quinta-feira, 31 de agosto de 2017
Sede da ASSOCIAÇÃO NAVAL 1983: Rua da República, nº. 151-1º.. Sede do escritório do advogado e candidato MUDAR JÁ: Rua da Reública, nº. 151-1º...
MUDAR JÁ uma das sedes tornou-se imperioso.
Para onde não interessa.
Nestas questões é sempre mais interessante o que se intui, que o que se vê.
A criatividade, nestas ocasiões, assenta, essencialmente, na criatividade do pensamento.
O desconhecimento activa e faz com que a deriva imaginativa se solte.
Assiste-se como que ao empolamento dos sentidos.
Portanto, fica o meu conselho: MUDAR JÁ, recomenda-se.
O problema da rádio na Figueira, continua a ser o mesmo de sempre: o pecado original, isto é o controle remoto...
... "o proprietário-mecenas", Dr. Fernando Cardoso. |
Numa carta aberta, que o jornal publica, o radialista advoga uma “mudança sólida e com raízes no futuro”. E adverte: “se essa mudança e adaptação aos novos tempos, aos novos públicos e aos novos interesses dos públicos não for feita, morreremos um dia destes, o sinal apagar-se-á: fim de emissão”.
Sansão Coelho, antigo profissional da RDP, actualmente aposentado, integra um grupo de colaboradores da rádio da Figueira da Foz (entre outros: António Félix, João Bóia e Olímpio Fernandes) preocupados com o seu futuro.
Na carta hoje publicada, Sansão Coelho escreve também: "falou-se com o proprietário-mecenas (Dr. Fernando Cardoso) e ficámos com a possibilidade de desenvolver, até ao final do ano em curso, e em conjunto (ou seja com todos os que colaboram ou se interessam pela rádio direta ou indiretamente) um somatório de ações, reflexões e propostas para tentarmos viabilizar económica, produtivamente e ao nível informativo a Foz do Mondego Rádio em 99.1. Disse-nos o Dr. Fernando Cardoso que não estava nos seus planos “meter” mais dinheiro na rádio, mas demonstrou desejar continuar a apoiar a nossa Foz do Mondego Rádio, com mais de trinta anos de atividade, mantendo-a independente e vocacionada para a nossa cidade e região. Parece-nos correto este ponto de vista, porque temos de ser nós (os que desejam que a Figueira tenha uma rádio e uma rádio com identidade figueirense) a viabilizar a sua existência."
No tempo que passa, é necessária imensa distracção e enorme imaginação para não perceber, que além das "dificuldades tremendas e conhecidas que as rádios locais estão a ter, o que é generalizado aos meios de comunicação tradicionais/ convencionais, provavelmente pelo advento da massificação/democratização da internet, proliferação de ofertas de conteúdos (de facto, oferta, porque são gratuitos) e fragmentação de públicos. Só por descuido podemos pensar em rádio local (ou fazer rádio) nos dias de hoje como se pensava (ou como se fazia rádio) há cinco, dez ou vinte anos. Tudo está diferente. A paisagem mediática, e em concreto a paisagem audiovisual, estão a anos-luz de distância e até da cabal compreensão deste fenómeno."
Então porque é que se insiste em continuar a cometer o pecado original que esteve na fundação de uma estação de rádio na Figueira?
Fernando Cardoso, "o mecenas", homem de "vistas largas e grande sabedoria" sempre percebeu o óbvio, que aliás todos fazemos nas nossas casas: é quando a pilha está fraca, que é necessário apertar como mais mais força o controle remoto...
MANUEL CINTRÃO, HOMEM LIVRE, REPUBLICANO E SOCIALISTA, NÃO APOIA JOÃO ATAÍDE, NEM APOIA A LISTA DO PS Á JUNTA DE FREGUESIA DA MARINHA DAS ONDAS
2 - Tenho tornado público o meu não apoio, pela primeira vez depois do 25 de Abril, à lista do Partido Socialista concorrente à Câmara Municipal da Figueira da Foz.
De facto, com dever político e de cidadania, confirmo o não apoio, entre outras, pelas seguintes razões:
- Demasiado centralismo do poder municipal, protagonizado por João Ataíde, vocacionado apenas e só para cidade e pouca, muito pouca, projecção política para as freguesias, todas elas manietadas pela ausência de descentralização de competências, meios financeiros, apoios logísticos e outros.
- Pela política de saúde criminosa, verdadeiro atentado contra a política de saúde de proximidade consagrada nas “Grandes Opções do Plano”, aprovadas pelo actual governo, ao protagonizar o mais que presumível fecho de todas as Unidades de Saúde do norte e sul do concelho e congregá-las em dois Centros de Saúde – Alhadas e Lavos.
- Pelo enorme embuste que é o PDM, que aprovaram à pressa, cheio de erros e omissões e altamente nefasto para as freguesias rurais.
Igualmente, não apoio a lista do Partido Socialista, pela primeira vez depois do 25 de Abril, candidata à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas.
Tenho e sinto este dever de cidadania de informar os meus amigos, amigas, conterrâneos e residentes, para evitar que alimentem eventual expectativa sobre a minha pessoa.
3 -Não contem comigo para invocar as razões que me levam a não apoiar a lista do Partido Socialista à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas, a minha família política. Apenas direi: não troco a minha liberdade, coerência e capacidade de combate político pela subserviência ao poder camarário, insensível e centralizador.
Muito menos andar ao beija-mão a interesses instalados.
Também não apoiarei qualquer lista de outros partidos candidatos à Junta de Freguesia de Marinha das Ondas, que fique bem claro.
