quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Ainda falam dos blogues!...

... sobre nada, tudo e mais um par de botas!.. E assim vai a política na santa terrinha...
Via DIÁRIO AS BEIRAS

Não sei se isto pode ser contemplado pelo Regimento, mas dada a urgência fica uma...


... proposta aberta à Câmara Municipal da Figueira da Foz:
Foto Figueira na Hora


1. Face à invasão esperada no dia de Carnaval, solicito que a edilidade figueirense proponha à Figueira Parques, agora privatizada, para não se esquecer de oferecer estacionamento gratuito nesse dia.
2. Quem já só conseguir estacionar  em segunda fila, deverá ser contemplado com um bónus (deixo o bónus à imaginação do executivo camarária ou da administração da Figueira Parques)...
3. Todos perceberíamos, facilmente, que isto não é campanha eleitoral, pois insere-se, com toda a naturalidade, na campanha do cabaz do carnaval figueirense...

4. Vivam os foliões e quem os ajuda a divertir (nomeadamente, como a foto comprova, Sua Excelência, o Senhor Presidente da Câmara, Doutor João Ataíde).
5. A bem do carnaval.

Figueira da Foz, 28 de Fevereiro de 2019

O proponente:
António José de Jesus Agostinho, bloguer, com a situação regularizada perante o fisco (se tal for necessário, apresento declaração comprovativa).

Para o PSD/Figueira, Santana Lopes cantou mal mas ainda os alegra?

José Sequeira Costa, morreu recentemente nos Estados Unidos, onde residia, aos 89 anos.
Sequeira Costa, como lembrou o presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues no voto de pesar apresentado e aprovado por unanimidade no Parlamento, é recordado como “um dos maiores pianistas portugueses do último século e um ilustre pedagogo”.
Não lhe faltou coragem. Num tempo em que tal não era fácil nem evidente, divulgou no nosso país a grande escola pianística russa”.
Foi também Director do Festival de Música da Figueira da Foz na década de 1990.


Ontem, na Assembleia Municipal da Figueira da Foz, foram apresentados dois votos de pesar pelo falecimento de Sequeira Costa.

Foram admitidos à discussão e votação, por unanimidade, os dois votos de pesar – um apresentado pela bancada do PS e outro pela da CDU.
Porém, a seguir veio o pior. Tal teve a ver com uma passagem do texto apresentado pelas deputadas municipais comunistas que aludia à cessação de funções de Sequeira Costa como director do festival de música, “por opção do executivo camarário liderado por Santana Lopes”.
Teotónio Cavaco, líder da bancada do PSD, criticou as alusões partidárias “descabidas” da proposta da CDU, questionando a redacção do texto.
“Não é a questão da pessoa, é a questão da redacção da moção. Os votos de pesar devem ser redigidos de forma a salvaguardar as razões positivas”, disse Teotónio Cavaco.


A proposta da CDU, que propunha um minuto de silêncio “em homenagem e manifestação de pesar” pela morte de Sequeira Costa, acabou por ser votada e aprovada – com 10 votos contra do PSD e um do PS – este assumido pelo deputado José Fernando Correia, em declaração de voto: “Os votos de pesar servem para enfatizar, valorizar, as virtudes dos falecidos. Não devem servir para nenhuma espécie de ajustes de contas e coisas outras. Não posso deixar de votar contra a redação [do texto da CDU]”, afirmou.
Aprovado por unanimidade foi o voto de pesar apresentado por Nuno Biscaia, que refere que Sequeira e Costa “foi um dos mais importantes pianistas de sempre” e “quer como músico, quer como pedagogo, quer como organizador de festivais de música clássica, em que foi diretor artístico, deixou um inegável legado cultural”.
“Muito honrou a Figueira da Foz ter o maestro Sequeira Costa como diretor do seu Festival de Música durante a década de 90, tendo-lhe emprestado o seu prestígio e mestria na organização de programas de nível internacional”, regista a proposta socialista.
Na sequência da aprovação dos dois votos de pesar, o presidente da Assembleia Municipal, José Duarte, esqueceu-se de cumprir o minuto de silêncio pela morte de Sequeira Costa, que acabaria observado cerca de 15 minutos mais tarde “com um pedido de desculpa reiterado” pelo autarca, depois de alertado pelo deputado Tiago Cadima, do PSD.

