segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Quem ganhou o concurso público e construiu Portugal não terá feito batota?..
Até aqui, a redução dos salários dos funcionários públicos era “para não despedir 50 a 100 mil”!..
Agora anuncia-se o “despedimento…”
Não me admira nada que não venha por aí nova redução de salários!..
domingo, 30 de outubro de 2011
Ser português!
Ser português, para alguns, é um estado de alma que foi diagnosticado à nascença. Já devíamos saber conviver pacificamente com isso!... |
O deputado Bloco de Esquerda João Semedo considera que “o Hospital da Figueira da Foz é uma peça muito importante do SNS”
João Semedo recorda que se trata de “uma unidade de saúde que cobre uma área geográfica muito grande e que tem uma Urgência Médico-Cirúrgica”. No entanto, acrescenta, “tal como outros hospitais, vai ser vítima de sub-financiamento”.
Para o deputado bloquista, “fazer mais e melhor com menos dinheiro não existe, é uma fantasia do Governo”. Por outro lado, advoga a implementação de uma rede de Cuidados Continuados de Saúde para aliviar a despesa do HDFF.
O deputado do BE afirma ainda que “é um risco político enorme pretender-se descaracterizar e diminuir o SNS”. Contudo, acredita que essa é a intenção do Governo. “Quando se tenta fechar a Maternidade Alfredo da Costa, está tudo dito…”, exemplifica.
João Semedo classifica o SNS “o mais importante serviço público do país, a menina dos olhos da democracia”. O deputado do “Bloco” falava ao DIÁRIO AS BEIRAS à margem da palestra Hospital da Figueira- Que Futuro?, promovida ontem, 28, pelo BE da Figueira da Foz na Junta de S. Pedro.
Participaram ainda na iniciativa o deputado municipal da Figueira da Foz do BE, João Paulo Tomé, o médico do HDFF José Couceiro e o antigo deputado à Assembleia da República e dirigente nacional do “Bloco” José Manuel Pureza.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, José Couceiro diz que “a administração do HDFF foi subserviente em relação à tutela”. Acusa ainda a equipa de Sousa Alves de se ter limitado a enviar um conjunto de propostas de redução de custos sem ter dialogado e debatido o assunto com os responsáveis clínicos do hospital.
O médico, que já pertenceu à administração da unidade hospitalar, receia que o HDFF se transforme num “centro de saúde com diversas especialidades clínicas e com bloco operatório a funcionar algumas horas durante o dia”.
Por sua vez, João Paulo Tomé defende que a administração do hospital venha dizer que propostas fez à tutela, preconizando, por outro lado, a manutenção das atuais valências do HDFF.
Recorde-se que as propostas – ou sugestões – da administração do HDFF preveem o encerramento do Hospital de Dia Oncológico e que as urgências cirúrgicas deixem de funcionar durante a noite, pondo ainda em causa o financiamento da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
O Governo exige cortes na despesa de 16 por cento em todos os hospitais. Se a medida for aplicada, o da Figueira da Foz terá de gastar menos cinco milhões de euros por ano- o orçamento dos últimos anos tem variado entre os 20 e os 30 milhões.
José Couceiro recorda que “o HDFF adiantou-se à maioria dos hospitais portugueses no que respeita à redução da despesa”. Por isso, defende o clínico, “essa medida deve ser tida em conta”, mantendo as atuais valências e qualidade do serviço.
Via AS BEIRAS
Para o deputado bloquista, “fazer mais e melhor com menos dinheiro não existe, é uma fantasia do Governo”. Por outro lado, advoga a implementação de uma rede de Cuidados Continuados de Saúde para aliviar a despesa do HDFF.
O deputado do BE afirma ainda que “é um risco político enorme pretender-se descaracterizar e diminuir o SNS”. Contudo, acredita que essa é a intenção do Governo. “Quando se tenta fechar a Maternidade Alfredo da Costa, está tudo dito…”, exemplifica.
João Semedo classifica o SNS “o mais importante serviço público do país, a menina dos olhos da democracia”. O deputado do “Bloco” falava ao DIÁRIO AS BEIRAS à margem da palestra Hospital da Figueira- Que Futuro?, promovida ontem, 28, pelo BE da Figueira da Foz na Junta de S. Pedro.
