terça-feira, 31 de dezembro de 2019
Na Figueira não é sempre carnaval para todos...
FOTO Ricardo Nascimento
Aspecto de uma das ruas da baixa da Figueira da Foz, cortada ao trânsito e cheia de obstáculos para os peões |
"Isto é um estaleiro de obras a céu aberto e ao abandono", lamenta Álvaro Fernandes, de 67 anos, morador e comerciante na Rua dos Combatentes.
"Vivemos aqui encurralados", diz, revoltado, o empresário, que alerta ainda para a falta de segurança. "Se for preciso aqui vir um camião dos bombeiros ou ambulância não pode, isto está assim há mais de um ano".
Na zona os comerciantes vão somando os prejuízos com uma queda na facturação que atinge os 100%. É o caso de Carlos Lourenço, que recorreu à banca para abrir uma pastelaria que entretanto vai fechar: "não consigo fazer face aos encargos, isto está às moscas porque os clientes não conseguem passar", lamenta o jovem empresário. Transtornos que são sentidos por Maria Pinto, dona de uma loja de ferragens e material eléctrico: "perdemos clientes e queremos carregar ou receber material e não podemos".
Júlio Nicolau, dono de um restaurante, lembra que "é assim há 17 meses, em junho as obras pararam e deixaram os esgotos a céu aberto, era um cheiro horrível, só ratos e ratazanas. Pedem-nos mais 15 meses, que é para isto estar pronto para as eleições autárquicas", acusa o empresário. A Câmara dá razão às queixas e diz que tem "pressionado no sentido de que as obras estejam concluídas o mais rápido possível", disse ao Correio da Manhã o autarca Carlos Monteiro."
Jorge Jesus foi condecorado com a Ordem do Infante D. Henrique por ter feito o que tinha que fazer em termos profissionais. Isso faz de alguém herói?
Via Paulo Morais
"Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Jorge Jesus. Os políticos portugueses sempre se tentaram apropriar dos sucesso dos ídolos de futebol, fazendo-se fotografar ao lado de futebolistas, treinadores e dirigentes do futebol. É próprio dos países mais atrasados, mais um sintoma de subdesenvolvimento."
"Marcelo Rebelo de Sousa condecorou Jorge Jesus. Os políticos portugueses sempre se tentaram apropriar dos sucesso dos ídolos de futebol, fazendo-se fotografar ao lado de futebolistas, treinadores e dirigentes do futebol. É próprio dos países mais atrasados, mais um sintoma de subdesenvolvimento."
segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
Político do ano 2019 na Figueira
Em Abril passado, quando João Ataíde deixou a Figueira, para o seu lugar, avançou Carlos Monteiro. Politicamente, antes de 2009, de 2001 a 2005, foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz. E, de 2005 a 2009, foi membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. A notícia deixou-o eufórico. Tem, segundo ele, motivos para sorrir a bem sorrir: ganhou o dia, senão uma nova vida política. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (também pode ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente, a valerem a pena.
Falta, porém, Monteiro sentir-se validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou. A derradeira meta é vencer essa rejeição.
Há uma razão que orienta os passos dos políticos. O Povo, na sua imensa sabedoria, tem sempre razão. 2021 é já um dia destes...
Com a ascenção de Carlos Monteiro a presidente, o provincianismo figueirinhas delirou com a ideia de ser um dos seus a limpar o que foi feito por quem realmente mandou na Figueira, entre outubro de 2009 e abril de 2019.
Com a ida de Ataíde para Lisboa, Monteiro teve o seu momento de deslumbramento. A notícia deixou-o eufórico. Tem, segundo ele, motivos para sorrir a bem sorrir: ganhou o dia, senão uma nova vida política. Foi um daqueles momentos raros, um golpe de sorte (também pode ser de azar...) que acontecem por vezes às pessoas e também aos políticos. Daqueles momentos que fazem tudo ganhar objectivo e sentido - toda a espera, toda a paciência, os sapos engolidos e todo o trabalho, finalmente, a valerem a pena.
Falta, porém, Monteiro sentir-se validado pelos votantes do concelho. O verdadeiro objectivo do medíocre percurso político de Monteiro, ser aceite por uma sociedade figueirense que sempre o rejeitou. A derradeira meta é vencer essa rejeição.
Há uma razão que orienta os passos dos políticos. O Povo, na sua imensa sabedoria, tem sempre razão. 2021 é já um dia destes...
Espera dos Reis Magos vai ser no Jardim Municipal!..
Pelo Hospital Distrital da Figueira da Foz: há razão para tanto optimismo "expectável"?..
Via Diário de Coimbra
"Se 2019 foi um “ano bom” para o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), e só não foi melhor devido ao reflexo da tempestade “Leslie”, com prejuízos que ultrapassaram o milhão de euros – apenas comparticipados pelos seguros em 380 mil – tendo a restante verba sido «acomodada» com verbas próprias, pois não houve «aumento por parte da tutela para esse fim» - 2020 é «expectável» que seja ainda melhor. A convicção é do presidente do conselho de administração, que elenca algumas das “conquistas” alcançadas."
Nota.
O importante é que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
Confesso que, na qualidade de cliente da casa, estou com certas dificuldades em entender o optimismo "expectável" do senhor presidente do conselho de administração.
Antes do mais, porque este Governo prossegue o objectivo assassino do centrão político: ou somos desportistas radicais, ou não nos vão permitir sobreviver acima dos projectos deles para este país.
Recordo:138,30 EUROS de taxas moderadoras!..
"Se 2019 foi um “ano bom” para o Hospital Distrital da Figueira da Foz (HDFF), e só não foi melhor devido ao reflexo da tempestade “Leslie”, com prejuízos que ultrapassaram o milhão de euros – apenas comparticipados pelos seguros em 380 mil – tendo a restante verba sido «acomodada» com verbas próprias, pois não houve «aumento por parte da tutela para esse fim» - 2020 é «expectável» que seja ainda melhor. A convicção é do presidente do conselho de administração, que elenca algumas das “conquistas” alcançadas."
Nota.
O importante é que nos conheçamos, que tenhamos interiorizado aquilo que é verdadeiramente importante para nós.
Confesso que, na qualidade de cliente da casa, estou com certas dificuldades em entender o optimismo "expectável" do senhor presidente do conselho de administração.
Antes do mais, porque este Governo prossegue o objectivo assassino do centrão político: ou somos desportistas radicais, ou não nos vão permitir sobreviver acima dos projectos deles para este país.
O desmantelamento do SNS prossegue.
