sensibilidade, conhecimento e interesse pelo trabalho sério e responsável dos seus munícipes. É inqualificável quando falamos de pessoas, nomeadamente de jovens que sonham, e tentam fazer coisas boas a partir da sua cidade.
Mesmo assim, e como sempre quando voltarem a pensar em mim como fazem às vezes para ceder material fotográfico ou participar nas iniciativas que a divisão da cultura promove eu vou dizer prontamente sim, aliás como sempre! Sei que está habituado a fotógrafos rancorosos. Mas, não é este o caso. Acredite!..
Sabe Sr. Presidente, aceito a sua justificação para esta ausência se me disser que esteve reunido com os meus colegas fotógrafos da cidade. Também não estiveram presentes, mas lembrei-me e apelei por eles. Aliás, espero sinceramente que um dia não volte a cometer o mesmo erro, a mesma falta de respeito e sensibilidade que nutriu por mim.
Já agora Sr. Presidente já reparou que que o fotógrafo que tirou a fotografia à maior onda do mundo é figueirense? O mundo sabe disso!..
À parte isso, a vida continua (...)
Se um dia não for recordado por um fotógrafo competente, então que os meus filhos tenham orgulho no pai. Por mim está perfeito!
Obrigado Família."
Via PEDRO AGOSTINHO CRUZ
Uma foto que mudou vidas...
Hoje no dia que recebi um Voto de Louvor pelo Executivo da Junta de Feguesia de São Pedro pela a fotografia que tirei ao Rodrigo Koxa, na Município da Nazaré, Praia do Norte, recebi este video do próprio.
Obrigado Koxa!!!
Até breve!
Via Pedro Agostinho Cruz
É o progresso: desta vez, é uma piscina mar em Buarcos e S. Julião, onde já existe uma que só tem dado problemas!..
Em 6 vereadores, não houve um para acompanhar o presidente da junta?.. Teve de ir o chefe de gabinete!.. Imagem, via AS BEIRAS |
No tempo que passa está pujante na Figueira.
Caracteriza-se pelo ódio a tudo quanto seja antigo.
Espaços públicos, árvores e casas são os alvos preferidos dos seus seguidores.
«Requalificação», «abate» e «demolição» as suas palavras-de-ordem.
Basta darmos uma volta pela nossa cidade, para podermos ver o resultado dos ataques dos instalados no poder ...
Se quisermos resumir num síndroma o maior mal português, diremos que esse mal consiste no provincianismo. O provincianismo consiste em pertencer a uma civilização sem tomar parte no desenvolvimento superior dela - em segui-la mimeticamente, com uma subordinação inconsciente e feliz.
O síndroma provinciano compreende, pelo menos, três sintomas flagrantes: o entusiasmo e admiração pelos grandes meios e pelas grandes cidades; o entusiasmo e admiração pelo progresso e pela modernidade; e, na esfera mental superior, a incapacidade de ironia.
Se há característica que distinga o provinciano, é a admiração pelos grandes meios.
Um lisboeta não admira Lisboa; gosta de Lisboa.
Como há-de admirar aquilo que é parte dele? Ninguém se admira a si mesmo, salvo alguém com o delírio da mania das grandezas.
A pessoa que não vai faltar hoje na homenagem ao Pedro
Dorati da Conceição, uma vida de “trabalhos” que valeu a pena (4 de Agosto de 1928/14 de Julho de 2015).
Porque, em família, vivemos com as nossas memórias e não as podemos, muito menos queremos, apagar!
As nossas memórias são para conviver saudavelmente com todas elas. Fazem parte integral de nós!
Escreveu um dia o Pedro.
"Esta senhora é a minha avó.
Rosto pintado em tons suaves, saturado pelos sinais do tempo e pelo fado que traçou são pontos que transparecem no seu olhar envolvente."
Porque, em família, vivemos com as nossas memórias e não as podemos, muito menos queremos, apagar!
As nossas memórias são para conviver saudavelmente com todas elas. Fazem parte integral de nós!
Escreveu um dia o Pedro.
"Esta senhora é a minha avó.
Rosto pintado em tons suaves, saturado pelos sinais do tempo e pelo fado que traçou são pontos que transparecem no seu olhar envolvente."
Português Pedro Cruz detém o registo oficial da maior onda surfada no mundo
Já lá vão os tempos em que ser surfista ou fotógrafo de surf quase nada representavam para a sociedade Portuguesa em Geral. O fotógrafo figueirense que registou a maior onda surfada do mundo conta-nos um pouco sobre si e sobre o reconhecimento que teve e continua a ter pelas gentes e município da Figueira da Foz, pois foi aprovado por unanimidade, na última reunião de Assembleia de Freguesia de São Pedro, um voto de Louvor a Pedro Agostinho Cruz pelo facto de registar a maior onda do Mundo, surfada pelo brasileiro Rodrigo Koxa na Nazaré, Praia do Norte, e vencer assim o concurso Internacional XXL Awards.
O feito que está registado Guinness World Records, foi alcançado no dia 8 de Novembro de 2017.
A cerimónia vai realizar-se, hoje, sexta-feira, dia 28 de Setembro, pelas 15 horas, na Junta de Freguesia de S.Pedro.
A Surftotal teve uma breve conversa com Pedro Cruz, fotógrafo, nascido na Freguesia de São Pedro/Cova Gala, em 18 de Novembro de 1987, na Figueira da Foz.
Pergunta: Como, quando e porquê começaste a fotografar?
Pedro Cruz: É uma das perguntas que me fazem mais. Sei que publiquei a minha primeira fotografia num jornal com 16 anos. Decidi criar um blog com um familiar. O meu "trabalho" na altura era alimentar visualmente a página. Depois foi um processo natural. Hoje, felizmente faço o que gosto, como gosto, e ainda tenho a sorte de algumas pessoas gostarem. Sou um privilegiado, confesso.