As minhas dúvidas repetirão sempre o processo «ad eternum», como é óbvio. Por isso escrevo textos, quando me apetece, por vezes incómodos e perturbadores para, isso mesmo, suscitar dúvidas e abalar os baluartes supostamente inexpugnáveis das verdades absolutas, por parte dos poderes autárquicos e outros.
Nunca gostei de submissões, servilismos, nem seguidismos. Essa é a medida do meu carácter, por isso torno público que saio de cena, como trégua eleitoral, deixando aos partidos ou grupo de cidadãos candidatos às autarquias que se concentrem na apresentação das suas propostas, sugerindo-lhes que evitem baixa-política.
Para finalizar reservarei o direito, como homem livre, que sempre fui, de combater sem tréguas qualquer atoarda eleitoral ou ecos negativos sobre a minha pessoa, desde que ofendam a consciência e meu carácter. Porque os meus textos são como dois gatilhos de uma arma que dispara, através das palavras, para defesa do meu bom nome, se for caso disso."
Via Manuel Cintrão
quarta-feira, 30 de agosto de 2017
"Chapeladas". Eleições a quanto obrigas...
"Muitos se lembram das cadeiras que voavam em reuniões ou das portas e janelas da sede do partidas pregadas para prevenir, inibir e desencorajar quem se oponha ao cacique. Tudo isto com eleições à vista, está claro! Metodologias com resultados inegáveis com a utilização de «operacionais» disponíveis a troco de pequenas recompensas. Sim porque os maiores beneficiários, que falam grosso do alto das suas boas situações, conquistadas em carreiras proporcionadas pelos partidos do poder, eram apenas os mandantes «por detrás do arbusto»."
Daniel Santos. Via As Beiras.
Daniel Santos. Via As Beiras.
Ramalho Eanes, um Homem...
O homem sensato, adapta-se...
O homem insensato insiste sempre em tentar adaptar o mundo a si.
Percebem porque é que o progresso sempre dependeu do homem insensato?..
O homem insensato insiste sempre em tentar adaptar o mundo a si.
Percebem porque é que o progresso sempre dependeu do homem insensato?..
A minha praia
Não pertenço à elite, não sou Marquês, assim como não tenho rei.
Aliás, na Figueira, não há elite, existem alguns marqueses, mas não há rei.
Anda para aí um a brincar a rei, mas não é posto, foi imposto.
O que, como sabe quem passa por este espaço, como faria em relação a qualquer outro imposto, recuso.
Do que eu gosto são de dores.
Dores sentidas pelos outros.
Esse, todavia, não é o meu reino, pois não pertenço à elite, não sou Marquês, assim como não tenho rei: é a minha praia.
Aliás, na Figueira, não há elite, existem alguns marqueses, mas não há rei.
Anda para aí um a brincar a rei, mas não é posto, foi imposto.
O que, como sabe quem passa por este espaço, como faria em relação a qualquer outro imposto, recuso.
Do que eu gosto são de dores.
Dores sentidas pelos outros.
Esse, todavia, não é o meu reino, pois não pertenço à elite, não sou Marquês, assim como não tenho rei: é a minha praia.
Associação Naval 1º de Maio 1893 foi fundada no dia 10 de janeiro de 2014. Porque só veio à luz do dia quase 4 anos depois?..
... com o altíssimo patrocínio da Nossa Senhora das Eleições Autárquicas/2017?, foi a pergunta que colcámos nessa postagem.
Ao que parece, a questão colocada causou alguns incómodos.
Não sabemos porquê, porque realmente há sempre coisas para falar, quando há fundamento.
Via Marcha do Vapor ficamos a saber que o passado dia "24 de Agosto poderá ter sido o “Dia da Regeneração da Veneranda Associação Naval 1º de Maio fundada no ano de 1893 com a apresentação dos Corpos Sociais da (Novel) Associação Naval 1º de Maio 1893 instituição recentemente criada que tem como objectivo principal e primordial devolver à Associação Naval 1º de Maio o “Prestigio de uma colectividade com 124 anos”, “Devolver o ecletismo aquele que foi dos mais ecléticos clubes figueirenses” e sobretudo “apoiar os jovens na prática das modalidades desportivas que escolheram como opção."
Contudo, ao contrário do que é dito, a instituição em causa não foi recentemente criada.
Conforme se pode ver pelas imagens abaixo, foi fundada em 10 de Janeiro de 2014, num escritório notarial de Montemor-o-Velho.
Dois pontos a relevar:
Primeiro: foi fundada há quase 4 anos, quatro, mas só em 2017, curiosamente ano de eleições autárquicas, veio à luz do dia.
Segundo: na Figueira não há notários? Porquê a escritura da constituição ter sido feita em Montemor-o-Velho?
Quem puder e quiser esclarecer, que esclareça. A nossa função é colocar perguntas pertinentes e baseadas em dados concretos e reais.
Se isso incomoda alguém, temos pena...
Ao que parece, a questão colocada causou alguns incómodos.
Não sabemos porquê, porque realmente há sempre coisas para falar, quando há fundamento.
Via Marcha do Vapor ficamos a saber que o passado dia "24 de Agosto poderá ter sido o “Dia da Regeneração da Veneranda Associação Naval 1º de Maio fundada no ano de 1893 com a apresentação dos Corpos Sociais da (Novel) Associação Naval 1º de Maio 1893 instituição recentemente criada que tem como objectivo principal e primordial devolver à Associação Naval 1º de Maio o “Prestigio de uma colectividade com 124 anos”, “Devolver o ecletismo aquele que foi dos mais ecléticos clubes figueirenses” e sobretudo “apoiar os jovens na prática das modalidades desportivas que escolheram como opção."
Contudo, ao contrário do que é dito, a instituição em causa não foi recentemente criada.
