quarta-feira, 30 de setembro de 2015
Não é que não goste de espaços de comentários, apenas acho que estes, neste momento, não deviam existir... (II)
"Sem contraditório, opinador semanal durante a legislatura, oráculo das decisões por anunciar, participa agora nas acções de campanha, até vai arruar por Lisboa na sexta, e no sábado, dia de reflexão, lá estará no seu espaço de comentário, fresquinho e impoluto, a sós com a sua independência e objectividade.
Palmas."
Em tempo.
Ontem, o antigo líder do PSD, Luís Marques Mendes num jantar-comício em Coimbra apelou a uma maioria absoluta da coligação PaF.
Palmas."
Em tempo.
Ontem, o antigo líder do PSD, Luís Marques Mendes num jantar-comício em Coimbra apelou a uma maioria absoluta da coligação PaF.
terça-feira, 29 de setembro de 2015
O folhetim da manutenção das piscinas de Quaios
Fernanda Lorigo, presidente da junta de Quiaios. FOTO JOT’ALVES |
Este caso já havia sido levantado pela CDU, numa reunião da Assembleia de Freguesia de Quiaios, realizada o ano passado.
Em nota de imprensa publicada ontem, o PSD Figueira informa que esta deliberação visa esclarecer “eventuais irregularidades e actos ilícitos no processo”.
No mesmo documento pode ler-se que, pelo segundo ano consecutivo, a presidente da junta, Fernanda Lorigo, “celebrou um ajuste directo com o seu pai para prestação deste serviço, sendo obrigada a anulá-lo por indicação da assembleia de freguesia”. O PSD figueirense destaca que a anulação foi corroborada por um parecer da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, que “identificou incompatibilidades” no contrato.
Segundo o PSD, após esta anulação, a Junta de Freguesia de Quiaios celebrou contrato com uma empresa para prestação deste serviço, “sem que seguisse as indicações do Código dos Contratos Públicos”. Esta empresa, sublinha o PSD “contratou o pai da presidente como seu prestador de serviços, para realizar a manutenção em causa”. Diante destes “factos e os valores envolvidos no contrato”, os elementos eleitos pelo PSD apresentaram uma moção na Assembleia de Freguesia de Quiaios que foi aprovada com os votos do PSD e da CDU.
Os elementos do PS, em minoria neste órgão autárquico, partido pelo qual se candidatou Fernanda Lorigo, votaram contra.
Contactada ontem pelo DIÁRIO AS BEIRAS, a presidente da junta optou por não prestar declarações.
Todavia, no seu espaço facebook, logo a seguir à reunião da Assembleia de Freguesia de Quiaios reagiu assim:
A nossa responsabilidade
Sondagens!..
Temos de tudo, à escolha do freguês: amostras que rondam as 300 entrevistas válidas; sondagens nas quais apenas são sondados residentes do continente com telefone fixo; contagens de voto que não têm em conta a densidade populacional de cada região e a distribuição de mandatos por círculo eleitoral (ou se têm, partem de inexplicáveis distorções); e até uma sondagem que, partindo de uma amostra com distribuição por regiões do país, distribui os mandatos por círculo eleitoral (que não coincidem, como é evidente, com as regiões), construindo um potencial parlamento para usufruto dos comentadores, que depois discorrem longamente sobre cenários hipotéticos e pouco verosímeis. É um festim.
Mas se tudo isto já é muito mau, pior é o relato feito por Glória Franco, candidata do Livre/Tempo de Avançar pelo distrito de Évora, de uma inusitada entrevista telefónica realizada pelo centro de sondagens da Universidade Católica (por sinal a empresa que está a fazer a tracking poll que mais avanço dá à coligação de direita).
"- (...) Estamos a realizar uma Sondagem para a Universidade Católica e a Sra. foi seleccionada. Quer responder? (...) Em que força política votaria hoje em eleições legislativas?
- Voto no Livre/Tempo de Avançar.
- Desculpe, que partido é esse?
- Está a entrevistar-me telefonicamente e não sabe (...)?
- É o da Ana Drago, não é? Diga-me por favor: há mais alguém aí em casa, disposto a participar na sondagem?
- Há sim. Vou chamá-la. [Não havia, de facto, mas a nossa companheira quis ver até onde iria a coisa... tendo disfarçado a voz].
- Boa noite.
- Boa noite. Quer participar na sondagem da UC? (...) Em quem votaria se as eleições legislativas se realizassem hoje?
- Voto no Livre.
- Mas aí em casa votam todos no mesmo?! Obrigado pela participação e boa noite."
Portanto.
Votar - e votar em consciência - é a única e verdadeira resposta a todas as legítimas dúvidas acerca de como melhorar o futuro das nossas aspirações e perspectivas de vida.
Temos de tudo, à escolha do freguês: amostras que rondam as 300 entrevistas válidas; sondagens nas quais apenas são sondados residentes do continente com telefone fixo; contagens de voto que não têm em conta a densidade populacional de cada região e a distribuição de mandatos por círculo eleitoral (ou se têm, partem de inexplicáveis distorções); e até uma sondagem que, partindo de uma amostra com distribuição por regiões do país, distribui os mandatos por círculo eleitoral (que não coincidem, como é evidente, com as regiões), construindo um potencial parlamento para usufruto dos comentadores, que depois discorrem longamente sobre cenários hipotéticos e pouco verosímeis. É um festim.
Mas se tudo isto já é muito mau, pior é o relato feito por Glória Franco, candidata do Livre/Tempo de Avançar pelo distrito de Évora, de uma inusitada entrevista telefónica realizada pelo centro de sondagens da Universidade Católica (por sinal a empresa que está a fazer a tracking poll que mais avanço dá à coligação de direita).
"- (...) Estamos a realizar uma Sondagem para a Universidade Católica e a Sra. foi seleccionada. Quer responder? (...) Em que força política votaria hoje em eleições legislativas?
- Voto no Livre/Tempo de Avançar.
- Desculpe, que partido é esse?
- Está a entrevistar-me telefonicamente e não sabe (...)?
- É o da Ana Drago, não é? Diga-me por favor: há mais alguém aí em casa, disposto a participar na sondagem?
- Há sim. Vou chamá-la. [Não havia, de facto, mas a nossa companheira quis ver até onde iria a coisa... tendo disfarçado a voz].
- Boa noite.
- Boa noite. Quer participar na sondagem da UC? (...) Em quem votaria se as eleições legislativas se realizassem hoje?
- Voto no Livre.
- Mas aí em casa votam todos no mesmo?! Obrigado pela participação e boa noite."
Portanto.
Votar - e votar em consciência - é a única e verdadeira resposta a todas as legítimas dúvidas acerca de como melhorar o futuro das nossas aspirações e perspectivas de vida.
"Bruxelas recomenda mais impostos sobre consumo e imóveis"
Via jornal Público
Em tempo.
Por agora não vem muito a propósito...
Depois das eleições temos tempo de tratar da colheita...
Em tempo.
Por agora não vem muito a propósito...
Depois das eleições temos tempo de tratar da colheita...
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Tudo isto existe...
A voz da fadista Rosarinho calou-se para sempre.
Morreu ontem, aos 61 anos, vítima de uma doença que lhe foi diagnosticada há cerca de duas semanas.
Descansa em paz.
A mentira é uma arma?..
Uma
Duas
Três
Uma, duas, três vezes, com fotografia e tudo, na conta Twitter da coligação PSD/ CDS.
Três mil pessoas num auditório com capacidade para 1 204!..
Mentir, mentir, mentir.
Até nas coisas mais banais.
Não é que não goste de espaços de comentários, apenas acho que estes, neste momento, não deviam existir...
"Desta vez, a RTP está de fora e só a SIC e a TVI estão implicadas.
Trata-se dos espaços de comentário televisivo de Marcelo Rebelo de Sousa e de Marques Mendes.
