sexta-feira, 31 de março de 2017

Vamos então discutir o PDM!.. (14)

"As zonas verdes assinaladas no mapa, que deveriam fazer parte da estrutura ecológica da cidade, estão em risco no projecto do "novo/velho PDM".
Aguiar de Carvalho, em 1997, em ano de eleições, decidiu vender o Horto...
20 anos depois, a história está a querer repetir-se...
Não mudei de opinião e desafio os cidadãos a tomarem posição pública sobre o assunto.
O interesse colectivo da "sustentabilidade ambiental" tem de estar acima da lógica comercial e imediatista de uma qualquer empresa...
Vender o Horto é sinónimo de "dar uma facada" no Parque de Campismo"..."

Luís Pena

Nota de rodapé.
O Vereador António Tavares, em 2007/2008, então vereador na oposição, "entendia que depois das sucessivas tentativas de venda do terreno, a forma de o salvaguardar é haver uma deliberação camarária que  assegure que o terreno não seja vendido ou, de certa forma, que o terreno passe para o perímetro e área do Parque de Campismo, conforme a proposta que apresentou."
 Na sua opinião a questão é esta e é muito límpida: "ou concordam que aquele terreno deve ser salvaguardado e deve integrar a área verde do Parque de Campismo, e nesse sentido tomam esta posição, ou não a querem tomar, sendo que o que estão a demonstrar é que, de facto, querem salvaguardar o terreno de eventuais futuras alienações."
Qual é o entendimento, sobre a mesma questão, em 2017, do actual vereador da maioria absoluta de Albino Ataíde, o mesmo António Tavares?

"Um passo relevante para aquilo que será o futuro..."

Na foto do jornal AS BEIRAS, Pedro Beja Afonso, 
Patrícia Viegas Nascimento e José Tereso


Hospital da Figueira da Foz e a Fundação Bissaya Barreto assinam acordos históricos

Um dos protocolos diz respeito ao tratamento de doentes do Centro Geriátrico Bissaya Barreto da Figueira da Foz internados no Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF) . Assim, após decisão do médico assistente, os pacientes completam a terapia na instituição, assegurada por profissionais e material do hospital.
As vantagens são várias. A desospitalização do enfermo, protegendo-o de potenciais infeções hospitalares e permitindo-lhe regressar à instituição, é uma delas.
O outro protocolo comtempla a realização de análises clínicas dos utentes do centro geriátrico no HDFF. Deste modo, em vez de serem realizados em laboratórios privados, os exames são feitos na unidade de saúde onde muitos dos pacientes são atendidos e cujos resultados passam a integrar a sua base de dados, facilitando a resposta em futuros episódios hospitalares.

Vamos então discutir o PDM!.. (13)

Uma reflexão.
Se o presidente Albino Ataíde, com o PDM/2017, tem a pretensão de expandir a freguesia S. Pedro, contando para isso com os terrenos da antiga fábrica Alberto Gaspar & Cª. Ldª., ainda zona industrial, o que se pode traduzir no aumento de 1/3 da população actual, porque carga de água tem a pretensão - ou deixou fechar... -  o Posto de Saúde da Cova e Gala?..
Foi ele mesmo, Albino Ataíde, que disse: "quando construí o de Lavos tão grande, já foi com o intuito de servir a população de S. Pedro"!..

Vamos então discutir o PDM!.. (12)

"Está na berra discutir, de novo, o PDM. Receamos mesmo que, mais uma vez, seja apenas para “inglês ver”. No entanto, deixamos aqui algumas críticas a um documento que carrega enormíssimos e graves erros e uma imensa trapalhada que tem anquilosado o desenvolvimento da freguesia de Marinha das Ondas e nossa região.
O Plano Director Municipal (PDM) é por definição o instrumento fundamental de ordenamento do território municipal e do desenvolvimento económico e sociocultural de um concelho.

Que a revisão do PDM, que ora se propala, não seja mais um caso idêntico a Camarate que só aparece em altura de eleições para enganar, trapacear e desviar a atenção do Zé Povinho - como foram todas as anteriores pretensas revisões."
Manuel Cintrão, um cidadão para quem o futuro não se aceita passivamente. Constrói-se.

Chama-se a isto, ter fama e não ter tido o proveito *

Crónica publicada ontem no jornal AS BEIRAS por Isabel Maranha Cardoso, economista.
"Recordemos que até 2007 a nossa dívida pública e as suas taxas de juro implícitas estiveram sempre na média da UE, sempre alinhadas com as da zona Euro, inclusive com as dos países mais ricos. Mas tínhamos um inegável e visível problema, sério, de dívida externa, o que que nos punha no topo da Europa.