Conforme se pode ver pelas imagens abaixo, foi fundada em 10 de Janeiro de 2014, num escritório notarial de Montemor-o-Velho.
Dois pontos a relevar:
Primeiro: foi fundada há quase 4 anos, quatro, mas só em 2017, curiosamente ano de eleições autárquicas, veio à luz do dia.
Segundo: na Figueira não há notários? Porquê a escritura da constituição ter sido feita em Montemor-o-Velho?
Quem puder e quiser esclarecer, que esclareça. A nossa função é colocar perguntas pertinentes e baseadas em dados concretos e reais.
Se isso incomoda alguém, temos pena...
terça-feira, 29 de agosto de 2017
E, QUE TAL, "O NOSSO COMPROMISSO" COM O SENTIDO DE VOTO "MUDAR JÁ"?.. NÃO ME PERGUNTEM É PARA ONDE!..
MUDAR JÁ: "Festa rija na Associação Cultural Recreativa e Desportiva da Gândara em Moinhos da Gândara na apresentação da candidatura da Junta de Freguesia liderada pela Célia Oliveira e com todos os seus elementos que a compõem. Uma freguesia que é um exemplo a seguir pela forma competente e organizada como vem sendo governada e que de acordo com aquilo que nos é dado a ver prepara-se para assim continuar em termos de futuro. "Juntos somos mais fortes!" é o lema da campanha."
O NOSSO COMPROMISSO: "...apresentámos a nossa candidatura à Junta de Freguesia de Quiaios no palco Elísio Gil Lourenço. A nossa candidata Fernanda Lorigo falou da diversidade natural e patrimonial que o território da freguesia dispõe. Falou do trabalho desenvolvido, do trabalho a desenvolver e que vive Quiaios com paixão. Com a plateia cheia de amigos, familiares e apoiantes apresentou um discurso emocionado e entusiástico no que diz respeito às suas gentes e à sua freguesia. Uma tarde que foi também marcada por música, com uma interpretação das czardas em clarinete e um fado com uma letra escrita propositadamente para demonstrar o apoio aos nossos candidatos. O candidato João Ataíde, após agradecer a todos que saiem da sua zona de conforto para dar um pouco de si em prol do bem comum, falou sobre a criação do Geoparque do Cabo Mondego e da ligação da Figueira a Quiaios. Terminou dizendo «Fernanda Lorigo estou contigo»".
Percorrendo este período de pré-campanha, via facebook, encontramos festas e festarolas por tudo quanto é lado.
Este, pelos vistos, em vez de ser o tempo das ideias e do debate sério sobre a cidade e o concelho, é o período das festinhas, às quais acorre gente que atravessa em diagonal toda a sociedade figueirinhas.
Pode dizer-se, sem ponta de ironia, que o concelho está em festa...
Mas, vai ser pouco tempo!
É que se você tem uma festa e eu tenho uma festa, e nós trocamos festas, então você e eu teremos uma festa.
Mas, se você tivesse uma ideia e eu tivesse uma ideia, e nós trocássemos essas ideias, então cada um de nós teria duas ideias.
Assim, como não há ideias para troca, temos zero ideias e apenas uma festa!
O NOSSO COMPROMISSO: "...apresentámos a nossa candidatura à Junta de Freguesia de Quiaios no palco Elísio Gil Lourenço. A nossa candidata Fernanda Lorigo falou da diversidade natural e patrimonial que o território da freguesia dispõe. Falou do trabalho desenvolvido, do trabalho a desenvolver e que vive Quiaios com paixão. Com a plateia cheia de amigos, familiares e apoiantes apresentou um discurso emocionado e entusiástico no que diz respeito às suas gentes e à sua freguesia. Uma tarde que foi também marcada por música, com uma interpretação das czardas em clarinete e um fado com uma letra escrita propositadamente para demonstrar o apoio aos nossos candidatos. O candidato João Ataíde, após agradecer a todos que saiem da sua zona de conforto para dar um pouco de si em prol do bem comum, falou sobre a criação do Geoparque do Cabo Mondego e da ligação da Figueira a Quiaios. Terminou dizendo «Fernanda Lorigo estou contigo»".
Percorrendo este período de pré-campanha, via facebook, encontramos festas e festarolas por tudo quanto é lado.
Este, pelos vistos, em vez de ser o tempo das ideias e do debate sério sobre a cidade e o concelho, é o período das festinhas, às quais acorre gente que atravessa em diagonal toda a sociedade figueirinhas.
Pode dizer-se, sem ponta de ironia, que o concelho está em festa...
Mas, vai ser pouco tempo!
É que se você tem uma festa e eu tenho uma festa, e nós trocamos festas, então você e eu teremos uma festa.
Mas, se você tivesse uma ideia e eu tivesse uma ideia, e nós trocássemos essas ideias, então cada um de nós teria duas ideias.
Assim, como não há ideias para troca, temos zero ideias e apenas uma festa!
Isto está perigoso.
Luís Menezes Leitão, via Delito de Opinião
Até quando vai continuar Passos Coelho na corrida?
Repetidamente desmentido pela realidade, Pedro Passos Coelho acaba de adoptar a tática dos cobardes: "se não os podes vencer, junta-te a eles".
Ao reconhecer algum mérito do actual governo na melhoria económica do país, embora logo de seguida o reivindique também para a sua governação, o líder do PSD não faz uma apreciação justa e nem sequer se aproxima da generosidade que quer demonstrar.
De facto, a melhoria do país vai muito para lá da economia que, sendo importante, não esgota o sentimento de bem estar que se vive no país.