Recordo:138,30 EUROS de taxas moderadoras!..
domingo, 29 de dezembro de 2019
O meu Povo. Gente que viveu antes de mim na Aldeia.
A foto é de 1943 e foi sacada daqui.
Este, é o meu Povo. Gente que viveu antes de mim na Aldeia.
Homens, mulheres e crianças com sofrimento visível na face.
Gente que teve uma vida difícil, onde a pobreza fazia parte do seu dia a dia.
Não por sua culpa, mas sim por culpa dos miseráveis que governaram este País durante séculos.
Este Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, o meu Povo, foi sempre gente de coragem.
É maravilhoso ter muitos pobres a quem dar sopa, porque quem dá sopa aos pobres pratica a caridade e quem pratica a caridade está na graça de Deus.
É por isso que os cretinos actuais exultam com a sopa dos pobres.
Porque sabem que na bicha da sopa só estarão os filhos dos outros.
Esta Gente, o meu Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, vivia na miséria, morria cedo, comia mal, não tinha direito à saúde nem à educação. Na sua esmagadora maioria era analfabeta, doente e subdesenvolvida.
Como diziam as senhoritas da elite figueirense da altura - "credo que porcos, feios e maus que eles são"!..
Por isso, quem sabe, porque viveu lá, como era a vida da esmagadora maioria dos covagaleneses, do tempo de Salazar e Caetano, não tem saudades.
Este, é o meu Povo. Gente que viveu antes de mim na Aldeia.
Homens, mulheres e crianças com sofrimento visível na face.
Gente que teve uma vida difícil, onde a pobreza fazia parte do seu dia a dia.
Não por sua culpa, mas sim por culpa dos miseráveis que governaram este País durante séculos.
Este Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, o meu Povo, foi sempre gente de coragem.
É maravilhoso ter muitos pobres a quem dar sopa, porque quem dá sopa aos pobres pratica a caridade e quem pratica a caridade está na graça de Deus.
É por isso que os cretinos actuais exultam com a sopa dos pobres.
Porque sabem que na bicha da sopa só estarão os filhos dos outros.
Esta Gente, o meu Povo, Gente que viveu antes de mim na Aldeia, vivia na miséria, morria cedo, comia mal, não tinha direito à saúde nem à educação. Na sua esmagadora maioria era analfabeta, doente e subdesenvolvida.
Como diziam as senhoritas da elite figueirense da altura - "credo que porcos, feios e maus que eles são"!..
Por isso, quem sabe, porque viveu lá, como era a vida da esmagadora maioria dos covagaleneses, do tempo de Salazar e Caetano, não tem saudades.
... uma cidade portuguesa tão bonita como era a Figueira...
foto sacada daqui |
Mas, eles não se cansam. E, passados 40 longos anos, querem continuar o "mais do mesmo"...
Esta cidade tem algo de muito especial.
A explicação, possivelmente, terá a ver com o tipo de luz que temos, único e resplandecente, que lhe é dado, não pelos imensos espelhos de água naturais, que são o estuário do Mondego, que a bordeja de leste a oeste, ou do Atlântico, que lhe define a linha do horizonte a oeste, mas sim, pelo espelho de água junto ao Forte de Santa Catarina, magnífico e perfeito, como são todas as obras do actual presidente da câmara, que permitiram que em pouco mais de sete anos, tivesse sido possível estender a todo o concelho o reflexo radioso e pujante de uma governação camarária com a assinatura de João Ataíde e da sua extraordinária equipa de colaboradores."
Excerto de uma postagem de 6 de Março de 2017.
OUTRA MARGEM, UM BLOGUE QUE JÁ VEM DE LONGE...
Na Figueira, depois de 45 anos a brincar com a gente, já que os figueirenses não se fartam, PS + PSD já se deviam sentir, eles próprios, um pouco saturados...
A realidade do Baixo Mondego foi visitada por Marcelo após as cheias...
Via RTP
"Ouvi dizer que temos de sair daqui: vamos para onde, para onde vamos? Ele disse que temos de sair daqui?", pergunta uma senhora.
Resposta de Marcelo: "o senhor ministro já esclareceu isso..."
E que tal umas rodas Senhor Presidente...
"Ouvi dizer que temos de sair daqui: vamos para onde, para onde vamos? Ele disse que temos de sair daqui?", pergunta uma senhora.
Resposta de Marcelo: "o senhor ministro já esclareceu isso..."
E que tal umas rodas Senhor Presidente...
A vida prega cada partida!..
Há uns anos, por motivos profissionias, vivi alguns anos na freguesia mais a sul do concelho de Rior Maior: Arrouquelas.
Fiz lá um Amigo para a vida: o Sr. Zé. Depois do regresso à Aldeia, de vez em quando, ia visitá-lo e almoçava com ele.
A vida, porém, prega partidas.
Ontem, acompanhado do João Paulo Romão e do irmão, o Luis Romão, fomos a Arrouquelas, para surpreender o Senhor Zé e ir, mais uma vez, conviver um pouco e almoçar com ele.
O Senhor Zé era um antigo emigrante na Alemanha, que regressou a Portugal e ao torrão natal da esposa, após a reforma. Vivia sozinho, após a morte da mulher da sua vida. Há 15 dias deu uma queda em casa. Um vizinho ainda o levou ao hospital de Santarém. Entretanto, faleceu.
Ia fazer uma surpresa ao Sr. Zé, um grande Amigo que me acolheu e me ajudou a integrar em Arrouquelas, quando há uns anos atrás, por razões profissionais, vivi lá algum tempo.
Ia fazer uma surpresa ao Sr Zé. Mas, o surpreendido fui eu.
O passar dos anos tem este problema: acrescentamos mortes.
Basta, apenas, o passar dos segundos, dos minutos, dos dias, dos meses, dos anos. Numa palavra: o passar do tempo.
Finam-se os que já existiam antes de nós, partem amigos de surpresa e terminamos relações que acreditámos serem eternas. No lugar disto tudo, passa a existir um espaço feito de boas e más memórias, estilhaços e saudades de pessoas e de sítios onde nos sentimos bem. À medida que avançamos na idade, a nossa vida mais parece uma terra de fantasmas. Por um lado trágica e inquietante. Por outro lado, saudosamente bela.
O passar do tempo, entre outros tem este este problema: traz as más notícias, o encolher dos dias, as despedidas, a pesada recordação das memórias e do passado.