A paixão do presidente José Duarte

A chamada requalificação de Buarcos foi ontem criticada pela CDU, via Adelaide Gonçalves, e pelo PSD, via Teotónio Cavaco.
Estes dois membros da Assembleia Municipal apontaram o congestionamento de trânsito que se verificou na zona no último fim de semana.
A contestação às obras levou o presidente da Assembleia Municipal, o socialista José Duarte, a fazer uma declaração de voto, no decorrer da sessão realizada, ontem, dia 27 de fevereiro de 2019, que transcrevo via edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.
“Sou a favor de todas as obras que se estão a fazer em Buarcos. Se estiver errado, podem crucificar-me em hasta pública. O que aconteceu no domingo é que os autocarros não param nas paragens, porque ainda não estão feitas”.

A paixão faz doer e causa danos. 
Isso é coisa que, qualquer um de nós,  aprende demasiado cedo.
Vão-se coleccionando pequenos e insignificantes instantes de frustração.
Por isso, presumo eu, é que com o tempo e a idade, se dá o salto qualitativo para o amor.
Os velhos, sei do que falo, têm mais medo da paixão do que do amor.
Do amor sempre colhem uma outra coisa que se guarda. Da paixão já não conseguem extrair nada.
Deve ser por isso, que apesar de só a paixão ter cura, é dela que os velhos mais devem tentar escapar.
Talvez por saberem que tudo o que nada lhes deixa, só lhes tira alguma coisa...

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Pessoas (4)

"A partir do próximo dia 1 de março e durante 5 dias, o Portugal “O” Meeting trará ao concelho 2577 participantes, originários de 32 países diferentes. 
O sonho começou há muito, e terá agora a sua realização suprema. 
São necessárias – não duvidem! – mais pessoas assim."
 

Via DIÁRIO AS BEIRAS 

Estamos no carnaval, a Figueira é uma grande paródia, mas convém não perder a noção do essencial: este carnaval não se esqueça da escolha da máscara...

"Disseram mal do presidente da câmara no Facebook... Agora, podem enfrentar pena de prisão"!..


Imagem via Pedro Rodrigues













Nota de rodapé apropriada à quadra que atravessamos, portanto, carnavalesca:

 … cá pra mim, isto é o espírito fulião do presidente Ataíde a funcionari… acabadu o carnaval retumemus a normalidade do carnaval cótidiano deste concelhu...

Liberdade e poder...

Atenção: isto não é carnaval, é importante, pois corremos o risco de, um dia destes, na Figueira, estarmos nostálgicos da liberdade…
Imagem via Diário as Beiras

Muito bem Senhor Presidente da Câmara. Finalmente, saiu do armário e clarificou as coisas. O meu agradecimento pelo aviso feito à navegação.
Pois, deixe que lhe diga, que também não consegui ler, sem desconfiança,  um político, neste caso um presidente de câmara, a armar-se em delimitador  da liberdade de opinião.
Primeiro, porque a liberdade de um político, seja em Portugal, seja na Venezuela,  não tem de coincidir com a liberdade de um cidadão.
Segundo, porque a experiência mostra que os interesses dos políticos, nomeadamente da gestão  das suas carreiras, podem ser um dos principais limites à liberdade de opinião de um cidadão.
Tudo, no fundo, é um problema de liberdade. Só que a questão não acaba aí: começa, apenas. Porque este é o caminho mais exigente.
A liberdade só o é quando supõe a igualdade. E esse é o passo que nem todos estão dispostos a dar. A título de exemplo: só podemos convencer alguém de que não é ofensivo ter opinião, quando não nos sentirmos ofendidos com a opinião dele acerca de nós.
Neste caso, é óbvia a extrema finura da linha que separa a liberdade "dos outros" da contrariedade à "ordem pública", aos "«bons» costumes" e noções semelhantes. Nem por isso ficamos dispensados de examinar e ponderar, em cada caso, os interesses em confronto.
Isto é uma questão de princípio, para que a Liberdade não seja só a "nossa liberdade", ou, mais precisamente, o poder disfarçado de liberdade.
Recuemos uns anos e lembremos o caso Watergate. O problema que se colocava à sociedade americana, nessa altura, era o da liberdade de a imprensa relatar factos conhecidos que poderiam apontar para outros, desconhecidos.
Watergate, para mim, significa essencialmente liberdade. Não esqueçamos: tudo começou com a curiosidade de um grupo de jornalistas do Washington Post apoiado incondicionalmente pelo seu director. O mérito da sua acção não está em terem feito cair um Presidente. O mérito está em terem denunciado publicamente o clima de ilegalidade, o gangsterismo que se instalara na Casa Branca, que tudo corrompia, que tudo e todos procurava comprar.

