Foto Luis Fidalgo |
Essa gratidão pode ser demonstrada de diversas maneiras. Por exemplo, pode traduzir-se na falta de isenção na aplicação da lei, que deveria ser igual para todos.
Sejamos claros: criar emprego não é um um favor, nem um acto benemérito de tal grandeza humanitária, que justifique que os criadores sejam promovidos a cidadãos acima de todas as regras exigidas à restante população do concelho.
Todos sabemos, mas é conveniente ter sempre presente, que nenhuma empresa foi criada para criar emprego, mas sim para gerar riqueza e lucro.
Devemos elogiar os empresários bem sucedidos e reconhecê-los, publicamente, quando são competentes, geram riqueza e são bons empregadores no sentido de que cumprem todas as leis.
Mas, daí a que um dia destes aceitemos que alguém se lembre de transforamar um monumento classificado num negócio de retalho, vai uma grande distância.
Em resposta aos recados que recebemos, aqui vai a resposta: OUTRA MARGEM, defende a competência autárquica, a isenção do Estado e a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, ricos ou pobres, trabalhadores ou empresários.
As pressões aqui não funcionam. Se a comunicação social não cumpre a sua função, o problema não é do OUTRA MARGEM.
Nota.
Casimiro Terêncio, remeteu o assunto para a Direção Geral do Património Cultura em 07/05/2020.
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