Participaram ainda na iniciativa o deputado municipal da Figueira da Foz do BE, João Paulo Tomé, o médico do HDFF José Couceiro e o antigo deputado à Assembleia da República e dirigente nacional do “Bloco” José Manuel Pureza.
Em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, José Couceiro diz que “a administração do HDFF foi subserviente em relação à tutela”. Acusa ainda a equipa de Sousa Alves de se ter limitado a enviar um conjunto de propostas de redução de custos sem ter dialogado e debatido o assunto com os responsáveis clínicos do hospital.
O médico, que já pertenceu à administração da unidade hospitalar, receia que o HDFF se transforme num “centro de saúde com diversas especialidades clínicas e com bloco operatório a funcionar algumas horas durante o dia”.
Por sua vez, João Paulo Tomé defende que a administração do hospital venha dizer que propostas fez à tutela, preconizando, por outro lado, a manutenção das atuais valências do HDFF.
Recorde-se que as propostas – ou sugestões – da administração do HDFF preveem o encerramento do Hospital de Dia Oncológico e que as urgências cirúrgicas deixem de funcionar durante a noite, pondo ainda em causa o financiamento da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
O Governo exige cortes na despesa de 16 por cento em todos os hospitais. Se a medida for aplicada, o da Figueira da Foz terá de gastar menos cinco milhões de euros por ano- o orçamento dos últimos anos tem variado entre os 20 e os 30 milhões.
José Couceiro recorda que “o HDFF adiantou-se à maioria dos hospitais portugueses no que respeita à redução da despesa”. Por isso, defende o clínico, “essa medida deve ser tida em conta”, mantendo as atuais valências e qualidade do serviço.
Via AS BEIRAS
sábado, 29 de outubro de 2011
Recordando o caso dos terrenos do Alberto Gaspar...
Lembram-se?.. A bolha imobiliária espanhola atingiu em cheio a Martinsa-Fadesa, a promotora imobiliária que já estava a vender apartamentos nos terrenos do Alberto Gaspar, situados na zona industrial da Gala!..
Quem tem lido este blogue conhece a “estória” … Pode ser recordada clicando, por exemplo, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ...
Este caso, é um exemplo, triste por sinal, daquilo que também contribuiu para o actual estado de Portugal.
Depois de anos e anos de construção desenfreada, Portugal é um país coberto de caixotes de betão, fruto, por um lado, da ganância dos "pato-bravo" que fizeram fortunas colossais a vender casas a preços astronómicos para o poder de compra do português, onde se torra no verão e se gela no inverno, e, por outro da ganância das câmaras para ganhar dinheiro, no imediato, com os alvarás de construção e, no futuro, com o IMI.
Entretanto – e a Figueira é um exemplo disso - os centros das cidades são uma tristeza e um deserto: as casas estão ao abandono e em ruínas, porque nada se restaura. Deixa-se cair para o "pato-bravo" fazer um prédio de 6 andares, onde dantes havia uma simpática e harmoniosa casinha.
As aldeias, vilas e cidades deste País, estão descaracterizadas, feias e sem graça. As periferias, como é o caso da Aldeia da Cova-Gala, são um aglomerado de caixotes de betão.
Mas, um dia, isto tinha de estoirar. As casas não valem metade do que pedem por elas e há casas a mais por todo o País, em geral, e no concelho da Figueira, em particular.
O território da nossa Aldeia sofreu, nas últimas duas décadas, uma autêntica revolução de betão. Com a facilidade concedida pelo crédito à habitação, empreendedores imobiliários e empreiteiros, com o beneplácito do poder local, ávido de receitas, fizeram fortunas colossais.
Alguém ganhou, mas a Terra perdeu, nomeadamente, na beleza natural e no impacte ambiental.
Todos nós, os que aqui nascemos, ou habitamos nos tornámos vítimas de uma conspiração do betão, que envolve muitos interesses, desde os empreiteiros aos autarcas.