Ontem, ia fazer uma surpresa ao Sr Zé. O surpreendido fui eu. Descanse em paz meu Amigo. Jamais o esquecerei. Um dia destes vou fazer o que ontem não consegui: vou a Arrouquelas, não a sua casa buscá-lo para irmos almoçar, mas visitá-lo à sua última morada...
Até um dia destes Sr. Zé.
Fiz lá um Amigo para a vida: o Sr. Zé. Depois do regresso à Aldeia, de vez em quando, ia visitá-lo e almoçava com ele.
A vida, porém, prega partidas.
Ontem, acompanhado do João Paulo Romão e do irmão, o Luis Romão, fomos a Arrouquelas, para surpreender o Senhor Zé e ir, mais uma vez, conviver um pouco e almoçar com ele.
O Senhor Zé era um antigo emigrante na Alemanha, que regressou a Portugal e ao torrão natal da esposa, após a reforma. Vivia sozinho, após a morte da mulher da sua vida. Há 15 dias deu uma queda em casa. Um vizinho ainda o levou ao hospital de Santarém. Entretanto, faleceu.
Ia fazer uma surpresa ao Sr. Zé, um grande Amigo que me acolheu e me ajudou a integrar em Arrouquelas, quando há uns anos atrás, por razões profissionais, vivi lá algum tempo.
Ia fazer uma surpresa ao Sr Zé. Mas, o surpreendido fui eu.
A partir da esquerda: eu, o Sr. Zé e o João Paulo Romão. Ontem, o Sr. Zé pregou a partida e faltou... |
Basta, apenas, o passar dos segundos, dos minutos, dos dias, dos meses, dos anos. Numa palavra: o passar do tempo.
Finam-se os que já existiam antes de nós, partem amigos de surpresa e terminamos relações que acreditámos serem eternas. No lugar disto tudo, passa a existir um espaço feito de boas e más memórias, estilhaços e saudades de pessoas e de sítios onde nos sentimos bem. À medida que avançamos na idade, a nossa vida mais parece uma terra de fantasmas. Por um lado trágica e inquietante. Por outro lado, saudosamente bela.
O passar do tempo, entre outros tem este este problema: traz as más notícias, o encolher dos dias, as despedidas, a pesada recordação das memórias e do passado.
Ontem, ia fazer uma surpresa ao Sr Zé. O surpreendido fui eu. Descanse em paz meu Amigo. Jamais o esquecerei. Um dia destes vou fazer o que ontem não consegui: vou a Arrouquelas, não a sua casa buscá-lo para irmos almoçar, mas visitá-lo à sua última morada...
Até um dia destes Sr. Zé.
sábado, 28 de dezembro de 2019
Morreu o cantor belga Art Sullivan, autor de "Petite Demoiselle"
Nascido em Bruxelas, teve o seu período áureo na década de 1970 e
morreu por cancro do pâncreas. Tinha 69 anos. Foi muito popular em Portugal.
BPN: um problema que já vem de longe...
Em finais de Dezembro de 2010 a situação era esta:
"Até 2017, a Parvalorem costumava receber do Estado 300 milhões de euros ao ano. Agora, recebe o dobro, confirma a DGO, tutela das Finanças.Costumava ser no final do ano, mas em 2019 aconteceu em junho. O ministro das Finanças, Mário Centeno, deu luz verde para emprestar mais 600 milhões de euros à Parvalorem, um dos veículos financeiros que herdou os activos mais complicados e problemáticos do antigo BPN."
OUTRA MARGEM, um blogue que já vem de longe...
sexta-feira, 27 de dezembro de 2019
A solução para as inundações no Baixo Mondego? Rever a obra que mudou o curso do rio
Via Jornal Público
«...o bastonário da Ordem dos Engenheiros, Carlos Mineiro Alves, defende que é altura de “revisitar o que está feito”. Com a tecnologia e modelos actuais, “há maneiras de simular melhor as situações”, explica, defendendo que, assim, torna-se mais fácil de pegar no projecto, “estudá-lo de uma ponta à outra e ver como se comporta o rio num cenário mais gravoso”. É essa análise que vai permitir perceber que medidas tomar.»Felizmente que ainda "Há gente que sabe o que diz".
Se "não há plano", modelo ou "calendário", porque falou?.. Calado, era um poeta!...
Via Observador
«Depois de afirmar que as aldeias afectadas pelas cheias do Mondego nos dias anteriores “vão ter de ir pensando em mudar de sítio”, o ministro do Ambiente e Acção Climática veio explicar melhor o alcance da declaração.
Em declarações feitas esta sexta-feira aos jornalistas, João Matos Fernandes, garantiu que “não há nenhum plano”, “modelo” ou prazo para deslocalizar as aldeias mais afectadas. No entanto, manteve a tese de que “uma boa parte” daquelas aldeias “estão numa zona de risco de inundação”, acrescentando que foi um “desafio” que lançou às pessoas para “reflectirem isso elas próprias”.»
«Depois de afirmar que as aldeias afectadas pelas cheias do Mondego nos dias anteriores “vão ter de ir pensando em mudar de sítio”, o ministro do Ambiente e Acção Climática veio explicar melhor o alcance da declaração.
Em declarações feitas esta sexta-feira aos jornalistas, João Matos Fernandes, garantiu que “não há nenhum plano”, “modelo” ou prazo para deslocalizar as aldeias mais afectadas. No entanto, manteve a tese de que “uma boa parte” daquelas aldeias “estão numa zona de risco de inundação”, acrescentando que foi um “desafio” que lançou às pessoas para “reflectirem isso elas próprias”.»
Felizmente que ainda "Há gente que sabe o que diz".
No final de 2019 já se vislumbram alguns sinais da aproximação de nuvens no horizonte para Carlos Monteiro...
quinta-feira, 23 de maio de 2019: Carlos Monteiro, presidente da câmara, na altura há um mês no cargo, no Dez & 10 "falou sobre as obras, projectos e estratégia da autarquia"...
"...garantiu que a primeira fase da requalificação da frente marítima de Buarcos ficaria concluída até 15 de junho. O que não aconteceu.Asfalto na “Enforca cães”...
Mantendo a conversa nas obras de requalificação que estão a decorrer na cidade, mas atravessando a foz do Mondego, o autarca disse que não acreditava que o movimento cívico SOS Cabedelo consiga parar as obras. E explicou porquê: “Nunca avançamos na ilegalidade, conscientemente. E temos a firme convicção que não há qualquer ilegalidade”.
De obra em obra, o presidente da câmara afiançou que “em breve” seria colocado asfalto na estrada “Enforca cães”, o que não aconteceu.