Ao longo de anos, o Washington Post e os seus jornalistas sofreram toda a espécie de pressões para se calarem. Mas eles, conscientes dos seus direitos (e deveres) não cederam.
Com os resultados que conhecemos.

Assembleia Municipal da Figueira da Foz...

… reúne-se hoje a partir das 15 horas, no Edifício dos Paços do Município. 

Para ficar a conhecer a Agenda para a sessão desta tarde clique aqui.

A importantíssima questão dos pilaretes...

Não sei se ainda se recordam, mas em agosto de 2011, o PSD alertou, em reunião de câmara,  para o desaparecimento de algum património municipal. 
Em causa, estava o extravio de duas dezenas de pilaretes, como os da foto ao lado - dissuasores de estacionamento - da Rua Dr. Calado.
O caso na altura, teve eco na política local: a bancada do PSD exigiu esclarecimentos, "sob pena de poder ser sinónimo de descuido com a defesa e salvaguarda do património".
A explicação dos factos foi então formulada pelo vereador António Tavares do PS: “confirmada a recolha por parte do casino do material abandonado na via pública, diligenciei o retorno dos pilaretes à Câmara”.

Miguel Almeida congratulou-se pelo “gesto de solidariedade institucional” do casino. “Houve uma pessoa de bem que os encontrou, guardou e entregou, mas é preciso saber o que se passou”
O Vereador apontava assim para a imperatividade de salvaguardar o património da cidade de ficar mais pobre. E, sobretudo, de fazer valer a autoridade do município, em virtude de “haver património municipal que desaparece e nada ser feito para se apurarem responsabilidades”, o que suscita comentários menos favoráveis e motiva nos munícipes uma má imagem associada à câmara.
O Presidente João Ataíde, na altura, considerou terem sido feitas “as diligências necessárias”.
Presumo que, passados quase 8 anos, o problema esteja resolvido. 

Todavia, dado que esta questão dos pilaretes continua a ser tão importante na Figueira, pelo menos, como o carnaval, para o futuro deixo a sugestão de um modelo de piraletes  que, em princípo, têm a belíssima utilidade que a fota mostra.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Primeiro Romance do escritor figueirense Pedro Rodrigues

"Joana nasceu condenada aos infortúnios da vida. A vila pobre, o pai ausente, a mãe entregue ao álcool, o irmão deficiente. Apesar de ter sido agraciada com inteligência e beleza, as qualidades da rapariga parecem não ser suficientes para que ela reme contra a corrente.Numa terra de ninguém, Joana luta para ser gente: resiliente como uma flor que teima em brotar entre as pedras da calçada.O romance de estreia de Pedro Rodrigues é sobre a dureza da vida e a importância de se manter viva a esperança por uma primavera que acaba sempre por chegar, mesmo depois do mais rigoroso inverno."

Imagem via Pedro Agostinho Cruz

Porque não há inverno que dure para sempre, DEVE SER PRIMAVERA ALGURES, primeiro Romance de Pedro Rodrigues, já está em pré-venda através da FNAC, BERTRAND, WOOK e no site da CULTURA EDITORA.

"Eis a questão?!"...






"Mas, descentralizando ou delegando, eis a verdadeira questão: teremos a capacidade para gerir a ponte Edgar Cardoso, etc? 

Julgo que não, por isso é preciso reflexão!"

"Cova-Gala: a terra onde o mar corre para o rio"

A obra continua. Os "chouriços", como disse um vereador um dia destes, estão lá. Todavia, a areia da duna, por detrás dos "chouriços", está a desaparecer. Isto está pior do que nunca, pois a duna está a ser a ser fortemente atacada pela erosão a sul, logo a seguir ao parque de estacionamento da Praia da Cova, depois do enroncamento do quinto molhe. O filme fala por si...