Essa dívida externa era privada, era do sector bancário. O desencadear da crise financeira nos EUA, que contagiou os sistemas bancários e financeiros europeus, levou-nos a dificuldades de obtenção dos financiamentos necessários para a economia e a perder o acesso aos mercados. O Estado teve que intervir e a dívida, que era essencialmente privada, passou rapidamente a pública surgindo assim o problema da dívida soberana!

A dimensão e fragilidade da nossa economia e as nossas próprias debilidades estruturais deixaram-nos, naturalmente, mais desprotegidos que os outros estados da EU a uma situação internacional desfavorável. A este problema juntou-se também uma má perceção e gestão da crise, aliada a um “discurso moral da Europa rica” que solidariamente empresta aos “pobres”.

Foi isto essencialmente que aconteceu… não houve copos nem mulheres! … Nem diabo! Ontem foi confirmado pelo INE, superando as previsões de todas as instituições internacionais e do próprio Governo, que as necessidades de financiamento público se fixaram em 3,8 mil milhões de euros (2,1% do PIB), o valor mais baixo desde 1974!"

Nota de rodapé.
E seu pensar e disser que Jeroen Dijsselbloem não sabe parar de beber e, por isso, saiu-se com esta pérola:
* "O presidente do Eurogrupo,  acusou o Sul da Europa de desperdício de dinheiro em "copos e mulheres", durante a crise que conduziu aos resgate financeiro de países como Portugal, Grécia ou Espanha. E recusa pedir desculpas."
É que sendo uma pessoa educada, não me atrevo a chamar ao presidente do Eurogrupo de mentiroso, pelo que só posso pensar que tenha bebido uns copos!..

Lei da rolha na Assembleia Municipal?..

Primeira Alteração ao Regimento da Assembleia Municipal da Figueira da Foz aprovado na sessão deste Órgão Deliberativo de 30 de Dezembro de 2013

Por deliberação da Assembleia Municipal de 29 de abril de 2016, e nos termos da alínea a) do n.º 1 do art.º 26.º do anexo I do anexo I do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, foi aprovada a primeira alteração ao Regimento da Assembleia Municipal em vigor, a qual consiste no aditamento do artigo 17.º-A ao seu articulado:

Artigo 17.º-A
Apresentação de votos e moções
1 – Os membros da Assembleia Municipal, os grupos municipais ou a Mesa, podem apresentar votos de congratulação, protesto, pesar e moções.
2 – Sem prejuízo do número seguinte, os votos e moções terão de ser enviados à Mesa da Assembleia Municipal, para posterior distribuição por todos os grupos municipais, com a antecedência mínima de dois dias úteis sobre a data da respetiva sessão, até à hora do encerramento do expediente.
3 – É, contudo, sempre admitida a votação de propostas e moções cuja urgência ou interesse autárquico sejam reconhecidos pela maioria dos membros presentes no Plenário da Assembleia Municipal.
4 – A votação e discussão dos votos e moções far-se-á no Período de Antes da Ordem do Dia, sendo apresentados pelo Presidente e lidos pelos respetivos proponentes logo após o Período de Intervenção do Público.

Nota de rodapé.
Imaginemos que nos 2 últimos dias antes da data da realização da Assembleia Municipal, acontecem factos relevantes...
Não podem ter moções?
E não é que isto, por ironia do destino, ou talvez não,  aconteceu no dia em que o empreendedor deste blogue exerceu o seu direito de cidadania na Assembleia municipal da Figueira da Foz!.. Nesse dia, aliás, aconteceram mais coisas estranhas no decorrer da sessão dessa AM. Tanto o senhor Presidente da Câmara, como o senhor vereador do pelouro da saúde, não se encontravam presentes para ouvir o público... 
Terá sido por alergia ao fedor do povo?

A vida...

Luís Curado, num comentário à postagem onde dei a triste e infausta notícia da morte de um Amigo, disse...
"Foi com mágoa e profunda tristeza que não vi no funeral do Manuel Rosa Pereira Capote, tesoureiro do 1º executivo da Freguesia de São Pedro o estandarte da Junta de Freguesia.
Na qualidade de ex-membro da Assembleia de Freguesia de São Pedro, durante três mandatos, não posso deixar de manifestar a minha indignação por tal falha do actual executivo, pois que o meu amigo e condiscípulo Manuel Capote exerceu as funções de tesoureiro devotadamente e, numa época de grandes dificuldades em que a Junta não dispunha de sede própria e de qualquer equipamento."
O que é vida?
Para a maioria - a vidinha.
A vida - ou, para a maioria, a vidinha - passa impassível para todos nós, independentemente da forma como a enfrentemos. 
Todos nós, os que queremos viver a vida, e os que apenas querem ter uma vidinha, não passamos de um pequeno e minúsculo ponto que, por vezes,  se ilumina. 
Contudo, qualquer um de nós, é tudo o que de mais maravilhoso e único existe! 
É esta nossa pequenez e esta nossa impotência, que nos é útil para que a culpa seja sempre do colectivo!.. 
Olhemos então impassivelmente a vida...
Que é, muito simplesmente, o reflexo do que somos, interiormente.

