quarta-feira, 31 de outubro de 2018

"O presidente da Câmara da Figueira da Foz admitiu hoje que o local escolhido para instalar um centro de tratamento de resíduos não é o ideal, mas reservou uma posição definitiva após ouvir peritos na matéria."

Foto sacada daqui
"No período de intervenção do público na reunião do executivo, hoje realizada, dois cidadãos que integram o movimento popular contra a instalação, na freguesia da Marinha das Ondas, no sul do concelho, de um centro de valorização e tratamento de resíduos, dirigiram-se ao presidente da Câmara, questionando-o sobre o tema.

Um deles, Manuel Cintrão, questionou se o executivo está "a favor ou contra" o centro de tratamento de resíduos, manifestando-se "profundamente indignado com o poder municipal", acusando-o de "cobardia" e de uma "política de meias-tintas" perante as entidades responsáveis pelo licenciamento ambiental, que, frisou, pronunciam-se "quase sempre com parecer favorável".

Manuel Cintrão acusou ainda os responsáveis pelo licenciamento - no caso a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do centro (CCDRC), que não nomeou - de não se preocuparem se o centro de tratamento de resíduos "vai ou não acrescentar mais poluição à existente".

"Borrifam-se para as pessoas para atenderem em primeiro lugar os interesses económicos instalados", acusou.


Na resposta, João Ataíde criticou os termos da intervenção de Manuel Cintrão e recusou tomar uma decisão que não lhe compete, por ser da responsabilidade da APA, disse.

"A forma como o senhor se dirige não são dignos de um democrata. A honra e a forma como as pessoas se entregam a causa pública devem ser respeitada", avisou o presidente da Câmara.

João Ataíde admitiu que o local escolhido - perto de uma povoação e nos terrenos de uma antiga suinicultura - "não é o ideal": "Foi escolhido pelo investidor por ter um passivo ambiental fortíssimo, toneladas de detritos que têm de ser removidos", disse o autarca.

"Quando for a nossa vez [após o eventual licenciamento ambiental, quando a autarquia tiver de licenciar a obra] tomaremos uma decisão. Se não for neste espaço, tentaremos colaborar na escolha de um espaço alternativo", garantiu.

O presidente da Câmara, que visitou recentemente o local acompanhado da população, disse ter pedido o prazo de um mês para "ter um bom suporte na decisão" da autarquia, ouvindo peritos na matéria.

"Estou seriamente preocupado, mas estarei longe de ser um presidente populista. Terei de analisar [o assunto] de forma isenta e tecnicamente habilitada", frisou João Ataíde, na resposta a outro munícipe que se manifestou contra a localização, mas não contra o tratamento de resíduos.

"Ninguém gosta disto no seu quintal ou à porta de sua casa. Como cidadão responsável, sou a favor do tratamento de resíduos e reciclagem, acho que o projeto é interessante, mas o local tem grandes problemas que merecem ser ponderados", adiantou João Ataíde."

Daqui

Importante é viver a vida o melhor possível...

Vivemos numa cidade, para não dizer num mundo, onde o medo é rei.
Alexandre O'Neill, com o POEMA POUCO ORIGINAL DO MEDO,  ensina isso melhor do que os psicólogos:

         Nasceu a 19 Dezembro 1924, em Lisboa. Morreu em 21 Agosto 1986, também Lisboa.
Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill de Bulhões foi um importante poeta do movimento surrealista português. Era descendente de irlandeses. Autodidacta, O’Neill foi um dos fundadores do Movimento Surrealista de Lisboa.

"Ah o medo vai ter tudo 
tudo 

(Penso no que o medo vai ter 
e tenho medo 
que é justamente 
o que o medo quer) 

O medo vai ter tudo 
quase tudo 
e cada um por seu caminho 
havemos todos de chegar 
quase todos 
a ratos 

Sim 
a ratos"

É isto mesmo que o controlo das nossas vidas nos oferece: uma vida  sem viver
No final, até a segurança, será apenas um verniz fino.
Todos os medos nos impedem de viver.
O medo da morte impede de VIVER...
E não resolve nada. A morte é certa...

A gestão autárquica e a delegação de competências, vulgo descentralização...

No passado mês de Janeiro, a gestão da STCP – Sociedade de Transportes Colectivos do Porto, passou a estar a cargo de seis autarquias (Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo) da área metropolitana do Porto, como culminar de um longo processo reivindicativo que uniu os autarcas em torno do objectivo de municipalizar a empresa, retirando-a da esfera do Estado central. Sabemos como a “descentralização” de competências e recursos é um tema caro a alguns líderes locais. Querem mandar. Em abstracto, é uma estratégia eleitoralista. Em concreto, ficámos a saber que a STCP acabou de gastar uma fortuna em autocarros novos que, por serem demasiado altos, não passam debaixo de alguns viadutos.
Segundo o que apurou o JN, "toda a encomenda feita em 2017, com 173 novos autocarros movidos a gás natural até 2020, é da mesma tipologia."