 

Passo a citar um texto emotivo do Pedo Rodrigues, publicado em 21 de fevereiro de 2015

"Na minha terra – aquela onde nasci e cresci e onde venho dormir – esta é a realidade. Não é uma realidade escondida. Está à vista de todos – embora nem todos a queiram ver.
Ainda não entendi o que será maior: se a nossa mudez, se a surdez de quem se esconde atrás de um cargo político. Não ponho em causa o sistema democrático. Não ponho em causa nenhum dos grandes substantivos abstractos. Ponho em causa certas competências. Ponho em causa esse cancro da ganância cega que se parece alastrar por todo o lado. O dinheiro cega, é uma verdade universal. É isso que me assusta.
Compreendo a nossa pequenez. Somos uma pequena povoação, na outra margem do rio. Somos um anexo da cidade. Mas existimos. Fazemos parte da história. Somos gentes humildes: pescadores, peixeiras, marinheiros. Gentes do mar que precisam de terra onde atracar as suas vidas. Existimos. Apesar da nossa pequenez, existimos. Por muito que nos queiram esquecer, que nos queiram apagar, não deixamos de fazer parte deste chão.
Peço a todos, que partilhem esta mensagem. O mar é um gigante bruto que não tem noção da sua força. Não fomos nós que decidimos brincar com ele. Alguém o fez, mas não fomos nós. Por que raio temos de ser nós a pagar pelos erros alheios?
Pior que ter um burro no leme, é ter um chico-esperto a mandar no barco. Aqui, deste lado, é o mar que corre para o rio - e eu ainda não encomendei a minha gôndola."

Lídio Lopes abre segunda temporada do Dez&10...

O presidente dos Bombeiros Voluntários da Figueira da Foz é o primeiro convidado deste ciclo de entrevista no dia 12 de março.

Actualmente sem filiação partidária, o quadro superior da Misericórdia de Lisboa foi vereador, coordenador dos serviços municipais de Protecção Civil da Figueira da Foz e presidente da Concelhia do PSD.
O programa, com duração de uma hora, realiza-se na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto, com público a assistir, agora à terça-feira, pelas 21H30. O Dez&10 resulta de uma parceria do DIÁRIO AS BEIRAS com aquela centenária colectividade e a Foz do Mondego Rádio.
A primeira entrevista da segunda temporada do Dez&10 contará ainda com a participação de Francisco Murta, o cantor figueirense finalista do The Voice Portugal – agora com o nome artístico Murta – que acaba de lançar o tema “Porquê” e o respectivo videoclip.

A segunda temporada do Dez&10 terá como último convidado Carlos Monteiro (presidente do Secretariado da Concelhia do PS e vice-presidente da Câmara da Figueira da Foz, dia 21 de maio).  Depois de Lídio Lopes, seguem-se o vereador Nuno Gonçalves (19 de março), a deputada Ana Oliveira (26 de março), o vereador Carlos Tenreiro (2 de abril) e Pedro Machado (presidente do Turismo Centro de Portugal, 9 de abril). A lista de convidados fica concluída com António Rafael (presidente da Associação de Colectividades do Concelho da Figueira da Foz, 16 de abril), vereador Miguel Pereira (23 de abril), Carlos Beja (antigo deputado e candidato do PS à câmara em 1997, 30 de abril), Fernando Matos (administrador da Sociedade Figueira Praia, 7 de maio) e Carlos Moita (presidente da ACIFF, 14 de maio).

