sábado, 31 de agosto de 2019
PSD/FIGUEIRA em estado de danação
Tudo se resume a ver quem esmurra mais forte o adversário.
Não se ouve mudança de discurso. Não houve coelho tirado da cartola. Nem a argumentação foi desmontada.
Atentem nos comentários da Isabel Maria Coimbra e da Joana Rocha.
Não se ouve mudança de discurso. Não houve coelho tirado da cartola. Nem a argumentação foi desmontada.
Atentem nos comentários da Isabel Maria Coimbra e da Joana Rocha.
Desde 1928...
Ilustração: João Fazenda |
Os amores não correspondidos são sempre comoventes. No entanto, é possível que este raciocínio não esteja correcto: se soubesse que a autarquia socialista quereria criar o Museu de Salazar, talvez Salazar não tivesse nada contra autarquias socialistas. É como se costuma dizer: o ódio nasce da ignorância, e provavelmente Salazar não gostava de socialistas apenas por não os conhecer bem.
Pessoalmente, há muito que sou favorável à criação de um Museu de Salazar. Mais precisamente, desde 1928. Creio que já nessa altura Salazar merecia um museu, onde ele pudesse figurar, devidamente empalhado, para alegria de todos. E julgo, aliás, que a ideia do Museu de Salazar peca por defeito. Devia ser criada uma grande Disneylândia do fascismo, em que os visitantes pudessem encontrar diversões tais como viver duas horas nos calabouços da PIDE, frente a um inspector munido de um martelo, ou passar uma tarde na frigideira no campo de concentração do Tarrafal; onde fosse possível denunciar amigos e conhecidos (aproveitando a experiência obtida junto do botão “denunciar”, das redes sociais), vestir a farda da bufa e fazer piqueniques em que uma sardinha dá para três. Além disso, iniciativas deste tipo resolvem um problema antigo: como taxar a estupidez? Muitas vezes se lamenta: “Ah, se a estupidez pagasse imposto...” Pois bem, cobrar bilhetes para o Museu de Salazar pode ser finalmente um modo eficaz de sacar dinheiro a idiotas."
Ricardo Araújo Pereira na Visão de 22.08.2019.
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz: que bico de obra!..
Comunicado da Comissão Política PSD da Figueira da Foz
"O PSD, nos lugares próprios e publicamente, tem levantado algumas dúvidas e fundadas questões relativamente às obras de requalificação, mas a resposta ( quando obteve!...), foi apenas especulação de política barata...!
O PSD tem questionado se é normal a ACIFF, comerciantes e moradores não terem sido ouvidos na elaboração deste Projecto !
Como sempre o PS de Carlos Monteiro acha que “pensa” pelos Figueirenses, como estes fossem acéfalos!
Nestas obras irá haver alterações ao transito, diminuição de lugares de estacionamento, sem qualquer estudo e fundamento!
Há 9 meses que os comerciantes e moradores da Rua dos Combatentes e Ladeira da Lomba estão sem acesso, sem data prevista de abertura!
O Dr. Carlos Monteiro anunciou que tinham descoberto galerias subterrâneas......
Mas na realidade, no Museu existe um levantamento exaustivo das mesmas, que ao longo dos anos foram objecto de vários estudos, documentados com fotos.
Descobriram o que já estava descoberto desde o séc. XIX!!!
Estas obras, sem qualquer estudo, são um puro esbanjamento de recursos públicos!
Conclui-se que imperou neste tipo de decisão, a falta de ideias e o populismo eleitoral!
A própria ACIFF afirma que “as obras não têm os melhores resultados”, fala em falta de estacionamento de “impacto negativo” para o comércio local.
O Dr. Carlos Monteiro, face às manifestações públicas de repúdio, não teve a humildade de dialogar e reflectir sobre as obras em curso e a ignorância incompetente que as originou.
Vão custar cerca de 3 milhões de euros! Não se conhece qual o seu objectivo!
Além de trazerem graves problemas para moradores e comerciantes, a falta de planeamento irá também ter custos para os cofres da Câmara Municipal.
O PSD entende que é da maior urgência acabar com as obras, repondo os pavimentos com todas as infra-estruturas a funcionar.
Terminar o que nunca devia ter começado nestes moldes e neste timing!"
Nota.
Registe-se a posição do PSD, em Maio de 2018.
Na opinião do o PSD da Figueira da Foz, esta obra é exemplificativa da forma como é dirigido o concelho: "sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar o nível de vida das populações, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho."
Há alguns jornalistas na Figueira. Há é muito pouco jornalismo... (série em exibição, numa cidade perto de si...)
Via Diário as Beiras
"A raia é dos peixes mais apreciados pelos portugueses e uma das espécies de pescado que se capturam na costa figueirense. As diversas especialidades que aquele peixe permite confeccionar estão em destaque na ementa de nove restaurantes locais, de 6 a 15 de setembro, no âmbito do quarto festival gastronómico do ano promovido pela Associação Figueira com Sabor a Mar.Os festivais gastronómicos daquela estrutura patronal têm como objectivo a “promoção do melhor que a Figueira da Foz tem na gastronomia, na cultura e no património”, realçou o presidente da associação, Mário Esteves, na apresentação do Festival da Raia, ontem, no restaurante Lota Nova, em São Pedro. Além da ementa especial dos restaurantes aderentes dedicada à iguaria, com o mesmo preço em todos (13,50 euros), os comensais têm direito a visitar a Casa do Paço e a descontos em hotéis locais."
E o que é que isto tem a ver com jornalismo?
Pelos vistos, tudo...
Os tempos vão difíceis, também, para os jornalistas: trabalha-se à jorna, entra-se pela porta do fundo, não são respeitados e espera-se deles muito pouco.
O jornalismo está semelhante ao que foi no tempo do anterior regime (segundo os relatos da velha geração...) feito por “colaboradores” mal pagos e obedientes, que vivem no receio de perder o emprego, ao cometerem algum erro que irrite as chefias.
