Via João Pedrosa Russo

Sacado daqui, com a devida e necessária vénia.
Nota OUTRA MARGEM.

Manuel Fernandes Tomás, "O Patriarca da Liberdade" e a consciência cívica...

Na Figueira,  sempre foi proibido questionar convenções.
Quem o faz, é imediatamente alvo de campanhas de ostracização.
Se algo ameaça a postura convencional, então é porque é extremista, ou marginal, ou pior.
Assim, não é de surpreender que – talvez na Figueira mais do que em qualquer outra cidade - os génios sejam todos póstumos.
É biografia recorrente aquela que acaba por concluir que, em vida, a excelsa pessoa nunca foi compreendida ou admirada.

Manuel Fernandes Tomás foi preciso morrer na miséria e na amargura para postumamente lhe reconhecerem o devido valor.


Joaquim Namorado: “Tudo existe. O que se Inventa é a descrição”

Joaquim Namorado viveu entre 1914 e 1986. Nasceu em Alter do Chão, Alentejo, em 30 de Junho. Se fosse vivo, faria hoje 105 anos. Por tal motivo, Alter do Chão, Coimbra e a Figueira da Foz, as terras por onde repartiu a sua vida, assinalam a data.
Mas Joaquim Namorado, em vida teve uma Homenagem. Tal aconteceu nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983. Por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem, que constituiu um acontecimento nacional de relevante envergadura, onde participaram vultos eminentes da cultura e da democracia portuguesa.
Há pessoas que nos estimulam. São as pessoas  que nunca se renderam ao percurso da manada.
Joaquim Namorado foi desses raros Homens e Mulheres que conheci.
Considerava-se um figueirense de coração e de acção – chegou a ser membro da Assembleia Municipal, eleito pela APU.
Teve uma modesta residência na vertente sul da Serra da Boa Viagem. Essa casa, aliás, serviu de local para reuniões preparatórias da fundação do jornal barca nova.
Joaquim Namorado, foi um Cidadão que teve uma vida integra, de sacrifício e de luta, sempre dedicada à total defesa dos interesses do Povo.
Nos dias 28 e 29 de Janeiro de 1983, por iniciativa do jornal barca nova, a Figueira prestou-lhe uma significativa Homenagem.
Na altura, lembro-me como se fosse hoje, nos bastidores do Casino Peninsular, escutei-o com deslumbramento.
Ao reviver o seu discurso, o que consegui a partir de uma gravação que obtive por um feliz acaso do destino,  fiquei com a certeza de que era necessário trazê-lo até aqui (fica o meu agradecimento aoPedro Agostinho Cruz), pois o que escutei fala mais de quem foi e continua a ser Joaquim Namorado, no panorama cultural português, do que tudo o que alguém, por mais talentoso que seja, conseguiria alguma vez transmitir sobre uma personalidade tão especial e genuína. Neste documento, para mim com uma carga emocional enorme, está o Joaquim Namorado com quem convivi nas mesas do velho café Nau e na redacção do barca nova, que permanece vivo na minha memória. Ainda por cima, ouve-se também, ainda que de forma breve, a voz do Zé Martins.  
Na sequência dessa homenagem, a Câmara Municipal da Figueira, durante anos, teve um prémio literário, que alcançou grande prestígio a nível nacional.
Santana Lopes, quando passou pela Figueira, como Presidente de Câmara, decidiu acabar com o “Prémio do Conto Joaquim Namorado”.

Joaquim Namorado l
icenciou-se em Ciências Matemáticas pela Universidade de Coimbra, dedicando-se ao ensino. Exerceu durante dezenas de anos o professorado no ensino particular, já que o ensino oficial, durante o fascismo, lhe esteve vedado.
Depois do 25 de Abril, ingressou no quadro de professores da secção de Matemática da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.
Notabilizou-se como poeta neo-realista, tendo colaborado nas revistas Seara Nova, Sol Nascente, Vértice, etc. Obras poéticas: Aviso à Navegação (1941), Incomodidade (1945), A Poesia Necessária (1966). Ensaio: Uma Poética da Cultura (1994).)
Dizem que foi o Joaquim Namorado quem, para iludir a PIDE e a Censura, camuflou de “neo-realismo” o tão falado “realismo socialista” apregoado pelo Jdanov...
Entre muitas outras actividades relevantes, foi redactor e director da Revista de cultura e arte Vértice, onde ficou célebre o episódio da publicação de pensamentos do Karl Marx, mas assinados com o pseudónimo Carlos Marques. Um dia, apareceu na redacção um agente da PIDE a intimidar: “ó Senhor Doutor Joaquim Namorado, avise o Carlos Marques para ter cuidadinho, que nós já estamos de olho nele”...