Mais dragagens de manutenção

"O conselho de administração do Porto da Figueira da Foz aprovou ontem a adjudicação do projecto de aprofundamento do canal de navegação, construção de um edifício no cais comercial, estudo de mercado e avaliação estratégica e dragagens de 220 mil metros cúbicos de areia. 
Com o inverno marítimo à porta, a administração do porto vai iniciar uma dragagem de manutenção, de 100 mil metros cúbicos de areia, na primeira quinzena de novembro, «essencialmente virada aos enfiamentos piscatório e comercial»
Está ainda programada uma outra dragagem, de 120 mil metros cúbicos, para o início de 2019, em parceria com a Agência Portuguesa do Ambiente, «para permitir a injeção do dragado no reforço dunar da praia da Cova»."

Com esta foto espero, apenas, contribuir para aumentar a venda de chapéus na Figueira...

Antonio Agostinho, autor do blogue Outra Margem, esta quarta-feira no Dez & 10.
"António Agostinho é provavelmente o blogger mais controverso e mais lido da nossa cidade e é o próximo convidado do “Dez&10”.
Um cidadão atento e de forte personalidade que se afirma livre “da ambição de poder, da servidão dos partidos, das mistificações da politicazinha local, do fanatismo dos seus seguidores acéfalos, das superstições e dos medos da pequena Figueira”.
A não perder, pelas 22 horas, na Sociedade Filarmónica Dez de Agosto.

Alerta Costeiro a partir de 12 de Novembro no CAE...

Foto Pedro Agostinho Cruz
«Alerta Costeiro» vai ser finalmente exposição, depois de ser exposição cancelada, ser jornal, ser missão reflorestação, ser objecto de estudo para os alunos da Universidade de Coimbra e Minho, ser discussão política local, ser destaque a nível nacional e intencional e, claro, ser work in progresso”.
Ao Figueira Na Hora, Pedro Cruz resume a aposta neste projecto que hoje dá a conhecer uma realidade ainda mais preocupante: “Alerta Costeiro será sempre o meu coração na boca! Um alerta! Um grito de ver a minha terra desaparecer e a tentativa de fazer algo pela mesma. É um trabalho perturbador de consciências. Espero que assim continue”.
A erosão costeira é a base deste projecto. 
Três anos depois, a continuidade deste trabalho (iniciado em 2014) surge com uma nova exposição: a partir de 12 de novembro, no Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz, Pedro Cruz apresenta imagens desta mesma erosão costeira. 
O convite partiu da vereadora Ana Carvalho. A mostra insere-se no Seminário Anual de Adaptação às Alterações Climáticas que terá lugar no CAE a 16 de novembro.

Limpeza da Serra da Boa Viagem pode começar a qualquer momento...

"A Câmara da Figueira da Foz contratou uma máquina pesada para a limpeza da Serra da Boa Viagem e os 10 sapadores florestais da autarquia estão prontos para iniciar os trabalhos de remoção das árvores que estão a obstruir as vias rodoviárias. A operação deverá realizar-se esta semana. O DIÁRIO AS BEIRAS apurou que o início da operação de limpeza apenas estará pendente da visita à serra do presidente do Instituto Nacional da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Rogério Rodrigues, para avaliar a situação, o que poderá acontecer hoje."

Via AS BEIRAS

Agora é a "Leslie" a condicionar a Figueira...

Via AS BEIRAS.
"O Orçamento da Câmara da Figueira da Foz para 2019 atinge os 52,8 milhões de euros. 
Em relação ao anterior,o de 2018, verifica-se um aumento de 1,1 milhões. 
O documento vai ser submetido a votos amanhã, integrando a agenda da reunião pública da vereação, com início às 10H00. 
A tempestade “Leslie” também deixou a sua marca no documento, ao obrigar a reorientar as prioridades.
“A câmara entende que este orçamento está brutalmente condicionado pelos acontecimentos e as repercussões e da tempestade “Leslie”, pois tivemos de restruturar algumas linhas de atuação para priorizar aquela que hoje é verdadeiramente a mais importante, que é a recuperação do espaço público e o apoio às entidades”, sustentou o vereador do executivo camarário socialista Nuno Gonçalves.
Para o vereador do PSD Carlos Tenreiro, porém, “o presente orçamento nada de novo traz, no que respeita a uma eventual mudança de estratégia autárquica que pugne pelo desenvolvimento, criação de riqueza, empreendedorismo, fixação e atração de população jovem, combatendo-se, assim, o despovoamento e, ao mesmo tempo, apostar no setor do turismo”. 
O partido da oposição vai votar contra."

Nota.
Neste momento, tenho uma curiosidade em relação ao orçamento para o próximo ano: em outubro p.p., segundo Rui Duarte, a Figueira Domus tinha em curso um programa de reabilitação. Com a passagem da "Leslie", o parque habitacional gerido por esta empresa sofreu danos consideráveis. Dada a situação antes da "Leslie", que a tempestade agravou fica a pergunta:  qual a verba destinada pelo orçamento camarário em 2019 para as obras  de conservação e reparação nos fogos municipais,  bem como para a manutenção dos espaços exteriores dos bairros?..