Claro que há a excepção das vedetas.
É sempre bom estar informado
À atenção do sindicato dos camionistas de materiais perigosos...
Falem com o Augusto Santos Silva. Parece que as leis não são para ser interpretadas literalmente.
Morreu Carlos Carranca
O poeta Carlos Carranca, faleceu ontem, em Lisboa, devido a doença prolongada, com 61 anos.
Carlos Carranca nasceu na Figueira da Foz a 9 de Novembro de 1957.Foi professor do ensino superior, poeta, ensaísta e declamador. Licenciado em História e doutorado em Língua e Cultura Portuguesa pela U.A.L., exerce docência na Escola Superior de Educação Almeida Garrett, Universidade Lusófona como professor associado convidado e na Escola Profissional de Teatro de Cascais.O intelectual e professor universitário Urbano Tavares Rodrigues, que morreu em 2013, definiu Carlos Carranca, especialista na obra literária de Miguel Torga, como "um D. Quixote que se revela contra a mesquinhez do mundo e cavalga, à procura de si, de um sentido, de um segredo, de um sinal".
O corte...
Embora na Figueira não seja politicamente correto colocar questões...
1. Um cidadão comum pode fazer obras em Agosto?
2. É preciso ser um empreendedor "gerador de emprego", para fazer o que quer: além de árvores até avenidas se cortam, mesmo no mês de Agosto?
3. Pode saber-se quanto pagaram? Naturalmente, pelo corte...
quinta-feira, 29 de agosto de 2019
O perigo das maiorias absolutas
É mais do que evidente, neste momento, o desejo dos dirigentes máximos do PS de se desembaraçarem dos partidos de esquerda que têm dado suporte ao actual governo.
A fórmula da “geringonça” era, evidentemente, para ser transitória, obedecendo a imperativos de táctica na conjuntura em que surgiu. Porém, apesar de tudo, foi um dos melhores governos que tivemos em Portugal.
É incómodo partilhar o poder e ter de negociar com outros partidos?
É. Todavia, a verdadeira democracia exige esse esforço permanente.
O PS, com maioria absoluta, ganha em arrogância o que perde em capacidade democrática. As maiorias absolutas têm sempre um défice de democracia.
Recuemos a 2009 e vejamos o que aconteceu na Figueira.
Depois de 2013 tudo mudou com a maioria absoluta...
A fórmula da “geringonça” era, evidentemente, para ser transitória, obedecendo a imperativos de táctica na conjuntura em que surgiu. Porém, apesar de tudo, foi um dos melhores governos que tivemos em Portugal.
É incómodo partilhar o poder e ter de negociar com outros partidos?
É. Todavia, a verdadeira democracia exige esse esforço permanente.
O PS, com maioria absoluta, ganha em arrogância o que perde em capacidade democrática. As maiorias absolutas têm sempre um défice de democracia.
Recuemos a 2009 e vejamos o que aconteceu na Figueira.
Depois de 2013 tudo mudou com a maioria absoluta...
No dia 4 de Novembro de 2013, realizou-se a primeira reunião camarária fechada da história da democracia figueirense pós 25 de Abril de 1974.
Para memória futura: tal ficou a dever-se a uma maioria absoluta do Partido Socialista.
Há alguns jornalistas na Figueira. Há é muito pouco jornalismo...
Em 2019, regra geral, as empresas de media são geridas por empresários que não conhecem ou, sequer, gostam dos media. Constituem um meio de promoção social ou puro negócio. A ideia de serviço público morreu nos anos 70 e não ressuscitou, nem mesmo com a tendência da responsabilidade social.
Os empresários estão entre dois mundos: o da banca e outros financiadores, a quem têm de devolver o retorno anual dos seus investimentos; e o público.
Ninguém gosta de pagar a um empregado para ele lhe dar tiros no pé.
E o que o público não descortina, não precisa de saber.
No final dos anos 70 do século passado, grosso modo, o modelo do jornalismo era simples: as empresas pagavam (a jornalistas, comerciais, administrativos, a impressão, o papel, a distribuição, por brindes) e recebiam (da venda de exemplares, da publicidade e de produtos associados).
O online veio baralhar as coisas.
Quem se safou? Como na guerra, quem vendeu o armamento. Empresas de tecnologia, de telecomunicações, de consultoria, todas tiveram anos excelentes.
Neste momento, se ainda escrevesse em jornais, já teria colocado a questão, a meu ver, mais pertinente da Figueira.
Que é simples e visível: por onde anda o executivo camarário?
Ele está, ele existe, é o maior de sempre, mas não se nota.
Porém, é como se não estivesse. É como se não existisse.
Damos pela sua presença, mas não pela sua missão: governar, cuidar e tratar da pólis. Decidir. Planear. Planificar.
A cidade e o concelho.
Apontar metas. Dizer por onde vamos. Alguém consegue dizer que é isso que está a acontecer?
Ontem, o presidente da câmara da Figueira da Foz deslocou-se ao Rovisco Pais, para assinar um protocolo para a constituição de uma equipa de andebol em cadeira de rodas, levou uma comitiva num autocarro e a imprensa foi e fez a notícia e tirou a foto de família...
Em 2019, na Figueira, jornalismo é isto. O que o público não descortina, não precisa de saber.
Os empresários estão entre dois mundos: o da banca e outros financiadores, a quem têm de devolver o retorno anual dos seus investimentos; e o público.
Ninguém gosta de pagar a um empregado para ele lhe dar tiros no pé.
E o que o público não descortina, não precisa de saber.
No final dos anos 70 do século passado, grosso modo, o modelo do jornalismo era simples: as empresas pagavam (a jornalistas, comerciais, administrativos, a impressão, o papel, a distribuição, por brindes) e recebiam (da venda de exemplares, da publicidade e de produtos associados).