segunda-feira, 27 de março de 2017

Morreu o Manuel Capote

Na foto sacada daqui, a partir da esquerda, está António Agostinho, Manuel Capote e Domingos Laureano - os três formaram o primeiro executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro. Nas costas do Manuel Capote, está o José Elísio, presidente da Comissão Instaladora da então nova freguesia. Do lado direito está Carlos Lima, que foi o primeiro Presidente da Assembleia de Freguesia de S. Pedro. Esta foto é de 5 de janeiro de 1986.
De forma, para mim, totalmente inesperada faleceu o Manuel Rosa Pereira Capote. Tinha 71 anos. Era casado com a D. Fátima de Jesus Oliveira Leão e pai da Sandra e da Maria João.
Domingos São Marcos Laureano, foi o primeiro Presidente da Freguesia de São Pedro. Eu, fui o primeiro Secretário. O Manuel Capote, cujo funeral decorreu esta tarde, foi o primeiro Tesoureiro. 
Esta foi a composição do primeiro executivo da Freguesia de São Pedro. O seu mandato decorreu entre 5 de Janeiro de 1986 e 6 de Janeiro de 1990. 
Durante 4 longos anos convivi todos os dias com o Manuel Capote na tarefa difícil e complicada que foi gerir os destinos de uma autarquia acabada de criar. Antes e depois, trabalhámos os três no Grupo Desportivo Cova-Gala.
Depois disso, que eu saiba, o Manuel Capote, nunca mais participou em nada de cariz político. Eu, segui o meu caminho e o Domingos Laureano o dele.
Permanecemos, porém, sempre Amigos
Era habitual encontrá-lo, logo de manhã, durante as caminhadas matinais de que ele era praticante diário.
A última vez que nos cruzámos, foi na sexta ou sábado da outra semana.
Foi, pois, com enorme surpresa que tive conhecimento do seu falecimento.
Foi sempre educado, leal, frontal e verdadeiro comigo. Era um Homem muito ligado à Igreja.
Descansa em paz Amigo.
Sentidas condolências à família enlutada.

Vamos então discutir o PDM... (11)

Recuando a 2008....
Segundo o Instituto da Água, os terrenos do Cabedelo “deverão manter-se livres de qualquer construção”.
E o PDM de Albino Ataíde das Neves, em 2017, o que diz?..
Convém não esquecer, que em Portugal as frentes marítimas continuam a ser apetecíveis para os tubarões da construção civil. São Pedro, não é excepção.
Daí, que não surpreenda ninguém minimamente atento, a gula por dois terrenos no Cabedelo: um, com a área de 14 500 m2; o outro, com 13 930 m2. Até porque estes dois terrenos têm uma particularidade importantíssima: os dois, podem transformar-se num só, eliminada que seja a estrada pública que os divide. E, isso, já esteve previsto...

"Portugal tem mais 850 mil eleitores que população em idade de votar"!..

"Diferença é muito maior no Interior e aumenta, por exemplo, despesas do Estado com autarcas e campanhas eleitorais"...


Nota de rodapé.
Mudaram os tempos, mudaram-se os meios. 
A televisão foi a maior maravilha da ciência ao serviço da infertilidade humana!
Quando não havia televisão, era na calada da noite que a população portuguesa se multiplicava...
Razão tem quem pensa que a vida não imita a arte.
A vida imita a televisão...
A televisão tende a tornar as pessoas preguiçosas.
E, não só, mentalmente...
A televisão provaca a exaustão.
E, não só, a emocional...

A palavra de um triste...



Défice português ficou nos 2,1% em 2016.
E agora Pedro?

Nota de rodapé.
OUTRA MARGEM, tal como as crianças, é puro e incrível. 
Em geral, as crianças repetem palavra por palavra aquilo que você não deveria ter dito.
Foi o que aconteceu com a publicação deste video...

domingo, 26 de março de 2017

Cae, cai o Cae...

