"Se for eleito presidente da Câmara
Municipal de Lisboa, qual é a primeira coisa que muda na cidade?
Bom, há muita coisa a mudar em
Lisboa. Eu diria que o essencial é
construir uma visão estratégica e
concretizá-la. Esta cidade foi deixada nas mãos do mercado – todo o
seu desenvolvimento – e nós temos
de fixar objetivos de aumento de
habitação acessível, de melhoria da
qualidade ambiental na cidade, de
aumento da fruição e democratização da fruição da cultura, do desporto, do lazer, do recreio na cidade.
Precisamos de mais e melhores serviços públicos. E, portanto, o conjunto de frentes em que se desenvolve o direito à cidade – é para isso
que temos de olhar – mais do que
para uma ou outra medida emblemática. Temos de construir essa visão estratégica que Lisboa perdeu.
O desenvolvimento da cidade foi
deixado nas mãos do especulador
imobiliário e com isso todos perdemos. Precisamos diversificar a base
económica de desenvolvimento da
cidade. Percebemos hoje o prejuízo
que foi uma aposta numa espécie
de monocultura intensiva do turismo. Temos de ter uma base económica mais sólida, mais diversificada, que crie mais emprego e emprego de qualidade para aqueles que
aqui vivem."
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