O online veio baralhar as coisas.
Quem se safou? Como na guerra, quem vendeu o armamento. Empresas de tecnologia, de telecomunicações, de consultoria, todas tiveram anos excelentes.
DB-Jot’Alves |
Que é simples e visível: por onde anda o executivo camarário?
Ele está, ele existe, é o maior de sempre, mas não se nota.
Porém, é como se não estivesse. É como se não existisse.
Damos pela sua presença, mas não pela sua missão: governar, cuidar e tratar da pólis. Decidir. Planear. Planificar.
A cidade e o concelho.
Apontar metas. Dizer por onde vamos. Alguém consegue dizer que é isso que está a acontecer?
Ontem, o presidente da câmara da Figueira da Foz deslocou-se ao Rovisco Pais, para assinar um protocolo para a constituição de uma equipa de andebol em cadeira de rodas, levou uma comitiva num autocarro e a imprensa foi e fez a notícia e tirou a foto de família...
Em 2019, na Figueira, jornalismo é isto. O que o público não descortina, não precisa de saber.
quarta-feira, 28 de agosto de 2019
O cabo eléctrico da Praça Nova
Este cabo eléctrico, em 2016, já estava assim há uns 2 anos!
Entretanto, passaram mais 3, o que perfaz pelo menos 7, estamos em 2019, com uma requalificação no espaço pelo meio, e nada aconteceu: continua tudo na mesma!..
Entretanto, passaram mais 3, o que perfaz pelo menos 7, estamos em 2019, com uma requalificação no espaço pelo meio, e nada aconteceu: continua tudo na mesma!..
Tá quietinho e caladinho pá...
Tinha 20 anos quando aconteceu o 25 de Abril.
Vivi 20 anos numa ditadura.
Hoje, em Portugal, vive-se em várias, das quais a que chateia é a ditadura do politicamente correcto.
Não é politicamente correcto ser honesto. Repare-se hipocrisia e na ganância para conquistar votos.
Neste momento, as mentiras dos partidos políticos enojam.
Perante a passividade e a inércia dos políticos, temos um nível de corrupção assustador, uma justiça que é célere com quem rouba um pacote de arroz, mas deixa prescrever quando se cometem os grandes roubos, uma educação onde os professores deixaram de ser professores para serem burocratas e a quem dão um tempinho para dar umas aulas, uma saúde onde faltam médicos e enfermeiros e os que há estão profundamente desmotivados e uma comunicação social que, no intervalo em faz fretes ao poder, levanta umas “ondas” mas deixa que o tempo as esqueça.
A única classe política satisfeita é a dos políticos.
Em 2019, não é este o Portugal que, em 1974, esperava.
Quem diz Portugal, diz Figueira...
Sabe-se que há quem não goste, mas a realidade é a realidade...
Lucidez...
"Há 27 anos, o líder cubano Fidel Castro pronunciou o seu discurso na conferência das nações unidas sobre o meio ambiente e o desenvolvimento que acolheu o rio de Janeiro (Brasil). As suas palavras provocam calafrios se se tiver em conta a destruição da Amazónia hoje em dia."Rui, muito à frente!..
«Rio quer um “murro na mesa” para reformar sistema político e propõe menos deputados».
Rui: porquê e para quê a reforma eleitoral?Rio, nas próximas eleições, mesmo sem a reforma do sistema eleitoral, vai atingir o objectivo: alcançar menos deputados!
terça-feira, 27 de agosto de 2019
"O patriarca da Liberdade, Manuel Fernandes Tomás, voltou a ser homenageado na sua terra natal, a Figueira da Foz."
Imagem via Município da Figueira da Foz |
Nem uma imagem do público!.. Será que não havia público?
O poeta (não o político) que escreve contra todos...
No que diz respeito à Política, Futebol, Literatura, Pintura, Cinema, Teatro, Ópera, Culinária Música e Poesia, reconheço e assumo a minha ignorância.
Quem não o reconhece é, verdadeiramente, ignorante.
Já me chamaram poeta.
Não sou.
Todavia, se o fosse, seria o poeta que escreve contra todos.
É que há outros poetas.
Há o poeta que escreve só para alguns. Há o poeta que escreve mas escreve para a gaveta. Há o poeta que escreve e agrada a todos. Há o poeta que escreve e não agrada a ninguém. E há, também, o poeta que escreve para agradar a todos, seja de que forma for, ora mais telúrico ora mais onírico ora mais realista ora mais como o freguês quiser. Este tipo de poeta é o poeta que salta do jogo floral para o festival, do festival para o encontro, do encontro para a bienal, da bienal para a mesa redonda, da mesa redonda para a mesa do salão de chá, da mesa do salão de chá para o balcão da tasca, do balcão da tasca para o anfiteatro, do anfiteatro para o mercado municipal e assim sucessivamente até conseguir ser publicado por alguém.
É um poeta sem bandeira.
Ou melhor: é um poeta com várias bandeiras no bolso, que vai hasteando à medida das suas necessidades, mas, principalmente, à medida das necessidades dos outros que passam a ser suas também.
É o poeta molusco, sem espinha ou outro tipo de estrutura que o faça andar na vertical.
A horizontalidade rente ao chão é a sua real natureza.
De um crítico poeta que escreve contra todos, espera-se que malhe com propriedade na poesia de outro poeta e não que malhe no poeta.
Quem não o reconhece é, verdadeiramente, ignorante.
Já me chamaram poeta.
Não sou.
Todavia, se o fosse, seria o poeta que escreve contra todos.
É que há outros poetas.