Pergunta: Esta foto como foi a historia do seu registo?
Pedro Cruz: A Nazaré faz parte do meu caminho. Fotografo as ondas da PN antes deste mediatismo todo das Big Waves. A Praia do Norte já era um lugar que frequentava regulamente, acompanhava os meus amigos nas surfadas, e fazia o registo fotográfico das mesmas, nomeadamente, o Luís “Porkito” Pereira, o Jaime Jesus, o Fábio “Marreta” Laureano, o João “Panhó” Conceição, entre outros.
As ondas grandes surgem de uma forma natural, tenho alguns amigos na Nazaré entre eles o Dino Casimiro, o responsável por este rebuliço todo, e que me apresentou este fenómeno das ondas grandes e o projecto que hoje é tudo isto que sabemos. Tenho fotografias da primeira vez que o Garrett surfou na Praia do Norte, em 2009/2010, por exemplo. Acho que isto explica tudo, e como cheguei até à fotografia do Rodrigo Koxa.
Pergunta:A importância para ti de receber esta distinção ?
Pedro Cruz: Para mim ser reconhecido em casa deixa-me muito feliz. Nem sempre é fácil! Como se costumo dizer: "Santos da Terra não fazem milagres"...
À parte isso, só posso estar grato!
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
MANUEL RODRIGUES NADA: um presidente de junta
O que faz o bloguista em apuros?
Simples: num dia em que, na cidade onde mora, há uma Assembleia Municipal, vai a essa «sessão pública».
Para o quê?
Não interessa.
A sessão, como são todas as Assembleias Municipais, era solene.
Coisa rara de acontecer por aqueles lados: um presidente de junta, honra o voto que mereceu da sua população.
Para que fique registado: foi o presidente da junta da Marinha das Ondas.
É preciso mudança na política figueirense?
Sim. Mudança de atitude e mudança de comportamento dos políticos. E, em Manuel Rodrigues Nada, tivemos hoje o exemplo de que o esforço e a acção, para a mudança, pertence exclusivamente ao foro individual!
Que comece, pois, cada um, a nível individual e de moto próprio, a dar o que pode, a fazer o que pode, a considerar os outros tanto quanto se considera a si mesmo, e, em breve, muito mais depressa do que pudéssemos imaginar, teríamos feito uma revolução, teríamos efectuado mudanças drásticas e irreversíveis a bem da Figueira.
Manuel Rodrigues Nada, mostrou no sítio certo, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, que está com a população: “não aceitamos que seja instalada a 86 metros de um restaurante, a 873 de outros dois restaurantes, a 640 de Sampaio e a 1200 dos Matos!”, disse.
Não pensem que não conhecemos a realidade na Figueira ad Foz de 2018.
E a realidade é esta: as Juntas de Freguesia podem muito pouco no actual xadrez autárquico nacional.
É por isso mesmo que decidi publicar um exemplo positivo na política figueirense. E, ainda por cima, de uma área política que não a minha: a do PS.
É preciso mudança, sim. Mudança de atitude e mudança de comportamento. E, hoje, em Manuel Rodrigues Nada, que não conheço, nem com quem não tenho qualquer afinidade, vi um exemplo de esforço e acção prática para uma mudança no concelho.
Mas, também tive oportunidade de verificar o desinteresse com que a sua intervenção foi acompanhada pela maioria dos deputados municipais, alguns deles, como ele, também presidentes de junta.
Ficou o exemplo individual de Rodrigues Nada na defesa dos que o elegeram.
Que comece por aqui a mudança: cada um, a nível individual e de moto próprio, a dar o que pode, a fazer o que pode, a considerar os outros tanto quanto se considera a si mesmo, e, em breve, muito mais depressa do que pudéssemos imaginar, teríamos feito uma revolução, teríamos efectuado mudanças drásticas e irreversíveis para a Figueira e o concelho.
Precisávamos de mais gente assim neste depauperado regime democrático figueirense.
Simples: num dia em que, na cidade onde mora, há uma Assembleia Municipal, vai a essa «sessão pública».
Para o quê?
Não interessa.
A sessão, como são todas as Assembleias Municipais, era solene.
Coisa rara de acontecer por aqueles lados: um presidente de junta, honra o voto que mereceu da sua população.
Para que fique registado: foi o presidente da junta da Marinha das Ondas.
É preciso mudança na política figueirense?
Sim. Mudança de atitude e mudança de comportamento dos políticos. E, em Manuel Rodrigues Nada, tivemos hoje o exemplo de que o esforço e a acção, para a mudança, pertence exclusivamente ao foro individual!
Que comece, pois, cada um, a nível individual e de moto próprio, a dar o que pode, a fazer o que pode, a considerar os outros tanto quanto se considera a si mesmo, e, em breve, muito mais depressa do que pudéssemos imaginar, teríamos feito uma revolução, teríamos efectuado mudanças drásticas e irreversíveis a bem da Figueira.
Manuel Rodrigues Nada, mostrou no sítio certo, a Assembleia Municipal da Figueira da Foz, que está com a população: “não aceitamos que seja instalada a 86 metros de um restaurante, a 873 de outros dois restaurantes, a 640 de Sampaio e a 1200 dos Matos!”, disse.
Não pensem que não conhecemos a realidade na Figueira ad Foz de 2018.
E a realidade é esta: as Juntas de Freguesia podem muito pouco no actual xadrez autárquico nacional.
É por isso mesmo que decidi publicar um exemplo positivo na política figueirense. E, ainda por cima, de uma área política que não a minha: a do PS.
É preciso mudança, sim. Mudança de atitude e mudança de comportamento. E, hoje, em Manuel Rodrigues Nada, que não conheço, nem com quem não tenho qualquer afinidade, vi um exemplo de esforço e acção prática para uma mudança no concelho.
