domingo, 31 de março de 2013
Em defesa da “punheta de bacalhau”…
Que ninguém ouse pensar em certificar a “punheta de bacalhau”…
Vejam o que aconteceu
em Monção: José Emílio Moreira, presidente
da Câmara quis, à viva força, que o
prato típico da terra, a “foda”, fosse certificada tal e qual é conhecido o
cabrito assado no forno da terra. O processo começou há mais de dois anos e foi
difícil convencer o autarca de que a lei não é suscetível a tradições e que,
como tal, a "foda" teria de cair caso quisesse continuar com o
processo.
Segundo o que li no JN, venceu o braço mais forte da lei!
Se “uma foda já não pode ser uma foda”, também
não podemos correr o risco de ver de transformar uma “punheta”, numa “masturbação” de bacalhau.
Cuidado com a lei.
Lei é lei. Pode ser idiota, mas é a lei!..
O erro que consistia em considerar José dos Santos Barreto como "o primeiro fundador da Cova", em vez de o considerar como aquilo que ele na verdade foi: um elemento da geração seguinte, que nela foi marcante economicamente, e que só por isso ficou mais conhecido para o futuro
Hermínio de Freitas Nunes, um historiador a sério: rigoroso…
Intelectualmente honesto, e frontal.
“As famílias, Barreto e Mano, não foram patriarcas de coisíssima nenhuma no
que toca á historiografia da fundação da Cova.
Como expliquei na ocasião da homenagem ao Cap. Mano, quer os Barretos, quer
os Manos, chegaram já com o século XIX avançado.”
Segundo as pp.
173-176, etc., do excelente livro do Cap. Mano “Terras do Mar Salgado”, que em
1997 tive a honra de editar, paginar e prefaciar, esse Barreto vindo de Ílhavo
deverá ter chegado aos areais ao sul da Foz do Mondego cerca de 1808, quando aí
já estava a começar uma povoação cujo primeiro baptizado havia sido feito em
1791, e o segundo [por sinal de um Pata], em 1793).
Temos todos que ser rigorosos, e estar sempre atentos em
tudo o que fazemos…
Foi assim que eu conheci, há muitos anos (em 1996), o
próprio Cap. João Pereira Mano: com ele a admoestar-me por algo que eu tinha
escrito… e, nessa ocasião, nem sequer era simplesmente uma formulação demasiado
genérica e embrulhada… era mesmo um erro a sério…! (eu estava a escrever que o
CEMAR havia oferecido à cidade um "Barco da Xávega"... em vez de
escrever que havíamos oferecido à cidade um "Barco da Arte"…).”
Excerto de um mail recebido do doutor Alfredo Pinheiro Marques, Centro de Estudos do Mar - CEMAR
sábado, 30 de março de 2013
Os desafios de Santana e a previsível resposta de Sócrates...
imagem daqui |
Como vimos no post anterior, Santana, o nobre defensor dos bons costumes e da moral política e social, desafiou o plebeu Sócrates,
o agora burguês endinheirado e bem motorizado, para um duelo.
Como diria Sócrates esta narrativa já vem de longe...
Desde o desafio para encontros, passando pelo desafio para José
Sócrates “pagar a multa devida por ter tido o "descaramento" de fumar dentro de avião”...
Penso que todos advínhamos a resposta de Sócrates à narrativa de Santana...É só preciso um pouco de paciência para saber esperar para ver...
E já agora: também um pouco de memória...
Portugal tem futuro
Estamos no ano 2013 depois de Jesus Cristo.
Desde 2010, que quase todo o Portugal tem estado livre de Santana e de Sócrates....
Quase todo, porque um pequeno grupo de laranjinhas, alguns da Figueira, composto por irredutíveis santanistas,
tem resistido à sua queda final...
Quase todo, porque um reduzido grupo de saudosos socratistas,
tem evitado o seu ostracismo total…
No PSD, a vida está a complicar-se mais para Coelhistas, Mendistas, Marcelistas e Cavaquistas…
No PS, para já, a vida está a complicar-se para os Seguristas…
Esta importante notícia, para além de contrariar o cenário
pessimista que muitos vinham pintando sobre o futuro próximo de Portugal,
demonstra o que o nosso suposto atraso cultural, não é mais do que uma mera
falácia...
Para os mais pessimistas, os irmãos Moipolai, Ronnie e Kebabonye, mostram como até no Botswana se toca guitarra a 4 mãos...
Para os mais pessimistas, os irmãos Moipolai, Ronnie e Kebabonye, mostram como até no Botswana se toca guitarra a 4 mãos...
Questão chave dos dias que passam...
"... aquele que é hoje o Presidente de Portugal ganhou de um banco, num ano, mais do dobro do que lá tinha depositado - e, depois de ter sido provado que o banco era de bandidos, não devolveu as mais-valias. Essa é a questão-chave, porque reconhecida e aceite, do desconforto dos portugueses com os seus políticos."
Ferreira Fernandes, Sócrates, os outros e ele próprio
Ferreira Fernandes, Sócrates, os outros e ele próprio
sexta-feira, 29 de março de 2013
É PRECISO SALVAR A ARTE…
Os pescadores da Praia de Mira são daqueles homens que
trazem a vida marcada nas mãos. São homens que desde há muitos anos se fazem ao
mar com uma coragem imensa para dar de comer aos filhos, sem nunca saberem como
vai ser o regresso.