É espantoso que a alegada Comissão Nacional de Eleições permita que dois comentadores avençados façam, em canal aberto, campanha eleitoral despudorada em favor da coligação de direita, "armando" em comentadores independentes, quando se percebe bem a respectiva agenda partidária e, num dos casos, com um interesse pessoal directo.
Uma outra grande burla pública, desta vez em proveito exclusivo da direita política."
Francisco Seixas da Costa
Trata-se dos espaços de comentário televisivo de Marcelo Rebelo de Sousa e de Marques Mendes.
É espantoso que a alegada Comissão Nacional de Eleições permita que dois comentadores avençados façam, em canal aberto, campanha eleitoral despudorada em favor da coligação de direita, "armando" em comentadores independentes, quando se percebe bem a respectiva agenda partidária e, num dos casos, com um interesse pessoal directo.
Uma outra grande burla pública, desta vez em proveito exclusivo da direita política."
Francisco Seixas da Costa
domingo, 27 de setembro de 2015
O cenário do voto "útil"...
Nesta fase já terminal da campanha para as eleições do próximo dia 4, os maiores partidos tentam apelar ao voto útil em nome da "estabilidade".
Até eu, já sofri o assédio do voto "útil" à esquerda!..
Respigo do Público de hoje.
"Se o leitor é um eleitor indeciso, saiba que os apelos das últimas horas são para si. A "maioria absoluta" e a "estabilidade" são a forma como a coligação PSD/CDS e o PS pretendem, cada um com os seus argumentos, garantir o seu voto, no próximo domingo, 4 de Outubro."
Mais, a pressão sobre os eleitores vai intensificar-se: "A questão da governabilidade vai ser dominante nesta última semana de campanha", antecipa Pedro Adão e Silva. "Os dois blocos pretendem atrair votos com o argumento da estabilidade, mas a maioria absoluta é uma miragem", descodifica Nuno Garoupa.
Quem, como eu, nada percebe de política, pensa que a confirmarem-se as sondagens, a coligação PAF irá desfazer-se na própria noite das eleições.
"Sentido de Estado", "responsabilidade", "interesse nacional" e outras vacuidades do género serão a justificação.
Assim, haverá maioria absoluta PS-PSD, se as urnas lhes derem um resultado pior e apenas o número de deputados do PSD for suficiente para atingir a soma necessária.
Teremos uma maioria absoluta PS-CDS, se o PS conseguir um resultado melhor e o número de deputados eleitos do CDS bastar para garantir essa mesma soma.
Os votos "úteis", sim ou sim, produzirão uma maioria absoluta.
Não será a maioria absoluta que a actual maioria deseja, mas isso pouco lhes interessa.
Eles sabem como a memória dos eleitorados nos partidos do chamado "arco do poder" é curta. E duas semanitas de comícios e arruadas com gaiteiros e bandeirinhas ainda a encurtam mais.
De hoje a 8 dias, terão mais quatro anos pela frente, completamente à vontade, para darem cabo do que ainda resta escavacar.
Portanto, não se esqueçam de votar "útil"...
Continuando a citar o jornal Público.
“Depois de o doutor António Costa ter prometido chumbar o nosso Orçamento a seguir às eleições, nada o impedirá de dizer que chumbará o nosso programa, porque não há peça mais importante de um programa do governo que não seja o seu Orçamento”, lamentou-se Passos Coelho.
Ora, o programa do Governo não é votado no Parlamento - pode é ser alvo de uma moção de rejeição.
Até agora a coligação ainda só se imaginou no papel de "vítima".
O CDS ainda não explicou se viabiliza um Governo minoritário do PS...
Até eu, já sofri o assédio do voto "útil" à esquerda!..
Respigo do Público de hoje.
"Se o leitor é um eleitor indeciso, saiba que os apelos das últimas horas são para si. A "maioria absoluta" e a "estabilidade" são a forma como a coligação PSD/CDS e o PS pretendem, cada um com os seus argumentos, garantir o seu voto, no próximo domingo, 4 de Outubro."
Mais, a pressão sobre os eleitores vai intensificar-se: "A questão da governabilidade vai ser dominante nesta última semana de campanha", antecipa Pedro Adão e Silva. "Os dois blocos pretendem atrair votos com o argumento da estabilidade, mas a maioria absoluta é uma miragem", descodifica Nuno Garoupa.
Quem, como eu, nada percebe de política, pensa que a confirmarem-se as sondagens, a coligação PAF irá desfazer-se na própria noite das eleições.
"Sentido de Estado", "responsabilidade", "interesse nacional" e outras vacuidades do género serão a justificação.
Assim, haverá maioria absoluta PS-PSD, se as urnas lhes derem um resultado pior e apenas o número de deputados do PSD for suficiente para atingir a soma necessária.
Teremos uma maioria absoluta PS-CDS, se o PS conseguir um resultado melhor e o número de deputados eleitos do CDS bastar para garantir essa mesma soma.
Os votos "úteis", sim ou sim, produzirão uma maioria absoluta.
Não será a maioria absoluta que a actual maioria deseja, mas isso pouco lhes interessa.
Eles sabem como a memória dos eleitorados nos partidos do chamado "arco do poder" é curta. E duas semanitas de comícios e arruadas com gaiteiros e bandeirinhas ainda a encurtam mais.
De hoje a 8 dias, terão mais quatro anos pela frente, completamente à vontade, para darem cabo do que ainda resta escavacar.
Portanto, não se esqueçam de votar "útil"...
Continuando a citar o jornal Público.
“Depois de o doutor António Costa ter prometido chumbar o nosso Orçamento a seguir às eleições, nada o impedirá de dizer que chumbará o nosso programa, porque não há peça mais importante de um programa do governo que não seja o seu Orçamento”, lamentou-se Passos Coelho.
Ora, o programa do Governo não é votado no Parlamento - pode é ser alvo de uma moção de rejeição.
Até agora a coligação ainda só se imaginou no papel de "vítima".
O CDS ainda não explicou se viabiliza um Governo minoritário do PS...
Sondagens: não vos parece que andam a tentar fazer-nos o ninho atrás da orelha?..
Com olhos de ver, atentem na imagem.
Olhemos com atenção para a Eurosondagem para o Expresso e a SIC divulgada na passada quinta-feira.
Será que os portugueses são assim tão masoquistas?
A acreditar nos dados revelados no estudo, potenciais eleitores da CDU, do BE, do PDR, do LIVRE e de OUTROS partidos, resolveram mudar-se para a PAF!.. Não vos parece cómico?
Olhemos com atenção para a Eurosondagem para o Expresso e a SIC divulgada na passada quinta-feira.
Será que os portugueses são assim tão masoquistas?
A acreditar nos dados revelados no estudo, potenciais eleitores da CDU, do BE, do PDR, do LIVRE e de OUTROS partidos, resolveram mudar-se para a PAF!.. Não vos parece cómico?
Eleições e manipulação...
Estamos, mais uma vez, a ser manipulados nas escolhas que teremos de fazer - indo votar ou não - no próximo domingo.
Habituaram-nos, quando ouvimos falar em eleições legislativas, como sendo aquele momento em que somos chamados a eleger um Governo e não os deputados que irão representá-nos nessa escolha que se faz no Parlamento.
A comunicação social, de maneira pouco ou nada inocente, refere-se apenas a dois (Passos e Costa) como “candidatos a Primeiro-ministro”. Contudo, isso é uma completa mentira: são 17 as escolhas que estão ao nosso dispor nestas legislativas.
Isto, porém, entranha-se nos eleitores, o que é um manifesto benefícios para alguns (os tais dois...) e o consequente prejuízo de todos os outros e da própria democracia.
Uns - os tais dois - são os “candidatos”, os outros são os “irrealistas”, os "utópicos", os que "não querem governar".
Colocadas as coisas assim, a escolha torna-se simples e óbvia.
Passos Coelho e Paulo Portas deram-se ao luxo de se apresentarem nesta campanha a eleições com um programa sem números e António Costa com um com uma série de números mal fundamentada.