O passado e o presente

"Não há dúvida que a imagem da Figueira da Foz de outrora se fixou no nosso consciente e inconsciente (histórico) da cidade.
Do passado, ficou-nos a praia limpa de areia fina junto ao Relógio com as suas ondas frias de mar salgado.
Os chapéus de lona com saia de riscas dispostos cuidadosamente em filas paralelas, onde todos os anos em Agosto se reviam famílias.
Os barcos de pesca presos por cabos na margem do rio, apreciados do gradeamento de ferro.
Os chapéus e as cadeiras de lona do Turismo perto da esplanada.
Os giros em círculo nas bicicletas infantis alugadas no passeio do grande hotel.
A piscina praia de água salgada pertença da Estalagem, ponto de encontro animado quando não se descia ao areal, e a animação natural do Bairro Novo, especialmente à noite, fazendo “piscinas” no picadeiro e observando o desfile de modelos de bom gosto das gentes que iam bailar ao “Grande Casino Peninsular”.
As pessoas que vinham de férias partiam, e o regresso no ano seguinte era certo.
Muitos desses turistas habituais deixavam antecipadamente a casa de Agosto alugada e a previsibilidade e o conhecido eram o que parecia atrai-los.
Sabiam para o que vinham.
Descansavam e gostavam, divulgando a Figueira da Foz como Rainha das Praias de Portugal.
O tempo foi passando e a Figueira da Foz perdeu a sua identidade.
A imprevisibilidade, o fortuito, o acaso, as medidas avulso transfiguraram a Figueira da Foz.
Primeiro, as “negociatas” imobiliárias entre empreiteiros e autarquia.
Depois, a transformação da cidade em percurso animado de festas pimba, jovens bebedeiras , comes e bebes e barulho insuportável em zonas mudadas para esse fim, dantes locais aprazíveis de descanso e contemplação da bela Foz do rio.
Agora, desde 2009, estes autarcas habilitados já com o décimo ano de praia, surgem com múltiplas peripécias de animação do povinho, e muitas obras sem nexo, deixando a cidade irreconhecível em determinados locais.
Na praia, criaram verdete e dispuseram umas horríveis mesas de piquenique sem sombra junto a um wc, caro e de mau gosto. As infraestruturas de lazer que têm sido implementadas no areal são de material perecível e vão degradar-se. Muitos dos residentes contribuintes, quando criticam e esperam melhor, são desprezados, mas alguns resistem e recusam projectos caros, mal concebidos, para turista de fim-de-semana e de ocasião usufruir, assando dentro das viaturas no pára arranca.
A imprevisibilidade experimentada nestes últimos 10 anos de viagem autárquica não prova - (antes pelo contrário) - o desenvolvimento económico-social da cidade.
Há desleixo, ponto!

Há falta de gosto, (re) ponto!


Sabemos que o futuro a “Deus pertence” e logo se verá, mas será que este presente pode ser fruto apenas de sucessivos acasos, dependentes de verbas emprestadas?
Não.
Aqui na Figueira da Foz não há heróis.
Há cobardia e alguma arrogância porque o próprio poder “vomita” pressões e tece comentários depreciativos para silenciar os críticos!
Não me parece que a maioria dos figueirenses que amam a sua terra e fotografam o que não pode ser estragado (mar e foz do rio) sejam tão estúpidos que continuem a proteger estes “camaradas” do PS.
Aquela foto do rei da cidade, na varanda com os reis de Carnaval, mostra aquilo que se oferece na terra."

O título, é da responsabilidade do autor deste blogue. O texto é de Isabel Maria Coimbra (de 2017 com pequenas adaptações a 2019). A foto é de Pedro Agostinho Cruz, via DIÁRIO AS BEIRAS.

Que terá acontecido?

Comunicado do GRUPO DESPORTIVO COVA-GALA, de 19 do corrente mês. Há seis dias, portanto.

Via Pedro Cruz

Por aqui, o futuro está traçado: vamos continuar a "ver passar os aviões"...

"Vinte anos perdidos", uma crónica de Daniel Santos publicada no DIÁRIO AS BEIRAS.


"A tentativa de atribuir aos municípios competências para cuja materialização não se encontram instrumentalmente preparados,  pode deixar de lado interesses intermunicipais ou supramunicipais e promete riscos de promiscuidade regional. A chamada “solução Relvas”, a partir da qual foram criadas as Comunidades Intermunicipais e as Áreas Metropolitanas, apenas beneficiou estas.
As Comunidades Intermunicipais são apenas locais onde os respetivos Presidentes de Câmara se juntam para tratar de assuntos dos seus concelhos, deixando sem suporte os projetos verdadeiramente regionais.