Mas, também tive oportunidade de verificar o desinteresse com que a sua intervenção foi acompanhada pela maioria dos deputados municipais, alguns deles, como ele, também presidentes de junta.
Ficou o exemplo individual de Rodrigues Nada na defesa dos que o elegeram.
Que comece por aqui a mudança: cada um, a nível individual e de moto próprio, a dar o que pode, a fazer o que pode, a considerar os outros tanto quanto se considera a si mesmo, e, em breve, muito mais depressa do que pudéssemos imaginar, teríamos feito uma revolução, teríamos efectuado mudanças drásticas e irreversíveis para a Figueira e o concelho.
Precisávamos de mais gente assim neste depauperado regime democrático figueirense.
Um navio cruzeiro com 100 turistas... *
"A Administração do Porto da Figueira da Foz (APFF) mantém aberta a possibilidade de poder vir a instalar um terminal de cruzeiros junto à praça da Europa, na zona portuária, que será concessionado a privados. A infraestrutura será complementada por um edifício de apoio, com recepção, forças de segurança, operadores e posto de turismo.
Joaquim Sotto Maior falava aos jornalistas a bordo do “Hebridean Sky”, que fez escala ontem na cidade, com 100 turistas a bordo, maioritariamente ingleses.
A vereadora Mafalda Azenha, que também subiu a bordo do “Hebridean Sky” para apresentar cumprimentos à tripulação, frisou que a autarquia quer que a cidade deixe de ser apenas uma escala e passe a ser, também, um destino."
Via AS BEIRAS
Nota de rodapé.
* Estamos a melhorar: o último que cá veio tinha a lotação de um autocarro...
Joaquim Sotto Maior falava aos jornalistas a bordo do “Hebridean Sky”, que fez escala ontem na cidade, com 100 turistas a bordo, maioritariamente ingleses.
A vereadora Mafalda Azenha, que também subiu a bordo do “Hebridean Sky” para apresentar cumprimentos à tripulação, frisou que a autarquia quer que a cidade deixe de ser apenas uma escala e passe a ser, também, um destino."
Via AS BEIRAS
Nota de rodapé.
Via Ana Machado |
Contas da FINDAGRIM de 2018: receitas ascenderam a cerca de 122 mil euros.Despesa situou-se nos 170,5 mil euros. Défice chega perto dos 48,3 mil euros.
"As contas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) de 2018 serão debatidas na Assembleia de Freguesia de Maiorca (AFM), agendada para o próximo sábado, pelas 15H30, na Filarmónica Maiorquense.
Entretanto, o Secretariado de Maiorca do PS distribuiu pelas redacções um comunicado sobre o assunto.
“Tendo o PSD exigido, e bem, a apresentação das contas da FINDAGRIM, o relatório já foi enviado ao presidente da Câmara da Figueira da Foz [João Ataíde] e aos elementos da AFM”, afirmam os socialistas maiorquenses. A estrutura, no entanto, lança um desafio: “Assim, a bem da coerência e em nome da transparência e do rigor das contas públicas, aguardamos que o PSD publicite, nessa mesma reunião, os relatórios da FINDAGRIM referentes aos anos antecedentes”.
O assunto já havia sido objecto de um requerimento, apresentado na câmara no dia 27 de agosto, por parte do vereador do PSD Ricardo Silva, numa altura em que as contas ainda não estavam fechadas – a FINDAGRIM realizou-se naquele mês.
O autarca da oposição indagou a maioria socialista sobre os apoios financeiros e logísticos atribuídos pela autarquia ao certame.
“Até à Assembleia Municipal [hoje, pelas 15H00, no salão nobre dos paços do concelho], não farei comentários sobre o assunto, mas estarei disponível para esclarece os deputados municipais. As contas serão apresentadas na AFM, onde serão devidamente esclarecidas”, reagiu o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira.
As receitas da feira de actividades económicas de Maiorca, organizada pela junta, ascenderam a cerca de 122 mil euros, enquanto a despesa se situou nos 170,5 mil euros. Assim, o défice chega perto dos 48,3 mil euros.
No entanto, lê-se no relatório, o saldo negativo será reduzido em 10 mil euros, correspondentes ao “reforço extra” da Câmara da Figueira da Foz, como consta do protocolo assinado com a junta e acontecera em 2017, caso se verifi casse prejuízo."
J.A. via AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que na Figueira os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca, que lidera a organização do certame.
Entretanto, o Secretariado de Maiorca do PS distribuiu pelas redacções um comunicado sobre o assunto.
“Tendo o PSD exigido, e bem, a apresentação das contas da FINDAGRIM, o relatório já foi enviado ao presidente da Câmara da Figueira da Foz [João Ataíde] e aos elementos da AFM”, afirmam os socialistas maiorquenses. A estrutura, no entanto, lança um desafio: “Assim, a bem da coerência e em nome da transparência e do rigor das contas públicas, aguardamos que o PSD publicite, nessa mesma reunião, os relatórios da FINDAGRIM referentes aos anos antecedentes”.
O assunto já havia sido objecto de um requerimento, apresentado na câmara no dia 27 de agosto, por parte do vereador do PSD Ricardo Silva, numa altura em que as contas ainda não estavam fechadas – a FINDAGRIM realizou-se naquele mês.
O autarca da oposição indagou a maioria socialista sobre os apoios financeiros e logísticos atribuídos pela autarquia ao certame.
“Até à Assembleia Municipal [hoje, pelas 15H00, no salão nobre dos paços do concelho], não farei comentários sobre o assunto, mas estarei disponível para esclarece os deputados municipais. As contas serão apresentadas na AFM, onde serão devidamente esclarecidas”, reagiu o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira.
As receitas da feira de actividades económicas de Maiorca, organizada pela junta, ascenderam a cerca de 122 mil euros, enquanto a despesa se situou nos 170,5 mil euros. Assim, o défice chega perto dos 48,3 mil euros.
