"Nasceu da vontade e da fibra de grandes figueirenses, que ousaram acreditar e arriscaram investir na cidade, e dela fazer o destino estival de excelência, que ela é! Concretizou-a Augusto Silva e o (jovem) arquitecto, Isaías Cardoso, com o traço, talento e a teimosia necessários. A Piscina-Mar surgiu obra de referência, como acontece às obras intemporais que marcam de forma indelével a paisagem das cidades… Hoje classificada e num caminho de desventura, mais parecendo um velho transatlântico em seco, mantendo o porte e a compostura, apesar do passar dos tempos.
De década em década veio o declínio, com a ausência de continuidade de gestão e projecto. Julgada a salvo pela aquisição municipal (Santana Lopes), deram-lhe uma machadada no cachet arquitectónico, ao destruírem a original torre de saltos. Mas o mandato autárquico era rico (pelo menos assim nos fizeram crer!), assumindo as obras e a exploração, tentando devolver-lhe o glamour de outrora.
Sol de pouca dura! A sua rentabilidade não se compadece com a exploração pública. Várias tentativas de concursos internacionais e concessões falhadas. Várias vezes resgatada das mãos de concessionários privados incumpridores(?) De novo a concurso, este ficou deserto, apesar “dos inúmeros interessados”… Vai de novo a concurso, com revisão das anteriores condições … A adequação e equilíbrio entre o que se concessiona e o que é possível exigir ao concessionário será a única condição para o sucesso."
A pérola da Figueira, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Não pensem muito. Não há mais problemas?
Não faltam investidores interessados, afiançou o presidente Ataíde.
Como dá para ver, o problema não é que existam problemas.
O problema é esperar outras coisas e pensar que ter problemas é um problema.
De década em década veio o declínio, com a ausência de continuidade de gestão e projecto. Julgada a salvo pela aquisição municipal (Santana Lopes), deram-lhe uma machadada no cachet arquitectónico, ao destruírem a original torre de saltos. Mas o mandato autárquico era rico (pelo menos assim nos fizeram crer!), assumindo as obras e a exploração, tentando devolver-lhe o glamour de outrora.
Sol de pouca dura! A sua rentabilidade não se compadece com a exploração pública. Várias tentativas de concursos internacionais e concessões falhadas. Várias vezes resgatada das mãos de concessionários privados incumpridores(?) De novo a concurso, este ficou deserto, apesar “dos inúmeros interessados”… Vai de novo a concurso, com revisão das anteriores condições … A adequação e equilíbrio entre o que se concessiona e o que é possível exigir ao concessionário será a única condição para o sucesso."
A pérola da Figueira, uma crónica de Isabel Maranha Cardoso.
Não pensem muito. Não há mais problemas?
Não faltam investidores interessados, afiançou o presidente Ataíde.
Como dá para ver, o problema não é que existam problemas.
O problema é esperar outras coisas e pensar que ter problemas é um problema.
E, já agora, a Piscina Mar, se não servir para mais nada, sempre há-de servir para "gratificar os trabalhadores camarários"...
O 2º parágrafo está todo errado.
ResponderEliminar