Se na oposição Passos Coelho nada fez por isso, enquanto governou fez recuar a economia mais de dez anos e, pior ainda, provocou fracturas sociais entre gerações e classes sociais que só não tiveram consequências graves porque o bom senso dos portugueses acabou por prevalecer.
Compete aos militantes do PSD fazer o resto.
Via A Forma e o Conteúdo
Ao reconhecer algum mérito do actual governo na melhoria económica do país, embora logo de seguida o reivindique também para a sua governação, o líder do PSD não faz uma apreciação justa e nem sequer se aproxima da generosidade que quer demonstrar.
De facto, a melhoria do país vai muito para lá da economia que, sendo importante, não esgota o sentimento de bem estar que se vive no país.
Se na oposição Passos Coelho nada fez por isso, enquanto governou fez recuar a economia mais de dez anos e, pior ainda, provocou fracturas sociais entre gerações e classes sociais que só não tiveram consequências graves porque o bom senso dos portugueses acabou por prevalecer.
Compete aos militantes do PSD fazer o resto.
Via A Forma e o Conteúdo
ANC-Caralhete News não falha... (II)
Tal como ANC-Caralhete News noticiou, em rigoros exclusivo, o resultado da bela feijoada de búzios confeccionada pelo José Esteves, só podia ser este: o "Padrinho" vem à cerimónia de consgração do "afilhado"...
Como todos sabemos, na política não há almoços grátis.
Como todos sabemos, na política não há almoços grátis.
O discreto charme de Nuno Melo Biscaia
Charme é, também, conseguir votos sem ter feito nenhuma proposta concreta e clara ou ter, antes, apresentado trabalho válido para a comunidade.
Nuno Melo Biscaia vai, pelos vistos com justiça, também na lista do PS à Assembleia Municipal, nos primeiros lugares.
segunda-feira, 28 de agosto de 2017
A Figueira é disso um belo exemplo: até ao momento, tem sido um vazio impressionante. Os candidatos têm-se limitado a dar alguns (poucos) sinais de vida, em partidos que parecem mortos!
"Vivemos tempos de infantilização da política. E de simplificação pateta das frases e das ideias através do twitter e do Facebook. Talvez por isso, Alan Moore (autor da novela gráfica "V for Vendetta", que recuperou a máscara de Guy Fawkes e serviu de símbolo ao grupo Anonymous), contra a simplicidade atroz dos tempos modernos, tenha escrito uma novela sólida de 1.300 páginas, "Jérusalem". Moore acha que vivemos um tempo de vazio, em que nada fazemos para além de reciclar o passado. Sem movimentos de ruptura, de contra-cultura, as sociedades adormecem.
Olhando à volta, especialmente na sociedade portuguesa, sente-se isso: o afunilamento da oferta em termos de comunicação ou de cultura está a conduzir Portugal a um vácuo.
O turismo não salvará este ocaso do pensamento contraditório.
É por isso que as próximas eleições autárquicas, que poderiam ser um sismo nas nossas placas tectónicas bem comportadas, estão a revelar-se apenas como um ajuste de contas entre os partidos instalados e alguns políticos que saíram da sua órbita mas que pensam da mesma maneira."
Fernando Sobral
Nota de rodapé.
No fundo, é mais do mesmo: os políticos são (e se não são, disfarçam muito bem...) todos iguais.
Apenas têm caras diferentes para que se possam distinguir uns dos outros.
Olhando à volta, especialmente na sociedade portuguesa, sente-se isso: o afunilamento da oferta em termos de comunicação ou de cultura está a conduzir Portugal a um vácuo.
O turismo não salvará este ocaso do pensamento contraditório.
É por isso que as próximas eleições autárquicas, que poderiam ser um sismo nas nossas placas tectónicas bem comportadas, estão a revelar-se apenas como um ajuste de contas entre os partidos instalados e alguns políticos que saíram da sua órbita mas que pensam da mesma maneira."
Fernando Sobral
Nota de rodapé.
No fundo, é mais do mesmo: os políticos são (e se não são, disfarçam muito bem...) todos iguais.
Apenas têm caras diferentes para que se possam distinguir uns dos outros.
Livra: o que me valeu é que a natureza, além de sábia, foi, também, generosa comigo, pois pobre só vive porque respira de graça!..
Mais do mesmo: continuam a roubar aos pobres para oferecer generosamente aos ricos...
"Novo Banco obriga a ter 35 mil euros na conta para não pagar comissões"!
Assim, a alegria de viver num País chamado Portugal, para o pobre, está a tornar-se numa missão impossível...
"Novo Banco obriga a ter 35 mil euros na conta para não pagar comissões"!
Assim, a alegria de viver num País chamado Portugal, para o pobre, está a tornar-se numa missão impossível...
"Destapem-se à vontade", mas atenção à(s) candidatura(s)...
Um mês depois da inauguração, a exposição “Dinossauros da Patagónia”, que integra e promove a candidatura do concelho da Figueira da Foz a geoparque da UNESCO, patente no pavilhão multiusos do parque das Gaivotas, tem atraído milhares de pessoas, entre turistas e residentes.
Paulo Trincão, cientista e coordenador da candidatura à UNESCO e da exposição, afirmou ao jornal AS BEIRAS que a “exposição tem superado em muito as expetativas”. E acrescentou: “Por um lado, temos tido um fl uxo de público a um ritmo rápido e permanente, tornando este pavilhão num espaço de eleição para todo o tipo de visitantes”. Por norma, revelou ainda Paulo Trincão, os visitantes repetem a experiência, ou seja, “vêm cá várias vezes”.
Segundo o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, a organização contabiliza mais de 10 mil entradas.
“Estamos extramente satisfeitos em relação ao número de visitantes. E ainda não começaram as visitas das escolas!”, diz a vereadora Ana Carvalho na reportagem que estamos a citar e que pode ser lida no jornal AS BEIRAS.