No entanto, lê-se no relatório, o saldo negativo será reduzido em 10 mil euros, correspondentes ao “reforço extra” da Câmara da Figueira da Foz, como consta do protocolo assinado com a junta e acontecera em 2017, caso se verifi casse prejuízo."
J.A. via AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que na Figueira os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca, que lidera a organização do certame.
quarta-feira, 26 de setembro de 2018
Marinha das Ondas contesta instalação de unidade de valorização de resíduos orgânicos. Presidente da junta "está com a população". Qual é a posição da Câmara?...
Lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS.
Alguns dos contestatários, entretanto, criaram o grupo “Estamos juntos” no Facebook.
No grupo do Facebook, apela-se à população para participar na assembleia de freguesia, na próxima sexta-feira, e reclamar contra a instalação da unidade, junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (onde o processo se encontra para consulta pública), Agência Portuguesa do Ambiente e Junta de Freguesia da Marinha das Ondas. O presidente da junta, Manuel Rodrigues Nada, “está com a população”.
A instalação da unidade da BioEnergias também foi abordada na reunião da Câmara da Figueira da Foz, na passada segunda-feira. Indagada pelo vereador do PSD Ricardo Silva, a vereadora do PS Ana Carvalho afirmou que “a empresa já existe e pretende ampliar [a atividade] e ter instalações com outra qualidade”.
A autarca do executivo camarário acrescentou que aquele agregado do Grupo Nov “vai elaborar um estudo de impacte ambiental”.
O presidente da Junta da Marinha das Onda afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que está “com a população e totalmente contra a instalação” no local escolhido. “Não estamos contra a unidade nem o que ela produz, mas tem de ficar longe das povoações: não aceitamos que seja instalada a 86 metros de um restaurante, a 873 de outros dois restaurantes, a 640 de Sampaio e a 1200 dos Matos!”, esclareceu. Por outro lado, acrescentou, a antiga pocilga “não tem ligação à rede de saneamento e tem uma vala que deságua no mar e passa pelo rego da Leirosa, onde existem dois lavadouros que são utilizados pela população”. Além de duas fábricas de papel e pasta de papel, na freguesia encontra-se ainda instalada uma unidade industrial agroalimentar. Para concluir a argumentação contra a central de valorização de produtos orgânicos, Manuel Rodrigues Nada defendeu: “A Marinha das Ondas não pode ser a sanita do concelho”.
Contactada pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a BioEnergias respondeu através de Nuno Gabriel, da administração. “Tudo o que está ali [no grupo do Facebook] é uma inverdade: não é nenhum aterro sanitário, é apenas uma unidade de valorização de resíduos orgânicos (restos de resíduos verdes, lamas de Estação de Tratamento de Águas Residuais). É um processo 100 por cento mecânico e biológico e funcionará em sistema de estanque e circuito fechado, sem descargas de efluentes”, afirmou o gestor. A unidade tem por finalidade produzir fertilizantes orgânicos. “Entra um resíduo e sai um produto com valor comercial e completamente reciclado e higienizado”, afiançou Nuno Gabriel. O administrador da BioEnergias admitiu, no entanto, que “poderá haver um ligeiro mau-cheiro”, proveniente da compostagem. Mas, afiançou, o “problema será minimizado com uma cortina arbórea e desodorização”.
Ainda a propósito de odores, Nuno Gabriel ressalvou que a unidade vai ser instalada a dois quilómetros das duas unidades industriais de celulose instaladas na zona. “Não haverá mais cheiro do que aquele que já existe, e não cheirará mais do que uma suinicultura. Pelo contrário, cheirará menos”, garantiu.
Acerca da contestação, Nuno Gabriel defendeu que “as pessoas devem ser esclarecidas, para que todos estes mitos caiam”.
E concluiu: “O que se passa aqui é falta de informação”.
Se tudo correr dentro da normalidade, a BioEnergias deverá iniciar a atividade na Marinha das Ondas em 2020."
Jornais, redes sociais e o entretenimento à cidadania
Quando o papel se tornou mais barato, por volta de 1860, apareceram por toda a parte milhares de jornais. Em Portugal também.
Isso ao princípio foi um escândalo de grandes proporções. Em Lisboa e no Porto, havia dezenas. Mas cada distrito e quase cada concelho tinha um. A Figueira chegou a ter seis a sair todas as semanas.
Para se atrair o público da pequena imprensa da província, os jornais de grande circulação passaram a contratar correspondentes nos mais remotos cantos do país. Milhares de pessoas enchiam diariamente toneladas de papel. De longe em longe, com boa prosa e notícias fiáveis; diariamente, com calúnias, impropérios e demagogia, em prosa de taberna. Como um todo, a imprensa era a versão primitiva de uma “rede social”. Ninguém se incomodava com isso, excepto os jornalistas que se davam excessiva importância. Num regime liberal (ou democrático), a necessidade de participar era geralmente reconhecida e até certo ponto respeitada. As “redes sociais” cobrem hoje muito mais gente. Ainda bem. O mal seria termos apenas cidadãos indiferentes ou apáticos.
Tenho uma curiosidade que, um dia, gostaria de ver satisfeita.
Quanto terá gasto, por exemplo em 2017, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, que se queixa de não ter dinheiro, com os denominados eventos: festejos natalícios, passagem de ano, iluminações, fogo de artifício, festivais, carnavais, concertos, marchas, policiamento (porque certos prazeres não vão sem policiamento), animação de verão, joguinhos de praia e outras folias.
Os figueirenses e os que nos visitam precisam de se divertir.
Mas, a meu ver, não estava determinado que a Câmara devesse fornecer felicidade e entretenimento à cidadania.
Agora, nenhum executivo escapa a essa obrigação.