O Centro de Artes e Espectáculos (CAE) da Figueira da Foz, foi inaugurado em 2002. Estrutura cultural de grande dimensão (2 auditórios com 200 e 800 lugares – anfiteatro exterior, foyer, salas de apoio, estúdios, 4 salas de exposições), foi pensado numa perspectiva de  centralidade regional, com fundos comunitários e a sua programação tende a passar por grandes espectáculos de índole nacional e internacional, encontrando-se esta estrutura também ligada a outros centros de programação e eventos, numa lógica de âncora que se dispersa sem perder continuidade.
Na tarde de hoje passei mais de 2 horas nesta estrutura cultural, cuja manutenção e limpeza é da responsabilidade da câmara municipal da Figueira.
Vi de tudo. Coisas simples de evitar, como pó e plantas secas... Vi desleixo na manutenção do espaço e falta de limpeza. Sobretudo, chamou-me a atenção o estado de degradação geral. Para não falar no estado degradado dos sanitários...
Numa cidade e num ano, onde se estão a gastar milhões de euros em novos equipamentos e obras do regime,  não se consegue conservar e  manter com um de  limpeza e brio, o melhor equipamento regional no que à cultura diz respeito!
Penso que não é necessário acrescentar mais nada. Há fotos que falam por si.
 Para ver melhor as fotos clicar na imagem

A Figueira é uma cidade muito pequenina, onde se acaba por saber tudo...

Os políticos, na Figueira, em Lisboa, no Porto, em Coimbra, na Vila de S. Pedro ou na Conchichina, gostam de órgãos de informação amestrados.
Por isso mesmo, não gostam de blogues.

Recentemente, um político do chamado "arco do poder", actualmente na oposição, que agora diz que já não é político, mas empresário, ficou (assim, como dizer?..) um pouco amofinado com o "caralhete"...
E com razão, diga-se muito de passagem...

O que os políticos não gostam nos blogues, não são os disparates que às vezes publicamos…
O que eles receiam, mesmo, é a opinião livre, no fundo, aquilo a que eles não estão nada habituados…

Aos anos, e tenho de recuar aos idos princípios dos anos 80, do século passado – vejam lá o cota que eu sou, ainda nem havia blogues!... – que eu sei muito bem o que a casa gasta, no que toca à Liberdade de informação, aqui pela Figueira...

Para os políticos, liberdade é:  “os outros pensarem como eles..”
Claro que os blogues vieram atrapalhar um pouco a vida de certa gente... Dos políticos. Mas não só: a vida dos jornalistas, também já teve melhores dias.
O valor do silêncio está como a bolsa: em baixa.
Vivemos numa cidade com muitas pessoas muito "pequeninas", onde quase tudo nos querem interditar ou condicionar... 

Antes dos blogues, os jornalistas podiam calar-se.
E, o silêncio, tinha um preço.
Agora, na era dos blogues, o silêncio dos jornalistas já não é tão valioso...
Temos pena…
Para onde olho, quase que só vejo sentidos únicos.
Viver assim, não deve ser fácil. Nem quero imaginar o que é viver com o medo de me apetecer fazer algo que me agradaria, mas não faço porque é "proibido", ou porque parece mal, ou porque posso cair no ridículo...
Enfim, apetece-me dizer com Régio...
"Não sei por onde vou, Não sei para onde vou, Sei que não vou por aí!"! 

Só há uma coisa que me intriga: a importância que os políticos na Figueira – e não só - continuam a dar aos blogues…
Fica o agradecimento do cidadão empreendedor deste espaço a todos, incluindo aos políticos da situação e da oposição, sem esquecer os políticos que viraram empresários, pelos encómios com que vão obsequiando este modesto espaço, jamais vistos, aqui, por esta outra margem virtual.

Se vocês conseguissem dar um pontapézito no politicamente correcto, por dia, ficavam a saber o bem que lhes faria!..

Vamos lá então discutir o PDM... (10)

Quinta de Santa Catarina.
Tanto ano de sonho e boatos!.. 
Finalmente, a  realidade! 
A tão falada urbanização de Santa Catarina vê luz ao fundo do túnel!

O partido do macho!..

Em Portugal, ser mulher sempre abriu muitas portas!
Bem aventurada Cristas e os pobres de espírito: deles, será o reino dos céus! 

Ou li mal, ou João Vaz confessa-se desiludido com os políticos e com a politica que se faz hoje na Figueira e com a diminuta intervenção da sociedade civil na gestão da polis, pois sabe que esse seria o único caminho para libertar o poder local do peso das "grandes interesses figueirinhas"...