Contudo, por toda a máquina de propaganda que nos abafa e limita nas nossas escolhas, são apenas eles os “candidatos a Primeiro-ministro”.
Os outros só estão no processo eleitoral para atrapalhar: não querem governar, acusam os partidos do actual governo e os socialistas.
Os portugueses são todos os dias pressionados e motivados para votar num partido que seja Governo- que o mesmo é dizer, na bipolarização dos sistema político português.
Aí, deparam-se com um problema: se se limitarem a fazer a escolha entre o mau e o péssimo, podem vir a permitir que um Governo que passou quatro anos a chamar poupanças aos cortes sucessivos desferidos sobre as suas vidas, seja considerado os “bons” - e continue a governar para acabar a "obra".
No próximo domingo vamos a votos. Entretanto, o assunto vai continuar na ordem do dia.
Já por cá ando ando há uns anitos. Depois do 25 de Abril de 1974 não falhei uma votação: votei Referendos, Legislativas, Autárquicas, Presidenciais.
Com a passagem do tempo evoluímos e vamos apurando ideais.
Daqui a 8 dias, ao fim do dia, já saberemos quem ganhou as eleições.
Veremos se os partidos do chamado arco do poder conseguem a tal maioria qualificada que lhes permitiria eliminar o Tribunal Constitucional - o obstáculo que constitui um espinho encravado na garganta do ainda actual primeiro-ministro.
Habituaram-nos, quando ouvimos falar em eleições legislativas, como sendo aquele momento em que somos chamados a eleger um Governo e não os deputados que irão representá-nos nessa escolha que se faz no Parlamento.
A comunicação social, de maneira pouco ou nada inocente, refere-se apenas a dois (Passos e Costa) como “candidatos a Primeiro-ministro”. Contudo, isso é uma completa mentira: são 17 as escolhas que estão ao nosso dispor nestas legislativas.
Isto, porém, entranha-se nos eleitores, o que é um manifesto benefícios para alguns (os tais dois...) e o consequente prejuízo de todos os outros e da própria democracia.
Uns - os tais dois - são os “candidatos”, os outros são os “irrealistas”, os "utópicos", os que "não querem governar".
Colocadas as coisas assim, a escolha torna-se simples e óbvia.
Passos Coelho e Paulo Portas deram-se ao luxo de se apresentarem nesta campanha a eleições com um programa sem números e António Costa com um com uma série de números mal fundamentada.
Contudo, por toda a máquina de propaganda que nos abafa e limita nas nossas escolhas, são apenas eles os “candidatos a Primeiro-ministro”.
Os outros só estão no processo eleitoral para atrapalhar: não querem governar, acusam os partidos do actual governo e os socialistas.
Os portugueses são todos os dias pressionados e motivados para votar num partido que seja Governo- que o mesmo é dizer, na bipolarização dos sistema político português.
Aí, deparam-se com um problema: se se limitarem a fazer a escolha entre o mau e o péssimo, podem vir a permitir que um Governo que passou quatro anos a chamar poupanças aos cortes sucessivos desferidos sobre as suas vidas, seja considerado os “bons” - e continue a governar para acabar a "obra".
No próximo domingo vamos a votos. Entretanto, o assunto vai continuar na ordem do dia.
Já por cá ando ando há uns anitos. Depois do 25 de Abril de 1974 não falhei uma votação: votei Referendos, Legislativas, Autárquicas, Presidenciais.
Com a passagem do tempo evoluímos e vamos apurando ideais.
Daqui a 8 dias, ao fim do dia, já saberemos quem ganhou as eleições.
Veremos se os partidos do chamado arco do poder conseguem a tal maioria qualificada que lhes permitiria eliminar o Tribunal Constitucional - o obstáculo que constitui um espinho encravado na garganta do ainda actual primeiro-ministro.
sábado, 26 de setembro de 2015
Cuidado...
Pouco antes do início da arruada de ontem do PàF em Espinho, um homem que por ali estava terá alegadamente gritado “corruptos” – e, convenhamos, que a probabilidade de ali estarem alguns era elevada – e, segundo o repórter da CMTV no local, atirado algumas bandeiras da coligação para o chão. O que se seguiu, e que de resto surgiu nos telejornais, foram apoiantes/militantes do PSD ou do CDS-PP que agrediram de forma, vá lá, “enérgica”, o indivíduo em questão. Num dos momentos da cena, existe um PàF que segura o homem e outros dois que lhe batem em simultâneo. No final, e após a evacuação do agredido, surge uma PàF de bandeira na mão que, num momento pedagogia parola, lhe diz “você veio para aqui provocar“. E como veio provocar é merecedor de uma série de socos, pontapés e joelhadas sem que se tenha visto uma única agressão do anónimo revoltado.
Cuidado: como já dizia o Zeca Mendonça, "quem se mete com o PàF leva!"
Fica o alerta, via Aventar, para que tenha cuidado da próxima vez que se cruzar com uma caravana do PàF.
E, entretanto, não acredite em tudo o que vê na CMTV e na RTP.
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Palhaçada...
"O presidente do PSD declarou-se hoje disponível para compromissos com todos os partidos com assento parlamentar, após as legislativas, e desafiou todas as candidaturas a deixarem de lado o insulto e mostrarem-se disponíveis para o país."
Em tempo.
Chamar o Presidente do PSD de palhaço e isso ser considerado um insulto, seria um insulto, não a ele, mas aos palhaços, que não devem de maneira alguma serem associados a algo pejorativo.
E mais não escrevo, porque parece que alguns defendem que usar a palavra palhaço na mesma frase que Presidente do PSD pode ter consequências complicadas...
Em tempo.
Chamar o Presidente do PSD de palhaço e isso ser considerado um insulto, seria um insulto, não a ele, mas aos palhaços, que não devem de maneira alguma serem associados a algo pejorativo.
E mais não escrevo, porque parece que alguns defendem que usar a palavra palhaço na mesma frase que Presidente do PSD pode ter consequências complicadas...
Para quê usar o punho se tenho as palavras?..
Gosto de andar por aqui.
Confesso que, quase dez anos depois, esta já é quase uma necessidade artificialmente criada.
Este blogue tornou-se num instrumento para resolver um problema individual e de simulacro que se me colocou depois de me embrenhar na blogoesfera: agradar - em primeiro lugar - a mim mesmo; depois - a quem, porventura, venha a ler o que por aqui debito quase todos os dias.
Na blogoesfera figueirense já se produziu mais. Muito do que deixou de ser produzido era muito bom - e faz falta.
Este blogue tem continuado - e é o que é.
Tal como eu, é frontal, mas não tem potencial revolucionário.
Gosto de esgrimir: para quê usar os punhos se tenho as palavras para utilizar?..
É só isso que me move: o gosto pela vida e pelas palavras.
O tempo que assim for, sem ilusões, vou continuar com uma certeza: a revolução não é feita pelo proletário e escrever num blogue.
Confesso que, quase dez anos depois, esta já é quase uma necessidade artificialmente criada.
Este blogue tornou-se num instrumento para resolver um problema individual e de simulacro que se me colocou depois de me embrenhar na blogoesfera: agradar - em primeiro lugar - a mim mesmo; depois - a quem, porventura, venha a ler o que por aqui debito quase todos os dias.
Na blogoesfera figueirense já se produziu mais. Muito do que deixou de ser produzido era muito bom - e faz falta.
Este blogue tem continuado - e é o que é.
Tal como eu, é frontal, mas não tem potencial revolucionário.
Gosto de esgrimir: para quê usar os punhos se tenho as palavras para utilizar?..
É só isso que me move: o gosto pela vida e pelas palavras.
O tempo que assim for, sem ilusões, vou continuar com uma certeza: a revolução não é feita pelo proletário e escrever num blogue.