Por causa do turismo? Claro que não. As receitas não chegam para as despesas...
Se o Estado confiscasse às Câmaras o dinheiro que gastaram nestas futilidades, não faltariam maneiras de o usar inteligentemente.
Isso ao princípio foi um escândalo de grandes proporções. Em Lisboa e no Porto, havia dezenas. Mas cada distrito e quase cada concelho tinha um. A Figueira chegou a ter seis a sair todas as semanas.
Para se atrair o público da pequena imprensa da província, os jornais de grande circulação passaram a contratar correspondentes nos mais remotos cantos do país. Milhares de pessoas enchiam diariamente toneladas de papel. De longe em longe, com boa prosa e notícias fiáveis; diariamente, com calúnias, impropérios e demagogia, em prosa de taberna. Como um todo, a imprensa era a versão primitiva de uma “rede social”. Ninguém se incomodava com isso, excepto os jornalistas que se davam excessiva importância. Num regime liberal (ou democrático), a necessidade de participar era geralmente reconhecida e até certo ponto respeitada. As “redes sociais” cobrem hoje muito mais gente. Ainda bem. O mal seria termos apenas cidadãos indiferentes ou apáticos.
Tenho uma curiosidade que, um dia, gostaria de ver satisfeita.
Quanto terá gasto, por exemplo em 2017, a Câmara Municipal da Figueira da Foz, que se queixa de não ter dinheiro, com os denominados eventos: festejos natalícios, passagem de ano, iluminações, fogo de artifício, festivais, carnavais, concertos, marchas, policiamento (porque certos prazeres não vão sem policiamento), animação de verão, joguinhos de praia e outras folias.
Os figueirenses e os que nos visitam precisam de se divertir.
Mas, a meu ver, não estava determinado que a Câmara devesse fornecer felicidade e entretenimento à cidadania.
Agora, nenhum executivo escapa a essa obrigação.
Por causa do turismo? Claro que não. As receitas não chegam para as despesas...
Se o Estado confiscasse às Câmaras o dinheiro que gastaram nestas futilidades, não faltariam maneiras de o usar inteligentemente.
Beba na juventude, porque na velhice o fígado não aguenta!..
"A Associação Académica de Coimbra (AAC) está a fomentar a realização de festas nocturnas no seu jardim sem que tenha licença para o efeito.
A iniciativa visa escoar o stock da cerveja que a Académica prometeu comprar à Super Bock, no âmbito de um acordo (de 5 anos anos) mantido em segredo por Alexandre Amado, presidente da Direção-Geral AAC.
Este acordo permite que a Super Bock garanta o fornecimento exclusivo de cerveja à Queima das Fitas, Festas das Latas e bares da sede da AAC.
Fonte da AAC garantiu a NDC que a AAC está a vender “cerveja barata” para cumprir o acordo com a Super Bock, que terá adiantado um elevado montante para evitar o colapso financeiro da instituição dos estudantes de Coimbra, que recorde-se, pagou uma avultada quantia à AAC/OAF para ficar com o controlo do Pavilhão Jorge Anjinho.
Na última reunião do executivo municipal de Coimbra, Manuel Machado pediu à comunicação social para esta lembrar que é proibido vender bebidas alcoólicas a menores, tendo mesmo destacado maus exemplos registados em bares localizados na área da AAC.
O Presidente da Câmara manifestou este desejo quando anunciava o apoio do município à DG/AAC para a realização da Festa das Latas 2018, que implica “o cumprimento de todas as normas, nomeadamente as que dizem respeito aos horários das licenças especiais de ruído e às suas limitações”.
Nestas festas no jardim da AAC não existe qualquer tipo de controlo de pessoas, ruído ou segurança."
Via Notícias de Coimbra
A iniciativa visa escoar o stock da cerveja que a Académica prometeu comprar à Super Bock, no âmbito de um acordo (de 5 anos anos) mantido em segredo por Alexandre Amado, presidente da Direção-Geral AAC.
Este acordo permite que a Super Bock garanta o fornecimento exclusivo de cerveja à Queima das Fitas, Festas das Latas e bares da sede da AAC.
Fonte da AAC garantiu a NDC que a AAC está a vender “cerveja barata” para cumprir o acordo com a Super Bock, que terá adiantado um elevado montante para evitar o colapso financeiro da instituição dos estudantes de Coimbra, que recorde-se, pagou uma avultada quantia à AAC/OAF para ficar com o controlo do Pavilhão Jorge Anjinho.
Na última reunião do executivo municipal de Coimbra, Manuel Machado pediu à comunicação social para esta lembrar que é proibido vender bebidas alcoólicas a menores, tendo mesmo destacado maus exemplos registados em bares localizados na área da AAC.
O Presidente da Câmara manifestou este desejo quando anunciava o apoio do município à DG/AAC para a realização da Festa das Latas 2018, que implica “o cumprimento de todas as normas, nomeadamente as que dizem respeito aos horários das licenças especiais de ruído e às suas limitações”.
Nestas festas no jardim da AAC não existe qualquer tipo de controlo de pessoas, ruído ou segurança."
Via Notícias de Coimbra
terça-feira, 25 de setembro de 2018
Para que serve este poder local?
A Câmara Municipal de uma cidade, não pode funcionar ao sabor da vontade de quem está ao leme.
Já acreditei que o poder local tinha sido uma conquista de Abril.
Hoje, porém, face ao que vejo, poder local, não, obrigado.
Não é que o Estado Central seja melhor.
Não é...
Mas, pelo que tenho visto e observado, o poder local só serve para aumentar as camadas de ineficiência.
Pela prática - Oeiras é disso um exemplo - há portugueses que não se importam de ter de escolher entre governantes corruptos, mas que fazem, e governantes honestos, que não fazem nada.
Por mim, prefiro governantes honestos, que agem, mas, aparentemente, não existem.