Aquilo que se passou - o passado realmente acontecido - é o que resta na nossa memória. 
Joaquim Namorado continua presente na minha memóriaE é uma memória de que tenho orgulho.
Doutor (foi assim que sempre o tratei) - também sou um Homem coberto de dívidas. 
Consigo e com o  Zé, aprendi mais do que na escola: ensinamentos esses que deram sentido à minha vida, onde cabem a honra, a honestidade, a coragem, a justiça, o amor, a ternura, a fidelidade, o humor
Mas, para  Companheiros do barca nova nada há agradecer...
“É assim que as coisas se têm de continuar a fazer, pois a sarna reaccionária continua a andar por aí...”
A luta por uma outra maré continua!..
Até sempre e parabéns pelos 105 anos, meu caro Doutor Joaquim Namorado

Fundo Recomeçar: AJFF vai devolver apoio de 4.250 euros e aponta o dedo ao Vereador das Florestas...

A AJFF - Associação Juvenil da Figueira da Foz viu aprovado um projecto inserido no programa promovido pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e IPDJ denominado Fundo Recomeçar.
No âmbito da Medida 3 – Apoio ao Desenvolvimento de Actividades – foi atribuído um apoio financeiro de 4.250 euros à AJFF para a realização de actividades de dinamização, no sentido de estimular as populações jovens e não jovens das freguesias afectadas.
No caso da Figueira da Foz foram contempladas  as freguesias do Alqueidão, Paião, Quiaios e Bom Sucesso. O projecto consiste em criar cidadania ambiental junto dos jovens do concelho através de sessões sobre o funcionamento da Protecção Civil e dos Bombeiros, assim como a plantação de árvores nos locais afectados pelos incêndios.
O Fundo Recomeçar é constituído pelas receitas dos resultados líquidos da exploração dos jogos sociais do Estado, atribuídos à SCML, vendidos na semana de 16 a 24 de dezembro 2017, representando um valor de 4.464.812 euros.
Este fundo destina-se a prestar apoio financeiro a iniciativas desenvolvidas por entidades públicas ou privadas, que visem a recuperação do ambiente, o ordenamento florestal e a diminuição do risco de incêndio, através da reconstrução de infra-estruturas, aquisição de equipamentos e do desenvolvimento de projectos de actividades, em benefício da respectiva economia e da população, nas zonas afectadas pelos incêndios ocorridos entre 15 e 16 de outubro de 2017.
Em todo o processo e por  iniciativa da  AJFF, foi  procurada uma parceria com a Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Contudo, por motivos alheios à AJFF, esta Associação Juvenil não obteve  resposta por parte da Câmara. Esperavam,  desde Dezembro de 2018,  sobretudo retorno por parte do pelouro das Florestas, para identificar a zona de plantação e as espécies de árvores autóctone.
Em Setembro de 2018 a AJFF reuniu com o actual Presidente da Câmara, Dr. Carlos Monteiro. Dessa reunião, ficou patente a vontade do município em apoiar o projecto, nomeadamente na cedência dos autocarros e selecção da área a plantar na Lagoa da Vela.  De referir que a verba aprovada custeava estas árvores, despesas com autocarros (se necessário) e outros materiais necessários para o projecto.
"O município não teria qualquer tipo de responsabilidade financeira nesta actividade. Em Dezembro, foi contactada via telefone  Ana Pereira (secretária da Vereação), para marcar uma reunião com o Vereador das Florestas , dizendo sempre que o  Vereador entraria em contacto. Nunca aconteceu. Tentámos em Janeiro, Fevereiro, Março e Abril sem sucesso e sempre com a mesma resposta de que seríamos contactados", afirma a AJFF através de nota de imprensa
"Mesmo assim", esclarece ainda a AJFF, "contactámos as escolas e houve desde logo um apoio e interesse na iniciativa.  Isto tem ainda duas agravantes. A primeira , como a alma do projecto era a actividade de plantar árvores com os jovens , optando por fazer em Setembro , isso não seria possível  pois não é a altura de plantar árvores e seria um mau contributo que daríamos à juventude. A segunda, caso a AJFF procedesse à compra do material previsto na candidatura após o envio da primeira parcela de cerca de 3000 euros , estaríamos neste momento numa situação extremamente difícil, pois não teríamos condições para devolver esse mesmo dinheiro, por falta de condições financeiras. Mesmo sem tendo responsabilidades no processo, agora seríamos responsabilizados pelo mesmo sem necessidade. Felizmente a verba não foi tocada por precaução.  Posto isto, a AJFF irá devolver o fundo à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.  Lamentamos o sucedido . É uma actividade que se perde para a Figueira da Foz. No entanto, iremos continuar a trabalhar em prol dos jovens e da cidadania figueirense!"

Autarca figueirinha: aprenda que o engenheiro Daniel Santos não vai durar para sempre...