Por falar em estudantes, a autarca lembrou que os do concelho não pagam entrada (custa cinco euros). O espaço onde as crianças são convidadas a fazer escavações para descobrirem fósseis e ossadas de dinossauros é o mais frequentado da mostra. Algumas delas, asseverou a edil, “visitam-na duas ou três vezes no mesmo dia”.
Ana Carvalho informa também que a autarquia vai formalizar a candidatura no congresso mundial de geoparques, que se realiza nos Açores, de 7 a 9 de setembro.
Porém, enquanto a UNESCO não admitir a candidatura, o concelho da Figueira da Foz continuará a ser aspirante a candidato.
Durante um ano, o município tem de provar se tem condições para se candidatar.
Caso vença a etapa, em outubro de 2018 será enfim candidato a constar da lista mundial de geoparques.
Paulo Trincão, cientista e coordenador da candidatura à UNESCO e da exposição, afirmou ao jornal AS BEIRAS que a “exposição tem superado em muito as expetativas”. E acrescentou: “Por um lado, temos tido um fl uxo de público a um ritmo rápido e permanente, tornando este pavilhão num espaço de eleição para todo o tipo de visitantes”. Por norma, revelou ainda Paulo Trincão, os visitantes repetem a experiência, ou seja, “vêm cá várias vezes”.
Segundo o que pode ser lido na edição de hoje do jornal AS BEIRAS, a organização contabiliza mais de 10 mil entradas.
“Estamos extramente satisfeitos em relação ao número de visitantes. E ainda não começaram as visitas das escolas!”, diz a vereadora Ana Carvalho na reportagem que estamos a citar e que pode ser lida no jornal AS BEIRAS.
Por falar em estudantes, a autarca lembrou que os do concelho não pagam entrada (custa cinco euros). O espaço onde as crianças são convidadas a fazer escavações para descobrirem fósseis e ossadas de dinossauros é o mais frequentado da mostra. Algumas delas, asseverou a edil, “visitam-na duas ou três vezes no mesmo dia”.
Ana Carvalho informa também que a autarquia vai formalizar a candidatura no congresso mundial de geoparques, que se realiza nos Açores, de 7 a 9 de setembro.
Porém, enquanto a UNESCO não admitir a candidatura, o concelho da Figueira da Foz continuará a ser aspirante a candidato.
Durante um ano, o município tem de provar se tem condições para se candidatar.
Caso vença a etapa, em outubro de 2018 será enfim candidato a constar da lista mundial de geoparques.
Sustentabilidade...
"Devendo a sustentabilidade ser um processo criativo, local, equilibrado e alargado a todos (administração local e cidadãos), urge fazer escolhas refletidas, tendo em conta o paradigma de uma economia mais “verde”, “circular”, a qual assegure o desenvolvimento económico, a melhoria das condições de vida e de emprego, mas também a regeneração do tal capital natural, ou seja, reduzirmos, reutilizarmos, recuperarmos, reciclarmos materiais e energia. “O que fez efetivamente pela sustentabilidade do território que administra?” – julgo que esta é a primeira questão a colocar a cada um dos recandidatos (Câmara e Juntas de Freguesia) às próximas eleições."
Tirado da crónica desta semana de Teotónio Cavaco no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Se há matéria em que o figueirense (tal como o português...) é especialista, é em sustentabilidade.
No activo, teve de trabalhar 365 dias por ano para sustentar políticos e ex-políticos, alguns deles incopetentes, outros desonestos, para não falar dos vagabundos!..
Na reforma, além da penalização mensal, ainda levou com o factor...
Tudo poderia mudar, porém, se olhássemos com um pouquinho de atenção e fossemos críticos para com este sistema, pois a sociedade do desperdício não tem sustentabilidade...
Tirado da crónica desta semana de Teotónio Cavaco no jornal AS BEIRAS.
Nota de rodapé.
Se há matéria em que o figueirense (tal como o português...) é especialista, é em sustentabilidade.
No activo, teve de trabalhar 365 dias por ano para sustentar políticos e ex-políticos, alguns deles incopetentes, outros desonestos, para não falar dos vagabundos!..
Na reforma, além da penalização mensal, ainda levou com o factor...
Tudo poderia mudar, porém, se olhássemos com um pouquinho de atenção e fossemos críticos para com este sistema, pois a sociedade do desperdício não tem sustentabilidade...
Perante a qualidade do relvado, aliás bem patente na foto, o Saltão e o Tenreiro devem estar a indagar onde está colocada a placa com os dizeres "É PROIBIDO PISAR A RELVA"!..
foto sacada daqui |
Será que a recuperação deste relvado fará parte do seu projecto?
domingo, 27 de agosto de 2017
Marketing eleitoral ao serviço do conhecimento da história: a importância da Linha da Beira Alta para a Figueira da Foz
Por convite do Presidente da Câmara de Almeida, João Saltão, candidato à junta de freguesia Buarcos/S. Julião, pela coligação MUDAR JÁ, "teve a honra e o privilégio de estar presente na inauguração do núcleo museológico - Vilar Formoso Fronteira da Paz, Memorial aos refugiados e ao Cônsul Aristides de Sousa Mendes."
"Um espaço significativo deste museu, é dedicado à Figueira da Foz, por ser à época (anos 40 e seguintes), uma estância balnear com grande oferta hoteleira, para além de ser a estação terminal da linha da Beira Alta.
À nossa cidade afluíram dezenas de refugiados perseguidos pela barbárie que se instalou na Europa, graças à coragem e humanismo do Cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, que emitiu milhares de vistos permitindo a fuga para a liberdade a muitos que fugiam ao nazismo."