Já acreditei que o poder local tinha sido uma conquista de Abril.
Hoje, porém, face ao que vejo, poder local, não, obrigado.
Não é que o Estado Central seja melhor.
Não é...
Mas, pelo que tenho visto e observado, o poder local só serve para aumentar as camadas de ineficiência.
Pela prática - Oeiras é disso um exemplo - há portugueses que não se importam de ter de escolher entre governantes corruptos, mas que fazem, e governantes honestos, que não fazem nada.
Por mim, prefiro governantes honestos, que agem, mas, aparentemente, não existem.
Não pensem muito. Não há mais problemas?
"Nasceu da vontade e da fibra de grandes figueirenses, que ousaram acreditar e arriscaram investir na cidade, e dela fazer o destino estival de excelência, que ela é! Concretizou-a Augusto Silva e o (jovem) arquitecto, Isaías Cardoso, com o traço, talento e a teimosia necessários. A Piscina-Mar surgiu obra de referência, como acontece às obras intemporais que marcam de forma indelével a paisagem das cidades… Hoje classificada e num caminho de desventura, mais parecendo um velho transatlântico em seco, mantendo o porte e a compostura, apesar do passar dos tempos.
De década em década veio o declínio, com a ausência de continuidade de gestão e projecto. Julgada a salvo pela aquisição municipal (Santana Lopes), deram-lhe uma machadada no cachet arquitectónico, ao destruírem a original torre de saltos. Mas o mandato autárquico era rico (pelo menos assim nos fizeram crer!), assumindo as obras e a exploração, tentando devolver-lhe o glamour de outrora.
Sol de pouca dura! A sua rentabilidade não se compadece com a exploração pública. Várias tentativas de concursos internacionais e concessões falhadas. Várias vezes resgatada das mãos de concessionários privados incumpridores(?) De novo a concurso, este ficou deserto, apesar “dos inúmeros interessados”… Vai de novo a concurso, com revisão das anteriores condições … A adequação e equilíbrio entre o que se concessiona e o que é possível exigir ao concessionário será a única condição para o sucesso."
A pérola da Figueira, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Não pensem muito. Não há mais problemas?
Não faltam investidores interessados, afiançou o presidente Ataíde.
Como dá para ver, o problema não é que existam problemas.
O problema é esperar outras coisas e pensar que ter problemas é um problema.
De década em década veio o declínio, com a ausência de continuidade de gestão e projecto. Julgada a salvo pela aquisição municipal (Santana Lopes), deram-lhe uma machadada no cachet arquitectónico, ao destruírem a original torre de saltos. Mas o mandato autárquico era rico (pelo menos assim nos fizeram crer!), assumindo as obras e a exploração, tentando devolver-lhe o glamour de outrora.
Sol de pouca dura! A sua rentabilidade não se compadece com a exploração pública. Várias tentativas de concursos internacionais e concessões falhadas. Várias vezes resgatada das mãos de concessionários privados incumpridores(?) De novo a concurso, este ficou deserto, apesar “dos inúmeros interessados”… Vai de novo a concurso, com revisão das anteriores condições … A adequação e equilíbrio entre o que se concessiona e o que é possível exigir ao concessionário será a única condição para o sucesso."
A pérola da Figueira, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Não pensem muito. Não há mais problemas?
Não faltam investidores interessados, afiançou o presidente Ataíde.
Como dá para ver, o problema não é que existam problemas.
O problema é esperar outras coisas e pensar que ter problemas é um problema.
E, já agora, a Piscina Mar, se não servir para mais nada, sempre há-de servir para "gratificar os trabalhadores camarários"...
Presidente da Câmara da Figueira quer portagens mais acessíveis na A14 e A17
Foto Ricardo Almeida |
João Ataíde disse que “não se justifica ter o mesmo tarifário para todo o território do país”, acrescentando que a “utilização das estradas portajadas deve ser equilibrada”. Na A14, segundo o presidente de câmara da Figueira, o preço das portagens “deve ser revisto, bem como as razões que justificaram as concessões, esta há cerca de 16 anos”. A autoestrada A14, entre a Figueira da Foz e o nó de Coimbra-Norte, na autoestrada A1, cerca de seis quilómetros a norte daquela cidade, tem cerca de 40 quilómetros de extensão e abriu ao trânsito na totalidade em julho de 2002. Inclui um troço sem portagens entre a Figueira da Foz e os arredores de Montemor-o-Velho, com cerca de 12 quilómetros, sem portagens, que integrava o antigo IP3 e foi inaugurado em 1994, conforme o contrato de concessão assinado com a Brisa.
João Ataíde defendeu, também, a redução de preços em relação ao troço da A17 que atravessa o concelho. O autarca socialista alegou que a A17 e a sua continuidade - a autoestrada A8 (Leiria/Lisboa) - “concorrem diretamente com a A1 e esta tem 10 vezes mais tráfego”. Assim sendo, considera que “seria interessante que entrasse em concorrência directa com a A1 [com a redução de portagens]”.
Em 2001, na campanha autárquica de então, quatro candidatos, todos eleitos pelo PSD às autarquias da Figueira da Foz (Duarte Silva, já falecido), Montemor-o-Velho (Luís Leal), Coimbra (Carlos Encarnação) e Cantanhede (Jorge Catarino), chegaram a defender a abolição de portagens na A14. Os candidatos argumentaram que a estrada foi pensada como Itinerário Principal e não como autoestrada, concessionada à Brisa, e que o troço de cerca de 28 quilómetros portajados - que hoje custa 2,5 euros - era então dos mais caros do país.
Vamos ver se esta tentativa de sensibilização do presidente Ataíde resulta em algo de concreto!..
Gostaria de acreditar, mas tenho dúvidas, pois desde a saúde à educação, recolha do lixo, distribuição de água e electricidade, passando pela rede de auto estradas, estamos num País das concessões aos privados.