Frase de efeito
Via jornal AS BEIRAS |
António Costa, ontem no Paião:
“A coligação pensa que está a uma mentira de ganhar as
“A coligação pensa que está a uma mentira de ganhar as
eleições mas está a 10 dias de sofrer a mais pesada derrota”.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Puta que pariu as sondagens...
Sondagens são sondagens.
Nos dias que passam são um assunto muito batido.
Quem as faz factura o que tem a facturar - e não deve ser pouco...
Depois, os média divulgam as sondagens que compram e os políticos sofrem com os efeitos na opinião pública, mais do que com as previsões das ditas.
Faltam poucos dias para o dia do voto nestas legislativas.
A partir daqui vale tudo para formar opinião a favor dos nossos e tudo vale para descredibilizar os outros - tornando-os, aos olhos da opinião, como adversários vencidos.
Cada vez estou mais crente que as sondagens - pelo menos uma boa parte delas - nas suas diversas versões, e formatos, associadas aos meios que as compram, como aconteceu noutros sufrágios, estão descredibilizadas.
Seja como for, por causa das sondagens, este blogue por unanimidade e aclamação resolveu apoiar a CDU.
Nos dias que passam são um assunto muito batido.
Quem as faz factura o que tem a facturar - e não deve ser pouco...
Depois, os média divulgam as sondagens que compram e os políticos sofrem com os efeitos na opinião pública, mais do que com as previsões das ditas.
Faltam poucos dias para o dia do voto nestas legislativas.
A partir daqui vale tudo para formar opinião a favor dos nossos e tudo vale para descredibilizar os outros - tornando-os, aos olhos da opinião, como adversários vencidos.
Cada vez estou mais crente que as sondagens - pelo menos uma boa parte delas - nas suas diversas versões, e formatos, associadas aos meios que as compram, como aconteceu noutros sufrágios, estão descredibilizadas.
Seja como for, por causa das sondagens, este blogue por unanimidade e aclamação resolveu apoiar a CDU.
The old man's in town...
Em tempo.
Quando o homem morrer (oxalá que seja daqui por muitos anos e bons...), espero que, nos jornais, não se esqueçam de fazer referência ao candidato PSD, por Coimbra, de profissão "comendador público"!..
Sondagens...
"Coligação com vantagem de cinco pontos na sondagem diária da RTP"...
Entrámos no campo da pura manipulação canalha.
Por favor...
Tenho coisas mais interessantes para fazer na minha vida.
Falem-me de futebol, falem-me do tempo, ou do raio que vos parta...
Mas deixem a aldrabice pura para quem tenha paciência para vos aturar...
Entrámos no campo da pura manipulação canalha.
Por favor...
Tenho coisas mais interessantes para fazer na minha vida.
Falem-me de futebol, falem-me do tempo, ou do raio que vos parta...
Mas deixem a aldrabice pura para quem tenha paciência para vos aturar...
7,2%
"Andamos há anos a penar, a pagar e a minguar pelo défice orçamental.
É por ele que pagamos mais impostos (por ele e pela dívida, que é um somatório de défices anuais), é por causa dele que se corta despesa na Saúde, na Educação, na Cultura, em tudo. Mas depois, quando um défice é revisto, dizem-nos que não, que é passado, que é só contabilidade, coisa de estatística, matemática driblada.
Hoje o défice de 2014 passou de 4,5% para 7,2%.
E depois?"
PEDRO SANTOS GUERREIRO
Em tempo.
Quando pronuncio a palavra Futuro
a primeira sílaba já pertence ao passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser.
Wislawa Szymborska, poetisa polaca (1923-2012)
É por ele que pagamos mais impostos (por ele e pela dívida, que é um somatório de défices anuais), é por causa dele que se corta despesa na Saúde, na Educação, na Cultura, em tudo. Mas depois, quando um défice é revisto, dizem-nos que não, que é passado, que é só contabilidade, coisa de estatística, matemática driblada.
Hoje o défice de 2014 passou de 4,5% para 7,2%.
E depois?"
PEDRO SANTOS GUERREIRO
Em tempo.
Quando pronuncio a palavra Futuro
a primeira sílaba já pertence ao passado.
Quando pronuncio a palavra Silêncio,
destruo-o.
Quando pronuncio a palavra Nada,
crio algo que não cabe em nenhum não-ser.
Wislawa Szymborska, poetisa polaca (1923-2012)
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Momento de humor!
Em tempo.
"Marcelo Rebelo de Sousa comentador, independente, na televisão em horário nobre.
Pedro Santana Lopes comentador, independente, na televisão em horário nobre.Luís Marques Mendes comentador, independente, na televisão em horário nobre.
Luís Filipe Menezes comentador, independente, na televisão em horário nobre.
Francisco Pinto Balsemão dono, e militante n.º 1, independente, de uma televisão."
Comédias figueirenses
Não quase a uma estreia de cinema, porque a essas toda a gente já deve ter assistido, mas a um enredo que podia dar vários filmes de comédia...
A verdade é que gosto de comédias. As comédias costumam dispor-me bem.
Mas, esta comédia figueirense, até agora, só tem o estereótipo das personagens. Esta comédia só tem lugar pelo à-vontade e promete desenvolver novos capítulos porque as personagens reagem mutuamente e connosco.
E, apesar do embaraço, sabem como reagir.
“Sou completamente alheio à parada com o meu nome” – garante João Ataíde!..
"Ninguém retira o mérito ao Dr. Santana Lopes" - perdão ao Dr. João Ataíde - "na obra que ali está e é muito justo que se façam homenagens, sempre que alguém o merece... Sejamos honestos não façamos outras leituras do acontecimento. Por sermos intelectualmente honestos é que se está a tomar esta atitude, pois na nossa interpretação não é a melhor forma de se homenagear o Dr. Santana Lopes atribuindo o seu nome ao CAE" - perdão, ao Dr. João Ataíde, atribuindo o seu nome à parada do novo Quartel dos Bombeiros Municipais...
Era um político tão importante que se tornou um ícone do ambiente desta política figueirense...
"José Elísio pondera sair da presidência da Junta de Lavos"...
Tinha lido isto um destes no Diário de Coimbra, mas acabei de recordar aqui.
A propósito...
Estou a meses de comemorar 10 anos que comecei a escrever este blogue.
Já passei a barreira crítica dos 9.
Que é quando as pessoas abandonam os blogues porque ficam sem ideias...
Tinha lido isto um destes no Diário de Coimbra, mas acabei de recordar aqui.
A propósito...
Estou a meses de comemorar 10 anos que comecei a escrever este blogue.
Já passei a barreira crítica dos 9.
Que é quando as pessoas abandonam os blogues porque ficam sem ideias...
terça-feira, 22 de setembro de 2015
A guerra está aberta entre a Figueira e o Turismo do Centro de Portugal
O presidente da Câmara manifestou-se ontem, no decorrer da reunião camarária, desiludido com a forma como a Turismo Centro de Portugal trata o concelho da Figueira da Foz.
“Tenho muita razão de queixa pela forma como esta região de turismo tem tratado a Figueira da Foz. Mas, a dada altura, estava com esperança que a Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC) pudesse lançar o seu próprio projecto”...
Existe um plano municipal de turismo, em parceria com a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, que se encontra em fase de conclusão, informou o presidente. Por outro lado, o líder do executivo camarário recordou o “projecto ambicioso” candidatado pela CIM-RC, a que também preside, mas que a entidade de gestão dos fundos europeus rejeitou sustentando que cabe à TCP a promoção turística do Centro de Portugal.
“Se não conseguirmos ultrapassar esta barreira da entidade de turismo, teremos de partir para a promoção própria”, admitiu João Ataíde. Para o efeito, poderá vir a utilizar verbas das contrapartidas da zona de jogo (casino). Na oportunidade, reconheceu que “há coisas que têm de melhorar, em relação à oferta” turística da Figueira da Foz. O autarca socialista respondeu desta forma ao vereador do PSD, João Armando Gonçalves, sobre a relação da Figueira com a ERTC e o seu grau de autonomia face a esta entidade regional.