Este é o problema: as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas; as pessoas idiotas estão cheias de certezas...

"A vitória de Bolsonaro veio confirmar que há um movimento global de recomposição política e que um certo nacionalismo iliberal, historicamente associado à direita, continua a ganhar votos e eleições um pouco por todo o lado. Vale para Bolsonaro, mas também para Trump, Salvini, a AfD ou o Brexit. É uma completa ilusão de óptica fora do Ocidente, ou seja, com Putin e Erdogan, herdeiros de nacionalismos imperiais de forte base religiosa ou carismática (o czarismo e o estalinismo na Rússia, o Império otomano e Ataturk na Turquia). Os comentadores da direita liberal (vamos simplificar) tendem a culpar a esquerda pelo fenómeno. Não vou bater mais no ceguinho. Mas o que esta direita, mais tarde ou mais cedo, terá de fazer é o trabalho intelectual de fundo de compreender porque é que também ela está em recuo. Líderes moderados como May ou Merkel parecem acossados pela ala radical dos seus partidos. O centro-direita tradicional perde terreno em Espanha, França, Itália, Inglaterra, Holanda, países escandinavos, EUA, Brasil.

Onde é que falhámos? Onde é que se meteu a direita amiga da sociedade aberta mas também da soberania, adversária das fronteiras fechadas mas não das fronteiras, crítica da engenharia social mas não do Estado social, defensora de uma economia livre mas regulada, desconfiada tanto do proteccionismo como do federalismo, sem paciência nem para causas fracturantes nem para confessionalismos, firmemente oposta a políticas identitárias e a qualquer desigualdade perante a lei?

A culpa não é só do Lula, pois não? Churchill venceu Hitler e Reagan o comunismo. Talvez a direita, hoje, tenha a missão histórica de vencer a sua própria inércia."

Nota."A culpa não é só do Lula." 
Pedro Picoito, via Corta-fitas, escreve sobre a vitória de Bolsonaro que abre uma nova era da extrema direita na presidência do Brasil.
Aquilo que se passou no Brasil é um alerta, que tem de ser tido em conta, pois o mundo está perante um grave problema: o uso de desinformação em massa como arma política, como aconteceu nestas eleições brasileiras. 

Estamos perante um  novo capítulo de um problema global...

Tempestade "Leslie"...

Duas perguntas regimentais colocadas pela deputada Ana Oliveira a vários Ministros, com a subscrição de todos os deputados do PSD por Coimbra, acerca da devastação existente no concelho da Figueira da Foz, resultado da tempestade "Leslie", ocorrida no passado dia 13 de outubro.

Primeira. Assunto: Destruição da Serra da Boa Viagem Figueira da Foz
Destinatário: Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural

Já passaram quase 15 dias após o temporal e ainda não existiu qualquer intervenção naquele espaço, apresentando uma situação de caos, onde nem sequer existem avisos que impeça a circulação naquela zona, avisos que protejam inclusivamente as pessoas que vivem nas povoações mais próximas.
Perante esta realidade, os deputados do PSD eleitos pelo círculo eleitoral de Coimbra, reforçam a exigência da atuação do Governo nesta matéria.
Assim, ao abrigo, das normas constitucionais e regimentais, solicita-se a V. Exa., que se digne a obter junto do Sr. Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, resposta à seguinte questão:
Para quando a limpeza e organização da Serra da Boa viagem?

Segunda. Assunto: Apoios urgentes para fazer face aos prejuízos causados pela passagem da tempestade “Leslie” pelo concelho da Figueira da Foz
Destinatários: Ministro da Economia, Ministro da Planeamento e Infraestruturas, Ministro do Ambiente, Ministra do Mar, Ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ministro da Educação, Ministra da Saúde.