Por cá parece que nada acontece, ou seja, acontecem grandes promessas como o já falecido Aeroporto Inter-nacional de Coimbra ou a continuada expetativa de que o Metro Mondego entre finalmente nos carris, com um projeto verdadeiramente regional, dirigindo-se progressivamente para região e que sirva não apenas Coimbra, Lousã e Miranda. Recorde-se que enquanto o presidente da Câmara de Coimbra, também presidente da ANMP, defendia até há pouco o tal aeroporto em Coimbra (já tem um estudo que o alivia, ufa!..), o presidente da Câmara da Figueira, também presidente da CIM, estava do lado do Aeroporto de Monte Real! Tudo isto sem estudos profundos, sem números, sem suporte, apenas por demagogia política. E sem legitimidade territorial. O que dizem os outros municípios?


A Figueira da Foz perdeu cerca de 3% da população entre 2011 e 2015 e, dizem os estudos do PDM, arrisca-se a reduzir até 2030 a sua população aos números de 1950!"

Para ler, na totalidade, esta crónica de opinião clicar aqui.

Boas...

O fim de semana foi bom? Esse fígado está  bem tratado?

Como é hoje segunda-feira, via o DIÁRIO AS BEIRAS, passo em revista as notícias dos últimos  2 dias, para que fiquem informados. Se confiam em mim para vos informar, não auguro nada de bom no vosso futuro.

E pronto. Foi isto. Não há grandes notícias. Hoje...

Erosão costeira a sul do estuário do Mondego

Praia da Cova, a sul do quinto molhe. Via João Pita.
Nesta zona está a decorrer uma intervenção. Mais uma. Que não está a resolver nada. Para já, a meu ver, está a agravar o problema, na zona do enroncamento, logo a seguir ao quinto molhe. Para ver melhor clicar na imagem. Tudo foi dito, tudo se cumpriu: depois da construção do acrescento dos malfadados 400 metros do molhe norte, a erosão costeira a sul  da foz do mondego tem avançado, a barra da Figueira, por causa do assoreamento e da mudança do trajecto para os barcos nas entradas e saídas, tornou-se na mais perigosa do nosso País para os pescadores, a Praia da Claridade transformou-se na Praia da Calamidade, a Figueira, mais rapidamente do que esperava, perdeu.
A pesca está a definhar.
Espero que, ao menos, perante a realidade possam compreender o porquê das coisas...
O que nos vale é que temos uma política bem definida para a orla costeira...

domingo, 24 de fevereiro de 2019

O problema dos "microplásticos" no mar e nas praias

Desde a década de 70 do século passado que os cientistas alertam para o seguinte:  os "microplásticos" são um problema para os Oceanos.

Em Portugal há poucos estudos, mas quem gosta de dar passeios pelas praias está em condições de saber que é assim.
Na Figueira, apesar de algumas iniciativas desgarradas e avulso, esse parece não ser um assunto que preocupe as entidades responsáveis.
Falta o essencial. A limpeza sistemática (em especial de Outubro a Abril, quando há mais plásticos na areia) das praias, usando máquinas e mão-de-obra local. O maior desafio seria localmente transformar estes plásticos (e outro lixo exótico) em artesanato e objectos com valor.
A Câmara Municipal da Figueira Foz limpa as praias no verão, somente as concessionadas ou muito frequentadas. No resto do ano não há preocupação séria com este assunto.
O mesmo relativamente às águas pluviais, pouco se faz para evitar que os plásticos entrem nos "boeiros", sendo o destino desse lixo o mar.
Esta manhã, na praia da Costa de Lavos, como escreve o Luís Pena, "ficámos impressionados com as micro partículas de plástico existentes no areal. Em pouco mais de uma hora, apanhámos a quantidade de plástico que os sacos da foto evidenciam. Vamos repetir esta acção, em breve no Cabedelo!"

Uma praia limpa tem outro encanto.

Fiquem atentos...

Há tanto para fazer!


Nota
Contributos na feitura desta postagem: 
João Vaz, via o blogue Ambiente na Figueira da Foz.
Luís Pena.
Isabel Maria Coimbra.

Coisas realmente importantes: continua a mama do carnaval...