Há o poeta que escreve só para alguns. Há o poeta que escreve mas escreve para a gaveta. Há o poeta que escreve e agrada a todos. Há o poeta que escreve e não agrada a ninguém. E há, também, o poeta que escreve para agradar a todos, seja de que forma for, ora mais telúrico ora mais onírico ora mais realista ora mais como o freguês quiser. Este tipo de poeta é o poeta que salta do jogo floral para o festival, do festival para o encontro, do encontro para a bienal, da bienal para a mesa redonda, da mesa redonda para a mesa do salão de chá, da mesa do salão de chá para o balcão da tasca, do balcão da tasca para o anfiteatro, do anfiteatro para o mercado municipal e assim sucessivamente até conseguir ser publicado por alguém.
É um poeta sem bandeira.
Ou melhor: é um poeta com várias bandeiras no bolso, que vai hasteando à medida das suas necessidades, mas, principalmente, à medida das necessidades dos outros que passam a ser suas também.
É o poeta molusco, sem espinha ou outro tipo de estrutura que o faça andar na vertical.
A horizontalidade rente ao chão é a sua real natureza.
De um crítico poeta que escreve contra todos, espera-se que malhe com propriedade na poesia de outro poeta e não que malhe no poeta.
segunda-feira, 26 de agosto de 2019
Venda de passes com desconto para estudantes suspensa a partir de setembro
Via O Jornal Económico
"A partir do mês de setembro as vendas de passes com descontos vão ser suspensas para os estudantes. Os passes em questão são os 4_18, sub23 e Social +, sendo que na base desta decisão está uma dívida do Estado superior a sete milhões de euros às empresas de transporte de passageiros, avança a rádio “TSF” esta segunda-feira.
Em declarações à “TSF”, Luís Cabaço Martins, presidente da Associação Nacional de Transportes Rodoviários de Pesados de Passageiros (Antrop), explica que “todo o ano de 2019 está em falta”.
Luís Cabaço Martins assume que “nós somos obrigados a vender os passes de estudante com desconto de 25%, no mínimo, e o Governo, que se comprometeu a pagar-nos esse diferencial mensalmente, ainda não pagou um único cêntimo”, denunciou o representante dos operadores de transportes rodoviários.
O responsável acrescenta ainda que “os operadores não podem suportar mais este encargo e decidiram que, a partir de setembro, venderão os passes sem desconto”."
PSD/FIGUEIRA FICA MAIS POBRE QUANDO DESAPARECE...
Vereador Carlos Tenreiro (1º. militante eleito pelo PSD, nas autárquicas de 2017), na página Mudar Porque a Figueira Merece:
Não!
É um exemplo, mais um, da tragédia que é a política partidária na Figueira...
Desta vez, está a acontecer no PSD...
Uma realidade só possível porque, como dizia Miguel Torga, «Em Portugal, as pessoas são imbecis ou por vocação, ou por coacção, ou por devoção».
"Nunca será demais relembrar que o actual presidente da concelhia do PSD – Ricardo Silva – foi um declarado apoiante e participou em acções de campanha na eleição do primeiro mandato do Dr.João Ataíde (PS) no ano de 2009 contra o Eng.Duarte Silva, contribuindo para uma das mais pesadas derrotas eleitorais sofridas pelo PSD na Figueira da Foz."
Fait-divers?Não!
É um exemplo, mais um, da tragédia que é a política partidária na Figueira...
Desta vez, está a acontecer no PSD...
Uma realidade só possível porque, como dizia Miguel Torga, «Em Portugal, as pessoas são imbecis ou por vocação, ou por coacção, ou por devoção».
Esclarecimento do realizador do filme "PARA ALÉM DA MEMÓRIA"
Esta manhã, no blog OUTRA MARGEM foi publicada uma postagem sobre PEDIDOS DE SUBSÍDIOS PARA O FILME “PARA ALÉM DA MEMÓRIA”, realizado por Miguel Babo.
No essencial a matéria em apreço é a seguinte.
"As câmaras de Alvaiázere e Miranda do Corvo concederam subsídios para a realização do filme. A essas autarquias foi o produtor que pediu os subsídios, o que é, penso eu, o normal.
Todavia, houve mais uma autarquia que concedeu um subsídio para este filme, que para além de ter sido realizado por um figueirense, tinha no seu elenco alguns actores e pessoal técnico.
A autarquia figueirense, apesar de, ao que julgo saber, o filme nada ter a ver com a Figueira da Foz, contribuiu com 3 000 €, tendo como contrapartida a venda de alguns bilhetes.
Miguel Babo, o realizador, é também vereador na oposição da Câmara Municipal da Figueira da Foz, eleito numa lista PSD e está em exercício de funções desde finais de 2017.
Se em Alvaiázere e Miranda do Corvo foi o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio, cá o pedido (além do subsídio, 230 bilhetes da lotação do CAE...) foi feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO) !.."
Miguel Babo, entendeu por bem remeter ao editor deste espaço o seguinte esclarecimento, que publicamos com todo o gosto:
1 - O apoio foi concedido em reunião de câmara, alvo de referências elogiosas vindas de ambas as bancadas, sendo que eu, obviamente, estive ausente nessa votação.
2 - A Talentilcious, associação que presido, era também co-produtora do projecto, quais se iniciou com o Maestro Vitorino de Almeida e estive em ambas as reuniões em Alvaiázere e Mirando-do Corvo com o produtor António Cardo.
3 - O projecto inicial que tinha argumento de Vitorino de Almeida tinha elenco e equipa técnica diferentes e por questões operacionais optou-se, nessa altura, por o protocolo ser feito com a P´risma de Aplausos
4 - Com a mudança do argumento e o consequente aumento de figueirenses no elenco e na equipa técnica, por motivos formais, e por termos optado por ser a Talentilcious a registar o filme no ICA, o pedido foi feito à câmara da Figueira da Figueira da Foz pela Talentilicious.