João Saltão, aproveitou a oportunidade para tirar uma foto com Marcelo, que na condição de Presidente da República, foi a Vilar Formoso inaugurar o museu.
"Um espaço significativo deste museu, é dedicado à Figueira da Foz, por ser à época (anos 40 e seguintes), uma estância balnear com grande oferta hoteleira, para além de ser a estação terminal da linha da Beira Alta.
À nossa cidade afluíram dezenas de refugiados perseguidos pela barbárie que se instalou na Europa, graças à coragem e humanismo do Cônsul português em Bordéus, Aristides de Sousa Mendes, que emitiu milhares de vistos permitindo a fuga para a liberdade a muitos que fugiam ao nazismo."
João Saltão, aproveitou a oportunidade para tirar uma foto com Marcelo, que na condição de Presidente da República, foi a Vilar Formoso inaugurar o museu.
Que injustiça feita aos Figueirenses das seitas secretas!..
Nota de rodapé.
E nesta organização secreta não está nenhum Figueirense!.. No mínimo, é estranho. Com tantos "inteligentes iluminados" a passear-se nas feiras das vaidades da santa terrinha e, no fundo, não passam de ilustres, pacóvios e desconhecidos paroquianos!
E nesta organização secreta não está nenhum Figueirense!.. No mínimo, é estranho. Com tantos "inteligentes iluminados" a passear-se nas feiras das vaidades da santa terrinha e, no fundo, não passam de ilustres, pacóvios e desconhecidos paroquianos!
Presunção e água benta, cada um toma a que
quer...
Viva o Cherne!
Viva o Cherne!
sábado, 26 de agosto de 2017
Aproveitem, pois é só até 23 de setembro!..
Nota de rodapé.
O que é que vocês queriam?
Que esta história de amor durasse para sempre?
Dia 1 de outubro há eleições...
Doentes pelo avental...
José Manuel Martins.
É (ou foi) professor de economia na Escola Secundária Joaquim de Carvalho.
É um peão de brega, mas fanático da maçonaria.
É amigo do Carlos Monteiro, Mário Neto, Santos Silva do Museu, António Cândido Alves, Mauro Correia, entre outros.
Artur Martins.
Pseudónimo (ou heterónimo?..) de que José Manuel Martins se serviu para tentar espetar uns "ferros … obviamente curtos!" no Caralhete...
Mandar uns bitaites, supostamente anónimos (foi rapidamente desmascarado), não é a mesma coisa que comentar.
Não estou a dizer que não tenha conseguido escrever correctamente o que pretendeu...
Sobre esse aspecto, confirmo que não tem grandes problemas.
Só que, asim equipara-se à espécie bem representativa da Tugalândia.
Tem um espaço bem situado, na outra margem, com vista para mar...
Podia aproveitar a água límpida, o som das ondas e a areia limpa, para comentar.
Mas não tem aproveitado, pelo menos com rosto e nome, pois deve pensar que, este, é um espaço apenas frequentado pelas gaivotas...
Passam por aqui algumas, certamente...
Mas, coitados, como andam enganados: a fauna que por aqui passa, na sua maioria, gosta de comida de outro nível...
É (ou foi) professor de economia na Escola Secundária Joaquim de Carvalho.
É um peão de brega, mas fanático da maçonaria.
É amigo do Carlos Monteiro, Mário Neto, Santos Silva do Museu, António Cândido Alves, Mauro Correia, entre outros.
Artur Martins.
Pseudónimo (ou heterónimo?..) de que José Manuel Martins se serviu para tentar espetar uns "ferros … obviamente curtos!" no Caralhete...
Mandar uns bitaites, supostamente anónimos (foi rapidamente desmascarado), não é a mesma coisa que comentar.
Não estou a dizer que não tenha conseguido escrever correctamente o que pretendeu...
Sobre esse aspecto, confirmo que não tem grandes problemas.
Só que, asim equipara-se à espécie bem representativa da Tugalândia.
Tem um espaço bem situado, na outra margem, com vista para mar...
Podia aproveitar a água límpida, o som das ondas e a areia limpa, para comentar.
Mas não tem aproveitado, pelo menos com rosto e nome, pois deve pensar que, este, é um espaço apenas frequentado pelas gaivotas...
Passam por aqui algumas, certamente...
Mas, coitados, como andam enganados: a fauna que por aqui passa, na sua maioria, gosta de comida de outro nível...
Eucalipto
"Assisti recentemente a uma palestra na Figueira da Foz sobre a “Floresta, incêndios, mitos e equívocos”.
A longa apresentação defendeu os “incontestáveis” benefícios da “floresta do eucalipto”, recorrendo a muitos números e gráficos. Só faltou dizer que o “eucalipto não arde em Portugal”, mas arde na Austrália onde provoca gigantescos incêndios, causando centenas de mortes, e é apelidado de “gasoline tree”.
Paralelamente o orador convidado, representante da indústria do papel e da celulose (CELPA), passou um atestado de incompetência às instituições estatais, desde o Ministério do Ambiente à Proteção Civil. Não faltaram as críticas aos ambientalistas, “uns doidos que se acorrentam a árvores”. A cereja em cima do bolo: o apelo ao consumo de papel, vamos imprimir emails para “proteger a floresta”.
No final algumas perguntas incómodas, desde a poluição gravíssima no rio Tejo até ao facto do investimento da indústria da celulose em “floresta certifi cada de produção de eucalipto” ter estagnado ( 6 % do total). Se realmente os terrenos “improdutivos” abundam e são baratos, porque não investe a indústria e “organiza” o território?
A resposta foi esquiva, porque fica mais caro ter meios de proteção, certificar, tratar quimicamente,…etc.