De acordo com a informação disponibilizada publicamente, o maior impacto dos estragos ocorreram em muitas habitações, em vários equipamentos públicos, nomeadamente escolas, em empresas públicas, como é o caso da Docapesca - Portos e Lotas, SA, assim como grande parte do tecido empresarial foi afetado estruturalmente.
Referimos que o concelho da Figueira da Foz apresenta na sua atividade empresarial muitos negócios familiares em que já enfrentam dificuldades diárias e com esta calamidade coloca muitas destas pessoas em situação verdadeiramente precária, pelo facto de muitos destes empresários nem sequer serem detentores de seguros ou até mesmo não terem dinheiro para proceder à recuperação imediata dos danos causados, colocando severamente em causa a sua atividade futura.
Existem também diversas coletividades e associações do concelho da Figueira da Foz que contabilizam danos avultados nos seus equipamentos e infraestruturas.
Nestes termos, considerando os elevados prejuízos registados, urge encontrar soluções efetivas e urgentes de apoio às populações afetadas e também à recuperação de infraestruturas públicas e privadas, reforçando que estamos a entrar no inverno, onde a chuvas e os ventos fortes irão intensificar drasticamente a dimensão desta atual realidade.
Sabendo que foi publicado em Diário da República, em 25 de outubro, a resolução do Conselho de Ministros nº140/2018, que aprova as medidas de apoio que serão implementadas para apoiar todos os distritos afetados, nomeadamente para a recuperação de habitações de particulares, infraestruturas municipais e públicas, retoma das atividades económica das micro, pequenas e médias empresas e no apoio de infraestruturas e equipamentos ligados a associações, coletividades e IPSS’s, os deputados do PSD ao abrigo do disposto na alínea d) do artigo 156.º da Constituição da República Portuguesa, e da alínea d) do n.º 1 do art.º 4.º do Regimento da Assembleia da República, através de V. Exa, perguntar aos Senhores Ministros:
Qual a calendarização prevista para a implementação das medidas aprovadas no Conselho de Ministros nº140/2018?

Viver na Figueira...

... é viver numa cidade onde existe a possibilidade de  trocar a liberdade pela servidão.
E o contrário também é verdade...

Dizem que foi o medo...



"Na sua primeira aparição pública após a confirmação dos resultados, Bolsonaro montou um circo evangélico, que muito terá agradado aos fundamentalistas religiosos que o financiaram."

Dizem que foi o medo. 
Que foi o medo que os levou a votar num fascista. 
O medo da violência. O medo do vizinho. O medo da rua. O medo dos “comunistas vermelhos”. O medo das armas. O medo dos assaltos.
No entanto, quem votou no Haddad di-lo baixinho por medo. Quem votou no Bolsonaro di-lo alto sem medo.

Uma coisa é inquestionável: Jair Bolsonaro chegou ao poder, via voto democrático. 
Portanto, isto tem de ser saudado e ficar registado.
A sua ascensão ao topo do poder político no Brasil, aconteça o que acontecer, foi democrática, livre, soberana.
Jair Bolsonaro, como já aconteceu antes na história da Europa, não tem de ser um democrata, nem de se comprometer na defesa da democracia, para ganhar uma eleição e receber o respeito dos democratas na hora da sua vitória.
Jair Bolsonaro, um dia deixará de ser o presidente do Brasil. 
O que o Brasil for nesse dia, depende de muita coisa.
Nomeadamente, do que os democratas conseguirem fazer com a sua inalienável liberdade, aconteça o que acontecer, neste imprevisível e preocupante ciclo que se inicia.

domingo, 28 de outubro de 2018

Dia 31 é um dia tão bom como um outro qualquer para a conversa...

"António Agostinho é provavelmente o blogger mais controverso e mais lido da nossa cidade e é o próximo convidado do “Dez&10”.
Um cidadão atento e de forte personalidade que se afirma livre “da ambição de poder, da servidão dos partidos, das mistificações da politicazinha local, do fanatismo dos seus seguidores acéfalos, das superstições e dos medos da pequena Figueira”.
Um ”auto-retrato” polémico que dará certamente o mote para um grande programa conduzido pelo jornalista Jot´Alves." 

Espero que na próxima quarta-feira, os astros acabem por se mostrar favoráveis, ao serão que vai acontecer na Dez de Agosto.
A título excepcional, nessa noite, a favor da conversa, em detrimento da leitura e da escrita. 
A favor da boa disposição, do convívio e da gargalhada pura.
Estão, desde já, todos convidados. 

Para mudar "A QUINTA DO AVÔ", «está na hora de lutar»...

"O galo incompreendido,
Por acordar e ser ouvido.
Só pretende anunciar
A chegada de um dia novo,
E lembrar todo o povo:
«Está na hora de lutar»."

Leonard Cohen - Anthem



Ring the bells that still can ring. Forget your perfect offering
There is a crack, a crack in everythnig. That's how the light gets in

sábado, 27 de outubro de 2018

Diálogos ComSentidos e com sentido (2)...

Dizer nada sobre esta 2ª sessão também não seria bom... 
Fica uma pergunta.
O que há de comum entre um bolo queimado no forno, cerveja estourada no frigorífico e mulher grávida?
Nada, mas se você tivesse tirado tudo antes, nada disso teria acontecido...
Deputada Elza Pais: havia necessidade de ter partidarizado a temática da “Igualdade de Género”?
O Dr. João Ataíde, ontem no debate em que a senhora era uma das participantes, era o moderador, não era o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz...
Fica uma palavra de agradecimento para o sentido testemunho da Drª. Odete Isabel.
Só para ouvi-la valeu a pena a deslocação ontem à noite ao Auditório do Museu Municipal.