5 - Se houvesse alguma coisa a esconder poderia ter sido feito o pedido por outra entidade. Não há, nem poderia haver, nada a esconder: pela honestidade de toda a equipa, do produtor, também de mim próprio, mas também pela honestidade do departamento de cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
6 - O apoio dado pela câmara municipal, foi muito importante para nós. É um pequeno apoio comparado com o orçamento global do projecto e de uma longa metragem, mas muito importante.
7 - O número de bilhetes vendidos, receita a favor do CAE, não foi “meia-dúzia”. Venderam-se várias centenas de bilhetes.
8 - Não foi excepção o apoio concedido ao filme. O departamento de cultura procedeu de forma semelhante em processos e projectos idênticos.
9 - A Talenticlicious, associação que presido e com a qual executei inúmeros projecto culturais na última década, e eu próprio, já realizámos muitos projectos com a CMFF, umas vezes com mais apoio, outras vezes com menos, outras vezes sem apoio. Tenho orgulho na confiança e o modo, de consideração e respeito como sempre fui tratado, por este e por executivos anteriores.
10 - Na Figueira da Foz, em dois anos, vamos ter três longas metragens, dois do Luís Albuquerque, nos circuitos comerciais, com imagem dos Timelapse Media, uma empresas com dois profissionais fantásticos, o João Traveira e o Luís Pereira, de com realizadores figueirenses.
11 - Não me parece correcta a insinuação do artigo, de que eu use a minha condição de autarca para conseguir este apoio, por todas as razões expostas e pelo modo como tenho actuado no desempenho das minhas funções.
12 - Agradeço ao António Agostinho a publicação deste esclarecimento. Este artigo tem um teor que ultrapassa a questão das opiniões e posições políticas e achei que as pessoas, lendo o artigo, sem estarem devidamente esclarecidas, como terá acontecido com o próprio António Agostinho quando lhe terão enviado estes dados, poderão fazer um juízo errado.
Nota do editor do blog.
A meu ver, dada a posição também de autarca de Miguel Babo, o realizador do filme, teria sido mais confortável para ele, fazer junto da câmara municipal da Figueira da Foz o procedimento que foi feito nas outras câmaras.
Isto é: ter sido o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio; e o pedido não ser feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO).
Está é apenas a minha opinião e não tem implícito nenhum juízo de valor ou de carácter...
Sinceramente, mesmo depois do esclarecimento do Miguel Babo, não vejo a vantagem de tal não ter acontecido. Penso que desvantagem não teria havido nenhuma.
No essencial a matéria em apreço é a seguinte.
"As câmaras de Alvaiázere e Miranda do Corvo concederam subsídios para a realização do filme. A essas autarquias foi o produtor que pediu os subsídios, o que é, penso eu, o normal.
Todavia, houve mais uma autarquia que concedeu um subsídio para este filme, que para além de ter sido realizado por um figueirense, tinha no seu elenco alguns actores e pessoal técnico.
A autarquia figueirense, apesar de, ao que julgo saber, o filme nada ter a ver com a Figueira da Foz, contribuiu com 3 000 €, tendo como contrapartida a venda de alguns bilhetes.
Miguel Babo, o realizador, é também vereador na oposição da Câmara Municipal da Figueira da Foz, eleito numa lista PSD e está em exercício de funções desde finais de 2017.
Se em Alvaiázere e Miranda do Corvo foi o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio, cá o pedido (além do subsídio, 230 bilhetes da lotação do CAE...) foi feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO) !.."
Miguel Babo, entendeu por bem remeter ao editor deste espaço o seguinte esclarecimento, que publicamos com todo o gosto:
1 - O apoio foi concedido em reunião de câmara, alvo de referências elogiosas vindas de ambas as bancadas, sendo que eu, obviamente, estive ausente nessa votação.
2 - A Talentilcious, associação que presido, era também co-produtora do projecto, quais se iniciou com o Maestro Vitorino de Almeida e estive em ambas as reuniões em Alvaiázere e Mirando-do Corvo com o produtor António Cardo.
3 - O projecto inicial que tinha argumento de Vitorino de Almeida tinha elenco e equipa técnica diferentes e por questões operacionais optou-se, nessa altura, por o protocolo ser feito com a P´risma de Aplausos
4 - Com a mudança do argumento e o consequente aumento de figueirenses no elenco e na equipa técnica, por motivos formais, e por termos optado por ser a Talentilcious a registar o filme no ICA, o pedido foi feito à câmara da Figueira da Figueira da Foz pela Talentilicious.
5 - Se houvesse alguma coisa a esconder poderia ter sido feito o pedido por outra entidade. Não há, nem poderia haver, nada a esconder: pela honestidade de toda a equipa, do produtor, também de mim próprio, mas também pela honestidade do departamento de cultura da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
6 - O apoio dado pela câmara municipal, foi muito importante para nós. É um pequeno apoio comparado com o orçamento global do projecto e de uma longa metragem, mas muito importante.
7 - O número de bilhetes vendidos, receita a favor do CAE, não foi “meia-dúzia”. Venderam-se várias centenas de bilhetes.
8 - Não foi excepção o apoio concedido ao filme. O departamento de cultura procedeu de forma semelhante em processos e projectos idênticos.
9 - A Talenticlicious, associação que presido e com a qual executei inúmeros projecto culturais na última década, e eu próprio, já realizámos muitos projectos com a CMFF, umas vezes com mais apoio, outras vezes com menos, outras vezes sem apoio. Tenho orgulho na confiança e o modo, de consideração e respeito como sempre fui tratado, por este e por executivos anteriores.
10 - Na Figueira da Foz, em dois anos, vamos ter três longas metragens, dois do Luís Albuquerque, nos circuitos comerciais, com imagem dos Timelapse Media, uma empresas com dois profissionais fantásticos, o João Traveira e o Luís Pereira, de com realizadores figueirenses.
11 - Não me parece correcta a insinuação do artigo, de que eu use a minha condição de autarca para conseguir este apoio, por todas as razões expostas e pelo modo como tenho actuado no desempenho das minhas funções.
