António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sexta-feira, 23 de agosto de 2019
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
É um fartote de rir. Ou de chorar. E até 2021 ainda vamos ter muito do que rir. Ou chorar. E 2021 são 12 anos volvidos de 2009. Se perguntarem aos próprios e aos indefectíveis - voluntários ou coagidos - sempre dirão que foi salva a bancarrota, com o saneamento financeiro que mais ninguém na Via Láctea teria levado a cabo e bom porto. De resto, obraram o que se sabe: montes e montes de obranço. Na história, é garantido que ficam.
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