Imagem via Diário de Coimbra
Pedro Barroso e Vanessa Alfaro, em 2019, os reis de Carnaval de Buarcos e Figueira da Foz, chegaram na tarde de ontem  à cidade, via comboio. A seguir, foram recibos pelas escolas de samba figueirenses e no salão nobre pelo presidente do Município da Figueira da Foz, João Ataíde. Suas excelências e também «altezas reais carnavalescas» rumaram depois a Buarcos. Diz quem assistiu, que houve  discurso na varanda do Grupo Caras Direitas, tendo o presidente , da Câmara Municipal da Figueira da Foz,  Dr. João Ataíde,  aproveitado para, simbolicamente,  entregou as «chaves da cidade»  aos temporários «soberanos».
A câmara faz muito bem em dar toda esta atenção, importância e a tolerância de ponto no Carnaval. Os figueirenses deveriam aproveitar para gozar com o presidente da câmara e com os vereadores: todos, da situação e da oposição.
Nem se teriam de esforçar por aí além para caricaturar o Monteiro como uma amostra de putativo candidato a presidente, a Ana Carvalho como uma Santa, o Nuno como ele é, a Mafalda como uma competência, desportivamente falando e o Miguel, como o óptimo e potente piripiri que produz. Na oposição teríamos o Tenreiro, acompanhado pelo Babo e um by pass. O Ricardo poderia ser portador de uns frascos de sais de frutos. O presidente Ataíde, seria apresentado como um líder musculado, tipo obreiro.
A Câmara faz muito bem em financiar tão generosamente o carnaval. O tempo, para os figueirenses, não está para férias na neve ou para debandadas em direcção ao Algarve. E a Figueira precisa de se divertir.
A bem da concelho, viva a Câmara, viva o presidente. Viva o Carnaval, vivam os reis!
A cereja em cima do bolo seria os figueirenses, aproveitando o carnaval que é a época em que se pode brincar sem suas excelências levarem a mal, para rifarem o presidente e oferecerem  o vice  como bonificação.

"Meu Largo das Alminhas"...



Video via João Manuel Fidalgo Pimentel

Não consigo compreender quem diz que pode viver em qualquer lugar....
A Cova e Gala de há 50 anos, não era bela nem tinha uma qualidade de vida invejável. Mas tinha outra coisa, não menos importante, a sua história.
Era "uma pequena aldeia de 2.500 habitantes, localizada à beira do Atlântico, perto da importante cidade balnear da Figueira da Foz (Portugal), onde se vive pior que nas localidades vizinhas: a ausência de esgotos, a corrente eléctrica considerada uma excepção, a miséria material, as condições de trabalho desumanas, a deterioração das células familiares, a má nutrição é, lamentavelmente, a situação de toda uma região economicamente desfavorecida".
O Largo das Alminhas teve o aspecto que o video mostra até quase à década de 90 do século passado. Lembro-me, decorria o ano de 1986, tinha acabado de tomar posse como membro do primeiro executivo da junta de freguesia de S. Pedro, que das primeiras coisas que pedimos ao então presidente da câmara municipal da Figueira da Foz, engº Aguiar de Carvalho, foi que viesse visitar-nos.
Percorreu, a pé, a Cova e Gala. No Largo das Alminhas ficou horrorizado com o que viu. Aquele espaço, na altura, há pouco mais de 30 anos, parecia um zona do médio oriente, em guerra. Foi essa visita o ponto de viragem para o agradável espaço público dos dias de hoje.
Muito mais poderia estar feito. Mas, a independência tem sempre o seu preço...
Em política, quem opta pelo  deserto, que é sempre a  terra-de-ninguém, sujeita-se a  levar porrada de todos os lados.
Porém, sempre me deu gozo desmascarar os hipócitas e a hipocrisia.
Neste dia, em que passam 32 anos sobre o desaparecimento de Zeca Afonso, cada vez o admiro por me ter ensinado o caminho para sermos nós próprios o nosso "comité central"...

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Estão a acabar as memórias de quando Portugal era a preto e branco

Morreu Arnaldo Matos, o fundador do MRPP. 

O político tinha 79 anos. Conhecido pelos ataques impiedosos que fazia aos seus rivais políticos (muitos deles militantes do seu próprio partido) ficou conhecido nos tempos do PREC como o "grande educador da classe operária".

As preocupações causadas por esta nossa barra continuam presentes... E vão continuar a acompanhar-nos...

