"As contas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) de 2018 serão debatidas na Assembleia de Freguesia de Maiorca (AFM), agendada para o próximo sábado, pelas 15H30, na Filarmónica Maiorquense.
Entretanto, o Secretariado de Maiorca do PS distribuiu pelas redacções um comunicado sobre o assunto.
“Tendo o PSD exigido, e bem, a apresentação das contas da FINDAGRIM, o relatório já foi enviado ao presidente da Câmara da Figueira da Foz [João Ataíde] e aos elementos da AFM”, afirmam os socialistas maiorquenses. A estrutura, no entanto, lança um desafio: “Assim, a bem da coerência e em nome da transparência e do rigor das contas públicas, aguardamos que o PSD publicite, nessa mesma reunião, os relatórios da FINDAGRIM referentes aos anos antecedentes”.
O assunto já havia sido objecto de um requerimento, apresentado na câmara no dia 27 de agosto, por parte do vereador do PSD Ricardo Silva, numa altura em que as contas ainda não estavam fechadas – a FINDAGRIM realizou-se naquele mês.
O autarca da oposição indagou a maioria socialista sobre os apoios financeiros e logísticos atribuídos pela autarquia ao certame.
“Até à Assembleia Municipal [hoje, pelas 15H00, no salão nobre dos paços do concelho], não farei comentários sobre o assunto, mas estarei disponível para esclarece os deputados municipais. As contas serão apresentadas na AFM, onde serão devidamente esclarecidas”, reagiu o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira.
As receitas da feira de actividades económicas de Maiorca, organizada pela junta, ascenderam a cerca de 122 mil euros, enquanto a despesa se situou nos 170,5 mil euros. Assim, o défice chega perto dos 48,3 mil euros.
No entanto, lê-se no relatório, o saldo negativo será reduzido em 10 mil euros, correspondentes ao “reforço extra” da Câmara da Figueira da Foz, como consta do protocolo assinado com a junta e acontecera em 2017, caso se verifi casse prejuízo."
J.A. via AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que na Figueira os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca, que lidera a organização do certame.
Entretanto, o Secretariado de Maiorca do PS distribuiu pelas redacções um comunicado sobre o assunto.
“Tendo o PSD exigido, e bem, a apresentação das contas da FINDAGRIM, o relatório já foi enviado ao presidente da Câmara da Figueira da Foz [João Ataíde] e aos elementos da AFM”, afirmam os socialistas maiorquenses. A estrutura, no entanto, lança um desafio: “Assim, a bem da coerência e em nome da transparência e do rigor das contas públicas, aguardamos que o PSD publicite, nessa mesma reunião, os relatórios da FINDAGRIM referentes aos anos antecedentes”.
O assunto já havia sido objecto de um requerimento, apresentado na câmara no dia 27 de agosto, por parte do vereador do PSD Ricardo Silva, numa altura em que as contas ainda não estavam fechadas – a FINDAGRIM realizou-se naquele mês.
O autarca da oposição indagou a maioria socialista sobre os apoios financeiros e logísticos atribuídos pela autarquia ao certame.
“Até à Assembleia Municipal [hoje, pelas 15H00, no salão nobre dos paços do concelho], não farei comentários sobre o assunto, mas estarei disponível para esclarece os deputados municipais. As contas serão apresentadas na AFM, onde serão devidamente esclarecidas”, reagiu o presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira.
As receitas da feira de actividades económicas de Maiorca, organizada pela junta, ascenderam a cerca de 122 mil euros, enquanto a despesa se situou nos 170,5 mil euros. Assim, o défice chega perto dos 48,3 mil euros.
No entanto, lê-se no relatório, o saldo negativo será reduzido em 10 mil euros, correspondentes ao “reforço extra” da Câmara da Figueira da Foz, como consta do protocolo assinado com a junta e acontecera em 2017, caso se verifi casse prejuízo."
J.A. via AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Ao tempo que sabemos que na Figueira os números não mentem... Também sabemos, porém, que na Figueira os mentirosos inventam números...
Desde o primeiro ano que o número de entradas da Feira Industrial, Comercial e Agrícola de Maiorca (FINDAGRIM) superava a edição anterior, tendo chegado a cerca de 50 mil. Pelo menos, era essa a informação veiculada pela organização, porque, segundo sustentou o actual presidente da Junta de Maiorca, Rui Ferreira, ao DIÁRIO AS BEIRAS, “as entradas eram inflacionadas”. “Se essas entradas existiram, nós não temos suporte documental desse registo. Pode existir, mas não está na posse da junta”, afirmou o autarca. Questionado sobre se estava a insinuar que os números foram inflacionados, Rui Ferreira afirmou: “Seguramente que foram. Há testemunhos de várias pessoas que desde sempre estiveram ligadas à organização que sustentam que os números foram sucessivamente inflacionados”. Qual era objectivo? “Foi uma tentativa de sobrevalorizar o evento para, provavelmente, irem buscar mais empresas e mais apoios institucionais”, respondeu o presidente da Junta de Maiorca, que lidera a organização do certame.
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