Em paralelo, mas mais perto do mar, será aberta uma via pedonal e ciclável, para ligar o concelho, pelo norte e pelo sul, ao resto do país, através de uma via europeia para peões e ciclistas. Incluída naquele via pedonal e ciclável, a autarquia pretende que na ponte que vai ser construída entre Vila Verde e Alqueidão possam também circular viaturas ligeiras. “Com esta ponte e a ligação da “Enforna cães”, estamos a unir mais o concelho”, o que não aconteceu.
Entretanto, o jardim municipal iria entrar em obras, o que não aconteceu.
Além do prometido coreto, terá um espaço de bebidas e biblioteca, na zona do parque infantil. Por outro lado, anunciou ainda o edil, o jardim da Quinta das Olaias será aberto ao público e haverá um corredor verde entre aquele espaço municipal e as Abadias.
O que não aconteceu.
Por outro lado, Carlos Monteiro revelou que a autarquia poderia analisar uma solução que permita criar uma parceria com o Coliseu Figueirense, tendo em vista a cobertura e a remodelação da praça de touros.
O que se saiba, não aconteceu.
Três milhões para o Paço de Maiorca...
“Em breve”, também deveria ser resolvido o dossiê do Paço de Maiorca.
O que não aconteceu. Aqui, o que aconteceu foi um agravamento do problema. Aconteceu a sentença do Tribunal Judicial da Comarca de Coimbra - Juízo de Comércio de Coimbra, de 9 de dezembro último, a qual condena este Município a pagar um valor nunca inferior a €6.152.040,17.
Presumo que perante este panorama autárquico e político (...e não se pode esquecer, por exemplo, os casos do antigo mercado projectado para as Abadias e o estádio Municipal Bento Pessoa...), Carlos Monteiro vai terminar 2019 menos optimista e mais preocupado com o futuro do que estava em Maio passado.
Quem conhece a linguagem dos políticos sabe que o presidente da câmara não o admitirá. Contudo, na minha opinião, estão aqui os primeiros sinais evidentes da aproximação, já em 2020, de nuvens no horizonte político figueirense.
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
Sobreviver a mais um Natal
"Qual paz e tranquilidade, qual quê! O Natal é um período de actividade intensa, preocupações, correrias e stress acumulado.
Quando chegamos ao dia 26 de dezembro e podemos finalmente respirar fundo, aí sim, temos motivos para celebrar. Sem euforias e, de preferência, com muita água das Pedras para compensar algum excesso cometido por estes dias."
Via i
Quando chegamos ao dia 26 de dezembro e podemos finalmente respirar fundo, aí sim, temos motivos para celebrar. Sem euforias e, de preferência, com muita água das Pedras para compensar algum excesso cometido por estes dias."
Via i
Notícia falsa, anedota ou uma grande e enternecedora e extraordinária história de amor?
"Mulher de banqueiro recebia 2 mil euros para dar estabilidade emocional ao marido"...
"O Crédito Agrícola (CA) pagou, desde 2016, mais de 2000 euros líquidos mensais à mulher do presidente do Grupo. Licínio Pina alega que a mulher lhe garantia estabilidade emocional.
O pagamento da subvenção foi decidido para compensar Maria Ascenção Pina por ter prescindido da sua carreira de professora para dar apoio ao marido, segundo explicou o próprio Licínio Pina numa carta datada de agosto de 2018. "A minha esposa é há mais de 36 anos o meu factor de equilíbrio e sempre me ajudou. Quando aceitei este desafio, coloquei como condição tê-la ao meu lado", escreveu o presidente do CA. "Para o exercício das minhas funções e responsabilidades, necessito de disponibilidade total e, acima de tudo, estabilidade emocional".
A carta foi escrita em resposta a uma missiva anónima que circulou no Grupo. O caso gerou polémica e levou o Banco de Portugal a pedir explicações sobre o pagamento feito a Maria Ascenção Pina e outras situações denunciadas de forma anónima.
Em entrevista ao DV e à TSF, em novembro deste ano depois de ter sido reeleito para um segundo mandato, foi questionado sobre o pagamento de uma subvenção à sua mulher. Licínio Pina afirmou que "não aconteceu nada". "Isso não existe. Foi em cartas anónimas que foi levantada. A minha mulher é professora, não tem (relação com o CA)", afirmou. Após a entrevista, questionado pelo JN/DV sobre a carta que escreveu, Licínio Pina respondeu através de fonte oficial do Grupo. "A afirmação feita durante a entrevista tem a ver com a situação actual, onde não existe nenhuma ligação da esposa ou de qualquer outro familiar do eng.o Licínio Pina ao CA". A mesma fonte disse que "a carta referida na questão colocada deve ser uma carta divulgada para as Caixas Agrícolas na sequência de denúncias anónimas e reportadas ao mandato de 2016-2018. O mandato actual de 2019-2021 está devidamente autorizado pelas autoridades reguladoras sem qualquer observação efectuada à equipa do Conselho de Administração executivo da Caixa Central e do CA".
O Grupo CA escusou-se a indicar a partir de que data é que o pagamento deixou de ser feito. Também não confirma nem desmente o valor da subvenção paga. Segundo justificou Licínio Pina, na sua carta, o pagamento tinha sido decidido pelo "próprio Conselho Geral e de Supervisão que, em fevereiro de 2016, encontrou uma solução que é subtraída da minha remuneração bruta, não acrescentando custo adicional" ao CA.
O Crédito Agrícola escusou-se a indicar se respondeu ao Banco de Portugal e que respostas forneceu. Entre as alegadas dúvidas colocadas pelo supervisor, estaria a questão sobre a forma como tinha sido contratada a mulher de Licínio Pina, que cargo e funções tinha. Estas e outras questões continuam sem ter respostas, pelo menos junto dos trabalhadores e clientes do Grupo CA."
Foto: Paulo Spranger/Global Imagens
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O pagamento da subvenção foi decidido para compensar Maria Ascenção Pina por ter prescindido da sua carreira de professora para dar apoio ao marido, segundo explicou o próprio Licínio Pina numa carta datada de agosto de 2018. "A minha esposa é há mais de 36 anos o meu factor de equilíbrio e sempre me ajudou. Quando aceitei este desafio, coloquei como condição tê-la ao meu lado", escreveu o presidente do CA. "Para o exercício das minhas funções e responsabilidades, necessito de disponibilidade total e, acima de tudo, estabilidade emocional".
A carta foi escrita em resposta a uma missiva anónima que circulou no Grupo. O caso gerou polémica e levou o Banco de Portugal a pedir explicações sobre o pagamento feito a Maria Ascenção Pina e outras situações denunciadas de forma anónima.