"AS GRANDES SUPERFÍCIES E O PDM"


"Na última Assembleia Municipal discutiu-se a instalação das grandes superfícies comerciais em torno da ideia de que o PDM é um instrumento de gestão territorial absolutamente rígido.
A oposição apontou o dedo ao executivo, criticando-o pelo facto de ter aprovado um PDM que conteria em si a justificação para não se poder inviabilizar a construção do que quer que seja no estrito respeito dos índices, cérceas alinhamentos e utilizações que se encontram expressas no respetivo regulamento,
Claro que, o presidente fez sua a posição dos críticos o que permitiu argumentar que se o PDM permite, não há nada a fazer!
Ora, não há visão mais redutora do que entender que cada um pode fazer no território aquilo que lhe convém, desde que não sejam violados os limites das regras inscritas no regulamento.
Tal interpretação poderia conduzir a que, em classe de espaços onde seja permitida a construção de habitação, comércio, serviços e indústria compatível com o uso habitacional, se viesse a admitir a construção de uma única destas utilizações, o que pode não ser urbanisticamente recomendável.
É aí que deve o executivo fazer valer a sua ideia da política de urbanismo para o território, reflectindo sobre as vantagens ou os inconvenientes de autorizar a construção de determinado equipamento e agir em conformidade, reflectindo sobre os conceitos de economia urbana subjacentes à ideia de funcionamento da cidade.
O Direito é uma disciplina convocada para os instrumentos urbanísticos, mas não é o mais importante. Antes disso há que levar em conta que a urbis (o desenho da cidade) deve servir a polis (o serviço às pessoas que a utilizam).
E, sim, a Câmara, pode, de forma devidamente justificada, inviabilizar ou viabilizar, em função da sua interpretação do regulamento, com base na sua ideia de política de urbanismo, flexibilizando a sua análise de acordo com o melhor interesse para a cidade."

sábado, 29 de junho de 2019

Porque é que se fizeram as obras em Buarcos?

Imagem via Diário as Beiras
Depois da requalificação, quase à beira da inauguração, as más notícias.
O presidente, interrogado sobre os custos das alterações ao projecto inicial, respondeu que ainda não foram contabilizados, mas serão tornados públicos. A propósito de alterações ao projecto, Carlos Monteiro admitiu que o “estacionamento, que está mal feito”, deverá ser “rapidamente corrigido”. E acrescentou: “Não podemos estacionar em perpendicular à via. Há um erro de projecto que vai ser corrigido”

Quando se decidiu requalificar, não se sabia disto? Depois das obras se iniciarem, apesar de tantas críticas que este estacionamento logo mereceu, não se se notou que era necessário alterar?..
Deixou-se construir e, certamente,  vai-se estrear um estacionamento novinho em folha e agora - melhor: porquê só agora?!... - é que o presidente Monteiro reconhece  que “não podemos estacionar em perpendicular à via" e que "há um erro de projecto que vai ser corrigido”.
Renovo a pergunta: que objectivos estiveram na base da  obra de requalificação urbana da frente marítima de Buarcos ?
Fomentar o Turismo? Criar riqueza e postos de trabalho? Aumentar os residentes naquela área?
O actual presidente da Câmara, Dr. Carlos Monteiro,  à época o vereador da obras municipais, tem responsabilidades acrescidas na forma como todo este lamentável processo decorreu. Por exemplo: porque não houve diálogo  com os afectados (moradores e comerciantes) para encontrar soluções para tentar amenizar os prejuízos e os incómodos.
A autarquia figueirense teve sempre uma postura arrogante e autoritária perante quem discorda. Foi assim aqui. E está a ser assim no Cabedelo.

Os políticos locais dizem-se preocupados com o ambiente, falam de descarbonização e alterações climáticas. Na prática, investem milhões para trazer para o coração da cidade uma fonte poluente.
Por exemplo: foram feitos estudos de tráfego? O Dr. Carlos Monteiro já reconheceu que não. 

De que forma é justificada a redução da emissão de gases? Como foi feito o estudado sobre a descarbonização? Onde estão os resultados?
Ao longo da execução deste projecto, ninguém sabia nada, incluindo técnicos e decisores políticos. Muita coisa se fez, "sem dar por ela", incluindo o corte das árvores..
Porque continua muita coisa por responder e esclarecer, fica a pergunta: e agora?..

Perguntas figueirinhas

Montagem feita a partir de uma imagem sacada daqui
Alguém sabe quantos assessores e secretárias têm os 6 vereadores do PS?..

A característica distintiva e dominante do mercado no capitalismo não é a oportunidade e a escolha, mas antes a compulsão pela compulsão...