E por isso, a desregulação (“alguém viu o arranque de eucaliptais ilegais?”) e a desorganização florestal não incomodam a indústria da celulose e do papel. O eucalipto após o incêndio rebenta de novo, expande-se, invade e nem precisa de ser plantado.
Temos 400 milhões de eucaliptos em Portugal. São plantados por uma única razão: dinheiro."
Via AS BEIRAS
A longa apresentação defendeu os “incontestáveis” benefícios da “floresta do eucalipto”, recorrendo a muitos números e gráficos. Só faltou dizer que o “eucalipto não arde em Portugal”, mas arde na Austrália onde provoca gigantescos incêndios, causando centenas de mortes, e é apelidado de “gasoline tree”.
Paralelamente o orador convidado, representante da indústria do papel e da celulose (CELPA), passou um atestado de incompetência às instituições estatais, desde o Ministério do Ambiente à Proteção Civil. Não faltaram as críticas aos ambientalistas, “uns doidos que se acorrentam a árvores”. A cereja em cima do bolo: o apelo ao consumo de papel, vamos imprimir emails para “proteger a floresta”.
No final algumas perguntas incómodas, desde a poluição gravíssima no rio Tejo até ao facto do investimento da indústria da celulose em “floresta certifi cada de produção de eucalipto” ter estagnado ( 6 % do total). Se realmente os terrenos “improdutivos” abundam e são baratos, porque não investe a indústria e “organiza” o território?
A resposta foi esquiva, porque fica mais caro ter meios de proteção, certificar, tratar quimicamente,…etc.
E por isso, a desregulação (“alguém viu o arranque de eucaliptais ilegais?”) e a desorganização florestal não incomodam a indústria da celulose e do papel. O eucalipto após o incêndio rebenta de novo, expande-se, invade e nem precisa de ser plantado.
Temos 400 milhões de eucaliptos em Portugal. São plantados por uma única razão: dinheiro."
Via AS BEIRAS
"Um pouco marginal"...
"O mais inteligente dos homens é, em douta opinião, aquele que se chama imbecil ao menos uma vez por mês, e hoje quem vai nisso? É reparar no que dizem, escrevem e fazem os nossos pluralistas duma figa.
Noutros tempos, um imbecil compenetrava-se de que o era, até convinha. Na longa noite fascista (oh, estes lugares-comuns são deliciosos) era prudente. Agora, acabou-se! E baralharam tão bem as cartas, numa batota tão sabida e repetida, que um homem inteligente já não se distingue do imbecil. Estes tipos, pós 25 de Novembro, fizeram-no de propósito.
Um imbecil, aliás não tem preço. Isto é, não vale nicles. Um traque sempre é qualquer coisa. E esta referência escatológica lembra-me que estou na hora de jantar..."
Luiz Pacheco, in Textos de Guerrilha
sexta-feira, 25 de agosto de 2017
A campanha eleitoral vai correr bem a Tenreiro. Quer dizer: vai correr melhor que a sua governação! ...
Já está na rua o manifesto de apresentação da candidatura MUDAR JÁ.
Para já, ficamos a conhecer 6 medidas emergentes, uma linha estratégica para o desenvolvimento sustentado do concelho, uma lista de vereadores composta por verdadeiros figueirenses e três nomes de referência local no apoio ao projecto.
O programa eleitoral completo continua a ser preparado pelo respectivo grupo de trabalho e em breve será publicado.
"Rincharia paroquial": ainda há debates a sério no facebook!..
A ANC-CARALHETE NEWS estudou, e continua a estudar, este interessante tema, e até encontrou a "rincharia paroquial" do Fernando Pessoa...
«A Maçonaria vista por Fernando Pessoa»
«Não há dúvida que a decadência corrói o corpo da grande instituição, que nem sequer a pseudoperseguição oficial logrou galvanizar. O tempo gastou-a. A par do tempo, as gerações que caminham na vida fixaram seus ideais em objectivos mui diversos daqueles que mais queridos foram à Maçonaria. Faltou-lhe até o concurso da inteligência, que com o seu brilho e a sua fecundidade até às instituições caducas redoura de reflexos luminosos. A vida de intriga e de utilitários interesses em que nas últimas décadas se empenharam os apaniguados teve como desiderato ou desiludir, ou afastar, ou desinteressar dos seus fins, quantos, entre os novos, lhe podiam dar uma alma incandescente e criadora. O seu trágico destino é a obscuridade. Aqui ou ali ainda se sente o seu comando. Mas de quem parte? Da mediocridade impotente. E quem o transmite? Essa mesma mediocridade. Temos, portanto, que em Portugal a Maçonaria vive enquanto viverem uns sujeitos que a trazem no papo. E depois? Depois, nada muda… Passou à história…»
Nota de rodapé.
Este Artur Martins é mesmo um gajo do avental lixado com a ANC-CARALHETE NEWS.
Contudo, registe-se, é esforçado e dotado de espírito de sacrifício... Só assim se compreende ter puxado o cavalo para o tema em causa.
Eu, jamais, faria tal coisa.
Rejeitaria, liminarmente, a hipótese do cavalo porque é domável e faz tudo o que lhe mandam.
Já o burro, porque é burro, só faz o que lhe apetece...
E continua inteligentemente a ser burro!
