sábado, 1 de setembro de 2018

Sou do tempo em que o lirismo era genuíno...

Esta foto, sacada daqui , já pertence à história da Aldeia. 
Encostados à parede estão os saudosos Domingos Laureano e Manuel Capote. A assinar o auto de posse está o António Agostinho. Os três, em 1986, formaram uma equipa coesa e firme na defesa dos interesses da Cova, Gala, Cabedelo e Morraceira... E se, nesse tempo, em que não existiam fundos europeus existiam dificuldades... Dos três, sou o único que por cá continuo...
No meu longo percurso profissional, enquanto trabalhador por conta de outrem, por conta própria e empresário, encarei sempre o labor numa perspectiva que ia para além do soldo obtido ao fim do mês. 
Sou do tempo em que até se jogava futebol por amor à camisola. 
Orgulho-me das coisas mirabolantes que protagonizei para levar por diante projectos associativos, culturais, desportivos, e outros, como políticos (fiz parte do primeiro executivo da Junta de Freguesia de S. Pedro, no tempo em que os autarcas de base não ganhavam nada com a política...)...
Os tempos mudaram. Esse tem sido o grande problema na sociedade em geral.
Os oportunistas, quer na  área política, quer noutras, tornaram-se "os donos disto tudo".
Faltam gajos líricos...
Por cá contínuo, como o último dos "românticos" da Figueira, como um dos meus Amigos me costuma apelidar...

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