"Uns fecham, outros abrem. É assim a lei do mercado e da livre concorrência. O supermercado Mini-preço da rua da República fechou, cerca de dois anos depois de ter aberto. E, segundo afirmou o deputado municipal do PSD Manuel Rascão Marques, o estabelecimento da mesma marca junto à piscina do Ginásio também deverá encerrar em breve. Entretanto, a cadeia internacional Aldi vai construir uma média superf ície nas Abadias."

Via Diário as Beiras

sexta-feira, 28 de junho de 2019

Momento figueirinhas hilariante e deprimente....

Em directo da Assembleia Municipal

António Salgueiro, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro, há momentos: "a derrota da CDU na freguesia é o resultado do mentor da CDU que têm em São Pedro."
Silvina Queiroz, deputada municipal CDU, perguntou quem é o mentor .... "Diga o nome que a CDU discute em colectivo".
Salgueiro embrulhou-se e não respondeu!..
João Portugal, disse a seguir que estamos a discutir um ponto e meteram-se a discutir os resultados eleitorais!..

O ponto da ordem dos trabalhos era o protocolo com APA relativo à segunda fase do Cabedelo...
Que praga rogaram aos covagalenses para terem um presidente de junta assim?..

Seguidores fortes, não fazem um líder forte.

Contudo, um líder forte faz seguidores fortes.

Pregos de ouro e balneários de ouro, são momentos que todos na Figueira esperam para gozarem e falarem mal, sem se preocuparem com o politicamente correcto...

Esta reconstrução ficou mais cara que o custo de um apartamento na marginal!.. Será que os 90 mil euros poderão ser explicados pelo facto da arquitectura ter a assinatura de Ricardo Viera de Melo?
Pronto: depois de 90 mil euros gastos para reconstruir um balneário, "a Câmara Municipal abriu hoje ao público um equipamento que vem dignificar a praia e servir a população e os veraneantes que frequentam a praia naquela zona. Trata-se dos balneários/sanitários perto da rotunda, na Avenida do Brasil."
A Figueira não tem apenas um prego de ouro: também tem um balneário de ouro!..

Nota: se a taxa a aplicar fosse de 23%, que é o que paga um cidadão normal, o custo iria para cerca de 120 MIL EUROS!..

As "elites", na Figueira, são elites, apenas porque são elites...

Marcelo: "Foi sempre o povo a lutar por Portugal. Mesmo quando elites falharam".

Pereira da Costa, ex-autarca
 e ex-deputado.
 Um figueirense, que disse 

no decorrer da última
 reunião de câmara,  que ia ser 

um cidadão mais activo na cidade.
O falhanço das elites, também aconteceu na  Figueira. Prova disso, é a tentativa de se menorizar a intervenção política e cívica de cidadãos, iguais a todos os outros: isto é, pertencentes ao povo real e sofrido.
É um tique que atravessa todos os espectros políticos figueirenses, que de vez em quando vem à tona de água, mesmo em cerimónias oficiais.
Tal, parece-me fruto do demagogo sistema psicológico,  que leva muita gente figueirinhas, por exemplo, a confundir a Figueira, cidade, ao  "concelho real", como se a Figueira não fosse nem parte da realidade do concelho nem, se se for ao fundo da questão, da realidade concelhia. Por muito que custe a muita gente,  o marginal António Agostinho (por exemplo), apesar de blogueiro,  é parte da Figueira. Portanto, a sua opinião conta.
Ainda por cima, a opinião dele interessa mais a mais pessoas que muitos pensam. Confio que esta publicação contribua para que a noite figueirense venha a ser  considerada tão espectacular para o concelho como o procurado, em tempo de eleições,  "concelho real". O bom povo do "concelho real" ainda um dia perceberá, que se as "elites" são elites, apenas porque são elites e que, portanto, sendo elites, será bom darem mais atenção aos que não são elites.
Mas, para isso exige-se o mínimo: todas as reuniões de câmara à porta aberta ao povo e à comunicação social, já!

quinta-feira, 27 de junho de 2019

Homenagens do 24 de de Junho...

 Via página do munícipio figueirenses no facebook.
"Na passada segunda-feira, 24 de junho, Dia da Cidade e feriado municipal, o Município atribuiu, numa cerimónia que se realizou no Centro de Artes e Espectáculos, 60 distinções honoríficas a pessoas singulares e colectivas.
O Presidente da Câmara Municipal, Carlos Monteiro, referiu na sua intervenção, que ser aquele o momento de homenagear “aqueles que contribuíram de diversas maneiras para engrandecer a nossa cidade, o nosso concelho”.