Qualquer dia o Estado (incluindo o poder local) será apenas gestor dos sanitários públicos...
Figueira da Foz paga 600 mil euros por ter recusado há 15 anos instalar aterro da Mota-Engil
"Sinto muito orgulho desta minha participação na luta contra a implantação de um chamado ATERRO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS BANAIS, em Maiorca, Figueira da Foz.
Tendo por base o que se passou em idêntico aterro em Castelo Branco, os residuos seriam tão banais quanto perigosos.
- No caso de Castelo Branco, foi colocado travão ao despejo de determinados residuos (perigosos), pela forte oposição da Câmara local.
Na Figueira também assim seria..........
Naquela luta, - em Maiorca- não vi nem Presidentes de Junta, nem dirigentes partidários, nem qualquer autarca de relevo.
Aqui deixo a minha grata lembrança ao Presidente de Junta de Maiorca, à altura dos acontecimentos, - Carlos Ligeiro -, e a todo o trabalho e movimentação da população para que o atentado não sucedesse.
Enquanto Presidente de Junta de Vila Verde, manifestei, sempre, a minha solidariedade e assim se terminou com um atentado ambiental que colocaria em risco a agricultura das Freguesias confinantes, a piscicultura, e no limite a saúde publica dos habitantes.
(Não esquecer que a pedreira onde se pretendia colocar o aterro está "rôta", aflorando água do mondego, quando a maré enche.
Hoje, em reunião de Câmara Municipal da Figueira da Foz, vai ser votado um acordo de pagamento de 600.000.00€ de indemnização à Tratofoz (Empresa do Grupo Mota Engil).
Porque sinto uma revolta, ainda hei-de saber dos motivos que levaram a este acordo de pagamento."
João Filipe Carronda Antunes
Via Notícias de Coimbra
"Intervindo ontem na reunião do executivo, o presidente da câmara, João Ataíde (PS), explicou que a empresa Tratofoz demandou a autarquia no pagamento de cerca de 4,5 milhões de euros por o município, em 2003, não ter prorrogado a licença de construção de um aterro de resíduos industriais banais na freguesia de Maiorca.
De acordo com João Ataíde, o processo intentado pela empresa em 2014 está em fase de pré-julgamento.
“Podemos resolver isto de forma consensual, há mais de um ano que temos essa vontade”, argumentou o autarca, adiantando que o acordo com a Tratofoz pressupõe o pagamento faseado de 600 mil euros em três anos.
João Ataíde esclareceu que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra considerou a decisão camarária de não renovar a licença de obra, em 2003, como “um acto arbitrário”, abrindo caminho à indemnização à empresa, que poderia chegar a alguns milhões de euros, a maioria por eventuais lucros cessantes (danos emergentes).
“O processo [na fase em que está, prévia a julgamento] pode ser atendido até por má-fé da própria câmara, reconhecido de forma flagrante pelo tribunal. Não temos muitas dúvidas de que inevitavelmente podemos ser condenados nos dados emergentes”, frisou o autarca, propondo ao executivo a aceitação do pagamento faseado de 600 mil euros.
De acordo com João Ataíde, a proposta de acordo com a Tratofoz seguirá para ratificação na Assembleia Municipal e será, igualmente, enviada ao Tribunal de Contas “para ter crivo de análise, legalidade e rigor”.
A proposta foi aprovada com oito votos a favor – seis do PS e dois do PSD – e o voto contra do vereador social-democrata Ricardo Silva que, em declarações à Lusa, disse não conhecer a contestação camarária em tribunal, nem lhe terem sido facultadas todas as informações que requereu sobre o processo.
“E do que sei, entendo que não tem de ser a câmara a pagar um erro de José Sócrates, que licenciou o aterro”, sublinhou.
O processo de instalação de um aterro de resíduos industriais banais numa pedreira da freguesia de Maiorca começou em março de 2000, há 18 anos, ainda no mandato de Pedro Santana Lopes (PSD) como presidente da câmara.
Na altura, Daniel Santos, que era vice-presidente do município, assinou uma certidão a certificar que a obra era compatível com o Plano Diretor Municipal (PDM) então em vigor e que a eventual instalação do aterro teria de ser analisada pelas entidades competentes, nomeadamente o Ministério do Ambiente, então tutelado por José Sócrates.
Em janeiro de 2003, já com a contestação ao aterro no auge – reunindo habitantes de Maiorca e de freguesias vizinhas, ambientalistas e responsáveis políticos, centenas de pessoas que se manifestaram contra a instalação da infraestrutura, temendo pelo futuro das plantações de arroz e da água naquela zona do Baixo Mondego – o então presidente da câmara, Duarte Silva (PSD), já falecido, explicou numa sessão pública que quando tomou posse, um ano antes, o processo já tinha sido iniciado e contava com pareceres positivos do Ministério do Ambiente, Direção Regional do Ambiente e Ministério da Economia, entre outras entidades.
Na altura, Duarte Silva frisou que o aterro de resíduos banais seria instalado num terreno privado e por uma empresa privada – a Tratofoz, que integra o grupo Mota Engil – “que detém todas as licenças necessárias”.
Na mesma ocasião, a instalação do aterro foi suspensa por duas semanas – em acordo entre a autarquia e a empresa responsável -, na sequência da contestação popular, período durante o qual foi solicitado à Direção Regional do Ambiente “uma reavaliação exaustiva e profunda da situação”.
Seis meses mais tarde, em junho, a autarquia viria a embargar os trabalhos e a recusar renovar a licença de obra – depois desta ter caducado – sem que as dúvidas e críticas da população fossem esclarecidas pelo Ministério do Ambiente.
