Diz a lenda, que certo aspirante a político na minha Aldeia era um potencial talento: sabia estar calado em nove línguas, incluindo o chinês. Suspeita-se, até, que talvez o conseguisse em muitas outras.
Até que um dia - há sempre um dia - foi posto à prova.
E o desastre aconteceu. Naturalmente.
Disse ao jornal Diário as Beiras, no início de Abril passado, entre outra coisas, o seguinte: “apresentei a proposta para ser militante do PS porque, embora continuando a lutar pela freguesia de São Pedro, entendi que este é o momento próprio para me fazer militante”. Deduz-se das suas palavras, que nem sequer foi convidado: foi ele que apresentou a proposta!..
Quem desconhece a palavra grandeza, só conhece a palavra poder. Quem desconhece a palavra dignidade, só conhece a palavra arrogância. Quem desconhece a palavra humildade, só conhece a palavra vingança.
Se a mudez voluntária sugere quase o infinito, o verbo precipitado anula efémeros encantos.
Vivemos numa Aldeia, em que as barracadas acontecem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que ainda pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma freguesia só porque gostam da Aldeia e do partido?
Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
As movimentações, por causa do protagonismo, nem que isso se resuma a um universo que se limita à junta de freguesia, ou pelo lugar de assessor camarário, acontecem nos bastidores...
Até que um dia - há sempre um dia - foi posto à prova.
E o desastre aconteceu. Naturalmente.
Disse ao jornal Diário as Beiras, no início de Abril passado, entre outra coisas, o seguinte: “apresentei a proposta para ser militante do PS porque, embora continuando a lutar pela freguesia de São Pedro, entendi que este é o momento próprio para me fazer militante”. Deduz-se das suas palavras, que nem sequer foi convidado: foi ele que apresentou a proposta!..
Quem desconhece a palavra grandeza, só conhece a palavra poder. Quem desconhece a palavra dignidade, só conhece a palavra arrogância. Quem desconhece a palavra humildade, só conhece a palavra vingança.
Se a mudez voluntária sugere quase o infinito, o verbo precipitado anula efémeros encantos.
Vivemos numa Aldeia, em que as barracadas acontecem por causa do poleiro. Por isso, as eleições internas são importantes: são elas que dão a possibilidade de se obterem cargos. Não me digam que ainda pensam que determinado indivíduo, e a sua equipa, concorrem a uma freguesia só porque gostam da Aldeia e do partido?
Se assim fosse, nunca mudavam de partido…
As movimentações, por causa do protagonismo, nem que isso se resuma a um universo que se limita à junta de freguesia, ou pelo lugar de assessor camarário, acontecem nos bastidores...
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