O ex-edil, João Ataíde, que recebeu a Chave de Honra da Cidade, afirmou tratar-se da "maior distinção" que alguma vez recebeu. Por sua vez, Lídio Lopes, que recebeu a Medalha da Cidade - que lhe confere o título de cidadão honorário, referiu-se ao momento como “único”.
Já José Bernardes, a quem foi atribuída a Medalha de Mérito Técnico-Científico em prata dourada, afirmou que "nada nos é tão caro como o apreço dos nossos".
Foram ainda distinguidos pela Autarquia, com a Medalha de Bons Serviços, os funcionários da Câmara Municipal, entretanto aposentados: José Manuel Teixeira das Neves Barros, Medalha de Bons Serviços em Prata Dourada; Maria de Lurdes de Lima Dias Coutinho Maltez, Medalha de Bons Serviços em Prata; Augusto da Costa Dias, Medalha de Bons Serviços em Prata; José Joaquim Silva Neto; Medalha de Bons Serviços em Prata; José Cordeiro Gonçalves- Medalha de Bons Serviços em Prata; Dulce Maria Lemos Fernandes da Cunha, Medalha de Bons Serviços em Prata.
Também Sansão Coelho, a "Associação Letras Nómadas” e Olga Brás, foram distinguidos com a Medalha de Mérito Cultural em prata, a Medalha de Mérito Social em prata dourada e a Medalha de Mérito Social em prata dourada, respectivamente.
A sessão não ficaria completa sem a entrega de Diplomas de Reconhecimento à “Bonae Spei" e a Isabel Lino, Dulce Pedrosa, Fernanda Jordão e Vera Parracho, quatro voluntárias da Marinha das Ondas.
Foram igualmente reconhecidas, 10 PME´s (Pequenas e Médias Empresas) Líder e 45 Excelência, sediadas no concelho.
Carlos Monteiro agradeceu a todos os homenageados pelo «esforço desenvolvido para o bem comum, o bem dos figueirenses, da cidade da Figueira da Foz e do concelho»."


"A câmara de Viseu homenageou - repito HOMENAGEOU - o João Félix e o seu presidente chamou-lhe um Novo Viriato."
Perante isto, um cidadão figueirenses interroga-se.

O que terá falhado, para que não tenha sido homenageado João Damasceno, o novo aguadeiro do concelho?
Carlos Monteiro e João Damasceno. Carlos Monteiro, um velho conhecido de João Dasceno, e uma voz, que antes de 2009, se fazia ouvir quando o assunto era água e o seu preço...

Estava na cara o que ia acontecer...

Imagem via Diário as Beiras
OUTRA MARGEM, PREVIU E AVISOU...
domingo, 26 de março de 2017
Vamos lá então discutir o PDM... (10)

quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Parecer favorável para a construção de um Aldi nas Abadias... (a propósito do PDM feito à medida... Vamos então continuar a discutir?)

Tal como disse um dia destes a vereadora Ana Carvalho (minuto 14 do vídeo): "o PDM também foi feito à medida. Claro que sim...".
Embora haja quem não goste serviço público, é isto... No meio de tudo isto, neste caso, registe-se a coerência do PSD.

Descarbonização: blá, blá, blá... “Mobilidade urbana sustentável”: blá, blá, blá...

Na Figueira, há coisas que, realmente, me fazem uma certa confusão. Ainda não tinha tido oportunidade de olhar devidamente como é, afinal, o programa da descarbonização e a “mobilidade urbana sustentável”
Até que hoje, via Pedro Silva, tive oportunidade de ler o texto abaixo. Ao que parece, foi o que fiquei a matutar, o programa da descarbonização e a “mobilidade urbana sustentável”, tal como tantas coisas na Figueira, trata-se de uma bela conversa da treta. Portanto, "tudo isto para nada"...


Via Diário as Beiras

"Fruto de algumas boas companhias e de uma “evolução positiva de racionalidade”, a minha vida material tem sofrido cortes assinaláveis. Desfiz-me de um negócio, vendi um apartamento, despachei quase toda a colecção musical, doei metade da roupa, despedi-me de livros lidos e relidos, e transformei num monte de lixo dezenas de objectos de aparente utilidade. O resultado foi, muito resumidamente, uma enorme leveza de espírito. Têm sido tempos de busca pelo que é importante. 
Consulto a bola de cristal e observo-me num dia distante a viver experiências transcendentais junto de uma comunidade indígena auto-sustentável na Bacia do Congo, ostentando longas barbas brancas e vestindo uma saia de folhas de cedro. Enquanto não chega o dia, vivo hoje a fase em que equaciono periodicamente a presença do automóvel na minha vida. Vejo-o como um empecilho poluente a ocupar demasiado espaço. Encaro-o como um consumidor abusivo de recursos naturais e financeiros. Acuso-o de excesso de protagonismo. Apelido-o de propiciador de dependências. 
No entanto, olho para a minha cidade e constato que a “mobilidade urbana sustentável” é apenas um conjunto de palavras bonitas que encaixam de forma aleatória num qualquer programa eleitoral, onde o automóvel é rei e senhor. 
A alternativa? Fazer um par de quilómetros num autocarro desconfortável, quase vazio, na presença de um motorista mal encarado. O preço? 1,45 €. De trotineta? Igual ou pior. Em viatura própria? Menos de 50 cêntimos. O diagnóstico? A mobilidade sustentável é uma farsa. 
A conclusão? Não vai ser fácil chegar ao Congo."