12 - Agradeço ao António Agostinho a publicação deste esclarecimento. Este artigo tem um teor que ultrapassa a questão das opiniões e posições políticas e achei que as pessoas, lendo o artigo, sem estarem devidamente esclarecidas, como terá acontecido com o próprio António Agostinho quando lhe terão enviado estes dados, poderão fazer um juízo errado.
Nota do editor do blog.
A meu ver, dada a posição também de autarca de Miguel Babo, o realizador do filme, teria sido mais confortável para ele, fazer junto da câmara municipal da Figueira da Foz o procedimento que foi feito nas outras câmaras.
Isto é: ter sido o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio; e o pedido não ser feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO).
Está é apenas a minha opinião e não tem implícito nenhum juízo de valor ou de carácter...
Sinceramente, mesmo depois do esclarecimento do Miguel Babo, não vejo a vantagem de tal não ter acontecido. Penso que desvantagem não teria havido nenhuma.
PEDIDOS DE SUBSÍDIOS PARA O FILME “PARA ALÉM DA MEMÓRIA”, QUE POTENCIA A PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE...
Alvaiázere foi palco, durante o mês de novembro de 2018, de gravações para o filme “Para Além da Memória”.
O filme, que inicialmente se chamava “A Teia”, mudou de argumento e posteriormente de nome. António Cardo, director, explicou ao jornal “O Alvaiazerense” que tinham previsto um filme, com um argumento escrito há cerca de 30 anos pelo maestro António Vitorino de Almeida, que se chamava “A Teia” e, de repente, foram confrontados com a estreia de uma novela com o mesmo nome. “Ficámos embaraçados com isso, tentei falar com a Sociedade Portuguesa de Autores e saber como as coisas funcionavam. Mesmo que, legalmente, se conseguisse contornar a questão, colocava-se sempre o problema de termos dois produtos a estrear na mesma altura com o mesmo nome e o mesmo tipo de formato”. António Cardo falou com o maestro, sugeriu-lhe que mudasse o nome do argumento, mas ele mostrou-se “inflexível”, nesse aspecto. O director do filme referiu que “com contratos assinados, compromissos e responsabilidades assumidas, até para com a Câmara Municipal de Alvaiázere (CMA), não podíamos quebrar ou perdíamos um dinheirão e o filme não se fazia”.
Perante este cenário, Miguel Babo, realizador do filme, escreveu um argumento todo novo, tentando incluir ao máximo as cenas que estavam previstas no anterior argumento: a maior parte das cenas que pressupunham incluir Alvaiázere e Miranda do Corvo foram reescritas pelo Miguel Babo.
As câmaras de Alvaiázere e Miranda do Corvo concederam subsídios para a realização do filme. A essas autarquias foi o produtor que pediu os subsídios, o que é, penso eu, o normal.
Todavia, houve mais uma autarquia que concedeu um subsídio para este filme, que para além de ter sido realizado por um figueirense, tinha no seu elenco alguns actores e pessoal técnico.
A autarquia figueirense, apesar de, ao que julgo saber, o filme nada ter a ver com a Figueira da Foz, contribuiu com 3 000 €, tendo como contrapartida a venda de alguns bilhetes.
Miguel Babo, o realizador, é também vereador na oposição da Câmara Municipal da Figueira da Foz, eleito numa lista PSD e está em exercício de funções desde finais de 2017.
Se em Alvaiázere e Miranda do Corvo foi o produtor (via Associação PRISMA D´APLAUSOS) a solicitar o subsídio, cá o pedido (além do subsídio, 230 bilhetes da lotação do CAE...) foi feito pelo realizador (via TALENTILICIOUS - ASSOCIAÇÃO) !..
Pergunta-se: para quê e porquê?
“Gliding”: 6ª. edição com orçamento reduzido
A 6.ª edição do Gliding Barnacles, vai decorrer de 28 de agosto a 1 de setembro.
Este ano, porém, há uma inovação: realiza-se apenas no Cabedelo, devido à falta de condições na antiga Garagem Peninsular, no Bairro Novo, em consequências dos estragos feitos pela tempestade “Leslie”.
Assim, o programa concentra-se naquela zona de banhos e surf da margem sul da cidade.
O surf, a música, as artes, a gastronomia e a degustação de vinhos continuam a marcar o evento.
Este ano, o “Gliding” introduz a sustentabilidade ambiental, com, por exemplo, a construção de pranchas de surf ecológicas e a utilização de canecas reutilizáveis.
A redução do apoio financeiro público, apelou à criatividade da Associação de Desenvolvimento Mais Surf, a entidade que organiza o evento. Para gerar receitas, a organização realiza iniciativas de angariação de fundos, entre as quais a venda de pulseiras, com e sem estacionamento de autocaravanas incluído, a que os organizadores chama donativos dos autocaravanistas. A venda de rifas e os patrocínios é outra das formas de obter verbas para a realização do festival.
Este ano, porém, há uma inovação: realiza-se apenas no Cabedelo, devido à falta de condições na antiga Garagem Peninsular, no Bairro Novo, em consequências dos estragos feitos pela tempestade “Leslie”.
Assim, o programa concentra-se naquela zona de banhos e surf da margem sul da cidade.
O surf, a música, as artes, a gastronomia e a degustação de vinhos continuam a marcar o evento.
Este ano, o “Gliding” introduz a sustentabilidade ambiental, com, por exemplo, a construção de pranchas de surf ecológicas e a utilização de canecas reutilizáveis.
A redução do apoio financeiro público, apelou à criatividade da Associação de Desenvolvimento Mais Surf, a entidade que organiza o evento. Para gerar receitas, a organização realiza iniciativas de angariação de fundos, entre as quais a venda de pulseiras, com e sem estacionamento de autocaravanas incluído, a que os organizadores chama donativos dos autocaravanistas. A venda de rifas e os patrocínios é outra das formas de obter verbas para a realização do festival.