Armadores e pescadores reclamam segurança na barra

António Miguel Lé, José Festas e José Miguel, presidentes, respectivamente, da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral, Associação Pro-Maior e Associação de Pesca Artesanal da Região de Aveiro, reuniram-se recentemente  com o comandante da Capitania da Figueira da Foz, Silva Rocha, tendo na agenda o assoreamento da barra.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, o figueirense António Miguel Lé adiantou que a reunião teve como objectivo “sensibilizar aquela autoridade para pressionar quem de direito para zelar pela segurança dos homens do mar na Figueira da Foz, que estão completamente ao abandono”. E acrescentou que “nenhuma das recomendações feitas pelo grupo de trabalho para a segurança da barra foi cumprida”. O grupo de trabalho foi constituído em 2015 pela ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, do qual também fez parte António Miguel Lé. Surgiu na sequência do naufrágio do pesqueiro “Olívia Ribau”, em outubro daquele ano, à entrada da barra da Figueira da Foz, que provocou a morte de cinco dos sete tripulantes.
“Em relação às conclusões do grupo de trabalho, nada foi feito, o que revela uma total falta de consideração e respeito pela ministra e pelo sector das pescas, que começa a ficar muito inquieto e revoltado”, disse António Miguel Lé.
“As dragagens resolvem no imediato, mas, depois, tudo fica na mesma. Por isso, tem de se encontrar outra solução”, concluiu o armador.
A Administração do Porto da Figueira da Foz tem feito dragagens correctivas junto à barra. A próxima arranca no início de março. No entanto, a dinâmica sedimentar faz o jogo do gato e do rato: basta haver uma tempestade marítima para as areias regressarem à zona de onde foram retiradas, alimentando um círculo vicioso que preocupa armadores e pescadores.
“A afirmação de António Miguel Lé está focada na questão das dragagens. A questão que me foi colocada tem a ver com o assoreamento dos fundos da barra”, ressalvou o comandante da capitania ao DIÁRIO AS BEIRAS.
Depois da tragédia do Olívia Ribau, a Autoridade Marítima Nacional preencheu o quadro da estação do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), cujos elementos (seis) operam todos os dias. Por outro lado, os meios encontram-se todos operacionais.


Via DIÁRIO AS BEIRAS

Notícias (verdadeiramente importantes...) da terra...

Via DIÁRIO AS BEIRAS
Nota.
Não esqueçam: e se há coisa verdadeiramente importante, é pertencer a equipas com alguma possibilidade de ganhar.

Foi ausência do que fazer?.. (II)

"Quanto mais passo em Buarcos, mais saudade tenho do que lá estava antes e, até do Duo Sampedro sinto falta…"
Isabel Maria Coimbra.


Nota.
Na falta do que fazer, o melhor era terem ficado sem fazer nada mesmo.
Eu seria um viúvo mais consolado se tivessse sido o mar a arrasar a minha Praça… Mas, o mar na zona já não bate como antigamente.
"Sejam honestos e comparem com o que já está feito da Requalificação! Era necessário intervir naquilo que era belo? Na minha opinião, quem decidiu esta Requalificação devia ser preso! Estragar dinheiro é Dolo, logo Gestão Danosa!"
Casimiro Terêncio

APRESENTAÇÃO LIVRO DA URAP: FORTE DE PENICHE MEMORIA, RESISTÊNCIA E LUTA

A Biblioteca Municipal acolhe mais logo a sessão de apresentação do livro “Forte de Peniche, Memória Resistência e Luta”, uma edição da União de Resistentes Antifascistas Portugueses destinada a divulgar o Forte de Peniche como cadeia política e a vida dos antifascistas lá encarcerados. 
Na obra encontram-se temas como o preservar da memória do Forte, a breve história da fortaleza, as diversas fugas para retomar a luta - nomeadamente a fuga coletiva de 1960, que incluía Álvaro Cunhal -, a libertação dos presos a 27 de abril de 1974. 
No final, há a menção ao nome das 2.494 pessoas que ali estiveram detidas, um levantamento feito pela URAP. 
A apresentação da obra, que vai já na sua quarta edição, estará a cargo de Domingos Lobo, um dos seus coautores. 
A entrada é livre.