"O PDM é um instrumento demasiado importante para ficar só nas mãos dos técnicos e políticos. 
Uns e outros tendem a pensar que o “PDM sou eu”, e querem zonas de expansão urbana (“para os filhos”) onde há espaços agrícolas. 
O PDM merece um amplo debate público mesmo que seja contaminado pelas pretensões individuais de valorização fundiária. 
O debate começa mal, dado que é difícil a leitura do relatório e do regulamento do PDM. Os objetivos concretos da revisão do PDM são pouco evidentes. Falta um “resumo executivo”. O relatório perde-se em muitas estatísticas, quadros e tabelas. 
São 17 maçadoras páginas de “indicadores demográficos” que terminam sem uma conclusão. 
Faltam conclusões do tipo: “a população estagnou, o número de casas aumentou exponencialmente, há milhares de edifícios em ruína num país endividado e sem capital próprio”
A Câmara tem razão, na teoria: “redefinem-se os aglomerados tendo em conta o que existe já construído no território, evitando a continuação da dispersão do edifi cado”. Um objetivo claro mas para o qual não apresenta evidências. 
Há muitas questões sem resposta no PDM. 
Quantos edifícios novos permite a revisão do PDM e em que freguesias? 
O que vai acontecer a espaços verdes como a Qta. Santa Catarina? Vai ser urbanizado? 
Falta à revisão do PDM uma visão factual e apurada do que queremos para o concelho. 
Pessoalmente, sinto alguma frustração, pouco se aprendeu com os erros do passado."

"O PDM sou eu e… os meus filhos", uma crónica de João Vaz, consultor de sustentabilidade, no jornal AS BEIRAS.

sábado, 25 de março de 2017

Bypass

Os deputados Maurício Marques e Ana Oliveira do PSD, eleitos por Coimbra, estiveram esta manhã na Praia do Cabedelo para se inteirarem sobre a questão da erosão costeira e da possivel implementação do "bypass" defendida pelo arquitecto Miguel Figueira e Eurico Gonçalves, do SOS Cabedelo.

Daqui

Vamos lá então discutir o PDM... (9)

Imóveis da Câmara Municipal.
Será a Câmara só valoriza imóveis dos privados?.. 
Mesmo que não venda, o solo vale o que é possível lá construir...

“Deus, Pátria, Família: a Trilogia da Educação Nacional” *

"Quero agradecer à Irmã Pilar da Casa da Nossa Senhora do Rosário e sua equipa, pelo trabalho que desenvolvem e pela forma carinhosa como me receberam. A minha estima pelas Irmãs Doroteias já vem de longa data e através da minha mãe, que pertenceu e apoiou a instituição desde muito nova. Tive oportunidade, em conjunto com o Sr. Padre Verissimo, de trocar algumas ideias, com toda a equipa e conhecer todos os projectos que desenvolvem de cariz social. No fim fui agraciado com uma resenha histórica dos Diários do Lar de Coimbra, entre os anos de 1945 e 1947, elaborada pelas Irmãs onde é referida a minha mãe e meu tio. Por toda esta atenção agradeço". 

Via página no facebook  de João Ataíde.
* Título sacado daqui.


A propaganda, ou seja, a publicidade política, teve uma enorme importância para os políticos adeptos da Autoridade e da Ordem
O seu objectivo era claro: influenciar a sociedade em geral, e os mais novos em particular, incutindo-lhes as ideias que lhes interessam.
O Secretariado da Propaganda Nacional, no tempo da Ditadura, foi um instrumento de grande relevância para a consolidação desta doutrina, em Portugal, desenvolvendo várias estratégias propagandistas.
A publicidade é uma forma paga de comunicação através da qual se transmitem mensagens orais ou visuais destinadas a informar e influenciar os alvos, utilizando o espaço e tempo dos disversos meios de comunicação disponíveis.
Muitas vezes, os conceitos de publicidade e propaganda confundem-se, pois ambas procuram criar e transformar opiniões. Contudo, a propaganda distingue-se da publicidade por não visar objectos comerciais, mas sim ideais políticos. A propaganda impõe crenças e atitudes que, a longo prazo, modificam o comportamento, a mentalidade e mesmo as convicções religiosas ou filosóficas.
A propaganda política, de forma organizada,  surgiu somente no século XX. 
A propaganda, é uma coisa muito séria, pois tem a ver com a transmissão dos ideais dos políticos.
A publicidade é outra coisa: tem a ver com a promoção, por exemplo,  de perfumes, automóveis, roupa, telemóveis, moda, ou «políticos descartaveis».  
Toda a gente sabe, é uma verdade básica da condição humana, que todo mundo mente. 
Mas, nem todos se conseguem aperceber, que há políticos que exageram...