São gerações e gerações de homens nascidos e criados para
pescarem a sua sobrevivência, enfrentando a força do mar e o seu destino.
Homens que nunca viraram as costas ao mar e às suas gentes.
Que nunca desistiram de sair para o mar para fazer aquilo que é mais do que um
ganha-pão, é a sua vida.
Uma das expressões mais claras das consequências ruinosas da
adesão de Portugal à União Europeia é a destruição do setor das pescas.
Os princípios e objetivos da Política Comum das Pescas são
profundamente gravosos para a economia nacional. Apesar de termos a maior zona
económica exclusiva da Europa, aos pescadores portugueses é vedada a possibilidade
de exploração adequada e justa dos nossos recursos naturais. Ao longo dos anos,
sucessivos governos do PS, PSD e CDS promoveram o abate das embarcações e a
abertura da zona económica exclusiva a frotas estrangeiras, concretizando uma
política criminosa para o país.
Os pescadores da Praia de Mira, uma crónica de Rita Rato, deputada do PCP.
Para continuar a ler, clicar aqui.
Chamar-lhe imbecil e anormal, é o mínimo...
Domingos Cunha, médico, deputado do PS/Açores e antigo
secretário regional da Saúde.
"ACREDITAMOS QUE NÃO SEJA PELA BARRIGA VAZIA QUE POSSA HAVER
OU NÃO MENOR SUCESSO ESCOLAR ".
Em tempo.
Excerto de uma reportagem da RTP/Açores, emitida no Telejornal de 19 de março de 2013.
Não tenho conhecimento, que algum dirigente nacional do PS tenha criticado as palavras deste... médico e senhor deputado do PS/Açores...
Como diria Sócrates: continua a narrativa...
A vingança é uma coisa tramada. Às vezes leva as pessoas a cometer atitudes infantis. Daquelas capazes de transformar homens de barba feita, e alguns até carecas, em meros adolescentes imberbes e espinhosos. Quem não se lembra de, na nossa meninice, termos exercido actos de retaliação a quem não nos deixava jogar à bola “à frente”, como os avançados?
Foi inevitável lembrar-me desses tempos ao olhar hoje para a primeira página do Correio da Manhã.
Via Aventar
Foi inevitável lembrar-me desses tempos ao olhar hoje para a primeira página do Correio da Manhã.
Via Aventar
Santana comenta regresso de Sócrates
Voltou a boa moeda igual a si próprio.
Criaram-no, agora aturem-no.
Eu conheço a sensação. Sei o que se sente quando apetece estar lá na vez de quem tem José Sócrates pela frente para o desmentir e dizer a verdade.
Pois! É que, se não for na hora, já não é igual. E a mensagem passa até porque é repetida muitas vezes.
Não disse verdades? Disse, algumas e uma ou duas significativas. E disse-as com força e com desassombro, igual a si próprio.
Eu sempre lhe reconheci qualidades, nunca o menosprezei. Mas nunca estive do lado dele, nunca o apoiei, sempre o combati. A diferença é essa.
Porreiro, pá!
Criaram-no, agora aturem-no.
Eu conheço a sensação. Sei o que se sente quando apetece estar lá na vez de quem tem José Sócrates pela frente para o desmentir e dizer a verdade.
Pois! É que, se não for na hora, já não é igual. E a mensagem passa até porque é repetida muitas vezes.
Não disse verdades? Disse, algumas e uma ou duas significativas. E disse-as com força e com desassombro, igual a si próprio.
Eu sempre lhe reconheci qualidades, nunca o menosprezei. Mas nunca estive do lado dele, nunca o apoiei, sempre o combati. A diferença é essa.
Porreiro, pá!
Ler mais, aqui.
Parcerias? Patifaria
Por Paulo Morais |
Aqui chegados, só há uma solução aceitável: extinguir os
contratos e prender quem os forjou.
Os encargos do estado com as parcerias público-privadas
(PPP) são colossais, comprometem as finanças públicas por toda uma geração e
hipotecam o futuro da economia do país. Mas os governos continuam a ser
cúmplices destes negócios ruinosos. O atual ministro das finanças nem sequer
diminuiu a despesa com as PPP, a que estava obrigado pelo memorando de
entendimento assinado com a troika. Pelo contrário, os custos não cessam de
aumentar.
Nos últimos quatro anos, os encargos líquidos com as PPP
quadruplicaram, atingindo por ano montantes da ordem dos dois mil milhões de
euros. O valor dos compromissos futuros estima-se em mais de 24 mil milhões de
euros, cerca de 15% do PIB anual. Uma calamidade!
Fingindo estar a cumprir o acordo com a troika, que obrigava
a "reavaliar todas as PPP", as Finanças anunciam, aqui e além,
poupanças de algumas centenas de milhões. Valores ridículos, pois representam
apenas cerca de um por cento do valor dos contratos.
Mas, o que é pior, Vítor Gaspar continua a proteger os
privados. Já em 2012 e por decreto-lei, determinou que da nova legislação que
regulamenta as PPP, "não podem resultar alterações aos contratos de
parcerias já celebrados". As rentabilidades milionárias para os privados e
a sangria de recursos públicos continuam como dantes... para pior. No último
relatório disponível pode apurar-se que em 2011 houve, só nas PPP rodoviárias,
um desvio orçamental de 30%. Sendo as despesas correntes de cerca de oitocentos
milhões de euros, os custos com pedidos de reequilíbrio financeiro são de…
novecentos milhões. A variação é maior que o próprio custo! Só ao grupo Ascendi
e seus financiadores foram pagos, a mais (!), quinhentos milhões de euros. Uma
patifaria. As poupanças do estado com a redução salarial da função pública em
2011 foram, afinal, diretamente para os bolsos do senhor António Mota, seus
associados e financiadores.