CRIME RODOVIÁRIO


Sacado daqui

"Qualquer cidadão com a quarta classe, mesmo com deficiência a cópia, veria ao analisar este projecto que esta Rua é UM ABORTO TÉCNICO e só a sua concepção e traçado era o suficiente para inviabilizar esta Obra! Esta via, de dois sentidos, tem à sua direita um Estacionamento perpendicular, com a particularidade do último lugar ser na bissetriz da segunda curva! Vai ser lindo.... qualquer carro que recue, para sair do Estacionamento obriga, pelo menos, a paragem do fluxo de trânsito duma das vias! Mas...o Executivo não VIU!!!!!!!!!"

Ainda bem que internet serve para alguma coisa...

 Sacado daqui

Foi necessário denunciar a situação...
A Câmara e junta não deram conta que o casal já lá estava lá desde julho p.p...

Leslie... Viva a tolerância...

Viva a Figueira! 
Viva a classe política! 
Vivam as tolerantes vítimas da incompetência e do infortúnio!
Se o oportunismo é a mais poderosa de todas as tentações, a insónia é o pesadelo dos que não dormem...

“Centro integrado de valorização de resíduos” na Marinha das Ondas: PSD avança com queixa às Entidades competentes se o município der parecer favorável

"Foi o PSD Figueira da Foz quem tornou pública a iminente instalação do aterro de "lamas", ou “centro integrado de valorização de resíduos” na localidade de Marinha das Ondas. Se o Município da Figueira da Foz der um parecer favorável à instalação do aterro, o #PSD avançará com uma queixa às Entidades competentes, visando a perda de mandato, por violação ao #PDM em vigor, recentemente aprovado." - daqui

Notícia de hoje no DIÁRIO AS BEIRAS:

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

A Figueira dos eventos...

Na Figueira promovem-se e subsidiam-se, "generosamente", alguns eventos.
Por exemplo, assim, "a talhe de foice", lembro a passagem de ano, o carnaval, a comboiada, o sunset, o glinding barnacles...
A justificação é sempre a mesma: o impacto financeiro, o retorno mediático e o número de visitantes que pode trazer.
Todavia, passadas várias edições de qualquer destas realizações, nunca consegui saber o impacto financeiro, o retorno mediático e o número de visitantes da passagem de ano, do carnaval, do sunset ou do glinding barnacles, já que da comboiada nem vale a pena falar...
O meu pedido é simples: embora sabendo, como todos sabemos, que "a vida na Figueira não é justa para todos", porque é que não se promovem e subsidiam "generosamente" todos estes eventos,  apenas pelo gosto de superar desafios, e por amor às actividades e à terra onde elas acontecem?..

Leslie: mais um episódio... (2)

Via DIÁRIO AS BEIRAS

"Para Lauriene Lemasson, de 29 anos, investigadora numa prestigiada universidade francesa, a “Leslie” foi a “tempestade perfeita”. A gaulesa encontrava-se no seu veleiro, de nove metros, amarrado na marina de recreio da Figueira da Foz, quando a intempérie do passado dia 13 se abateu sobre a cidade, vivendo momentos de pânico durante cerca de uma hora, tendo como única companhia o seu cão, que não estaria menos assutado. Segundo dados a que o DIÁRIO AS BEIRAS teve acesso, a francesa terá enviado vários pedidos de socorro para a Polícia Marítima e, já em desespero, acionou um pan-pan – chamada via vhf para pedir socorro em caso de emergência a bordo de barco –, todos, alegadamente, sem resposta. Isto segundo o que consta na queixa-crime...

O skipper (tripulante de veleiro) Papiro, que no dia 14 foi ao encontro da francesa, na marina, afirmou que, “no dia seguinte, Lauriene Lemasson ainda estava em estado de choque”. E, garantiu, “afirmou-me que não foi avisada pela marina que havia um alerta vermelho de tempestade”. Segundo o skipper figueirense, havia pelo menos uma pessoa que se encontrava na sua embarcação durante a tempestade, mas na parte antiga da marina, sem ligação à zona onde se encontrava a gaulesa. Lauriene Lemasson só terá 
conseguido sair da marina horas depois da “Leslie”. E terá saído porque, segundo Papiro, alguém serrou a porta do porto de recreio, que continuava bloqueada...

Contactado pelo DIÁRIO AS BEIRAS, o comandante da Polícia Marítima, Silva Rocha, confirmou que a força de segurança que comanda recebeu a queixa-crime, garantindo que seria enviada para o Ministério Público, o que já aconteceu...

Joaquim Sotto Maior, coordenador portuário, por seu lado, garantiu ao DIÁRIO AS BEIRAS que o máximo que a investigadora francesa terá estado sitiada na marina terão sido duas horas, “porque o funcionário da marina [que terá reaberto as portas] encontrava-se fora da Figueira da Foz e regressou ao local cerca de uma hora depois da tempestade”.
Joaquim Sotto Maior adiantou que o episódio está a ser analisado pela administração portuária, que gere a marina, para “estudar um sistema que possa ser acionado remotamente, ou então haver uma equipa de prevenção, em caso de alertas”. E ressalvou: “Estamos a falar de situações extremas para as quais não estávamos preparados, mas estamos a estudar soluções”."...