Sala cheia para debater a cidadania e a Figueira...

foto António Agostinho
A primeira parte, a cargo dos oradores convidados pela Asssociação Figueira Viva, foi muito teórica e algo monótona em torno do tema cidadania - direitos e deveres.
O debate passou a valer a pena, a partir do momento em que o eng. Saraiva Santos, com uma intervenção oportuna, chamou a atenção, dizendo "que o debate estava a ser interessante, mas o que estava a acontecer, até aí, era que a  Figueira não estava a ser debatida. Até aí o que estava a acontecer, era alguns figueirenses estarem a debater a cidadania".
Quando o eng. Saraiava Santos lembrou à mesa este pormenor, já tinha usado da palavra todo o painel convidado: os drs. Joaquim Afonso e Pedrosa Russo e o professor José Bernardes.
A partir daí a sesssão ganhou dinâmica, registando-se intervenções muito interessantes, sobretudo vindas do público.
Para quem gosta de exercer a cidadania - o que numa cidade como a Figueira da Foz, não é uma tarefa fácil, como foi comprovado por algumas intervenções do público - e gosta de continuar a ter coluna vertebral e caminhar de forma erecta, as mais de duas horas que durou a sessão foi tempo bem empregue. 
Os eleitos políticos têm de entender, uma vez por todas, que estão lá porque os elegemos para servir e não para fazerem o que entendem, ou para se servirem...
Uma palavra final, para a impecável moderação do debate a cargo do Paulo Gonçalves.

OUTRA MARGEM é omnipresente...

Imagem obtida, via Canal Parlamento
OUTRA MARGEM JÁ CHEGOU À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA!..
Na Figueira os críticos são imensos! 
Os senadores são inúmeros!
Agora venham lá dizer que é assim, porque dominamos a comunicação social!..

sexta-feira, 24 de março de 2017

Para chegar, aqui foram necessários um sem número de detalhes, que devem ser tidos em conta, observados e valorizados...

Nota de rodapé.
É pena que empresários tão dinâmicos e competentes, não apostem na Figueira.
Resta-me uma interrogação: quando políticos como o Miguel Almeida, pessoa de quem sou amigo e respeito, incentivam outros empresários a apostar na nossa cidade e no nosso concelho, fazem-no por convicção ou por oportunismo político?.. 

Serralharia de madeira?.. Só se for em Cuba...

Para ver melhor clicar na imagem
Ou isto tem a ver com a categoria e o nível do empresário ou,  pelos vistos, em Cuba, não há carpintarias, só serralharias!..
O pormenor faz a diferença. Por isso, precisa ser esclarecido para estar harmonizado com o todo, caso contrário é caricato.
O ridículo não pode aspirar a mais que a efeméride.
E um gestor de um grupo empresarial que tem 5 688 milhões para investir em Cuba, tem de ter atenção a todos os pormenores, para não cair no ridículo.
Como diria o outro, tem, pelo menos, de "saber a diferença da estrada da Beira, da beira da estrada"...

Será que PS e PSD só actuam pelo temor (... na Figueira, desnecessário) que têm da morte...

Na Figueira há-de continuar a ser sempre Carnaval...
"O PS e PSD da Figueira da Foz, não existem enquanto estruturas políticas, tanto no aspecto organizativo como de combate participativo. Sem ideias para o concelho da Figueira Da Foz, apenas se afirmam para irem alimentando o ego de ambições de pretensos líderes, que não são líderes mesmo que pensem que são." 
MANUEL COSTA CINTRÃO
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.

"Durante anos, na verdade, o Partido Socialista e o Partido Social Democrata, no concelho de Figueira da Foz, foram e são responsáveis por pouca actividade política regular ao nível do concelho, dado que as suas estruturas concelhias têm sido, fundamentalmente, uma “plataforma” de lançamento para cargos políticos de âmbito concelhio e raramente de âmbito regional ou nacional."
MANUEL COSTA CINTRÃO
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.

"Qualquer observador atento à vida política concelhia, está consciente que, regra geral, não se verifica, na realidade, acção política permanente por parte destes partidos.
Surgem, na realidade, nas eleições autárquicas que, de facto, (re) surgem para “lutar” pela conquista de lugares na vereação e Assembleia Municipal, Nos Executivos de Junta e nas Assembleias de Freguesia. Depois, terminados estes eventos, ficam mergulhados no deserto do seu espaço político, num vazio imenso até às eleições seguintes."
MANUEL COSTA CINTRÃO
Obviamente que também é o que penso, sendo também uma opinião pessoal.

