Gosto da política com a naturalidade da cor vermelha do sangue que nos corre nas veias.
A política que existe na Figueira está preparada para quem vive do sistema, isto é, para quem vive dependente das classes dirigentes.
O sistema não está preparado para mentes livres e independentes.
Hoje, tive oportunidade de acompanhar, via interenet, pela primeira vez, a sessão da Assembleia Municipal.
Tive oportunidade de ver as intervenções. Tive oportunidade de ver como o PS/Figueira lida politicamente na AM com a maioria absoluta que conquistou nas autárquicas de 2017.
Falou de muita coisa e falou do Cabedelo. Do alto do pedestal a que ascendeu por sucessão, pôde impunemente tecer insinuações e insultar quem não pensa como ele sobre o que estão a fazer ao Cabedelo. Disse por exemplo, que só quem tinha interesses pessoais no Cabedelo é que não tem a visão idílica que ele tem sobre aquele espaço. Pessoalmente, estou perfeitamente à vontade porque o único interesse que sempre tive e tenho pelo Cabedelo, é por ter sido (e vai continuar a ser) um espaço que me acompanhou na viagem que estou a fazer pela vida.
Porém, há um adjectivo a acrescentar aos anteriores sobre o político Carlos Monteiro: é politicamnte perigoso.
Carlos Monteiro, o político (a pessoa não me interessa para nada), é perigoso porque considera que tudo pode dizer e que tudo lhe é permitido por estar no poder.