Em entrevista ao DV e à TSF, em novembro deste ano depois de ter sido reeleito para um segundo mandato, foi questionado sobre o pagamento de uma subvenção à sua mulher. Licínio Pina afirmou que "não aconteceu nada". "Isso não existe. Foi em cartas anónimas que foi levantada. A minha mulher é professora, não tem (relação com o CA)", afirmou. Após a entrevista, questionado pelo JN/DV sobre a carta que escreveu, Licínio Pina respondeu através de fonte oficial do Grupo. "A afirmação feita durante a entrevista tem a ver com a situação actual, onde não existe nenhuma ligação da esposa ou de qualquer outro familiar do eng.o Licínio Pina ao CA". A mesma fonte disse que "a carta referida na questão colocada deve ser uma carta divulgada para as Caixas Agrícolas na sequência de denúncias anónimas e reportadas ao mandato de 2016-2018. O mandato actual de 2019-2021 está devidamente autorizado pelas autoridades reguladoras sem qualquer observação efectuada à equipa do Conselho de Administração executivo da Caixa Central e do CA".
O Grupo CA escusou-se a indicar a partir de que data é que o pagamento deixou de ser feito. Também não confirma nem desmente o valor da subvenção paga. Segundo justificou Licínio Pina, na sua carta, o pagamento tinha sido decidido pelo "próprio Conselho Geral e de Supervisão que, em fevereiro de 2016, encontrou uma solução que é subtraída da minha remuneração bruta, não acrescentando custo adicional" ao CA.
O Crédito Agrícola escusou-se a indicar se respondeu ao Banco de Portugal e que respostas forneceu. Entre as alegadas dúvidas colocadas pelo supervisor, estaria a questão sobre a forma como tinha sido contratada a mulher de Licínio Pina, que cargo e funções tinha. Estas e outras questões continuam sem ter respostas, pelo menos junto dos trabalhadores e clientes do Grupo CA."
A mensagem de Natal do 1º. ministro...
Costa sabe nadar
"Foi por isso que o discurso de ontem foi sobre o SNS, sem uma palavra sobre as cheias. Água não é problema para peixe."quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
Para não estragar o dia...
O Natal sem as grandes músicas, não era a mesma coisa.
Fica um vídeo do Escritor de Canções, Pedro Abrunhosa.
Fica um vídeo do Escritor de Canções, Pedro Abrunhosa.
terça-feira, 24 de dezembro de 2019
Baixo Mondego: de pesadelo em pesadelo...
Via Diário de Coimbra |
"O ministro do Ambiente sugeriu, na noite de ontem no Jornal 2 da RTP, que as aldeias ribeirinhas do Baixo Mondego vão acabar por ter de mudar de sítio, para sair das zonas de risco, depois das cheias do último fim-de-semana.
«Vamos ter de nos adaptar aos recursos que temos. Aldeias têm de saber que estão numa zona de risco. Paulatinamente, as aldeias vão ter que ir pensando em mudar de sítio porque não esperemos que esta capacidade que temos possa vir a crescer. Isso é o contrário da adaptação», disse João Matos Fernandes."
Nota, via Observador.
"Se não se consegue acabar com as cheias, vá de acabar com as aldeias. O ministro do Ambiente do “governo-que-só-faz-obras-exemplares” descobriu que afinal o problema é o povo. Então muda-se o povo."
Bom Natal...
"O dinheiro pouco importa
O que importa é a verdade
E a prenda mais valiosa
É a prenda da amizade
Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias."
Textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa.
O que importa é a verdade
E a prenda mais valiosa
É a prenda da amizade
Quem faz das tristezas forças
E das forças alegrias
Constrói à força de Amor
Um Natal todos os dias."
Textos de Ary dos Santos e Joaquim Pessoa.
Músicas e vozes de Carlos Mendes, Fernando Tordo e Paulo de Carvalho.
Narrativa, Maria Helena D'Eça Leal.
Arranjos de orquestra, Joaquim Luís Gomes e José Luís Simões.
Os pais
O lenhador
A costureira
Os carteiros
Os palhaços
Os palhaços
O pasteleiro
Os vendedores
8 - Os amigos
Estamos em 2020...
Imagem via Diário as Beiras |
"A Comunidade Intermunicipal da região de Coimbra procedeu à elaboração do Plano Intermunicipal de Mobilidade e Transportes (PIMT), que culminou com a sua apresentação a 2 de agosto de 2016."
Via Política na Hora, 2 de Julho de 2019:
"O vereador Ricardo Silva (PSD) apresenta uma requerimento tendo por base o sistema de mobilidade urbana local.
No documento, aborda a questão dos transportes escolares e locais em geral, as ligações a Aveiro e a Leiria, a ferrovia, a ciclovia, o estacionamento automóvel, a instalação de medidores da qualidade do ar e o ponto da situação do programa PAMUS - Plano de Acção de Mobilidade Urbana Sustentável.
Em suma, dúvidas e questões sobre o programa de apoio à redução do tarifário dos transportes públicos e o plano de mobilidade urbana para valorização da rede de transportes públicos, que podem ser consultadas na íntegra aqui."
Senhor João Damasceno: olhe que a água recolhida na estação elevatória de Fôja, não tem a qualidade e não oferece a segurança aos consumidores, da água colocada no canal no Açude Ponte em Coimbra. Por isso é que é estamos a viver uma situação de emergência...
Senhor João Damasceno: dirigi-me directamente a si, pois é o senhor que está a dar a cara na notícia publicada no Diário as Beiras. Como sabe, para além do aumento da poluição que existe em Fôja (alguma proveniente dos campos de cultivo do Baixo Mondego), tem ainda o problema da salinidade, que, em Coimbra, na bacia do Açude Ponte não existe...
A "SANITA DO CONCELHO"...
Tratamento de Resíduos viola PDM na Marinha das Ondas?
"O Movimento Marinha Saudável tem salientado que não é contra a construção deste tipo de unidades, destacando a sua importância para o bem-estar comum. O seu protesto centra-se na localização: próxima de habitação e sobre um lençol freático. Os membros do referido movimento visitaram inclusivamente unidades semelhantes implantadas noutros pontos do país onde a distância de segurança e o PDM são respeitados. O seu protesto tem conhecimento de causa.A desconfiança deste movimento em relação à SS Bioenergias, S. A. é legítima. O grupo empresarial a que esta empresa pertence, resultante da restruturação do Grupo Lena, e os problemas que têm surgido noutros tipos de unidades de tratamento operadas por esta empresa só contribuem para fortalecer o tom dos protestos.