João Armando Gonçalves, por sua vez, sublinhou: “na promoção da região Centro como destino turístico, a Figueira da Foz desapareceu do mapa”. A cidade, “enquanto entidade autónoma, não existe”, afirmou também o autarca da oposição, que aproveitou a oportunidade para fazer ainda reparos à “insuficiente informação turística” sobre a oferta local.
Contactado pelo jornal AS BEIRAS, Pedro Machado, presidente da TCP, acentuou que a “ Turismo do Centro recebeu, em 2015, os dois maiores prémios nacionais de turismo, fruto do seu trabalho, planeamento, comunicação, imagem, valorização do território e promoção dos produtos e marcas turísticas. Esta é a resposta que deixo ao presidente da câmara e ao vereador do PSD”.
Pedro Machado aproveitou este contacto do jornal AS BEIRAS para acrescentar que está “sempre disponível para trabalhar com todos os municípios, em particular com aqueles que valorizam o trabalho em rede, a promoção conjunta, o apoio aos empresários, em detrimento de projectos individuais”.
E, a terminar, disse: “A TCP esteve associada aos maiores eventos que se realizaram este ano na Figueira da Foz".
“Tenho muita razão de queixa pela forma como esta região de turismo tem tratado a Figueira da Foz. Mas, a dada altura, estava com esperança que a Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC) pudesse lançar o seu próprio projecto”...
Existe um plano municipal de turismo, em parceria com a Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz, que se encontra em fase de conclusão, informou o presidente. Por outro lado, o líder do executivo camarário recordou o “projecto ambicioso” candidatado pela CIM-RC, a que também preside, mas que a entidade de gestão dos fundos europeus rejeitou sustentando que cabe à TCP a promoção turística do Centro de Portugal.
“Se não conseguirmos ultrapassar esta barreira da entidade de turismo, teremos de partir para a promoção própria”, admitiu João Ataíde. Para o efeito, poderá vir a utilizar verbas das contrapartidas da zona de jogo (casino). Na oportunidade, reconheceu que “há coisas que têm de melhorar, em relação à oferta” turística da Figueira da Foz. O autarca socialista respondeu desta forma ao vereador do PSD, João Armando Gonçalves, sobre a relação da Figueira com a ERTC e o seu grau de autonomia face a esta entidade regional.
João Armando Gonçalves, por sua vez, sublinhou: “na promoção da região Centro como destino turístico, a Figueira da Foz desapareceu do mapa”. A cidade, “enquanto entidade autónoma, não existe”, afirmou também o autarca da oposição, que aproveitou a oportunidade para fazer ainda reparos à “insuficiente informação turística” sobre a oferta local.
Contactado pelo jornal AS BEIRAS, Pedro Machado, presidente da TCP, acentuou que a “ Turismo do Centro recebeu, em 2015, os dois maiores prémios nacionais de turismo, fruto do seu trabalho, planeamento, comunicação, imagem, valorização do território e promoção dos produtos e marcas turísticas. Esta é a resposta que deixo ao presidente da câmara e ao vereador do PSD”.
Pedro Machado aproveitou este contacto do jornal AS BEIRAS para acrescentar que está “sempre disponível para trabalhar com todos os municípios, em particular com aqueles que valorizam o trabalho em rede, a promoção conjunta, o apoio aos empresários, em detrimento de projectos individuais”.
E, a terminar, disse: “A TCP esteve associada aos maiores eventos que se realizaram este ano na Figueira da Foz".
Até às eleições do próximo dia 4, em exibição neste blogue a série "os coristas" ... (II)
"Na inauguração do quartel dos bombeiros, Nuno Osório, o comandante do corpo dos municipais, dirigiu-se ao presidente da câmara tratando-o de forma directa e simples na segunda pessoa.
Osório, percebemos, quis homenagear, não o presidente da câmara, não a figura institucional, mas o homem e cidadão João Ataíde.
A abordagem teve tanto de surpreendente e ousadia como de sentimento e verdade.
À parada foi atribuída o nome da pessoa e do homem, não o de sua excelência, o senhor presidente da câmara. Este figurava já na placa inaugurativa. Foi um reconhecimento singelo. Esquecemo-nos, às vezes, da singularidade de cada um e, sobretudo, dessa evidência simples de que somos, todos, gente igual; de carne e osso, com sentimentos e emoções, com fragilidades e nobreza, com determinação e valores, pais, irmãos, companheiros. Somos todos um “tu”, na alteridade que nos caracteriza.
Demonstrar isto, sem imposturas e sem tolice, é comovedor. Fazê-lo como quem colhe flores, pode parecer ingénuo, mas é genuíno. João Ataíde teve, na simplicidade do gesto, o melhor e o mais humilde dos reconhecimentos que se pode fazer a alguém.
E nós, uma lição."
António Tavares, hoje no jornal AS BEIRAS
Osório, percebemos, quis homenagear, não o presidente da câmara, não a figura institucional, mas o homem e cidadão João Ataíde.
A abordagem teve tanto de surpreendente e ousadia como de sentimento e verdade.
À parada foi atribuída o nome da pessoa e do homem, não o de sua excelência, o senhor presidente da câmara. Este figurava já na placa inaugurativa. Foi um reconhecimento singelo. Esquecemo-nos, às vezes, da singularidade de cada um e, sobretudo, dessa evidência simples de que somos, todos, gente igual; de carne e osso, com sentimentos e emoções, com fragilidades e nobreza, com determinação e valores, pais, irmãos, companheiros. Somos todos um “tu”, na alteridade que nos caracteriza.
Demonstrar isto, sem imposturas e sem tolice, é comovedor. Fazê-lo como quem colhe flores, pode parecer ingénuo, mas é genuíno. João Ataíde teve, na simplicidade do gesto, o melhor e o mais humilde dos reconhecimentos que se pode fazer a alguém.
E nós, uma lição."
António Tavares, hoje no jornal AS BEIRAS
Os valores dos vereadores figueirenses...
No passado mês de junho, a Câmara da Figueira aprovou a proposta da maioria socialista sobre a atribuição da medalha de altruísmo em prata dourada ao Grupo Lusiaves.
A proposta passou apenas com uma abstenção.
Ontem, o grupo de vereadores eleito pelo PSD, na Coligação Somos Figueira, apresentou em reunião de Câmara, um voto de congratulação e reconhecimento à unidade industrial Ernesto Morgado, sediada no Alqueidão.
A Figueira que temos, em setembro de 2015, vale pouco ou perto de nada.
As pessoas que a governam quase que apenas têm umbigo.
Esse é o seu mundo. E, é em torno dele, que gira o horizonte individual de cada uma delas.
Quem conheça a história de uma cidade ainda jovem - a Figueira tem apenas 133 anos - sabe que lembrar essa data, por si só, não constitui "uma afirmação de esperança". Sabe, também, que por aqui a junção de esforços e a força do trabalho já moveu montanhas, que a dignidade dos valores já edificou obra, que a palavra já valeu por um papel.
À medida que os anos vão passando e nos aproximamos da velhice, vamos sabendo mais da Figueira e da vida.
Valores, como a força do trabalho, a dignidade dos valores e a solidez da palavra que já valeu como um papel, estão cada vez mais desvalorizados.
Nos intervalos destas " engraxadelas", disfarçadas de reconhecimento, os vereadores da "nossa" câmara poderiam lembra-se que na Figueira há mais vida e mais valores para além dos empresários "amigos"...
Isto já começa a arrepiar...
A proposta passou apenas com uma abstenção.
Ontem, o grupo de vereadores eleito pelo PSD, na Coligação Somos Figueira, apresentou em reunião de Câmara, um voto de congratulação e reconhecimento à unidade industrial Ernesto Morgado, sediada no Alqueidão.
A Figueira que temos, em setembro de 2015, vale pouco ou perto de nada.