Nota: notícia completa na edição de hoje do DIÁRIO AS BEIRAS.

Há lá coisa mais útil, espantosa e linda do que uma árvore?



Na Figueira, as árvores não são cuidadas, nem conservadas e nem tratadas. 
Antes, são mutiladas, agredidas, abatidas e substituídas, como se fossem objectos de decoração descartáveis e sujeitos à ditadura da última moda.
Quando estão em causa valores tão nobres, importantes e elementares, como a preservação de um património, que temos a obrigação de legar às gerações vindouras, o direito à informação, os afectos, o respeito por todas as formas de vida, a qualidade de vida  e o bem-estar da população - ficar-se calado não serve!
Na Figueira, como tivemos oportunidade de ver há pouco tempo, cultiva-se a ignorância, acenando com pragas e alergias e a velhice excessiva das árvores (quando árvores com 60 anos devem ser consideradas jovens). 
Alimenta-se o ódio ao choupo, ao plátano e a outras espécies.
É verdade que, na Figueira, esta insensibilidade e este menosprezo pelo indispensável contributo dado pela árvore à cidade e por aqueles que as defendem, não são de agora. 
Arrancar árvores, para os políticos a que temos direito na Figueira, é introduzir nos lugares de onde elas saem, imediatamente, um aspecto que, por não ser devido a elementos que levaram muito tempo a formar, vai merecer logo o título pacóvio de novidade ou modernismo...

quinta-feira, 25 de outubro de 2018

12 dias depois do Leslie...

... e 48 horas depois do comunicado do PSD, câmara reage: "Autarquia da Figueira da Foz cria equipas para apoiar pessoas carenciadas, afectadas pela Tempestade Leslie"...

Na sequência da Tempestade Leslie, para além de danos severos em estruturas e espaços públicos, empresas, equipamentos desportivos, associativos e outras, muitas foram também as habitações particulares que sofreram com a intempérie, incluindo casas de pessoas ou agregados familiares com baixos rendimentos.
Para socorrer as situações mais urgentes, a Autarquia colocou no terreno duas equipas, compostas por técnicos municipais dos Departamentos de Obras, Urbanismo e Ação Social, preparadas para diagnosticar e encaminhar as diferentes situações para os apoios necessários, bem como efetuar pequenas reparações em habitações afetadas pela Tempestade Leslie e onde vivam pessoas com, comprovadamente, escassos recursos económicos. «A nossa preocupação é garantir que ninguém esteja a viver em casas sem condições de salubridade e habitabilidade ou que, por não as terem, se vejam obrigadas a deixar as casas e as comunidades que integram», explica o Vereador com o Pelouro de Projetos e Obras Municipais, Carlos Monteiro.
Os interessados em obter este apoio que ainda não tenham sido contactados pelas equipas municipais, devem dirigir-se às sedes das suas Juntas de Freguesia. Cada Junta de Freguesia agendará, posteriormente, com as equipas municipais, a respetiva avaliação.

As palavras

Assim não...
Na Aldeia,  as palavras há muito que não chegam ao destino.
Muito menos, na Aldeia,  sequer são ouvidas.
Já que as palavras, na Aldeia, há muito não chegam ao destino e nem sequer são ouvidas, para quando, na Aldeia, aulas de artes marciais na escola, ao invés de educação cívica?

S. PEDRO: ELEITORADO, SABEMOS QUE TEMOS… ERA SÓ O QUE FALTAVA DEIXAR UM “BOLSONARO” DE TRAZER POR CASA À SOLTA!..

"HÁ AMEAÇAS DE INTERDITAR O ACESSO AO EDIFÍCIO DA JUNTA A CIDADÃOS NASCIDOS, CRIADOS E RESIDENTES NA COVA E GALA"!
Neste caldo de "cultura", espanta-me como é que ainda vamos tendo a tranquilidade que temos… 

Há nervos em franja na junta de freguesia de S. Pedro...

Quem avisa amigo é...
Senhor presidente da junta de freguesia de S. Pedro:
"Após a tempestade vem sempre a bonança", diz o Povo...
Contudo, por vezes, os estragos entretanto feitos são de uma dimensão tal, que a bonança apenas vem evidenciar que a procela atingiu o efeito pretendido...
Para ler melhor, clicar na imagem

Via Lu Santana

Calma, 12 anos passam depressa: só faltam mais 3!..

Nove anos depois, que mais valias existem para o nosso concelho, devido ao resultado eleitoral que colocou como presidente o dr. João Ataíde, e acabou com o domínio laranja, que embandeirava em arco neste Concelho, desde 1997, ano em que Santana Lopes conseguiu derrubar o domínio socialista, que vigorava na Figueira desde a primeira eleição autárquica democrática pós 25 de Abril de 1974?
Na altura, em Outubro de 2009, ninguém ficou indiferente ao derrube do que sobrava do regime laranja que vigorava há 12 anos no concelho.
Nove anos depois, o que mudou?
Continuamos nisto: anos e anos de mais do mesmo. Na campanha de 2009, João Ataíde usou sonhos caros, sem saber realmente quanto custavam...
Foi apenas mais do mesmo.