Nisto tudo, onde fica a posição do Executivo Figueirense? É a favor da instalação da CIVR? Aceita uma violação clara do PDM ou intervém a favor das populações, como lhe compete?"
Ler texto completo de Rui Curado Silva, investigador em Física, no LUX24.
segunda-feira, 23 de dezembro de 2019
Está assim há dezenas da anos!..
Baixo Mondego tinha sido devastado pelas cheias em 2001...
Estação de bombagem do Foja funciona a meio-gás
"A estação de bombagem do Foja, que serve para escoar a água quando o leito do rio sobe demasiado, está a funcionar a meio-gás.
Estava prevista a existência de seis bombas, mas há apenas duas e só uma delas está em funcionamento..."
Via SIC
Estação de bombagem do Foja funciona a meio-gás
"A estação de bombagem do Foja, que serve para escoar a água quando o leito do rio sobe demasiado, está a funcionar a meio-gás.
Estava prevista a existência de seis bombas, mas há apenas duas e só uma delas está em funcionamento..."
Via SIC
SMS da Protecção Civil só com sinais de fumo
Manuel Molinos. via Jornal Notícias |
Agora, ficamos a perceber que a difusão de avisos de emergência pelos telemóveis também é subaproveitada ou, absurdamente, limitada à época dos incêndios. É bom recordar que o sistema de alertas por SMS custou ao Estado quase um milhão de euros. É bom recordar que cada operadora recebeu cerca de 250 mil. Mas, nestes últimos dias, o interface esteve tão afogado como tantas estradas deste país. Não existiu. Não funcionou. Esteve off.
Já é escandaloso o dinheiro dos contribuintes ser mal gasto. Pior é quando é desembolsado e não é usado. Foi precisamente o que se passou neste últimos dias com a passagem destruidora da Elsa e do Fabien pelo território português. Não chega que o ministro da Administração Interna faça marketing político nas televisões, argumentando que as autoridades prestaram atempadamente avisos às populações. É preciso viver no século XXI.
Não é apenas a dar nomes às tempestades que a comunicação pública das medidas de emergência em caso de fenómenos climáticos é eficaz. Mais importante do que baptizar as depressões e anticiclones de Cecília, Daniel, Elsa, Fabien, Herve, Inês, etc., é saber usar as ferramentas que o Estado tem disponíveis em favor da protecção das populações.
E mais ridículo ainda é a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil ignorar as suas redes sociais, numa era marcada pela cultura de partilha. Se não as usa, se não as actualiza, é preferível não as ter. E quando nem sequer autentica o perfil do Facebook, é muito mau sinal. Não sabe o que está a fazer. Se não sabe, ao menos que aprenda. Basta olhar para o lado, para o país vizinho, que nem precisa de ter uma Secretaria de Estado com o pomposo nome de Transição Digital."
Aeroporto na região Centro: em 2020 vamos continuar a "ver passar os aviões"...
Recordemos a anedota distrital de 2018:
Em Novembro de 2019, via RTP/NOTÍCIAS
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro (PS), defendeu ontem um aeroporto na região Centro e disse querer uma decisão sobre a abertura, ou não, da base aérea de Monte Real à aviação civil.
"Defendo Monte Real até ao momento em que alguém me disser que não é solução. Porque falamos de Monte Real e depois vêm dizer que não serve, por causa dos [caças] F-16 e dos `bunkers` dos F-16. Não sendo possível, não podemos andar mais dez anos a falar de Monte Real", argumentou Carlos Monteiro.
Intervindo na reunião do executivo municipal em resposta a uma questão de Ricardo Silva (PSD), que lhe perguntou se defende um aeroporto em Coimbra ou Monte Real, Carlos Monteiro afirmou que é "importante ter um aeroporto na região Centro", posição que partilha com a comunidade intermunicipal da Região de Coimbra.
"Temos tido reuniões intermunicipais e contactos com o novo Governo para pugnarmos sobre um aeroporto para a região Centro. O que está em cima da mesa é acabar ou não com a conversa da abertura de Monte Real [que dura] há 30, 40 ou 50 anos", argumentou.
"Para a Figueira, se [o aeroporto] for em Monte Real é um bom sítio, se for em Coimbra é um bom sítio, se for entre Coimbra e Leiria é um bom sítio", acrescentou o autarca."
Ponto da situação, via Daniel Santos:
"Quem, da minha geração, não assistiu desde tempos remotos, ao argumento de que a região carece de um aeroporto? Começou por ser a Base Aérea de Monte Real, teve um interregno na fase da guerra colonial, foi retomado com veemência depois do 25 de abril (já lá vão 45 anos!) por sucessivos candidatos a autarcas da região. Mudou de lugar, em nome da defesa dos interesses cá do burgo, onde os militares lhe desbravaram os terrenos a sul da actual Zona Industrial da Gala (ainda hoje as terraplanagens se encontram marcadas).
Na falta afinal de aeroporto, o argumento de tal necessidade, voou para Coimbra onde o candidato (depois presidente) garantiu a construção de tal infraestrutura dentro dos limites do seu concelho. E não era qualquer coisa, era internacional, olaré, pois então!
Vejam só! Era em Coimbra, mas os concelhos da região não foram chamados a pronunciar-se! E era internacional e o país nada comentou!
De tempos a tempos, lá volta o assunto à baila. Já anda por aí outra vez, pois então! Provavelmente, na falta de outras promessas mais plausíveis que atraiam economia e gente a esta terra e que se não verifique a prometida perda de população (ver estudos do actual PDM, onde se projeta que a população cá do burgo regresse a números dos anos cinquenta do século passado!) O que aliás se comprova: a população da Figueira regrediu cerca de 3% entre 2011 e 2015.
O modo de prometer o futuro da Figueira é afinal, nesta como noutras questões, o regresso ao passado!
O Sr. Presidente de Coimbra já se safou da promessa: Encomendou um estudo a um universitário que concluiu que o melhor local era afinal.,,, em Soure! Ufa, que já me safei!
Então e nós por cá, na falta de melhor solução, limitamo-nos a reivindicar o aeroporto de Monte Real.
Onde estão afinal os estudos, os números, a justificação, para a necessidade de um aeroporto por aqui perto? É que uma coisa daquelas custa dinheiro! Nosso! E os estudos também! Quem propõe deve justificar para não passar pela vergonha de ter que encomendar um estudo ao Professor Manuel Queiró (ou outro) para que se chegue à conclusão que, afinal, não se justifica.