Aos acordos ruinosos das PPP, vieram, ao longo dos anos,
acrescentar--se custos desmesurados, resultado de negociações conduzidas por
responsáveis públicos corruptos. Aqui chegados, só há uma solução aceitável:
extinguir os contratos e prender quem os forjou.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Humor de desempregado
Há sensivelmente cinco meses resolvi abraçar o desemprego. Mas a verdade é que depois de o Pedro [Passos Coelho] ter falado que o desemprego seria uma "oportunidade", desde logo, percebi que me estava a "perder empregado" e que tinha de agir para aproveitar esta benesse governamental, antes que se esfumasse! Se ao início ainda tive algumas dúvidas, elas dissiparam-se quando o Álvaro [Santos Pereira] falou no "coiso". Quem no seu perfeito juízo deixaria passar a "oportunidade" de "coiso"? Em boa hora o fiz. Têm sido cinco meses fabulosos onde "abandonei a zona de conforto" da "cadeira do escritório" e abracei uma zona mais confortável: a zona do sofá de casa, à procura da oportunidade e coiso.
Em tempo.
O Centro de Emprego serve para o desempregado ter um motivo para sair de casa de 15 em 15 dias e para se sentir como um criminoso com apresentação periódica. Talvez uma pulseirinha não fosse má ideia.
Via finalmente sou um gajo desempregado
Em tempo.
O Centro de Emprego serve para o desempregado ter um motivo para sair de casa de 15 em 15 dias e para se sentir como um criminoso com apresentação periódica. Talvez uma pulseirinha não fosse má ideia.
Via finalmente sou um gajo desempregado
E o Cavaco aguenta?.. Pelos vistos, como diria o outro, "ai aguenta, aguenta"...
Como não corro o risco, a não ser perante alguém que não me conheça de todo, de ser confundido com um admirador de Sócrates, este pequeno momento da entrevista em que a canalhice de Cavaco foi chamada pelo nome, como devem ser os bois e as canalhices, tal como ao Samuel, confesso: deu-me um gozo do caraças!
Tanto rigor para quê?..
Em tempo.
Peço desculpa aos
prezados leitores deste espaço, pela
publicação consecutiva de posts negativos...
Mas, entre a não provada corrupção na Figueira, ressurreição de Sócrates, o
estado da economia nacional e as exibições da "nossa" Selecção, estou
com alguma dificuldade em encontrar razões para estar optimista e sorrir...
Estava com esperança
na primavera e na inflexão no peso total
da indumentária feminina que o calor que acompanha aquela costuma provocar...
Mas, nem isso, este ano, me está a correr de feição!..
A terceira miséria...
A terceira miséria é esta:
Será que já ninguém ouve?..
Será que já ninguém se interroga?..
Será que já ninguém recorda?
É impressão minha, ou o nariz do Sócrates está ligeiramente maior?..
Embora nada tenha a ver com isso, achei curioso e peculiar (ao disso ter tido conhecimento hoje de manhã...) que Sócrates depois de sair do governo "de imediato pediu um empréstimo".
Os maus hábitos dificilmente se abandonam...
Os maus hábitos dificilmente se abandonam...
Proposta a atribuição do Crachá de Ouro da Liga Portuguesa dos Bombeiros a Lídio Lopes
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz aprovou por unanimidade, na ausência do presidente, em reunião da direcção, uma proposta para atribuição do Crachá de Ouro da Liga Portuguesa dos Bombeiros a Lídio Lopes.
Como sócio dos Voluntários figueirenses há dezenas de anos, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes, presidente desde 1997.
Desde aí, já lá vão 15 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Como sócio dos Voluntários figueirenses há dezenas de anos, não podia ficar indiferente ao importante e competente trabalho de Lídio Lopes, presidente desde 1997.
Desde aí, já lá vão 15 anos, Lídio Lopes entregou-se com entusiasmo e competência à causa, tendo vindo a encontrar soluções "para a tranquilidade na gestão de todos os seus recursos e para o necessário investimento atempado nas necessidades operacionais do corpo de bombeiros, seja em fardamento ou em equipamento e em viaturas”.
Recorde-se, por ser verdade, que em 1997, os Voluntários figueirenses atravessavam "um momento particularmente difícil, quer a nível financeiro, quer de autoestima e de património".
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
O Ramal da Figueira da Foz/Pampilhosa encerrou para obras a 5 de Janeiro de 2009.
Sabe-se há meses, por
ter sido notícia nos jornais, que a reabertura do ramal Figueira da Foz/Pampilhosa está suspensa, como
consta no Plano Estratégico dos Transportes, que data de finais de 2011.
Miguel Almeida, presidente da Concelhia do PSD, vereador da oposição e candidato à
autarquia figueirense convocou os
jornalistas na passada terça-feira para denunciar a decisão da tutela dos transportes.
“O Governo tem de justificar a necessidade de acabar com
esta linha!”, declarou na oportunidade Miguel Almeida.