Aliás, é fácil de perceber os resultados eleitorais que se verificaram nas eleições autárquicas na Figueira nos últimos 40 e tal anos anos.
Os eleitores figueirenses são mais facilmente seduzidos por sonhos do que por mensagens baseadas em promessas exequíveis ou em obra feita.
É claro que há políticas com mérito, que são mal explicadas, ou cuja “explicação”, ou a falta dela, acaba por ser o seu principal óbice. Contudo, não são tantas como isso, são mais a excepção do que a regra. 
O seu reverso é igualmente verdadeiro, há políticas erradas que uma boa comunicação torna “boas”.
Mas, isso não é sustentável durante muito tempo

Não se esqueçam, portanto, de olhar para os 9 anos, nove, de gestão autárquica do presidente Ataíde e das suas equipas...
O saldo "espectacular", que apurariam se se dessem a esse trabalho, assenta numa fórmula mágica. 
Já testada por outros políticos, é uma fórmula com riscos mínimos. Funciona quase sempre  e pode ser aprendida em pouco tempo de poder...
A separação de águas, que se verifica - e é visível - no seio do poder político, na Figueira, entre o PS local, e quem manda na câmara, foi feita à custa da exclusão do partido.

Mudaram, desde o primeiro executivo presidido por João Ataíde, alguns vereadores, para que o presidente passasse a mensagem que, mandato após mandato, trouxe sangue novo para amparar a sua vontade e alicerçar ainda mais o total controlo de um Concelho subjugado às suas diretrizes.
O concelho estagnou. A indefinição continua. Esta Câmara, manifestamente, anda à deriva e nada faz para atenuar os problemas.
A semana a seguir ao Leslie foi disso a melhor prova.
Num concelho amorfo, virado para o marasmo de uma governação que se arrasta no poder, que parece julgar vitalício, ainda temos de esperar 3 anos, pois só lá para outubro de 2021 veremos se é possível a mudança, que a acontecer, será sem dúvida uma lufada de ar fresco, diga-se de passagem, bem necessária!

O nó que está a sufocar a Figueira

Um texto de Pedro Agostinho Cruz, fotojornalista, que me fez reflectir sobre o nó que está a atrofiar a Figueira há vários anos. Passo a citar.

"Esta reportagem da RTP, Linha da Frente RTP "O Furacão" é só um bocadinho daquilo que infelizmente vi, e é bastante reveladora de tudo aquilo que os figueirenses teimosamente parecem não querer ver (...)
No dia 13 de Outubro estava a trabalhar em Ançã, Portunhos. Recebi alguns telefonemas e sms´s a informar-me que a situação na Figueira estava bastante grave. Saí de Ançã perto das 00h, e demorei mais de uma hora a chegar à Figueira. Depois de passar por um labirinto de árvores na A14 não queria acreditar no que estava a ver. A Figueira estava um caos. Passei a ponte, a Cova-Gala estava ainda pior. Na freguesia de São Pedro vi pessoas na rua aos gritos, desesperadas... um rasto de destruição incrível. Nessa noite cheguei de casa de madrugada. Provavelmente as primeiras fotografias dos efeitos do Leslie a circularem na comunidade virtual fui eu que as publiquei.
7 da manhã, o telefone toca (...) minutos depois estava no Parque de Campismo do Cabedelo e no Porto de Pesca. As pessoas ficaram impressionadas com aquilo que publiquei nessa manhã. De Lisboa veio o Observador e fez a reportagem que se exigia. Um trabalho de proximidade, coisa que os jornais locais não tiverem a capacidade de fazer.
Quem conseguir, comente o discurso e postura do presidente da CMFF.
Quem conseguir, comente a preocupação do presidente da Junta da Freguesia de S.Pedro sobre o "problema" dos barcos/monumentos que decoram as rotundas da freguesia, estarem destruídos (...)
Sim é tempo de meter mãos à obra. Concordo a mil por cento! Mas, também é tempo de reflectir, e muito. Muito, mesmo!.."


Em tempo.
Nó, é uma palavra ambivalente.
Tanto pode significar a existência de um problema, como reflectir a ideia de necessidade de ajuda.
Neste mome
nto, na Figueira, o fundamental era podermos criar as condições para enveredarmos por dar um novo sentido da vida do nosso concelho.
Como sempre aconteceu desde o 25 de Abril de 1974, grande parte dessa escolha reside em nós.

Dias maus para o presidente Ataíde?.. Não foram dias maus, foram dias diferentes e mais exigentes!..