O processo envolveu pelo menos uma providência cautelar em tribunal, colocada pela então comissão anti-aterro e uma manifestação de 200 tratores agrícolas que entupiu a entrada da cidade da Figueira da Foz, tendo o protesto chegado igualmente a uma Presidência Aberta do então chefe de Estado Jorge Sampaio."
Tendo por base o que se passou em idêntico aterro em Castelo Branco, os residuos seriam tão banais quanto perigosos.
- No caso de Castelo Branco, foi colocado travão ao despejo de determinados residuos (perigosos), pela forte oposição da Câmara local.
Na Figueira também assim seria..........
Naquela luta, - em Maiorca- não vi nem Presidentes de Junta, nem dirigentes partidários, nem qualquer autarca de relevo.
Aqui deixo a minha grata lembrança ao Presidente de Junta de Maiorca, à altura dos acontecimentos, - Carlos Ligeiro -, e a todo o trabalho e movimentação da população para que o atentado não sucedesse.
Enquanto Presidente de Junta de Vila Verde, manifestei, sempre, a minha solidariedade e assim se terminou com um atentado ambiental que colocaria em risco a agricultura das Freguesias confinantes, a piscicultura, e no limite a saúde publica dos habitantes.
(Não esquecer que a pedreira onde se pretendia colocar o aterro está "rôta", aflorando água do mondego, quando a maré enche.
Hoje, em reunião de Câmara Municipal da Figueira da Foz, vai ser votado um acordo de pagamento de 600.000.00€ de indemnização à Tratofoz (Empresa do Grupo Mota Engil).
Porque sinto uma revolta, ainda hei-de saber dos motivos que levaram a este acordo de pagamento."
João Filipe Carronda Antunes
Via Notícias de Coimbra
"Intervindo ontem na reunião do executivo, o presidente da câmara, João Ataíde (PS), explicou que a empresa Tratofoz demandou a autarquia no pagamento de cerca de 4,5 milhões de euros por o município, em 2003, não ter prorrogado a licença de construção de um aterro de resíduos industriais banais na freguesia de Maiorca.
De acordo com João Ataíde, o processo intentado pela empresa em 2014 está em fase de pré-julgamento.
“Podemos resolver isto de forma consensual, há mais de um ano que temos essa vontade”, argumentou o autarca, adiantando que o acordo com a Tratofoz pressupõe o pagamento faseado de 600 mil euros em três anos.
João Ataíde esclareceu que o Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra considerou a decisão camarária de não renovar a licença de obra, em 2003, como “um acto arbitrário”, abrindo caminho à indemnização à empresa, que poderia chegar a alguns milhões de euros, a maioria por eventuais lucros cessantes (danos emergentes).
“O processo [na fase em que está, prévia a julgamento] pode ser atendido até por má-fé da própria câmara, reconhecido de forma flagrante pelo tribunal. Não temos muitas dúvidas de que inevitavelmente podemos ser condenados nos dados emergentes”, frisou o autarca, propondo ao executivo a aceitação do pagamento faseado de 600 mil euros.
De acordo com João Ataíde, a proposta de acordo com a Tratofoz seguirá para ratificação na Assembleia Municipal e será, igualmente, enviada ao Tribunal de Contas “para ter crivo de análise, legalidade e rigor”.
A proposta foi aprovada com oito votos a favor – seis do PS e dois do PSD – e o voto contra do vereador social-democrata Ricardo Silva que, em declarações à Lusa, disse não conhecer a contestação camarária em tribunal, nem lhe terem sido facultadas todas as informações que requereu sobre o processo.
“E do que sei, entendo que não tem de ser a câmara a pagar um erro de José Sócrates, que licenciou o aterro”, sublinhou.
O processo de instalação de um aterro de resíduos industriais banais numa pedreira da freguesia de Maiorca começou em março de 2000, há 18 anos, ainda no mandato de Pedro Santana Lopes (PSD) como presidente da câmara.
Na altura, Daniel Santos, que era vice-presidente do município, assinou uma certidão a certificar que a obra era compatível com o Plano Diretor Municipal (PDM) então em vigor e que a eventual instalação do aterro teria de ser analisada pelas entidades competentes, nomeadamente o Ministério do Ambiente, então tutelado por José Sócrates.
Em janeiro de 2003, já com a contestação ao aterro no auge – reunindo habitantes de Maiorca e de freguesias vizinhas, ambientalistas e responsáveis políticos, centenas de pessoas que se manifestaram contra a instalação da infraestrutura, temendo pelo futuro das plantações de arroz e da água naquela zona do Baixo Mondego – o então presidente da câmara, Duarte Silva (PSD), já falecido, explicou numa sessão pública que quando tomou posse, um ano antes, o processo já tinha sido iniciado e contava com pareceres positivos do Ministério do Ambiente, Direção Regional do Ambiente e Ministério da Economia, entre outras entidades.
Na altura, Duarte Silva frisou que o aterro de resíduos banais seria instalado num terreno privado e por uma empresa privada – a Tratofoz, que integra o grupo Mota Engil – “que detém todas as licenças necessárias”.
Na mesma ocasião, a instalação do aterro foi suspensa por duas semanas – em acordo entre a autarquia e a empresa responsável -, na sequência da contestação popular, período durante o qual foi solicitado à Direção Regional do Ambiente “uma reavaliação exaustiva e profunda da situação”.
Seis meses mais tarde, em junho, a autarquia viria a embargar os trabalhos e a recusar renovar a licença de obra – depois desta ter caducado – sem que as dúvidas e críticas da população fossem esclarecidas pelo Ministério do Ambiente.
O processo envolveu pelo menos uma providência cautelar em tribunal, colocada pela então comissão anti-aterro e uma manifestação de 200 tratores agrícolas que entupiu a entrada da cidade da Figueira da Foz, tendo o protesto chegado igualmente a uma Presidência Aberta do então chefe de Estado Jorge Sampaio."