Felizmente, que a bolha imobiliária espanhola evitou danos ainda maiores…
Quem tem lido este blogue conhece a “estória” … Pode ser recordada clicando, por exemplo, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui ...
Este caso, é um exemplo, triste por sinal, daquilo que também contribuiu para o actual estado de Portugal.
Depois de anos e anos de construção desenfreada, Portugal é um país coberto de caixotes de betão, fruto, por um lado, da ganância dos "pato-bravo" que fizeram fortunas colossais a vender casas a preços astronómicos para o poder de compra do português, onde se torra no verão e se gela no inverno, e, por outro da ganância das câmaras para ganhar dinheiro, no imediato, com os alvarás de construção e, no futuro, com o IMI.
Entretanto – e a Figueira é um exemplo disso - os centros das cidades são uma tristeza e um deserto: as casas estão ao abandono e em ruínas, porque nada se restaura. Deixa-se cair para o "pato-bravo" fazer um prédio de 6 andares, onde dantes havia uma simpática e harmoniosa casinha.
As aldeias, vilas e cidades deste País, estão descaracterizadas, feias e sem graça. As periferias, como é o caso da Aldeia da Cova-Gala, são um aglomerado de caixotes de betão.
Mas, um dia, isto tinha de estoirar. As casas não valem metade do que pedem por elas e há casas a mais por todo o País, em geral, e no concelho da Figueira, em particular.
O território da nossa Aldeia sofreu, nas últimas duas décadas, uma autêntica revolução de betão. Com a facilidade concedida pelo crédito à habitação, empreendedores imobiliários e empreiteiros, com o beneplácito do poder local, ávido de receitas, fizeram fortunas colossais.
Alguém ganhou, mas a Terra perdeu, nomeadamente, na beleza natural e no impacte ambiental.
Todos nós, os que aqui nascemos, ou habitamos nos tornámos vítimas de uma conspiração do betão, que envolve muitos interesses, desde os empreiteiros aos autarcas.
Felizmente, que a bolha imobiliária espanhola evitou danos ainda maiores…
Quem não sabe vender, feche a loja...
Nunca li, nem tenho intenção de ler, nada escrito por José Rodrigues dos Santos.
Por conseguinte, nunca vou poder opinar sobre José Rodrigues dos Santos, enquanto escritor.
Agora, sobre José Rodrigues dos Santos, enquanto vendedor de livros, posso dizer que é excelente.
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Entre a espada e a parede?...
Conforme se pode ler nas BEIRAS, o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde, anunciou ontem que existem dois grupos interessados nos Estaleiros Navais do Mondego, um português e outro estrangeiro.
Linguagem desportiva
foto sacada daqui
“Quantos militantes tem o Bloco de Esquerda (BE) na Figueira da Foz?” - perguntou o jornalista a João Paulo Tomé, o único deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
“Não sei", respondeu o entrevistado, “porque o BE já nasceu assim, quer dizer, tem uma população flutuante inimaginável. É um bocado como a Académica (risos). Toda a gente gosta da Académica, mas quantos sócios tem…? No concelho da Figueira da Foz, o BE terá entre 30 e 40 militantes.”
Já que estamos numa de liguagem desportiva vou tentar traduzir…
João Paulo Tomé, se fosse treinador de futebol, diria simplesmente: “enquanto for matematicamente possível, continuamos a acreditar”...
Nota
- Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo.
“Quantos militantes tem o Bloco de Esquerda (BE) na Figueira da Foz?” - perguntou o jornalista a João Paulo Tomé, o único deputado do Bloco de Esquerda na Assembleia Municipal da Figueira da Foz.
“Não sei", respondeu o entrevistado, “porque o BE já nasceu assim, quer dizer, tem uma população flutuante inimaginável. É um bocado como a Académica (risos). Toda a gente gosta da Académica, mas quantos sócios tem…? No concelho da Figueira da Foz, o BE terá entre 30 e 40 militantes.”
Já que estamos numa de liguagem desportiva vou tentar traduzir…
João Paulo Tomé, se fosse treinador de futebol, diria simplesmente: “enquanto for matematicamente possível, continuamos a acreditar”...