As pessoas que a governam quase que apenas têm umbigo.
Esse é o seu mundo. E, é em torno dele, que gira o horizonte individual de cada uma delas.
Quem conheça a história de uma cidade ainda jovem - a Figueira tem apenas 133 anos - sabe que lembrar essa data, por si só, não constitui "uma afirmação de esperança". Sabe, também, que por aqui a junção de esforços e a força do trabalho já moveu montanhas, que a dignidade dos valores já edificou obra, que a palavra já valeu por um papel.
À medida que os anos vão passando e nos aproximamos da velhice, vamos sabendo mais da Figueira e da vida.
Valores, como a força do trabalho, a dignidade dos valores e a solidez da palavra que já valeu como um papel, estão cada vez mais desvalorizados.
Nos intervalos destas " engraxadelas", disfarçadas de reconhecimento, os vereadores da "nossa" câmara poderiam lembra-se que na Figueira há mais vida e mais valores para além dos empresários "amigos"...
Isto já começa a arrepiar...
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Até às eleições do próximo dia 4, em exibição neste blogue a série "os coristas" ... (I)
"Iniciou-se ontem, oficialmente, a campanha eleitoral para as legislativas do próximo dia 4 de outubro, apesar de, há muito, os candidatos andarem na “estrada”.
...estou seguro que os portugueses saberão descortinar a razão e os responsáveis da austeridade que nos foi imposta, ao mesmo tempo que compreenderão, ainda que a duras penas, quem resgatou o país da bancarrota e iniciou um processo de crescimento.
Não quero experimentar receitas e aventuras que, infelizmente, sabemos bem ao que já nos conduziram, e renovarei a confiança na coligação que nos tem governado."
Miguel Almeida, hoje no jornal AS BEIRAS
...estou seguro que os portugueses saberão descortinar a razão e os responsáveis da austeridade que nos foi imposta, ao mesmo tempo que compreenderão, ainda que a duras penas, quem resgatou o país da bancarrota e iniciou um processo de crescimento.
Não quero experimentar receitas e aventuras que, infelizmente, sabemos bem ao que já nos conduziram, e renovarei a confiança na coligação que nos tem governado."
Miguel Almeida, hoje no jornal AS BEIRAS
Salários baixos na campanha eleitoral...
foto sacada daqui |
Está na massa do sangue deles: nenhum empresário - especialmente os grandes ... - gosta de pagar salários.
Portanto, pagam o mínimo que podem.
As palavras desse empresário sobre o desprazer que sente em pagar salários, teve a virtude e o condão de revelar a natureza da realidade em que vivemos neste Portugal PaF.
A racionalidade de quem paga salários é pagar o mínimo possível. O ideal - aqui podemos extrapolar que o senhor empresário deste concelho e deste país ainda não pensou suficientemente bem sobre o assunto - seria mesmo que as coisas se fizessem de outra maneira.
Não pense o leitor que eu vou aqui falar da escravatura.
A escravatura é uma enorme chatice, pois os escravos têm de ser alimentados e, entre senhor e escravo, ainda se estabelece uma certa ligação de dependência que pode perturbar, para além da digestão, o sentido estético do senhor.
Depois, há aquela dialéctica do senhor e do escravo, sobre a qual escreveu Hegel, um filósofo alemão. E se foi um alemão que escreveu aquilo alguma verdade lá há-de haver. O melhor é não haver lugar para dialécticas e os escravos tornarem-se senhores ou vice-versa.
O ideal mesmo seria que os trabalhadores por conta de outrem (esta expressão é toda uma visão do mundo), em vez de receberam salários, pagassem para ter o privilégio de trabalhar para os visionários e geniais empreendedores e observar, in loco, a sua criatividade, a sua capacidade de iniciativa, o seu elevado padrão estético.
Assim, tudo seria muito mais rentável para as empresas.
Na folha dos custos de produção deixaria de haver esse perturbador de digestões e sentimentos estéticos que dá pelo nome de salário.
As empresas encontravam, agora que os bancos não gostam de financiar os empreendedores visionários geniais que há por aí aos pontapés, uma nova fonte de receita.
Além do mais, isso seria assaz benéfico para o trabalhador.
Como sabemos, a palavra salário deriva do vocábulo latino salarĭu que significa soldo para comprar sal.
Sem o soldo (antes, com um soldo negativo) para comprar sal, o trabalhador - vamos lá, actualizar a linguagem: o colaborador... - não poderia salgar a comida, o que faz muito mal ao coração.
Uma medida destas não só ajudaria as empresas a crescer como seria protectora da saúde cardiovascular da população.
Logo seria benéfica para Serviço Nacional de Saúde. Que o mesmo é escrever: para a saúde financeira do país do PaF.
E se o Syriza tivesse perdido?..
Passos quer distância da Grécia e Costa diz que “não tem nada a ver”...
Portugal tem de girar assim?..
Esta coisa de esperar dos outros algo mais do que o que eles nos conseguem, ou nos querem dar, não é bom.
Desculpem qualquer coisinha, mas não sou nenhum cordeirinho para ter de ir no rebanho...
Desculpem qualquer coisinha, mas não sou nenhum cordeirinho para ter de ir no rebanho...
Sondagens e cenários...
"Passos recusa comentar sondagens e cenários pós-eleitorais"...
EM TEMPO.
E faz muito bem: uns telefonemas feitos para a casa das pessoas não conseguem adivinhar tudo.
EM TEMPO.
E faz muito bem: uns telefonemas feitos para a casa das pessoas não conseguem adivinhar tudo.
Pontapé aleatório de Portas acertou na bola errada?..
Depois de aturada e exaustiva investigação, Portas concluiu que «o PS foi tomado de assalto por um grupo ultraliberal»!
domingo, 20 de setembro de 2015
Durmam bem e descansados...
Mesmo com chantagem e manipulação, os gregos mostraram que estão fartos da corrupção, da má gestão e das habituais clientelas do bloco central lá do sítio e parecem continuar do lado de Tsipras.
Campanha eleitoral começou hoje - oficialmente
Arranca hoje, oficialmente, a campanha eleitoral para as eleições legislativas do próximo dia 04 de outubro. Vai decorrer até dia 02.
Segundo dados divulgados no início deste mês, mais de 9,6 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro vão decidir a constituição da Assembleia da República para a próxima legislatura.
Concorrem este ano às legislativas 16 forças políticas, das quais três são coligações e as restantes 13 são partidos.
Está um tempo quente e límpido. O calor afaga-nos a alma.
É natural, portanto, o meu receio de encontrar, um dia destes, uma carrinha de campanha eleitoral.
Espero que não seja a do "nosso" actual Presidente do Concelho - muito menos, que ele também vá na molhada com o seu ar de sonso.
Com grande esforço ainda tento acreditar que estas pessoas resolveram reunir-se numa candidatura em prol de Portugal, como elas dizem...
Ainda tento acreditar, mas estes ajuntamentos, quando são constituídos por gente do chamado "arco do poder", soam-me a tentativas de evolução em prol do próprio bolso.
Confesso que ando algo anti-política.
Nestas Legislativas, porém, não estou absolutamente nada indeciso e sei que vou acabar por dar o meu voto, não por favoritismo do candidato, mas por falta de oportunidades de outras oportunidades.
A escolha é fácil.
De um lado, gente que já fez o que tinha a fazer - e fez muita merda.
Do outro, um candidato ambicioso, rodeado de muita escumalha - salvo as devidas excepções.
No meio, uns e outros...
Lá está ele - dirão vocês - o rebelde de sempre.
Permitam que discorde. Continuo descontente, mas não indeciso.
Não sou tosco de todo a escolher - quando tenho por onde.
Não sei se é da idade, mas a paciência para comícios com discursos plagiados, dos tais que se querem ouvir, e gente aos gritos a acenar bandeiras, já não me dá pica.
Soa-me tudo a falso, a feira e a Paulo Portas.