Tudo isto é catita...

Bem vindos ao concelho maravilha.
Cada dia há uma novidade mais espantosa e espampanante.
Contudo, em boa verdade, as coisas, por aqui,  já se sabe não tem consequências ...
O povo é sereno, mas, sobretudo manso.

Contudo, como todos já demos conta, ultimamente na Figueira as coisas estão em crescendo ...
Mais do que maravilhosas, são deliciosas ...
Ontem, Marco Azevedo, da Sociedade Lusa de Espectáculos, empresa do grupo Braver, produtora executiva do festival, deixou um cheiro da sua grandeza:  "Promotor do RFM Somnii diz que Figueira da Foz poderá ser a Cannes ou Ibiza nacional!"

Ibiza: A piscina do primo Esteves, em Buarcos, deverá ser mais ou menos assim...

Imagem de Cannes... Mas, a cidade das fitas, é a Figueira.

O prédio Coutinho e a Figueira

Muito se tem falado, ultimamente, de Viana do Castelo e do prédio Coutinho...



Para conhecer a sua  história clicar aqui.
A propósito: quando é que alguém explica aos figueirenses estes excrementos  arquitectónicos (ver fotos), autênticos crimes ambientais, perfeitamente desenquadrados e desintegrados do espaço envolvente, desrespeitando a memória histórica da cidade, que têm a capacidade de resistir a toda e qualquer requalificação...



Eis a marginal, ainda sem as torres Atlântico, o Titanic e a J. Pimenta.



A Figueira era, então, uma cidade.
Moderna.
Hoje em dia, são evidentes e crassos os erros de planificação na marginal, de que são responsáveis os poderes autárquicos locais dos dois partidos do arco do poder figueirense.
PS e PSD, foram coniventes com os desmandos que se cometeram devido à falta de sensibilidade para o equilíbrio e a manutenção que convém aprender a preservar.
Nenhum deles fica bem na fotografia.
Observe-se a foto a preto e branco e compare-se com a modernidade pacóvia que a Figueira ostenta hoje, naquela marginal, promovida ou consentida por esses responsáveis.
Quem enriqueceu na Figueira com estes crimes ambientais?

Humor absurdo

Via Diário de Coimbra

"Foram ontem apresentadas as “linhas mestras” do “RFM Somnii”, organizado pela “Braver Entertainment”, que tem como parceiro a Renascença e que vai decorrer de 5 a 7 de Julho, tentando alcançar este ano, as 200 mil pessoas, mas «ficaremos satisfeitos se vendermos 125 mil bilhetes», disse Marco Azevedo, satisfeito, porque a estratégia dos últimos anos, «foi afirmar o festival a nível nacional e internacional, até por uma questão de patriotismo». Além disso, salientou, apesar de ser “apenas” um evento, «pode dar um contributo forte para requalificar a cidade em termos turísticos»."
 

As palavras acima, vazias, pouco exigem do raciocínio. O chamado vazio interior, que se diferencia da escassez de reflexão e da secura da inteligência – exprime-se, em geral, mediante estratégias menos desonestas.
Façamos o seguinte exercício: consideremos a água a substância e a sede o vazio. Coloquemos,  todos os dias, sobre a nossa mesa de trabalho duas garrafas: uma cheia de água; outra sem líquido.
A garrafa com água é para o caso de termos sede; a garrafa sem água é para o caso de a não termos. Neste contexto, está tudo previsto: subentende-se não apenas o preenchimento do vazio, por parte de uma substância, mas, também, o preenchimento de uma substância por parte do vazio.
É no carácter absurdo – ou meramente escusado –  que se baseia o humor: a organização do "RFM Somni" vai tentar alcançar este ano, as 200 mil pessoas, mas «ficaremos satisfeitos se vendermos 125 mil bilhetes»...

Estamos em Portugal...


"A medida arranca no início de julho. Os emigrantes ou luso-descendentes podem receber um apoio superior a 6.500 euros para voltarem e trabalharem em Portugal Continental. IEFP conta gastar 10 milhões."
Estamos em Portugal, local desertificado da Europa,  com resorts de luxo, onde os endinheirados virão passar uns dias...
Um médico português, que ganha 10 mil euros mensais no Reino Unido, ou um enfermeiro que ganha 8 mil na Suíça, ou um e um engenheiro que ganha outro tanto no Luxemburgo, ainda vão ficar indecisos e a  pensar no que estavam por lá  a fazer!..