Todo o homem é um animal político, mesmo que se chame Pardal...
Será que este não se apercebe? Ou está, simplesmente, a fingir?..
“Não sou político. Nunca fui político, ao contrário de muitos”.
“Não sou político. Nunca fui político, ao contrário de muitos”.
domingo, 25 de agosto de 2019
Jesus, que dizem ter sido o primeiro comunista, não foi sem-abrigo, emigrante sem papéis e filho de mãe solteira?..
Imagem sacada daqui |
O passado, é só aquilo que já foi.
Importante, são os sonhos e projectos.
Numa palavra: amanhã...
As revoluções não produzem mudanças.
Podem conduzir a elas.
Nada como desafiar o conceito de liberdade para se perceber o quanto o mesmo é desvirtuado em Portugal.
A liberdade, para mim, não é o 25 de Abril.
Foi o que conseguiu fazer da minha vida, depois...
Dizem-me, muitas vezes, que invejam a minha liberdade.
Nesses momentos, costumo sorrir.
Resume-se a tão pouco a minha liberdade.
Simplesmente, à rapidez das minhas decisões, e ao defeito, para mim virtude, da minha impulsividade.
No fundo, o não pensar demasiado no que me é prioridade, como necessidade ou conveniência.
O controle e a gestão não é natural ao homem.
O controle e a gestão, é uma invenção humana baseada num conjunto de pressupostos sobre o que é o comportamento humano.
sábado, 24 de agosto de 2019
A direita que temos...
Escola pública, missas e casas de banho
"A mesma direita que qualifica como "proselitismo" normas legais que visam proteger grupos discriminados não se incomoda com missas em escolas públicas e com o Estado pagar a um corpo de professores de religião para converter crianças. É capaz de não ser contradição..."
Os negócios da defesa...
"Contratos para compra de aviões KC-390 assinados em Évora".
"Cá está, mesmo no fim da legislatura: a compra da maquete dos aviões KC-390 por 827 milhões de euros. Ou seja: uma legislatura de um governo do PS sem um negócio de Defesa é como ir a Turim e não ver Cristiano Ronaldo, perdão, como ir a Roma e não ver o Papa.P. S.: Paulo Portas contribuiu para facilitar a abertura das portas ao negócio?"
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
E a requalificação da estrada panorâmica em terra-batida que liga o Cabo Mondego (Buarcos) e a Murtinheira (Quiaios) ?..
Por onde anda o homem da energia? Depois da "bela feijoada", bem podia dar uma ajuda... |
Via DIÁRIO AS BEIRAS
"A estrada panorâmica em terra-batida que liga o Cabo Mondego (Buarcos) e a Murtinheira (Quiaios) vai ser requalificada.A obra está inscrita no orçamento da câmara para 2019 e será uma das empreitadas mais importantes que a autarquia lançará naquele ano, por tratar-se de uma intervenção que vem sendo defendida há várias décadas."
Na Figueira, ser incómodo é ser mal visto. Também a falta de carácter é mal cheiroso e, infelizmente, é o odor de uma boa parte do concelho...
Também aparece quem apele a uma abordagem mais "moderada", por forma a não incomodar o "mayor".
E é aqui que eu fico sempre um bocado confuso...
É que com a chegada das redes sociais e o acesso cada vez mais global à internet, o método passa essencialmente por falar do assunto, criticar, indignar-se, denunciar aquilo que se considera errado ou injusto.
E é aqui que eu não percebo onde entra a tal postura moderada.
É que mais moderado que isto, não estou a ver. Como é que é possível intervir sem falar do assunto? Como chamar a atenção, sem dar a nossa opinião?
Qual a alternativa a este método?
Comer e calar?
Não falar no assunto?
Encolher os ombros e ignorar para não maçar o poder?
Quando é que começa a ser legítimo reclamar e começar a falar dos assuntos sem se ser acusado de radical?
A partir de que momento é que se pode exercer o direito à indignação e usar da liberdade de expressão ainda que haja quem não tenha paciência para ouvir?
Haverá sempre quem não tenha paciência para ouvir. Haverá sempre quem prefira uma atitude reaccionária e perante as queixas de uma comunidade escolha ridicularizá-las, diminuí-las, desvalorizá-las.
O que fazer? Não reagir?
Ficar calado para não incomodar?
Que mudança até hoje se deu sem incomodar? Se é um risco ostracizar grupos antagónicos discutindo activamente os assuntos, como agregar sem nunca os discutir publicamente?
Perante qualquer causa, mais ou menos digna, haverá sempre quem a considere menor, sem importância, não prioritária. Que não tenha paciência. Que considere a constatação de um facto vitimização. Que ache irritante. Que ache risível.
O que fazer? Esperar até que todos concordem que aquela é uma causa válida antes de começar a lutar por ela? Esperar resolver todos os problemas mais graves antes de se dedicar aos menores? Certamente muita gente de bem considera ridícula a questão do Freixo e uma fantochada a preocupação com um assunto como o Cabedelo...
Eu confesso que não sei qual é o melhor método.
Contudo, há muito que sei que não é ficar calado.
Via Na ponta da língua
Algo tarda em mudar...
Via Diário as Beiras
imagem sacada daqui |
Se a autarquia não atender às suas reivindicações, optarão pela via da justiça.
Um dos comerciantes afectados pela lentidão e os atrasos da empreitada afirmou ao jornal que a facturação do seu estabelecimento desceu cerca de 40 por cento, admitindo que noutros espaços comerciais os prejuízos possam ser ainda mais elevados.
“Se apresentarem motivos e se for legal, cumpriremos aquilo a que a lei nos obriga”, garantiu o presidente da câmara, Carlos Monteiro. O autarca, que na passada quarta-feira visitou a zona das obras, lembrou, por outro lado, que o actual empreiteiro deverá, nos próximos dias, ser substituído por outra empresa, ao abrigo da cessão do contrato.
