Hermínio de Freitas Nunes, um historiador a sério: rigoroso…
Intelectualmente honesto, e frontal.
“As famílias, Barreto e Mano, não foram patriarcas de coisíssima nenhuma no
que toca á historiografia da fundação da Cova.
Como expliquei na ocasião da homenagem ao Cap. Mano, quer os Barretos, quer
os Manos, chegaram já com o século XIX avançado.”
Segundo as pp.
173-176, etc., do excelente livro do Cap. Mano “Terras do Mar Salgado”, que em
1997 tive a honra de editar, paginar e prefaciar, esse Barreto vindo de Ílhavo
deverá ter chegado aos areais ao sul da Foz do Mondego cerca de 1808, quando aí
já estava a começar uma povoação cujo primeiro baptizado havia sido feito em
1791, e o segundo [por sinal de um Pata], em 1793).
Temos todos que ser rigorosos, e estar sempre atentos em
tudo o que fazemos…
Foi assim que eu conheci, há muitos anos (em 1996), o
próprio Cap. João Pereira Mano: com ele a admoestar-me por algo que eu tinha
escrito… e, nessa ocasião, nem sequer era simplesmente uma formulação demasiado
genérica e embrulhada… era mesmo um erro a sério…! (eu estava a escrever que o
CEMAR havia oferecido à cidade um "Barco da Xávega"... em vez de
escrever que havíamos oferecido à cidade um "Barco da Arte"…).”
Excerto de um mail recebido do doutor Alfredo Pinheiro Marques, Centro de Estudos do Mar - CEMAR
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