"Acontece a todos: há alturas em que circunstâncias menos boas convergem nos nossos dias e fazem deles maus dias. Nessas alturas, a pressão que sentimos pode fazer-nos ter reações invulgares ou dizer coisas que não queremos. Quero acreditar que foi isso que aconteceu ao Sr Presidente da Câmara da Figueira quando foi entrevistado para este jornal, uma semana depois dos terríveis acontecimentos associados à tempestade Leslie. Responder à menção de que o Presidente é o responsável máximo da Proteção Civil com “Essa é uma coisa vaga” dá ideia de um desconhecimento que por certo não é real: a lei 65/2007 (que regula os Serviços Municipais de Proteção Civil) é clara quando diz “O presidente da câmara municipal é a autoridade municipal de proteção civil.” E diz ainda que ele “… é competente para declarar a situação de alerta de âmbito municipal”. Resumir os estragos a “uns telhados” e apresentar isso como justificação para ser preferível ficar no gabinete a contactar as autoridades em vez de visitar as pessoas e locais afetados, parece duma insensibilidade que não é comum ou desejável em quem desempenha cargos públicos. Dizer que o Presidente da República (que vai a todo o lado) não veio à Figueira porque “não tinha conhecimento dos danos causados” é surpreendente e faz-me perguntar “Quem o devia ter informado?” 
Tamanho desprendimento só pode ter sido dos dias maus. Oxalá passe depressa." 

Dias maus, uma crónica de João Armando Gonçalves, professor do ensino superior, publicada no DIÁRIO AS BEIRAS.

Em directo da zona industrial


Leslie... Ainda continua o rasto na zona industrial.

Antes do Leslie o que foi feito por esta árvore?... E não foi por falta de alertas...

Via AS BEIRAS
Em tempo.
Em finais de janeiro de 2017, a delegada regional da Cultura esteve de visita à Igreja de Santo António e ouviu as «preocupações» do provedor da Misericórdia-Obra da Figueira, que tutela o monumento classificado como de interesse público. Joaquim de Sousa salientou na altura que da igreja têm «tomado conta», mantendo a sua preservação, até porque integra «uma das fachadas mais históricas da Figueira». Mas o “cerne da questão” está na zona envolvente: «o muro a cair», escadas que «são um perigo», o freixo (a mais antiga árvore da cidade com 200 anos) «esquecido, com uma pernada que se cai é um perigo» e a «sujidade».
Para a requalificação do espaço, segundo o que disse aos jornalistas, Celeste Amaro, a diretora regional de Cultura do Centro, durante a visita à instituição, «têm de ser compatibilizadas todas as vontades», ou seja, a vontade da instituição, da autarquia e daquela direção regional. Uma coisa é certa, concluiu: «como está, não pode continuar».
Joaquim de Sousa, provedor da Misericórdia Obra da Figueira, na oportunidade, revelou ainda que, em março de 2016, apresentou à vereadora Ana Carvalho um esboço das obras que defende que deviam ser feitas na zona protegida da igreja da Misericórdia, que abrange um raio de 50 metros, para corrigir a «asneira» da década de 1940, época em que foi reabilitado o espaço com uma solução arquitetónica desenquadrada do conjunto histórico. «Tal como está, não pode continuar», afirmou ainda o Provedor, que sublinhou a disponibilidade da Misericórdia para apoiar financeiramente a requalificação do espaço, como já fizera, aliás, no mandato autárquico do falecido presidente Duarte Silva, quando construiu um muro na rua do Hospital e cedeu uma área de terreno à câmara. A colaboração com a autarquia para a manutenção do largo, no entanto, durou até João Ataíde tomar posse, em 2009. «A primeira coisa que esta câmara fez foi meter uma placa de madeira para assinalar o que já estava assinalado, que entretanto já apodreceu, e duas mesas de madeira», afirmou Joaquim de Sousa aos jornalistas. 
«Perante isto», acrescentou: «retirámos o mobiliário que lá tínhamos e entregámos o largo aos intelectuais baratos».

Cavaco, O Ressabiado

"Parece que alguém que ainda não engoliu o sapo das últimas legislativas verteu o ressabiamento em forma de livro. É o retrato do sujeito que condicionou quase 3 décadas da vida dos portugueses, tendo conseguido, com esta lápide de papel impresso, resumir-se ao intriguista que nunca deixou de ser
Por falar em livros e em intrigas, é de recordar outro, o do seu assessor, onde se relata, inadvertidamente, a inventona de Belém.
Seria bem mais interessante ouvir uma explicação do próprio sobre este tema e, já agora, se não fosse maçada, da sua relação com o gangue do BPN. Afinal de contas, andamos todos a pagar o desfalque gigante feito pelos seus companheiros de partido.
Mas, para esse exemplo de honestidade, à qual não se chega nem morrendo duas vezes, importante mesmo é a pequena vingança em forma de adjectivação barata.
Ainda bem que escreveu estas coisas. Assim a História não se enganará no retrato que dele fizer."
Via Aventar