A proposta deverá ser apresentada na próxima reunião de câmara, no dia 7 de setembro»
Lentamente, muito lentamente, algo parece estar a mudar na nossa cidade.
Nos últimos meses, é cada vez mais preocupante a situação política e social na Figueira.
Preocupante, porque cada vez mais figueirenses estão a perder o receio de mostrar a verdadeira "cara" do poder e da parte da oposição "tenrinha, maneirinha e meiguinha."
A sua forma de fazer política está cada vez mais visível. Este caminho leva apenas à desacreditação dos órgãos que deveriam ser o garante da democracia na Figueira. A prepotência do poder, só serve para preencher o vácuo de ideias ou para tentar dissimular os erros do passado recente.
Urge aparecer na Figueira uma dinâmica renovadora, onde seja possível a emissão de opinião e um sentido cívico mais apurado e crítico por parte dos cidadãos.
Existe um enorme potencial no concelho. O pouco património natural que nos resta tem de ser preservado, tendo em conta a promoção, desenvolvimento e aproveitamento das capacidades proporcionadas pelos nichos de mercado existentes para a construção de um futuro melhor, onde o bem-estar social possa ser atingido, sem excepções.
Passados 10 da reconquista do poder na Figueira pelo PS, via João Ataíde, não há nada para celebrar e muito para lamentar.
É esta a realidade de um município presidido pelo dr. Carlos Monteiro, a única pessoa que faz parte da equipa que preside aos destinos da Figueira da Foz, desde a primeira hora - já lá vão quase 10 anos - que esta gente chegou ao poder, depois dos anos da desgraça anterior, protagonizada pelo PSD.
E de desgraça em desgraça, lá vamos andando. Por aqui, há muito que não há nada para celebrar, antes pelo contrário: na Figueira da Foz, infelizmente, todos os dias do ano são dias para lamentar.
Nada do que está a acontecer com as obras de requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, foi por acaso: este é um dos exemplos, visíveis e palpáveis, "da forma como é dirigido o concelho - sem estratégia, sem auscultação das populações, sem a preocupação de melhorar a vida das pessoas, sem criar atractivos para os empresários instalados ou que se queiram instalar com vista à criação de emprego, o qual tanta falta faz aos nossos jovens, não promovendo também a consequente fixação de mais população no nosso concelho".
E já lá vão quase 10 anos...
Empreitada da “Requalificação do Núcleo Antigo da Figueira da Foz”: PSD quer saber "o ponto da situação"
O presidente da Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata da Figueira da Foz, e vereador na oposição, Ricardo Silva, quer apurar o ponto da situação sobre as obras de requalificação do núcleo antigo da cidade.
Desta forma, o PSD local, via Requerimento solicita à autarquia o seguinte:
"1 - Cópia do “Livro de obra com o registo dos acontecimentos”, (registo de actas), da empreitada.
2 - Parecer da Entidade Gestora de Águas e Saneamento do Concelho da Figueira da Foz, “Águas da Figueira”:
– Do projecto da empreitada a concurso.
– Dos trabalhos executados, com as alterações ao projecto inicial.
3 - Alterações técnicas propostas pelo empreiteiro e respectivo suporte técnico.
4 - Relatórios do acompanhamento técnico de arqueologia.
5 -Toda a correspondência e os pareceres da Direcção Geral do Património Cultural desde a elaboração do projecto."
Desta forma, o PSD local, via Requerimento solicita à autarquia o seguinte:
Foto sacada daqui |
"1 - Cópia do “Livro de obra com o registo dos acontecimentos”, (registo de actas), da empreitada.
2 - Parecer da Entidade Gestora de Águas e Saneamento do Concelho da Figueira da Foz, “Águas da Figueira”:
– Do projecto da empreitada a concurso.
– Dos trabalhos executados, com as alterações ao projecto inicial.
3 - Alterações técnicas propostas pelo empreiteiro e respectivo suporte técnico.
4 - Relatórios do acompanhamento técnico de arqueologia.
5 -Toda a correspondência e os pareceres da Direcção Geral do Património Cultural desde a elaboração do projecto."
quinta-feira, 22 de agosto de 2019
Percebem porque é importante a luta para tentar salvar o freixo?
Via Diário de Coimbra
Para ler melhor, clicar na imagem |
"Tem mais de 300 anos, é árvore classificada e tem sido mote para várias notícias. Volta à “baila”, pois na última reunião de Câmara, o vereador do PSD questionou a maioria sobre o ponto da situação do freixo que se encontra no Largo Silva Soares. «Nada foi feito, é imperioso escorar o muro que está em risco de derrocada», disse Ricardo Silva, recordando que pode estar em causa «a segurança» das pessoas, que continuam a usar a área como ponto de passagem."
Liberdade é independência!
OUTRA MARGEM existe há mais de 13 anos. Não nos queixamos, trabalhamos. Todos os dias.
Não somos fatalistas. Lutamos e agimos com as armas que temos disponíveis num combate que é desigual, dada a desproporção dos meios.
Nunca tive qualquer tipo de benesse, nem que fosse um simples ajuste directo, nem homenagens ou facilitismo de quem pensa que manda nisto tudo.
Não devo favores a ninguém.
Este concelho é o que quero? Não.
O que mereço? Não.
Mas, é o que amo? Sim.
Este executivo é péssimo? Ė!..
Houve melhor outrora? Houve...
Vou prosseguir? Vou...
Jamais fugirei do meu posto. Jamais deixarei de reclamar o que a Figueira e os figueirenses merecem: uma Aldeia melhor e mais bem governada.
Que pode passar por pequenos pormenores...
Por exemplo, a salvação da árvore mais antiga do concelho.