O que é ofensivo, no meio disto tudo, é que somos nós, todos os que permanecemos por cá, apesar da degradação de cuidados de saúde e de serviços públicos, mas a pagar impostos, e muitas outras taxas exorbitantes, incluindo as moderadoras, que damos possibilidade destes desvarios dos políticos: subsídios de regresso, isenção de impostos a emigrantes, benefícios a estrangeiros residentes, etc., etc. 
Ainda vou equacionar emigrar para ver se o meu País me considera e tem algum respeito pela pessoa que eu sou...

Cuidado: alguns lambe-cus entram por vezes em desgraça, sobretudo quando, dominados por uma pulsão exibicionista denunciam em público os cus que andaram a lamber...

Via Público

No Portugal antigo, nos tempos da sociedade rural e do paroquialismo, era a “graxa” que dava “lustro” aos mais poderosos. Mais tarde surgiram os “lambe-botas”; e actualmente, é o tempo dos “lambe-cus”

Sabem porque é que não se construiu um terminal de cruzeiros na Figueira?

Já tinham pensado nisto, depois das resmas de cruzeiros que nos últimos anos demandaram a Figueira!..
A Figueira chegou a estar fortíssima no turismo de cruzeiros: teve até um navio de passageiros com a lotação de um autocarro!..
Aliás, uma cidade como a Figueira, servida por várias autoestradas, comboio e porto de mar que até já recebe cruzeiros, só pode aspirar a voos mais altos.
E o futuro, que vai ser ser risonho, está já aí.  “O aeroporto virá a seu tempo”. Segundo  João Ataíde “há aceitação - por parte da Força Aérea - para se criar uma gare civil na base aérea de Monte Real, desde que haja uma empresa que a queira explorar”, disse em maio de 2015 o anterior autarca da Figueira da Foz visivelmente satisfeito com os resultados da passagem dum cruzeiro pelo porto da cidade de que, então, era “mayor”.
Entretanto, os figueirenses, continuam ver passar os navios e os aviões.
Quem perdeu foram os turistas: onde é que se podem apreciar as nossas Brisas, beber chá de Limonete e apreciar os dotes artísticos do anterior "mayor", a não ser na Figueira!..

Mas, vamos ao essencial: sabem porque é que não se construiu um terminal de cruzeiros na Figueira?
Para evitar as más notícias: a Figueira, com o incremento que o turismo de cruzeiros estava a ter, neste momento, provavelmente já seria a sétima cidade portuária da Europa! Lisboa é a sexta cidade portuária da Europa com mais emissões poluentes, a sexta mais poluída por causa dos cruzeiros.
As emissões de óxido de enxofre na costa portuguesa causadas pelos navios de cruzeiros são 86 vezes superiores às dos automóveis.
Ao contrário do que aconteceu em Lisboa, o anterior autarca, actual secretário de estado do ambiente, decidiu não construir o terminal na Figueira, porque como grande e reputado especialista, especialmente em problemas ambientais, certamente já estava a par dos malefícios com a poluição que a construção de um terminal de cruzeiros traria à Figueira!
Note-se, as preocupações que Carlos Monteiro herdou com o ambiente, a descarbonização e alterações climáticas. Está aqui a justificação dos milhões que estão a ser investidos no concelho - Buarcos, casco velho da cidade e Cabedelo são exemplos disso. Percebem agora porque é que não quiseram  trazer para o coração da Figuiera uma fonte poluente da dimensão de um terminal de cruzeiros.
Por outro lado, mesmo em termos económicos,  é previsível que, devido a preocupações ambientais, de governos e cidadãos, os cruzeiros tendam a declinar.
O que nos vale é termos autarcas de grande visão estratégica. Foi isso, que  evitou não só um enorme prejuízo financeiro, mas também um elefante branco à beira Mondego.
Finalmente e não menos importante: os figueirenses vão deixar de poder surpreender os ilustres visitantes com um jogo de futebol, disputado num pelado pré-histórico que já não existe em lado nenhum, até dentro em breve no campo do Cabedelo...

Perante a realidade e a  hipocrisia, valha-nos a ironia com os dentes afiados...

Ramalho Eanes

Via Diário de Notícias
Ramalho Eanes.

A corrupção é uma "epidemia que grassa pela sociedade" e isso em parte deve-se não só a uma "cultura de complacência" mas também a um sistema partidário que escolheu a via do "encastelamento", onde "o mérito foi substituído pela fidelidade partidária" e no qual "a administração pública foi colonizada" pelos partidos, sobretudo pelos do "arco do poder" ("PS e PSD, mas também ocasionalmente o CDS").
Os deputados, disse, são no Parlamento "mais delegados dos partidos do que representantes dos eleitores". Em consequência, "muitos eleitores não se sentem representados no poder político". Isto, somado ao clientelismo partidário, gera então o tal problema "epidémico" de corrupção. E como exemplo de "colonização do Estado" pelos partidos, falou explicitamente do "exemplo da Caixa Geral de Depósitos", com os respetivos "custos diretos e indiretos na modernização do país".
Mas, segundo fez sempre questão de sublinhar, o problema da corrupção não se centra exclusivamente no sistema político - contando antes, para se poder desenvolver, com uma sociedade civil fraca. "Quando a moral pública enfraquece, fragiliza-se o interesse coletivo", afirmou. E assim "abrem-se portas à corrupção".