E afirmou ainda: “é revoltante a forma como se está a tratar
esta linha e os autarcas da região”, manifestando-se a favor da recuperação do ramal
da Linha da Beira Alta. O vereador social-democrata frisou que os
autarcas da região não foram informados sobre a decisão de retirar os carris.
Miguel Almeida, apesar de ter recordado que a conjuntura não é favorável para fazer investimentos, considerou
esta terça-feira que retirar os carris “é um erro”. E, certamente, na
qualidade de vereador da oposição
e recente candidato do PSD à Câmara Muncipal da Foz, disse: “sou vereador para defender os
interesses dos figueirenses e não o
partido (que lidera a coligação do actual Governo)”.
Recorde-se que, por exemplo, o DIÁRIO AS
BEIRAS noticiou em janeiro passado que a
reabertura do ramal Figueira da Foz/Pampilhosa
estava suspensa, como consta no
Plano Estratégico dos Transportes, que data de finais de 2011.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Sócrates continua igual ao que sempre foi...
São 22 horas e 10 minutos. Desisto... Já conheço esta narrativa de cor e salteado...
Em tempo
Antes que seja tarde...
Introdução à entrevista política de hoje, para ver logo mais a seguir ao telejornal do canal 1.
Introdução à entrevista política de hoje, para ver logo mais a seguir ao telejornal do canal 1.
A verdade
A Figueira é uma bela merda!
Continua a bater uma bela sorna à sombra da sua elite adormecida e amedrontada pelo populismo daqueles que pensam que fazem parte dela.
Aliás, diga-se, a elite figueirense sempre se limitou a olhar para o seu bem estar, nunca percebendo que o (bem estar) dos outros também aumentaria o seu.
Como se acorda uma doninha hibernada?..
Não sei. E, muito francamente, nem sei se valerá a pena.
Não é comendo mais arroz de certeza. Temos de nivelar por cima…
Deixe-mo-nos de merdas e desculpas e de viver enclausurados…
Figueirenses, venham até à outra margem e façam como eu fiz hoje: fui comer, na companhia dos amigos da foto, um belo bacalhau no restaurante da Docapesca na freguesia de S. Pedro…
Há momentos que valem a pena.
Em tempo.
Garanto que não tive patrocínio neste almoço. Foi pago com o meu dinheiro.
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
“Miguel Almeida é candidato à Câmara Municipal da Figueira da
Foz. Mau candidato dizem uns, candidato possível dirão outros. O melhor
candidato, disseram mais de 100 militantes do PSD na passada sexta-feira e por
unanimidade, o que é um sintoma premonitório do estado do PSD local. No
entanto, não devemos subestimar Miguel Almeida.
Mas também não o devemos sobrestimar.
Como não gosto de fulanizar o debate político, direi apenas que
lhe reconheço algumas qualidades como pessoa e candidato, mas que tais não serão
suficientes para evitar a previsível penalização que o povo vai infligir ao PSD
nas próximas eleições autárquicas…”
Todos sabemos, por conseguinte, que, ainda,
há um défice de candidaturas na Figueira…
Não sabíamos, porém, mas ficámos a
saber, depois desta crónica de António Jorege Pedrosa, é que, para colmatar
este défice, ficou “agora muito claro que a Figueira da Foz merece algo
diferente daquilo que os principais partidos teimam em lhe dar"...
Fica, portanto, reforçada "a convicção
que não era má ideia apresentar uma alternativa aos figueirenses para a gestão
dos destinos do nosso concelho.”
“Ora bolas”: 100% de acordo!..
Silêncio, que vai continuar a haver teatro
“Temos a obrigação de inventar outro mundo porque sabemos que outro mundo é possível. Mas cabe a nós construi-lo com nossas mãos entrando em cena, no palco e na vida. Actores somos todos nós, e cidadão não é aquele que vive em sociedade: é aquele que a transforma!”
Em tempo.
Mensagem escrita por Augusto Boal, em 2009, a propósito do Dia Mundial do Teatro.
Em tempo.
Mensagem escrita por Augusto Boal, em 2009, a propósito do Dia Mundial do Teatro.
Um político é um homem como os outros: sonha...
Vai votar forte,
fortemente,
em mim.
Será mais dívida?
Certamente...
Certamente...
E mais show?
Evidentemente…
Evidentemente…
Figueirense, que é figueirense,
gosta assim!
gosta assim!
Esqueçam quem foi gastador...
Enfim…
Figueirense, que é figueirense,
merece a dor...
Vota em mim!
terça-feira, 26 de março de 2013
Esta novidade tem uma moral não despicienda
“Cinco.
É este o número de projetos que estão em curso na Figueira da
Foz na área da comunicação. Todos eles com ligações a profissionais
credenciados. E são muitos.
Não é uma mera página do face ou blog com alguém que se acha jornalista e que, sem responsabilidades efectivas, lança para aí uns comentários.
Não é um espaço de uns posts "bonitinhos" com alguns links pelo meio mas que depois de espremidos, nada têm.
Estou a falar de projetos de gente séria, com provas dadas no "mercado". E será precisamente este "mercado" que irá ditar a continuidade ou fim de alguns destes projetos.
A qualidade dos mesmos será o factor determinante. Convém reter que existem bons profissionais neste concelho para além daqueles que até agora têm (tentado) dominar e monopolizar as atenções.