A montante de qualquer decisão estarão sempre os tais números, as justificações, para que o comum dos mortais perceba se é ou não necessário construir um aeroporto na Região Centro. Mas antes, é necessário criá-la, conforme promete a Constituição da República.
E cuidado, caros autarcas, porque a descentralização em curso não é a mesma coisa. E pode até ser perigosa se o Estado Central alijar a carga toda para os municípios não lhes correspondendo em meios.
E atenção que a CIM não é a mesma coisa. Longe disso. É apenas o local onde os autarcas tratam dos interesses dos seus municípios. Quem defende afinal os interesses da região? É que esta é afinal a única com litoral que definha como o Alentejo. As Áreas Metropolitanas e o Algarve engordam a olhos vistos.
Um conjunto de autarcas a defender a Região em lugar de olhar apenas para o seu umbigo na CIM, é a única solução para, então sim, defender o aeroporto, se for defensável, claro!
Até lá, proponham-se soluções que aumentem o sector secundário para suportar o terciário que cresce como cogumelos!"
NOTA - O jornal é de 30 de Junho de 2018. De há ano e meio, portanto... |
"O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro (PS), defendeu ontem um aeroporto na região Centro e disse querer uma decisão sobre a abertura, ou não, da base aérea de Monte Real à aviação civil.
"Defendo Monte Real até ao momento em que alguém me disser que não é solução. Porque falamos de Monte Real e depois vêm dizer que não serve, por causa dos [caças] F-16 e dos `bunkers` dos F-16. Não sendo possível, não podemos andar mais dez anos a falar de Monte Real", argumentou Carlos Monteiro.
Intervindo na reunião do executivo municipal em resposta a uma questão de Ricardo Silva (PSD), que lhe perguntou se defende um aeroporto em Coimbra ou Monte Real, Carlos Monteiro afirmou que é "importante ter um aeroporto na região Centro", posição que partilha com a comunidade intermunicipal da Região de Coimbra.
"Temos tido reuniões intermunicipais e contactos com o novo Governo para pugnarmos sobre um aeroporto para a região Centro. O que está em cima da mesa é acabar ou não com a conversa da abertura de Monte Real [que dura] há 30, 40 ou 50 anos", argumentou.
"Para a Figueira, se [o aeroporto] for em Monte Real é um bom sítio, se for em Coimbra é um bom sítio, se for entre Coimbra e Leiria é um bom sítio", acrescentou o autarca."
Ponto da situação, via Daniel Santos:
"Quem, da minha geração, não assistiu desde tempos remotos, ao argumento de que a região carece de um aeroporto? Começou por ser a Base Aérea de Monte Real, teve um interregno na fase da guerra colonial, foi retomado com veemência depois do 25 de abril (já lá vão 45 anos!) por sucessivos candidatos a autarcas da região. Mudou de lugar, em nome da defesa dos interesses cá do burgo, onde os militares lhe desbravaram os terrenos a sul da actual Zona Industrial da Gala (ainda hoje as terraplanagens se encontram marcadas).
Na falta afinal de aeroporto, o argumento de tal necessidade, voou para Coimbra onde o candidato (depois presidente) garantiu a construção de tal infraestrutura dentro dos limites do seu concelho. E não era qualquer coisa, era internacional, olaré, pois então!
Vejam só! Era em Coimbra, mas os concelhos da região não foram chamados a pronunciar-se! E era internacional e o país nada comentou!
De tempos a tempos, lá volta o assunto à baila. Já anda por aí outra vez, pois então! Provavelmente, na falta de outras promessas mais plausíveis que atraiam economia e gente a esta terra e que se não verifique a prometida perda de população (ver estudos do actual PDM, onde se projeta que a população cá do burgo regresse a números dos anos cinquenta do século passado!) O que aliás se comprova: a população da Figueira regrediu cerca de 3% entre 2011 e 2015.
O modo de prometer o futuro da Figueira é afinal, nesta como noutras questões, o regresso ao passado!
O Sr. Presidente de Coimbra já se safou da promessa: Encomendou um estudo a um universitário que concluiu que o melhor local era afinal.,,, em Soure! Ufa, que já me safei!
Então e nós por cá, na falta de melhor solução, limitamo-nos a reivindicar o aeroporto de Monte Real.
Onde estão afinal os estudos, os números, a justificação, para a necessidade de um aeroporto por aqui perto? É que uma coisa daquelas custa dinheiro! Nosso! E os estudos também! Quem propõe deve justificar para não passar pela vergonha de ter que encomendar um estudo ao Professor Manuel Queiró (ou outro) para que se chegue à conclusão que, afinal, não se justifica.
A montante de qualquer decisão estarão sempre os tais números, as justificações, para que o comum dos mortais perceba se é ou não necessário construir um aeroporto na Região Centro. Mas antes, é necessário criá-la, conforme promete a Constituição da República.
E cuidado, caros autarcas, porque a descentralização em curso não é a mesma coisa. E pode até ser perigosa se o Estado Central alijar a carga toda para os municípios não lhes correspondendo em meios.
E atenção que a CIM não é a mesma coisa. Longe disso. É apenas o local onde os autarcas tratam dos interesses dos seus municípios. Quem defende afinal os interesses da região? É que esta é afinal a única com litoral que definha como o Alentejo. As Áreas Metropolitanas e o Algarve engordam a olhos vistos.
Um conjunto de autarcas a defender a Região em lugar de olhar apenas para o seu umbigo na CIM, é a única solução para, então sim, defender o aeroporto, se for defensável, claro!
Até lá, proponham-se soluções que aumentem o sector secundário para suportar o terciário que cresce como cogumelos!"
domingo, 22 de dezembro de 2019
sábado, 21 de dezembro de 2019
Esta Figueira é um espectáculo: são mais importantes "gatos" que morreram em 2004 do que "gatos" nas contas!..
Este, é o teor da Moção "Inquérito - Paço de Maiorca, apresentado pelo Grupo Parlamentar do PSD na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, a exigir a realização de um inquérito a todo o processo, por uma Entidade externa à Câmara Municipal da Figueira da Foz".
Porque que é que o PS votou contra e o BE se absteve? Não haveria todo o interesse em apurar as responsabilidades, visto estar em causa um montante elevado (6,5 milhões de euros e dinheiro dos contribuintes?).
Como afirma o PSD, em comunicado, "o valor de 6,5 milhões de euros a pagar, vai hipotecar o futuro da Figueira da Foz.