«A Maçonaria vista por Fernando Pessoa»
«Não há dúvida que a decadência corrói o corpo da grande instituição, que nem sequer a pseudoperseguição oficial logrou galvanizar. O tempo gastou-a. A par do tempo, as gerações que caminham na vida fixaram seus ideais em objectivos mui diversos daqueles que mais queridos foram à Maçonaria. Faltou-lhe até o concurso da inteligência, que com o seu brilho e a sua fecundidade até às instituições caducas redoura de reflexos luminosos. A vida de intriga e de utilitários interesses em que nas últimas décadas se empenharam os apaniguados teve como desiderato ou desiludir, ou afastar, ou desinteressar dos seus fins, quantos, entre os novos, lhe podiam dar uma alma incandescente e criadora. O seu trágico destino é a obscuridade. Aqui ou ali ainda se sente o seu comando. Mas de quem parte? Da mediocridade impotente. E quem o transmite? Essa mesma mediocridade. Temos, portanto, que em Portugal a Maçonaria vive enquanto viverem uns sujeitos que a trazem no papo. E depois? Depois, nada muda… Passou à história…»
Nota de rodapé.
Este Artur Martins é mesmo um gajo do avental lixado com a ANC-CARALHETE NEWS.
Contudo, registe-se, é esforçado e dotado de espírito de sacrifício... Só assim se compreende ter puxado o cavalo para o tema em causa.
Eu, jamais, faria tal coisa.
Rejeitaria, liminarmente, a hipótese do cavalo porque é domável e faz tudo o que lhe mandam.
Já o burro, porque é burro, só faz o que lhe apetece...
E continua inteligentemente a ser burro!
A cerimónia da sessão solene evocativa de homenagem ao “Patriarca da Liberdade”, que se costumava realizar na praça 8 de Maio, teve lugar no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho...
foto sacada daqui |
Esta cerimónia foi sempre um acto popular e público realizado na rua.
Porém, este ano a cerimónia da sessão solene evocativa de homenagem ao “Patriarca da Liberdade”, que se costumava realizar na praça 8 de Maio, teve lugar no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho.
Fernando Cardoso, presidente da Associação Manuel Fernandes Tomás, na sua alocução, defendeu o repto lançado por José Fernando Correia, ontem, (de Manuel Fernandes Tomás poder vir a ser o patrono do Centro Escolar de São Julião/Tavarede) e manifestou a intenção de a associação a que preside apresentar uma proposta formal à autarquia nesse sentido.
Segundo Fernando Cardoso, "uma escola é o sítio indicado para transmitir às novas gerações o legado humanista e liberal do figueirense que lutou pelos direitos cívicos durante o regime monárquico absolutista português, no século XIX."
Manuel Fernandes Tomás defendeu na época ideias progressistas e ousados.
Manuel Fernandes Tomás, levou o seu conceito de servir a coisa pública - ou seja, ser um servidor do Estado e não servir-se dele - ao extremo, tendo morrido na miséria.
Os valores do figueirense Manuel Fernandes Tomás ontem, assim como acontece todos os anos no dia 24 de agosto, foram exaltados em palavras.
Depois da deposição da coroa de flores no monumento que existe em sua homenagem na praça 8 de Maio, seguiu-se uma sessão solene na câmara.
No salão nobre dos paços do concelho, além de Fernando Cardoso, falaram Santos Silva (presidente da Associação 24 de Agosto), António Lopes (secretário-geral do Grande Oriente Lusitano – Maçonaria Portuguesa), Filipe Fernandes Tomás (familiar do homenageado), João Ataíde (presidente da autarquia figueirense) e António Silva Henriques Gaspar (presidente do Supremo Tribunal de Justiça, na qualidade de orador convidado.
Grande Ary, não podes ser mais actual!..
Na Figueira, nos últimos oito anos, o Inverno chega mais cedo e é muito rigoroso.
Mas, é o que os cães com trela, que se deixam enganar com as eternas quimeras de Verão, prometidas pelos donos das promessas, em modo de compromisso de fantasia, merecem.
Antes cão sem dono, mas portador do passaporte da Liberdade...
Mas, é o que os cães com trela, que se deixam enganar com as eternas quimeras de Verão, prometidas pelos donos das promessas, em modo de compromisso de fantasia, merecem.
Antes cão sem dono, mas portador do passaporte da Liberdade...
Inverno não é ainda, mas Outono
A sonata que bate no meu peito
Poeta distraído, cão sem dono
Até na própria cama em que me deito
Acordar é a forma de ter sono
O presente, o pretérito imperfeito
Mesmo eu de mim próprio me abandono
Se o rigor que me devo, não respeito
Morro de pé, mas morro devagar
A vida é afinal o meu lugar
E só acaba quando eu quiser
Não me deixo ficar... não pode ser
Peço meças ao sol, ao céu, ao mar
Pois viver é também acontecer
Demagogia, rima com democracia, mas não é democrática...
A demagogia é uma demostração de miséria.
Rima, de facto, com democracia, mas não é democrática.
É uma ilusão.
Por vezes, uma ilusão que comove, que convence, que convida à devoção, mas que, por todas essas vias, apenas simula e engana.
Daí, que uma das criaturas politicamente menos recomendáveis seja o demagogo.
O demagogo é o lisonjeador, o grande orador, o fulano eloquente, carismático.
Parece grande, elevado, mas é apenas insuflado, um pequenote que, pela redução de si mesmo, disfarça a sua pequenez, projectando-se, em zoom progressivo, como maior do que os outros.
Rima, de facto, com democracia, mas não é democrática.
É uma ilusão.
Por vezes, uma ilusão que comove, que convence, que convida à devoção, mas que, por todas essas vias, apenas simula e engana.
Daí, que uma das criaturas politicamente menos recomendáveis seja o demagogo.
O demagogo é o lisonjeador, o grande orador, o fulano eloquente, carismático.
Parece grande, elevado, mas é apenas insuflado, um pequenote que, pela redução de si mesmo, disfarça a sua pequenez, projectando-se, em zoom progressivo, como maior do que os outros.