Aguardemos. Está mesmo na hora...”
Não é uma mera página do face ou blog com alguém que se acha jornalista e que, sem responsabilidades efectivas, lança para aí uns comentários.
Não é um espaço de uns posts "bonitinhos" com alguns links pelo meio mas que depois de espremidos, nada têm.
Estou a falar de projetos de gente séria, com provas dadas no "mercado". E será precisamente este "mercado" que irá ditar a continuidade ou fim de alguns destes projetos.
A qualidade dos mesmos será o factor determinante. Convém reter que existem bons profissionais neste concelho para além daqueles que até agora têm (tentado) dominar e monopolizar as atenções.
Aguardemos. Está mesmo na hora...”
Políticos figueirenses!.. Quem não os conhecer que os compre…
Os políticos, na Figueira, em Lisboa, no Porto, em Coimbra, na
Vila de S. Pedro ou na Conchichina, gostam de órgãos de informação amestrados.
Por isso mesmo, não gostam de blogues. Odeiam-nos, mesmo.
O que os políticos
odeiam nos blogues, não são os disparates que às vezes publicamos…
O que eles receiam, mesmo, é a opinião livre, aquilo a que eles não estão
nada habituados…
Aos anos, e tenho de recuar aos idos princípios dos anos 80 do século passado (do século passado...) – vejam lá o cota que
eu sou, ainda nem havia blogues!... –
que eu sei o que a casa gasta aqui pela Figueira...
(Sabe do que eu estou a falar doutor Joaquim de Sousa –
estou a referir-me ao Barca Nova - ou
quer que lhe faça um desenho?... Ironicamente, ou talvez não, Santana Lopes, muitos anos depois, fez
o mesmo ao Linha do Oeste…)
Bom adiante…
Para os políticos, liberdade é: “os outros pensarem como eles..”
Claro que os blogues vieram atrapalhar um pouco a vida dos
políticos.
Mas não só: a vida dos jornalistas, também já teve melhores
dias.
O valor do silêncio está como a bolsa: em baixa.
Antes dos blogues, os jornalistas podiam calar-se.
E, o silêncio, tinha um preço.
Agora, porém, na era dos blogues, o silêncio dos jornalistas
já não é tão valioso...
Temos pena…
A Figueira, com todo o respeito e compreensão que possamos ter pela difícil vida dos jornalistas locais,
é um exemplo disso - e evidente...
No jornalismo figueirense, tem de se obedecer ao
politicamente correcto.
E quem mijar fora do penico tá tramado…
Contudo, eu, pessoalmente, embora nunca tivesse navegado
nessas águas, na qualidade de cidadão e ex-jornalista, até compreendo: o jornalista figueirense, paga renda, água, luz, tem filhos, gosta de andar
de carro, comer fora, etc.
Só há uma coisa que ainda me intriga: a importância que os
políticos – e não só -, aqui na
Figueira, continuam a dar aos blogues…
Mais do mesmo...
Jorge Silva Carvalho, o ex-espião que passou documentos secretos a empresas privadas, espiou jornalistas, enviou clippings ao Dr. Relvas e deu sugestões para o programa de Governo, vai voltar a trabalhar directamente com o Dr. Relvas, seu confrade maçónico.
Via Arrastão
Via Arrastão
.... duas notas sobre Chipre
1- O modelo de resolução da banca cipriota impõe perdas a todos os seus credores: accionistas, obrigacionistas e depositantes com mais de 100 mil euros em depósitos. Todos? Todos não, porque os empréstimos do Eurosistema - 9 mil milhões de euros a toda a banca - são totalmente preservados, sendo transferidos para o novo banco entretanto criado e, por isso, garantidos pelos contribuintes cipriotas.
2- O resgate a Chipre está a ser vendido como o castigo europeu a um paraíso fiscal no seio da zona euro. Luxemburgo (banca com balanços 23 vezes o seu PIB) e Malta (banca com balanços 8 vezes o seu PIB) são os próximos?
É coisa rara, mas ainda acontece...
"Ainda há quem valorize o nosso trabalho..."
Em tempo.
Um abraço para o "velho" camarada Rogério Neves
Uma patusca parceria publicóprivada na Figueira, disfarçada de benemerência patrocinada?..
Pelo que se pode ler clicando na imagem do lado direito, o município cedeu os terrenos por 25 anos e vai prestar
apoio técnico...
A Soporcel ofereceu as árvores...
E a Celbi forneceu o
composto...
Todavia, o Rotary é que “criou o primeiro parque florestal urbano do mundo”!..
Espectáculo...
“Este é o género de fenómenos apenas possível num meio
cultural labrego que cultiva com gosto alarve o entretenimento cretino e padece
de um fascínio mórbido pelo inaudito dos recordes do Guiness Book - um antro de
uma cidadania abúlica e basbaque, de tal modo permissiva e acrítica que é
incapaz já até do escárnio; quanto mais da reflexão, do reparo, da crítica, do
protesto ou, muito humildemente que seja, de questionar o poder local por alienar,
pelo tempo de uma geração, património público que lhe cabe gerir para benefício
de todos.”
Em tempo.
"- para que quer a autarquia o Horto Municipal, se este não é capaz de criar e gerir um parque florestal urbano?