O Partido Socialista Votou contra a Moção!
A posição do PS só prova que estão de consciência pesada, e que a tese “da culpa ser do PSD” cai por terra!
Se acreditassem nisso eram os primeiros a querer o inquérito!
O Dr. Carlos Monteiro é o fio condutor desta asneirada toda!
Desde 2009 é vereador do executivo PS e agora Presidente substituto da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“Quem não deve não teme”, o PSD, irá diligenciar, com vista a que as respectivas entidades competentes se pronunciem, relativamente a todo o processo.
Quem vai pagar a conta são os FIGUEIRENSES!"
Se calhar, neste momento na Figueira, o mais importante é mesmo apurar o "processo dos gatos" que morreram em 2004, do que apurar quem foi responsável por os figueirenses virem a ter pagar 6.5 milhões de euros!
Nota: imagens via Diário as Beiras
Porque que é que o PS votou contra e o BE se absteve? Não haveria todo o interesse em apurar as responsabilidades, visto estar em causa um montante elevado (6,5 milhões de euros e dinheiro dos contribuintes?).
Como afirma o PSD, em comunicado, "o valor de 6,5 milhões de euros a pagar, vai hipotecar o futuro da Figueira da Foz.
O Partido Socialista Votou contra a Moção!
A posição do PS só prova que estão de consciência pesada, e que a tese “da culpa ser do PSD” cai por terra!
Se acreditassem nisso eram os primeiros a querer o inquérito!
O Dr. Carlos Monteiro é o fio condutor desta asneirada toda!
Desde 2009 é vereador do executivo PS e agora Presidente substituto da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
“Quem não deve não teme”, o PSD, irá diligenciar, com vista a que as respectivas entidades competentes se pronunciem, relativamente a todo o processo.
Quem vai pagar a conta são os FIGUEIRENSES!"
Se calhar, neste momento na Figueira, o mais importante é mesmo apurar o "processo dos gatos" que morreram em 2004, do que apurar quem foi responsável por os figueirenses virem a ter pagar 6.5 milhões de euros!
Nota: imagens via Diário as Beiras
A Face Oculta do Orçamento do Estado
"O Orçamento do Estado é o mecanismo através do qual, de forma encapotada, o Estado garante os privilégios dos poderosos e canaliza os recursos de todos para os maiores grupos económicos."
Hoje, via jornal Público, Paulo Morais explica como...
Hoje, via jornal Público, Paulo Morais explica como...
sexta-feira, 20 de dezembro de 2019
Chouriços...
CAMINHA: PRAIA DE MOLEDO ESTÁ A DESAPARECER – MAR A ESCASSOS METROS DO PINHAL
"A praia de Moledo, em Caminha, está a desaparecer. Literalmente. A Rádio Vale do Minho esteve no local durante a manhã desta sexta-feira. Conforme documenta a imagem, já estão à vista – na totalidade – os enormes tubos de areia colocados há cinco anos durante as obras de reforço e recuperação daquela praia do concelho de Caminha.
A intervenção feita em 2014, inserida no Plano de Acção de Valorização e Proteção do Litoral 2012-2015, previu diferentes acções. Entre elas o reforço da duna primária, dotando-a de um núcleo artificial “resistente”. Na altura, foi considerada uma acção inovadora, ao colocar tubos de geotêxtil de grande dimensão, entre os três e os sete metros, preenchidos com areia de forma a serem capazes de reter o material sedimentar.
Foram colocados perto da arriba ao longo de 330 metros. Foram cobertos de areia de forma a mitigar os impactos visuais e paisagísticos. Por último, a ripagem de areias. A Agência Portuguesa do Ambiente informou, em comunicado, que iria ser colocada areia entre a zona entre-marés e o cordão dunar, reconstituindo um perfil próximo do anteriormente existente.
A obra, orçada em cerca de 378 mil euros, foi financiada a 85% pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território, sendo os restantes 15% assegurados pelo Fundo de Protecção de Recursos Hídricos.
No entanto, esta “resistência” está agora em risco. Em perigo também está o pinhal a escassos metros dos contentores de areia.
De acordo com os especialistas, a erosão costeira pode trazer diversas consequências. Entre elas a perda do valor paisagístico, consequentemente, do potencial turístico de uma região.
A maioria dos autores acredita que a principal causa está relacionada à elevação do nível do mar durante o último século. Mas o homem não está totalmente isento de culpas.
De acordo com os dados mais recentes, aproximadamente 20% da rede de costas de todo planeta são formadas por praias arenosas. Destas, 70% encontram-se em predominante processo de erosão."
"A praia de Moledo, em Caminha, está a desaparecer. Literalmente. A Rádio Vale do Minho esteve no local durante a manhã desta sexta-feira. Conforme documenta a imagem, já estão à vista – na totalidade – os enormes tubos de areia colocados há cinco anos durante as obras de reforço e recuperação daquela praia do concelho de Caminha.
A intervenção feita em 2014, inserida no Plano de Acção de Valorização e Proteção do Litoral 2012-2015, previu diferentes acções. Entre elas o reforço da duna primária, dotando-a de um núcleo artificial “resistente”. Na altura, foi considerada uma acção inovadora, ao colocar tubos de geotêxtil de grande dimensão, entre os três e os sete metros, preenchidos com areia de forma a serem capazes de reter o material sedimentar.
Foram colocados perto da arriba ao longo de 330 metros. Foram cobertos de areia de forma a mitigar os impactos visuais e paisagísticos. Por último, a ripagem de areias. A Agência Portuguesa do Ambiente informou, em comunicado, que iria ser colocada areia entre a zona entre-marés e o cordão dunar, reconstituindo um perfil próximo do anteriormente existente.
A obra, orçada em cerca de 378 mil euros, foi financiada a 85% pelo Programa Operacional Temático Valorização do Território, sendo os restantes 15% assegurados pelo Fundo de Protecção de Recursos Hídricos.
No entanto, esta “resistência” está agora em risco. Em perigo também está o pinhal a escassos metros dos contentores de areia.
De acordo com os especialistas, a erosão costeira pode trazer diversas consequências. Entre elas a perda do valor paisagístico, consequentemente, do potencial turístico de uma região.
A maioria dos autores acredita que a principal causa está relacionada à elevação do nível do mar durante o último século. Mas o homem não está totalmente isento de culpas.
De acordo com os dados mais recentes, aproximadamente 20% da rede de costas de todo planeta são formadas por praias arenosas. Destas, 70% encontram-se em predominante processo de erosão."