Ainda bem que as eleições são já daqui a duas semanas...
Na prática, significa mais duas semanas, de "banha da cobra", de demagogia, de peixeirada, carrinhas de música pimba e gente que se acha o máximo atrás dos "chefes" a distribuir cartazes, panfletos e outras coisas de interesse supremo - não sei é lá muito bem para quem.
São só mais duas semanas.
Eu vou aguentar, eu vou aguentar...
Eu espero aguentar...
Segundo dados divulgados no início deste mês, mais de 9,6 milhões de eleitores residentes em território nacional e no estrangeiro vão decidir a constituição da Assembleia da República para a próxima legislatura.
Concorrem este ano às legislativas 16 forças políticas, das quais três são coligações e as restantes 13 são partidos.
Está um tempo quente e límpido. O calor afaga-nos a alma.
É natural, portanto, o meu receio de encontrar, um dia destes, uma carrinha de campanha eleitoral.
Espero que não seja a do "nosso" actual Presidente do Concelho - muito menos, que ele também vá na molhada com o seu ar de sonso.
Com grande esforço ainda tento acreditar que estas pessoas resolveram reunir-se numa candidatura em prol de Portugal, como elas dizem...
Ainda tento acreditar, mas estes ajuntamentos, quando são constituídos por gente do chamado "arco do poder", soam-me a tentativas de evolução em prol do próprio bolso.
Confesso que ando algo anti-política.
Nestas Legislativas, porém, não estou absolutamente nada indeciso e sei que vou acabar por dar o meu voto, não por favoritismo do candidato, mas por falta de oportunidades de outras oportunidades.
A escolha é fácil.
De um lado, gente que já fez o que tinha a fazer - e fez muita merda.
Do outro, um candidato ambicioso, rodeado de muita escumalha - salvo as devidas excepções.
No meio, uns e outros...
Lá está ele - dirão vocês - o rebelde de sempre.
Permitam que discorde. Continuo descontente, mas não indeciso.
Não sou tosco de todo a escolher - quando tenho por onde.
Não sei se é da idade, mas a paciência para comícios com discursos plagiados, dos tais que se querem ouvir, e gente aos gritos a acenar bandeiras, já não me dá pica.
Soa-me tudo a falso, a feira e a Paulo Portas.
Ainda bem que as eleições são já daqui a duas semanas...
Na prática, significa mais duas semanas, de "banha da cobra", de demagogia, de peixeirada, carrinhas de música pimba e gente que se acha o máximo atrás dos "chefes" a distribuir cartazes, panfletos e outras coisas de interesse supremo - não sei é lá muito bem para quem.
São só mais duas semanas.
Eu vou aguentar, eu vou aguentar...
Eu espero aguentar...
Figueira, 133 anos de cidade
Hoje, domingo, dia 20 de setembro de 2015, passa o 133.º aniversário da elevação da Figueira da Foz a cidade, que será comemorado com um conjunto de iniciativas promovidas pela Câmara Municipal.
No edifício dos Paços do Concelho, pelas 09h30, será hasteada a bandeira do Município; pelas 10h00, será depositada uma coroa de flores na estátua do Centenário, junto às Abadias. Ainda de manhã, pelas 11h30, será inaugurado o novo quartel dos Bombeiros Municipais, situado na estrada de Mira (junto à Escola Secundária Cristina Torres), e à tarde, pelas 15h30, o Parque Urbano de Lares.
No edifício dos Paços do Concelho, pelas 09h30, será hasteada a bandeira do Município; pelas 10h00, será depositada uma coroa de flores na estátua do Centenário, junto às Abadias. Ainda de manhã, pelas 11h30, será inaugurado o novo quartel dos Bombeiros Municipais, situado na estrada de Mira (junto à Escola Secundária Cristina Torres), e à tarde, pelas 15h30, o Parque Urbano de Lares.
sábado, 19 de setembro de 2015
Não me lembro de um único momento de felicidade genuína na vida política figueirense
Parecendo que não, estamos em campanha eleitoral.
Na Figueira, porém, tudo continua na pasmaceira habitual.
Até na política local...
Em comunicado emitido recentemente o "PSD/Figueira atacou o executivo PS de Buarcos e São Julião".
No documento, a Concelhia da Figueira da Foz do PSD afirma que “os socialistas que governam o concelho” não param de “surpreender pela negativa”.
Em causa a entrevista do presidente da Junta de Buarcos e São Julião ao DIÁRIO AS BEIRAS, em que José Esteves defendeu que, se forem criadas condições, “a Figueira enche-se novamente de turistas”.
“O que é que andam a fazer a junta de freguesia e a câmara”, questionou a Concelhia PSD/Figueira liderada por Manuel Domingues. "Este Presidente já vai no segundo mandato…
E a Câmara Municipal? Não são estas as entidades que têm que criar as condições para atrair turistas? Qual tem sido a divulgação da Figueira da Foz nos circuitos turísticos? Que investimentos foram feitos? É a praia suja! São os equipamentos degradados! É a falta de informação! A inexistência de um roteiro turístico e sinalização na nossa cidade."
Reacção de José Esteves.
“Não tenho que dizer ao PSD o que reivindico na câmara. Já demos provas que nos interessamos pelos assuntos que dizem respeito à freguesia e ao concelho. Não alinhamos em jogos políticos”.
Tirem-me deste filme: Figueira, je t’aime...
Na Figueira, porém, tudo continua na pasmaceira habitual.
Até na política local...
Em comunicado emitido recentemente o "PSD/Figueira atacou o executivo PS de Buarcos e São Julião".
No documento, a Concelhia da Figueira da Foz do PSD afirma que “os socialistas que governam o concelho” não param de “surpreender pela negativa”.
Em causa a entrevista do presidente da Junta de Buarcos e São Julião ao DIÁRIO AS BEIRAS, em que José Esteves defendeu que, se forem criadas condições, “a Figueira enche-se novamente de turistas”.
“O que é que andam a fazer a junta de freguesia e a câmara”, questionou a Concelhia PSD/Figueira liderada por Manuel Domingues. "Este Presidente já vai no segundo mandato…
E a Câmara Municipal? Não são estas as entidades que têm que criar as condições para atrair turistas? Qual tem sido a divulgação da Figueira da Foz nos circuitos turísticos? Que investimentos foram feitos? É a praia suja! São os equipamentos degradados! É a falta de informação! A inexistência de um roteiro turístico e sinalização na nossa cidade."
Reacção de José Esteves.
“Não tenho que dizer ao PSD o que reivindico na câmara. Já demos provas que nos interessamos pelos assuntos que dizem respeito à freguesia e ao concelho. Não alinhamos em jogos políticos”.
Tirem-me deste filme: Figueira, je t’aime...
O desafio
Confesso a minha ignorância sobre a vida política dentro dos partidos do chamado "arco da governação".
Todavia, presumo que exista, pelo menos, uma regra elementar dentro destes partidos: depois da luta pela liderança, ultrapassado o conflito interno da luta pelos lugares, segue-se a união de esforços para travar o conflito externo.
Posso estar enganado, mas creio que o resultado das próximas eleições de 4 de outubro também vai depender disto.
Costa, para ser um sério candidato a primeiro-ministro, no pouco tempo que resta até às eleições, vai ter de conseguir fazer acreditar os portugueses que conseguiu unir o PS depois do processo em que esteve envolvido para destronar Seguro.
Se isso não acontecer, poderá levar a que a corte neo liberal passista, se venha a manter, com a ajuda da muleta Portas, talvez com alguma troca de cadeiras, mais 4 anos no poder.
Nestas eleições vai estar em causa muita coisa.
O eleitor, aquele que ainda se preocupa em participar, gostaria de votar sabendo que não se vai, mais uma vez, desiludir dentro de pouco tempo.
Passa por aqui muito do futuro da nossa democracia: conseguir que o cidadão português concilie o conflito entre manter a cidadania responsável que o leve a votar dentro de um sistema eleitoral em que já acredita muito pouco...