Nota de rodapé.
E pronto: está desvendado o segredo da existência do OUTRA MARGEM.
E não foi preciso ninguém pegar nesta existência, enchê-la de porrada e fazê-la confessar!.. 
Como já houve "abordagens", antes que fosse tarde, ficou desvendado o "segredo"...
Fico-me por aqui...
Um aviso final: tenho guarda-costas. E com provas dadas ao longo de muitos anos...

Vamos lá então discutir o PDM... (8)

Corredor verde Jardim Municipal/Parque Municipal de Campismo!..
A seta assinala a cortina de prédios prevista para o topo norte...

quinta-feira, 23 de março de 2017

Vamos ter uma Assembleia Municipal Extraordinária para discutir o PDM. Para cumprir a Lei e o Regimento da AM, esta sessão terá de realizar-se entre 29 de Março e 7 de Abril

Os  Deputados Municipais do PSD, PCP e BE juntaram-se para requerer  a realização de uma Assembleia Municipal Extraordinária, com um único ponto na ordem de trabalhos:

- conhecimento e discussão da revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) proposto pela Câmara Municipal.

Este pedido deu entrada nos serviços da Assembleia Municipal, hoje, 23/03/2017, cerca das 10 e trinta minutos.
De harmonia com o Regimento da Assembleia Municipal, Artigo 10.º, alínea b,  o presidente da assembleia municipal, no prazo de cinco dias, a partir de hoje, tem de  convocar esta sessão extraordinária da
assembleia municipal.
Sendo assim, esta sessão extraordinária terá de realizar-se entre o próximo dia 29 do corrente mês e 7 de Abril.
Tudo aponta para que esta AM se venha a realizar no próximo dia 3 de Abril.

"Democracia participativa" na Figueira?..

Para não começarem a pensar que é uma realidade, tal tem sido a agitação e propaganda em redor do assunto, promovida pela máquina que opera a partir dos paços do município, recomendo a leitura desta  oportuna crónica do Rui Curado Silva, que  relembra às criaturas que têm o infortúnio de viverem num concelho governado por João Ataíde, quase há oitos, que a Figueira está de tal modo que faz lembrar um banco de madeira do ikea com bicho...
imagem sacada daqui

Passo a citar.
"Aquilo a que neste concelho se achou por bem apelidar de democracia participativa, não é nem mais nem menos que um concurso de ideias de projetos aberto aos cidadãos. 
É positivo?
É. Mas não é democracia participativa. 
A democracia participativa é outra coisa, é um processo em que os cidadãos de um bairro, de uma freguesia ou de um concelho são consultados sobre um projeto relevante com impacto nas suas vidas, votando por ou contra, supervisionando a sua implementação e, à posteriori, avaliando se os objetivos do projeto foram atingidos. 
Consideremos um exemplo concreto. 
Recentemente foi inaugurada uma nova grande superfície no chamado Bairro da Celbi, num contexto em que o comércio local tem vindo a sofrer com o excesso de oferta das grandes superfícies. Se tivéssemos recorrido a um processo de consulta da população sobre a sua implementação e impacto local, provavelmente teríamos um saudável debate em que seriam esgrimidos argumentos por e contra este tipo de comércio. Ainda que a população se exprimisse a favor da sua implementação, como contrapartida, a população poderia exigir a divulgação pública de estatísticas entre empregos criados e perdidos depois da sua implementação, bem como sobre as obrigações fiscais destas empresas, se pagam ou não os seus impostos no país. 
Seria um processo muito interessante, mas não é com este executivo que vamos lá."

Planear à vista..

Imagem obtida via jornal AS BEIRAS
Fartamo-nos de fazer planos que não se concretizam. 
A vida encarrega-se disso: dá-nos a volta - a nós e aos planos! 
Eu, que detesto desilusões, nem para amanhã tenho a certeza do que consigo fazer, quanto mais planear a longo prazo! 
Sou cada vez mais adepto da navegação à vista, que tem uma enorme vantagem: é que assim não me desiludo!
Mas eu não sou presidente de câmara...

Este, está a ser um ano de agitação!..

DISCUSSÃO PÚBLICA DA ALTERAÇÃO DA DELIMITAÇÃO E DENOMINAÇÃO DA ARU – ZONA ANTIGA DA CIDADE DA FIGUEIRA DA FOZ INCLUINDO BAIRRO NOVO E RESPETIVA OPERAÇÃO DE REABILITAÇÃO URBANA – ORU SISTEMÁTICA ORIENTADA POR UM PROGRAMA ESTRATÉGICO DE REABILITAÇÃO URBANA – PERU

Encontra-se em Discussão Pública de 1 de março a 4 de abril  de 2017  a alteração da delimitação e denominação da ARU – Zona antiga da cidade da Figueira da Foz incluindo Bairro Novo e respetiva Operação de Reabilitação Urbana – ORU Sistemática orientada por um Programa Estratégico de Reabilitação Urbana – PERU.
Durante este período, os interessados poderão apresentar as suas reclamações,observações ou sugestões por escrito devidamente identificadas e dirigidas ao Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz.