- que competências (botânicas, de engenharia florestal, de poda, de propagação de espécies por enxertia ou mergulhia, de conservação de sementes, etc.) exibe o Rotary Club que o capacitam para “criar” e gerir um parque florestal urbano?"
segunda-feira, 25 de março de 2013
Os lobbies já vêm de longe
José Gomes Ferreira esteve na edição de hoje do Primeiro Jornal e explicou que ''o último'' beneficiário dos preços praticados pelas empresas de distribuição de energia e considerados elevados pela Troika, é o sector financeiro e enquanto o governo não disser que quem "manda" no país não são os banqueiros e as empresas que estão na bolsa nada muda.
Entretanto, " há sectores que não sentem a crise... E isto já vem do tempo do Salazar"...
Entretanto, " há sectores que não sentem a crise... E isto já vem do tempo do Salazar"...
E que tal, ao menos, um pouco de decoro*?..
Este Selassie!..
Em entrevista à Lusa, por telefone, a partir da sede do Fundo Monetário
Internacional (FMI), em Washington, Abebe Selassie, volta a demonstrar algum
desalento das instituições internacionais sobre as reformas no mercado de
produto e, apesar de elogiar a tentativa do Governo, diz que a “troika” vai
estar atenta aos desenvolvimentos nestes sectores e se necessário revisitar o
que já foi feito.
Mau…
Ou isto não está a correr nada bem, como eu já desconfiava, ou
então Selassie não deve conhecer o terreno…
Lixar o “portuga” normal, é uma coisa…
Agora, meter-se na vidinha
de um homem impoluto, figura incontornável e de proa do empreendedorismo lusitano, como o senhor doutor
António Mexia, isso já é demais…
Desampara mas é a loja óh Selassie…
domingo, 24 de março de 2013
Os "desinteressados, isentos e objectivos" comentadores que temos…
Ontem na SIC, Luís Marques Mendes, que é um comentador político desinteressado, isento e
objectivo, a quem nunca passou pela cabeça vir a candidatar-se a nada, nem no
passado, nem no presente, nem no futuro, afirmou não duvidar que este regresso do anterior
primeiro-ministro Sócrates esteja ligado a uma candidatura a Belém dentro de
dois anos…
Perante a afirmação de Marques Mendes, de que Sócrates não vai “mudar de vida” nem pretende ser
comentador político, mas apenas usar a
televisão como instrumento para realizar
o seu objectivo que é limpar a sua imagem, “reabilitar-se para daqui a
ano e meio, dois anos ser candidato a Presidente da República”, a jornalista
que contracena com ele não fez o que se impunha.
Que era tão simples como isto: questionar Marques Mendes sobre o que é que ele próprio
pretende com a sua presença na televisão – primeiro na TVI24 e agora na SIC.
Não estará ele, também,
como Marcelo, Santana, Costa, Jorge Coelho e tantos outros, a usar e a televisão como instrumento de
influência para objectivos próprios, incluindo uma candidatura à Presidência da
República.
A jornalista limitou-se a balbuciar, “timidamente”, que Sócrates
iria ter o estatuto que ele próprio, Marques Mendes, tem na SIC.
Este nem se dignou dar-lhe resposta…
Isto, para o jornalismo e para os jornalistas, é perverso…
Quem dantes tanto dizia, agora nem pia ...
O dirigente democrata-cristão Telmo Correia afirmou hoje que várias vozes da Comissão Política Nacional do CDS-PP defenderam a necessidade de uma remodelação governamental e que o presidente do partido, Paulo Portas, apenas ouviu...
O Reitor da Universidade de Lisboa diz que se avizinham tempos como aqueles "que Abril fechou" - um discurso muito crítico de Sampaio da Nóvoa, numa cerimónia de homenagem pelos cem anos de Álvaro Cunhal. Mais de cem personalidades juntaram-se na Aula Magna da Reitoria de Lisboa para lembrar o líder histórico do PCP...
Aqui.
No país da "garotada"...
Secretário de Estado Adjunto, Carlos Moedas |
No currículo de Tiago Ramalho, de 21 anos, consta, segundo foi publicado em Diário da República, a conclusão da licenciatura em Economia, em 2012, na Universidade Nova de Lisboa. A experiência profissional do novo especialista do gabinete de Moedas resume-se a um parágrafo: um estágio profissional não remunerado no Gabinete de Estratégia e Estudos do Ministério da Economia e Emprego, entre setembro e dezembro do ano passado.
Já João Vasconcelos Leal, de 22 anos, fez um estágio no mesmo gabinete, entre junho e agosto de 2011. A concluir o mestrado em Administração de Empresas, o jovem inclui ainda no currículo a conclusão, em 2008, do ensino secundário.
Ambos vão receber 995,51 euros brutos mensais.
Tiago Ramalho, porém, acumula uma vasta experiência enquanto comentador, tendo escrito em jornais e no blogue "Jamais", com o eurodeputado do PSD Paulo Rangel.
O gabinete de Carlos Moedas justifica as contratações pelo "excelente currículo académico" de Tiago Ramalho e João Vasconcelos Leal, que se licenciaram em Economia com 16 e 15 valores, respetivamente, o que "lhes confere alguma competência".
No Correio da Manhã tem mais pormenores.
sábado, 23 de março de 2013
Téquinfim!..
Penso que foi Cardoso Pires que um dia escreveu que "toda a polémica é uma encenação".
Mas, agora - téquinfim!.., já está no jornal.