Todavia, presumo que exista, pelo menos, uma regra elementar dentro destes partidos: depois da luta pela liderança, ultrapassado o conflito interno da luta pelos lugares, segue-se a união de esforços para travar o conflito externo.
Posso estar enganado, mas creio que o resultado das próximas eleições de 4 de outubro também vai depender disto.
Costa, para ser um sério candidato a primeiro-ministro, no pouco tempo que resta até às eleições, vai ter de conseguir fazer acreditar os portugueses que conseguiu unir o PS depois do processo em que esteve envolvido para destronar Seguro.
Se isso não acontecer, poderá levar a que a corte neo liberal passista, se venha a manter, com a ajuda da muleta Portas, talvez com alguma troca de cadeiras, mais 4 anos no poder.
Nestas eleições vai estar em causa muita coisa.
O eleitor, aquele que ainda se preocupa em participar, gostaria de votar sabendo que não se vai, mais uma vez, desiludir dentro de pouco tempo.
Passa por aqui muito do futuro da nossa democracia: conseguir que o cidadão português concilie o conflito entre manter a cidadania responsável que o leve a votar dentro de um sistema eleitoral em que já acredita muito pouco...
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Cuidado com a bipolarização...
Isto de cumprir deveres cívicos deve aborrecer muita gente.
Ainda por cima, dia de 4 de outubro, um domingo, é dia de descanso!..
Bem podiam eleger um outro dia da semana - e decretar feriado...
Isso sim, seria uma excelente ideia!..
Seja como for, sempre me recusei a falhar...
Portanto, a 4 de outubro lá estarei...
É verdade, que com uma boa dose de indecisão em quem votar; porém, como uma certeza: no CDS, PSD e PS não vou votar, embora saiba que, vote em quem votar, não votarei lá com muita eficácia...
Esta patética campanha que está a decorrer, soa a desespero. E não soa nada bem.
Neste momento estou a ver na TVI24 o debate entre Heloísa Apolónia e o Paulo Portas e, cada vez me convenço mais, que a minha intolerância anti Portas se vai prolongar no tempo...
Como outras...
Alguém acredita nesta treta: "a pouco mais de duas semanas das eleições legislativas, o PS e a coligação PSD/CDS-PP continuam empatados nas intenções de voto dos portugueses."
Esta sondagem, a pouco mais de duas semanas das eleições, tem uma missão límpida e clara: pretende tornar uma ficção em realidade - bipolarizar as intenções de voto no PS e no PSD/CDS.
Ainda por cima, dia de 4 de outubro, um domingo, é dia de descanso!..
Bem podiam eleger um outro dia da semana - e decretar feriado...
Isso sim, seria uma excelente ideia!..
Seja como for, sempre me recusei a falhar...
Portanto, a 4 de outubro lá estarei...
É verdade, que com uma boa dose de indecisão em quem votar; porém, como uma certeza: no CDS, PSD e PS não vou votar, embora saiba que, vote em quem votar, não votarei lá com muita eficácia...
Esta patética campanha que está a decorrer, soa a desespero. E não soa nada bem.
Neste momento estou a ver na TVI24 o debate entre Heloísa Apolónia e o Paulo Portas e, cada vez me convenço mais, que a minha intolerância anti Portas se vai prolongar no tempo...
Como outras...
Alguém acredita nesta treta: "a pouco mais de duas semanas das eleições legislativas, o PS e a coligação PSD/CDS-PP continuam empatados nas intenções de voto dos portugueses."
Esta sondagem, a pouco mais de duas semanas das eleições, tem uma missão límpida e clara: pretende tornar uma ficção em realidade - bipolarizar as intenções de voto no PS e no PSD/CDS.
Esclareçam...
Ontem, por razões que só a mim interessam, o debate na telefonia passou-me completamente ao lado... (Se não ouviu e quer ouvir basta clicar aqui.)
Contudo, segundo li hoje, Passos disse isto, apontando o dedo a Costa: “não devemos prometer na campanha aquilo que não podemos cumprir”.
É preciso ter lata, muita lata mesmo!..
Fica uma citação de José Gil no comentário ao debate: "Passos não mente, porque todo ele é uma mentira, um bluff".
Contudo, segundo li hoje, Passos disse isto, apontando o dedo a Costa: “não devemos prometer na campanha aquilo que não podemos cumprir”.
É preciso ter lata, muita lata mesmo!..
Fica uma citação de José Gil no comentário ao debate: "Passos não mente, porque todo ele é uma mentira, um bluff".
Já estão escolhidas as áreas para a plantação dos mil pinheiros mansos - Missão Reflorestação, ALERTA COSTEIRO 14/15.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas esteve ontem na Cova-Gala,
De harmonia com o que Pedro Agostinho Cruz escreveu no facebook, já estão escolhidas as áreas para a plantação dos mil pinheiros mansos - Missão Reflorestação, ALERTA COSTEIRO 14/15.
São duas as áreas escolhidas pelo ICNF (ver imagem).
Nos próximos dias as zonas indicadas (1) e (2) vão ser preparadas pelos técnicos dos ICNF para a plantação das 1000 árvores.
" A ideia é recuar, para depois numa outra fase avançar com maiores garantias, e vegetação muito específica para o efeito. É um trabalho a longo prazo, mas temos que começar já!..
A situação é bastante preocupante...".
Dia 23 de Novembro, Dia da Floresta Autóctone serão plantados mil pinheiros mansos no pinhal da Cova-Gala.
De harmonia com o que Pedro Agostinho Cruz escreveu no facebook, já estão escolhidas as áreas para a plantação dos mil pinheiros mansos - Missão Reflorestação, ALERTA COSTEIRO 14/15.
São duas as áreas escolhidas pelo ICNF (ver imagem).
Nos próximos dias as zonas indicadas (1) e (2) vão ser preparadas pelos técnicos dos ICNF para a plantação das 1000 árvores.
" A ideia é recuar, para depois numa outra fase avançar com maiores garantias, e vegetação muito específica para o efeito. É um trabalho a longo prazo, mas temos que começar já!..
A situação é bastante preocupante...".
Dia 23 de Novembro, Dia da Floresta Autóctone serão plantados mil pinheiros mansos no pinhal da Cova-Gala.
Para um mau observador os factos não bastam!..
Nos últimos 4 anos, em Portugal, o nível de vida das famílias recuou para níveis da década de 90 do século XX.
Nos últimos 4 anos, em Portugal, o combate à pobreza recuou uma década.
Nos últimos 4 anos, em Portugal, a economia recuou 30.
Nos últimos 4 anos, em Portugal, a emigração regressou a níveis dos anos 60 do século XX.
Pois é, na opinião do primeiro-ministro dos últimos 4 anos e novamente candidato do PSD, precisamente no país mais desigual da União Europeia, que o povo não deve, não pode, votar em mais ninguém que não na coligação PSD/ CDS contra o risco de deitar tudo o que em 4 anos foi conquistado e adquirido a perder!..
"Passos disse que resultado das eleições podem deitar pela janela sacrifícios dos portugueses. Passos mantém confiança no BdP e no governador sobre Novo Banco."
Nos últimos 4 anos, em Portugal, o combate à pobreza recuou uma década.
Nos últimos 4 anos, em Portugal, a economia recuou 30.
Nos últimos 4 anos, em Portugal, a emigração regressou a níveis dos anos 60 do século XX.
Pois é, na opinião do primeiro-ministro dos últimos 4 anos e novamente candidato do PSD, precisamente no país mais desigual da União Europeia, que o povo não deve, não pode, votar em mais ninguém que não na coligação PSD/ CDS contra o risco de deitar tudo o que em 4 anos foi conquistado e adquirido a perder!..
"Passos disse que resultado das eleições podem deitar pela janela sacrifícios dos portugueses. Passos mantém confiança no BdP e no governador sobre Novo Banco."