PSD vai reunir com SOS Cabedelo


No próximo sábado, dia 25 de março de 2017, a CPS/PSD da Figueira da Foz vai realizar uma visita à Associação SOS Cabedelo
Estarão também presentes os Deputados do PSD pelo Distrito de Coimbra. 
A visita terá inicio às 10h30m no Cabedelo.

quarta-feira, 22 de março de 2017

Cintrão, a lucidez de combater, sabendo a quem se deve combater e porquê!..

"INCOMODO? POIS, TEM QUE SER!.. É UM DEVER DE CIDADANIA!..
Não sou eu que crio os berbicachos, são os políticos que temos à frente dos destinos da nossa Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Andam besuntados com eventos de menor importância mas que servem para a fotografia.
Assim afastam os erros de gestão e iludem o pagode com vista às próximas eleições autárquicas. Há que ter o povo adormecido, com coisas menores: foguetórios, sambas, bródios, regalórios, plantação de árvores que depois desaparecem porque não são acompanhadas de devido tratamento - esquecidas a seguir ao evento de fachada, Anselmo Ralph, música pimba, carnavais e outras coisas mais numa produção em cadeia da “venda” da banha-da-cobra e assim iludir os papalvos.
As ruas, algumas, são alcatroadas à pressa, porque se aproximam a eleições autárquicas, com repavimentação de qualidade duvidosa ao que parece, dizem (faço ressalva por não ser perito no assunto). Continua o regabofe do costume!...
Vem isto a propósito das ruas de Gigante, Marinha das Ondas, que ficaram por alcatroar. 
Ouso perguntar, porque patêgo não sou, aos ilustres responsáveis pela Câmara Municipal da Figueira da Foz para quando o alcatroamento das ditas ruas evitando que habitantes de Gigante sejam considerados, uns cidadãos de primeira e outros de segunda.
Cá vos espero durante as próximas eleições autárquicas para vos desancar, com palavras, e para tentar vislumbrar alguma vergonha nas vossas caras que, parece, é coisa que não existe!...
Entretanto, irei zurzindo contra este estado de coisas e outras mais que muito irritam as nossas gentes…"

A Figueira volta a ter uma deputada na Assembleia da República

Estão a acontecer mexidas no Grupo Parlamentar do PSD.
Manuel Rodrigues, número 2 Coimbra, renunciou ao mandato.
Nuno Encarnação, que foi em número 6, não assumiu o lugar no hemiciclo.
Entra Ana Oliveira, que estava a seguir na lista PSD por Coimbra, um retorno. Assim, o nosso concelho passou a ter uma figueirense em S. Bento.
"Em 2015, Nuno Encarnação tinha substituído Margarida Mano, quando a cabeça de lista de Coimbra foi Ministra da Educação.  Ana Oliveira, na oportunidade, ocupou o lugar de Manuel Rodrigues quando este foi Secretário Estado das Finanças. Ambos no governo de Passos Coelho que  foi derrubado pela “geringonça”.
No dia em Nuno Encarnação abdicou ir para a Assembleia da República, seu pai, Carlos Encarnação, declarou  ao jornal i que Passos Coelho “é um obstáculo a que o PSD se revitalize”.

E dizem que eu é que sou céptico demais!..

O único sítio onde achamos natural os carros andarem à frente dos bois é  na "mercearia"!..
"...temos “o estranho caso” do sistema de ordenamento do território em Portugal onde também anda tudo ao contrário.
Recordar-se-ão que o PDM em vigor na Figueira data de 1994 e encontra-se incluído num sistema hierárquico de planeamento encabeçado pelo Programa Nacional das Políticas de Ordenamento do Território (PNPOT) a que aquele deve subordinar-se, só tornado eficaz em 2007 (!), isto é 13 anos depois.
E ainda “o estranho caso” do Plano Regional de Ordenamento do Território – Centro (PROT) a que reportam os PDM’s, que ainda não se encontra aprovado, apesar da resolução do conselho de ministros de 23 de março de 2006 ter concedido 18 meses para a respetiva conclusão!
Anda a carroça à frente dos bois ou o mundo anda mesmo estranho?"

Daniel Santos. Via AS BEIRAS

Nota de rodapé.
Na Figueira, a realidade é chata. Por isso, ser realista, por aqui, é não enfrentar a realidade.