A concelhia do PSD da Figueira da Foz e o plenário de militantes aprovaram, na noite de sexta-feira, por unanimidade, a indigitação de Miguel Almeida, 42 anos, como candidato à câmara municipal nas próximas eleições autárquicas.
Mas, agora - téquinfim!.., já está no jornal.
A concelhia do PSD da Figueira da Foz e o plenário de militantes aprovaram, na noite de sexta-feira, por unanimidade, a indigitação de Miguel Almeida, 42 anos, como candidato à câmara municipal nas próximas eleições autárquicas.
Presente na sessão, o presidente da distrital de Coimbra do PSD, Marcelo Nuno, considerou Miguel Almeida “a pessoa ideal para voltar a colocar a Figueira no mapa”. O dirigente social-democrata lembrou que o candidato “é uma pessoa da terra, que conhece a Figueira da Foz como as palmas das suas mãos”, considerando que Miguel Almeida alia experiência em funções autárquicas “ao mérito pessoal, profissional e político".
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
foto sacada daqui |
Depois de anunciado formalmente pelo cómico de serviço, como estava escrito nos astros, foi ontem confirmado: Miguel Almeida é candidato.
Também sou figueirense.
Por isso, depois de
muito reflectir, se tal fosse meu desiderato, tomaria a decisão de me auto-excluir da possibilidade
de vir a ser candidato a presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz -
isto, apesar de considerar tratar-se de um cargo apetecível e fantástico.
Estou certo que o PPD/PSD confirmou, ontem, um grande candidato capaz de colocar a Figueira no lugar que ela amplamente merece!
É verdade, que quase um mês depois de ter sido anunciado (vamos lá saber como isso aconteceu!..) em primeira mão, para todo o mundo (espectáculo!..) por um cómico no serviço público de televisão!
Em outubro, a bem da Figueira, têm a palavra os figueirenses…
É verdade, que quase um mês depois de ter sido anunciado (vamos lá saber como isso aconteceu!..) em primeira mão, para todo o mundo (espectáculo!..) por um cómico no serviço público de televisão!
Em outubro, a bem da Figueira, têm a palavra os figueirenses…
sexta-feira, 22 de março de 2013
Óscar Lopes
Morreu Óscar Lopes. Não sei se na secretaria de Estado da
Cultura o conhecem. É provável que nas próximas horas lhe dediquem as
costumeiras linhas apesar de Lopes não ser um "evento" ou um sapato
gigante enfiado numa sala. Há uns anos, numa feira do livro em Cascais,
arranjei o "par" que me faltava dos seus livros de ensaios editados
pela Inova, do Porto, Ler e Depois. O outro intitula-se Modo de Ler". Ler
e Depois foi publicado em 1969. Ou seja, em pleno "fascismo". Lopes
nunca escondeu a sua "formação" ideológica (marxista) mas nunca fica
diminuída a escrita. Pelo contrário, lêem-se referências a autores que só nas
décadas seguintes surgiram sob o signo de "grandes referências". Ou
de outros, como Heidegger, cujo "modo de ler" de Óscar Lopes ajuda a
compreender mesmo através de demoradas e perspicazes notas "de pé de
página". Lopes era irmão de Mécia, a mulher de Jorge de Sena, que, para
felicidade dela, ainda reside nos Estados Unidos. Com António José Saraiva
escreveu a mais reeditada História da Literatura Portuguesa. Dividiram bem o
trabalho e, dos dois, há uma recolha relativamente recente da correspondência.
O seu desparecimento é mais um no lastro de perda em que mergulhámos enquanto
"cultura" e sociedade. As coisas são o que são.
Leituras…
Não sei se é da idade, mas leituras destas deixam-me
emocionado.
Feliz mesmo.
Por tudo, mas também, e muito, pelo brilhantismo no cumprimento de promessas feitas à região centro em anterior campanha eleitoral, pelo pio deputado João Serpa Oliva do CDS, eleito por Coimbra.
“Fiquei completamente
perplexo quando soube, ontem, que o ex-Primeiro ministro José Sócrates passará
a ser comentador regular da RTP, a televisão paga por todos nós.
Como se não bastasse já os incríveis tempos de antena que
todos os dias a referida televisão dedica à oposição deste país e às desgraças,
insultos e toda a ordem de mentiras, desde manifestações com cinco pessoas que
transformam rapidamente em 500, até ouvir grupelhos invariavelmente ligados à
Intersindical e que nem pouco mais ou menos representam o todo nacional.
Se isto já é insólito, o que dizer do referido ex-PM que nos
deixou na bancarrota e assinou com a ‘troika’ um acordo que se veio a demonstrar
ser totalmente desastroso.”
Tal como Serpa Oliva, também gosto e tenho respeito por "Grândola Vila Morena".
Gostava era de ter a certeza de que, mais tarde ou mais cedo, a minoria insignificante que a hostiliza se convencerá que está a ofender os princípios democráticos que já deviam estar definitivamente implantados em Portugal.
Autárquicas 2013 na Figueira... (da série, o que já lá vai e o que ainda aí vem…)
Ei-la:
Em tempo.