Perguntas figueirinhas

Se as trotinetes existem por causa da «mobilidade», porque é que elas retiram a mobilidade aos peões, ocupando os passeios, as esplanadas, as praças, as ciclovias e as ruas?..

segunda-feira, 24 de junho de 2019

A questão das taxas moderadoras

"PS aprovou o fim das taxas moderadoras sem faseamento e depois recuou?"

Vivemos, com a GERINGONÇA, numa prática capitalista,  pretensamente com uma cultura de esquerda.
Vejamos, por exemplo, o que se passa na saúde. O PS não quer acabar com as apetitosas e suculentas negociatas e, ao mesmo tempo, diz que quer um SNS tendencialmente gratuito.
Com o PSD e o CDS, sabemos com o que podemos contar: passamos  a viver numa cultura capitalista - cada um trata de si e a Igreja trata dos pobres. 
Com o PS, nunca sabemos. Definam-se de uma vez por todas: ou enveredam na saúde por  uma verdadeira prática socialista, ou acabam com os sonhos...
Qualquer das opções envolve riscos para os socialistas...
Esse, é o problema de António Costa.

24 de junho de 2019, Dia da Cidade...

Hoje, as comemorações das Festas da Cidade – S. João 2019 iniciaram-se com a cerimónia de entrega de distinções honoríficas, pelas 11h00 horas, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz.
Estão ser entregues cerca de 60 distinções repartidas entre funcionários do município, entidades e personalidades figueirenses, PMEs Líder e PMEs Excelência 2018.

Nota OUTRA MARGEM:
Para evitar secas, como a que está a acontecer nesta manhã, proponho que se faça, com carácter de urgência,  um estudo para a criação de um guichet para recepção de comendas na Câmara Municipal. Além disso,  para maior comodidade dos laureados, proponho que tal também seja possível na Loja do Cidadão do Mercado Municipal, também para lhe dar alguma utilidade, para além de servir para pagar a água... 

Propõe-se que baste entregar o comprovativo do prémio alcançado e na hora, repito na hora, receberá a comenda em troca.
Simplex.
Espero que este estudo, dado o desconforto porque passam neste exacto momento largas dezenas de cidadãos, não demore tanto a realizar como o estudo do by pass.

A bem da Figueira
António Agostinho, criador, editor e responsável único do blogue OUTRA MARGEM.

domingo, 23 de junho de 2019

Quadras soltas em época de santos populares... (3)

Meu rico São João,
esta chuva será culpa do governo?..
Que malvado este Centeno,
que até nos cativou o Verão!..

Esqueçam o facebook, se querem ter uma carreira na política figueirinhas...

Diz a lenda, que certo aspirante a político na minha Aldeia era um potencial  talento: sabia estar calado em nove línguas, incluindo o chinês. Suspeita-se, até, que talvez o conseguisse em muitas outras.
Até que um dia - há sempre um dia -  foi posto à prova.
E o desastre aconteceu. Naturalmente.


Disse ao jornal Diário as Beiras, no início de Abril passado, entre outra coisas, o seguinte: “apresentei a proposta para ser militante do PS porque, embora continuando a lutar pela freguesia de São Pedro, entendi que este é o momento próprio para me fazer militante”. Deduz-se das suas palavras, que nem sequer foi convidado: foi ele que apresentou a proposta!..
Quem desconhece a palavra grandeza, só conhece a palavra poder. Quem desconhece a palavra dignidade, só conhece a palavra arrogância. Quem desconhece a palavra humildade, só conhece a palavra vingança.
Se a mudez voluntária sugere quase o infinito, o verbo precipitado anula efémeros encantos.
Vivemos numa Aldeia, em que as barracadas acontecem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que  dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que ainda pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma freguesia  só porque gostam da Aldeia e do partido?
Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
As movimentações, por causa do protagonismo, nem que isso se resuma a um universo que se limita à junta de freguesia,  ou pelo lugar de assessor camarário, acontecem nos bastidores...

sábado, 22 de junho de 2019

Quadras soltas em época de santos populares... (2)

Meu rico S. João,
Santo milagreiro:
evita mais uma decepção,
mal por mal, conserva o Monteiro.

Repara S. João:
se a Figueira está um chiqueiro,
imagina como seria o trambolhão,
com o Tenreiro!..