A autarquia esclareceu que “a remoção prevista nunca seria na totalidade da área e não tão radical, como se possa ter imaginado”. Com a suspensão dos trabalhos, o executivo mostrou-se disponível para debater e encontrar uma solução que “preserve a beleza das areias brancas e a biodiversidade que existe na maravilhosa Praia da Claridade”. “ Iremos fazer tudo com tempo, com bom senso e de modo tão harmonioso quanto possível”, refere o executivo na rede social Facebook.
O promotor do RFM Somni, Tiago Castelo Branco, militante do PS e antigo Chefe de Gabinete da autarquia figueirense no tempo do falecido Dr. João Ataíde, sentiu o sobressalto e em declarações publicadas na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS, diz que o festival “nada tem a ver com essas questões”. Refere ainda que o evento “acontece em zona de praia e não na zona “ante-praia” (onde está essa vegetação). O promotor afirma ainda que embora “não sendo uma obrigação, coloca-se uma vedação para evitar que as pessoas circulem nessas zonas. Todos os anos temos implementado políticas ambientais para deixar a praia melhor do que a encontramos”.
Na página do Executivo do Município da Figueira da Foz no facebook que temos estado a citar, numa publicação de ontem pode ler-se o seguinte: “impactos de
um grande festival de
música na praia num
ecossistema costeiro. Uma montra em Portugal”. “Se não
se pode tocar na vegetação, não pode ter lugar
nada neste sítio”.
O estudo, onde está
incluído o festival de
música RFM Somni,
que se realiza este ano,
nos dias 7, 8 e 9 julho,
mostra que devido à
realização de festivais
de música na praia 35%
da comunidade vegetal
existente, foi removido
por obras associadas à
edificação dos eventos e
pelo pisoteio dos participantes do festival.
O Executivo Municipal, sublinhando que "É ESSENCIAL QUE TODOS SE PRONUNCIEM. EM COERÊNCIA", "face aos recentes desenvolvimentos em torno da proteção da cobertura vegetal do areal, e tendo em conta o comunicado da concelhia do Partido Socialista, entendeu solicitar aos Vereadores desse partido o que entendem sobre a realização do Festival RFM em área sensível. Foi enviado, a propósito, um parecer de 2022, do Professor Doutor Gil Gonçalves, sobre os efeitos do dito festival."
Bastou a Santana Lopes levantar o dedo a apontar para a Lua para as florzinhas, passarinhos políticos, comunicação social deficiente, população desatenta e intectuais totós..., ignorarem que o importante é a Lua e não o dedo, mesmo que seja, putativamente, do presidente da Repúblia, pós Marcelo...
A comunidade citadina “preocupa-se mais com questões pessoais, de maledicência, de desejar o mal aos outros, do que com o que é importante”.
Por isso é que na Figueira, quando alguém aponta para a lua, olham para o dedo de quem aponta, esquecendo o resto.Cabecinhas pensadoras...
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