Garanto uma coisa: jamais votarei em candidatos autárquicos que fumem charuto, sejam anunciados pelo Fernando Mendes ou conduzam um tuning…
Garanto uma coisa: jamais votarei em candidatos autárquicos que fumem charuto, sejam anunciados pelo Fernando Mendes ou conduzam um tuning…
Na minha opinião (que vale o que vale), um candidato que fuma
charuto, é anunciado pelo Fernando Mendes ou gosta de conduzir
um tuning, fica logo identificado: não passa de um
bimbo.
quinta-feira, 21 de março de 2013
Justiça na Figueira: falta de meios?.. Claro que não, falta de salas de audiências...
Lido no jornal As Beiras.
"Em janeiro último, o antigo presidente da Figueira Domus Vítor Jorge foi constituído arguido, pelo
Ministério Público da Figueira da Foz, que o acusa de dois crimes de difamação
agravada com publicidade e calúnia contra Filipa Vaz Serra, que à época era
administradora executiva da mesma empresa municipal.
Entretanto, Vítor Jorge, que aguarda julgamento com termo de
identidade e residência, pediu a abertura da instrução. E ontem, durante a
manhã foram ouvidas, no Tribunal da Figueira da Foz, três testemunhas: João
Ataíde (presidente da câmara) Carlos Monteiro (antigo presidente do Conselho de
Administração da FD) e Isabel Figueiredo (antiga administradora não executiva
da FD). As restantes testemunhas (cinco) seriam ouvidas no período da tarde,
mas tal não aconteceu. O julgamento foi adiado para dia 9 de abril, às 14H30,
por falta de condições da sala disponibilizada pelo tribunal, porque as salas
de audiências estavam ocupadas."
Mais actual do que nunca...
S. Bento, Lisboa, Abril de 1985. No Parlamento fumava-se, e a então deputada comunista Zita Seabra comia, enquanto Carlos Carvalhas, à sua frente nesse plano televisivo, discursava interpelando um ministro do PS (quem seria?) que chamara aos estudos então realizados pelo PCP sobre as vantagens e desvantagens da adesão de Portugal à União Económica Europeia “uma cortina de fumo cujas opções se radicavam em razões ideológicas” – o velho argumento que é pau para toda a obra quando o objectivo é tergiversar. Respondendo a esse ministro, Carlos Carvalhas lembrava que “a Europa não [era] a CEE – a CEE [era] a Europa dos monopólios e não a dos trabalhadores [hoje chamamos-lhes cidadãos] – e nem sequer um clube, e muito menos um clube caritativo”, pois seria nalgum ponto necessário começar a contribuir – pagando como os outros. Tecera ainda esse ministro considerações sobre o modelo do PCP, o que levara Carvalhas a lembrar que esse modelo estava “consubstanciado na Constituição da República”. Interessante também para nós hoje aqui, 28 anos depois e a braços com o pesadelo que conhecemos, é saber que o PS usou por esses dias, para defender a adesão à UE (e CEE era uma sigla mais honesta), as palavras da propaganda de sempre: desafio, choque, e fé – o PS tinha fé na CEE. Por fim, a CEE (a UE, vai tudo dar ao mesmo, à mesma Europa sem um programa político) era para o PS, na súmula que nada significava a não ser a ruína certa daí a uns anos, “a opção europeia”. Perguntava então Carlos Carvalhas: “Portugal perde ou não parcelas significativas da sua soberania com a integração europeia? Há ou não vastos sectores da economia portuguesa que serão arruinados com a integração? [Vão ou não] o aumento da dívida externa e do desemprego ser os resultados palpáveis desta integração?” O resto aqui.
Via Aventar
Via Aventar
A guerra dos sabe-se lá quantos anos
A austeridade serve
para tudo, até para fulanos como este, nos contarem “estórias” de terror…
Felizmente, ainda há quem nos abra os olhos…
Leiam o que se segue. São 2 minutos…
“Há uma crise mundial e há uma crise especificamente
europeia, muito distintas embora com uma raiz comum. A mundial, que deflagrou
vai para seis anos ao rebentar a bolha do subprime, não tem uma única origem,
mas várias. Uma das mais relevantes é o elevadíssimo nível de dívida acumulado
pelas famílias, pelas empresas e pelos estados. (…)
Abolindo-se como se aboliu a distinção entre banca comercial
e banca de investimento e admitindo-se ao mesmo tempo níveis baixíssimos de
autofinanciamento das instituições financeiras, criou-se a montanha de dívida
que agora pesa sobre todos nós.
Se as economias crescessem, gerar-se-iam recursos
suficientes para pagá-la. Mas de onde virá o crescimento, se nem famílias, nem
empresas, nem estados têm condições para gastar mais? Exigir-se que a dívida
seja inteiramente paga equivale, portanto, a condenar a economia a permanecer
estagnada durante uns vinte a trinta anos.
Parece inegável que o desbloqueamento das economias
ocidentais exige uma desvalorização generalizada da dívida, seja através de
negociações caso a caso, seja através de um aumento generalizado dos preços
(vulgo inflação). Uma operação desse tipo implicaria, porém, uma massiva
redistribuição de rendimentos dos credores para os devedores, razão por que é
obstinadamente recusada por quem detém as rédeas do poder político e económico.
Viremo-nos agora para o outro lado do problema, ou seja,
para a crise especificamente europeia. Ao contrário da anterior, esta é, na sua
essência, uma crise política com um pretexto económico, fabricada de todas as
peças pelo governo alemão coadjuvado pelo BCE (…)”…
Em tempo.
E não me agradeçam a mim.
Agradeçam ao JOÃO PINTO E CASTRO