foto António Agostinho |
O debate passou a valer a pena, a partir do momento em que o eng. Saraiva Santos, com uma intervenção oportuna, chamou a atenção, dizendo "que o debate estava a ser interessante, mas o que estava a acontecer, até aí, era que a Figueira não estava a ser debatida. Até aí o que estava a acontecer, era alguns figueirenses estarem a debater a cidadania".
Quando o eng. Saraiava Santos lembrou à mesa este pormenor, já tinha usado da palavra todo o painel convidado: os drs. Joaquim Afonso e Pedrosa Russo e o professor José Bernardes.
A partir daí a sesssão ganhou dinâmica, registando-se intervenções muito interessantes, sobretudo vindas do público.
Para quem gosta de exercer a cidadania - o que numa cidade como a Figueira da Foz, não é uma tarefa fácil, como foi comprovado por algumas intervenções do público - e gosta de continuar a ter coluna vertebral e caminhar de forma erecta, as mais de duas horas que durou a sessão foi tempo bem empregue.
Os eleitos políticos têm de entender, uma vez por todas, que estão lá porque os elegemos para servir e não para fazerem o que entendem, ou para se servirem...
Uma palavra final, para a impecável moderação do debate a cargo do Paulo Gonçalves.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.