Nota
- Esta entrevista pode ser ouvida na íntegra no programa “Clube Privado” da Foz do Mondego Rádio (99.1FM), às 19H00 de sexta e de sábado e às 22H00 de domingo.
Na Figueira, há duas formas de confessarmos os nossos equívocos e sermos aplaudidos: gritando-os bem alto ou fazendo-o diante de uma plateia de jornalistas…
foto Carlos Jorge Monteiro
Paulo Júlio admitiu ontem que a matriz de critérios orientadores para a junção de freguesias – que consta no Documento Verde da Reforma da Administração Local – não é inteligente.
Via AS BEIRAS
Paulo Júlio admitiu ontem que a matriz de critérios orientadores para a junção de freguesias – que consta no Documento Verde da Reforma da Administração Local – não é inteligente.
Via AS BEIRAS
Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (IX)
“Reformados da banca continuam a receber 14 pensões/ano.
Serão a excepção nos próximos dois anos. Apesar da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social, os bancários reformados continuarão a receber 14 meses em 2012 e 2013, ao contrário de todos os outros pensionistas.
Depois da primeira reunião tripartida, outra reivindicação que também ficou satisfeita foi a garantia de que as pensões dos bancários serão actualizadas como previsto em negociação colectiva, escapando ao congelamento aplicado aos outros reformados”.
Via DN
Serão a excepção nos próximos dois anos. Apesar da transferência dos fundos de pensões da banca para a Segurança Social, os bancários reformados continuarão a receber 14 meses em 2012 e 2013, ao contrário de todos os outros pensionistas.
Depois da primeira reunião tripartida, outra reivindicação que também ficou satisfeita foi a garantia de que as pensões dos bancários serão actualizadas como previsto em negociação colectiva, escapando ao congelamento aplicado aos outros reformados”.
Via DN
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
“Mas para onde é que foi o dinheiro do BPN?”
Este, como outros em Portugal, é dos tais assuntos em que todos os dias nos interrogamos o que inscrever depois do ponto “?”.
Este, como outros em Portugal, é dos assuntos em que todos os dias nos continuamos a interrogar sobre o que está, exactamente, antes do “?”.
Ao que julgo saber, não há memória no nosso país, de alguma burla que chegue sequer aos calcanhares desta que aconteceu no BPN…
Como, ao que julgo saber, não foi feita a investigação aprofundada que se impunha, sobra a interrogação: “mas para onde é que foi o dinheiro do BPN?”
É sempre intrigante perceber como há gente que pensava tão bem e agora sente tão mal…
O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, afirmou ontem que a meia-hora adicional no horário de trabalho vai vigorar durante todo o programa de assistência financeira a Portugal e que o salário mínimo só aumentará quando houver "aumento da produtividade"...
Nota:
- Foto sacada daqui.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Mau tempo
Estamos no fim de Outubro, mas ainda nos parece inverosímil haver chuva e vento!
A chuva e ventos fortes registados esta quarta-feira têm causado estragos por todo o país, principalmente no litoral, onde o mau tempo levou ao encerramento de nove barras marítimas. Inundações e quedas de árvore não têm dado descanso aos bombeiros, com o mau tempo a cortar o trânsito em várias vias.
Com ventos de 100 quilómetros/hora e ondas de 5,5 metros, as barras de Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Douro, Figueira da Foz, São Martinho do Porto, Lagos, Alvor, Faro e Vila Real de Santo António foram obrigadas a encerrar.
O mar provocou hoje diversos estragos em Buarcos, derrubando um muro de suporte e parte do passeio de acesso aos balneários municipais na praia da Tamargueira.O passeio que circunda os balneários, situado cerca de dois metros acima do nível de areia, ruiu e o respetivo muro de suporte foi arrastado para a praia pela força das ondas.
A chuva e ventos fortes registados esta quarta-feira têm causado estragos por todo o país, principalmente no litoral, onde o mau tempo levou ao encerramento de nove barras marítimas. Inundações e quedas de árvore não têm dado descanso aos bombeiros, com o mau tempo a cortar o trânsito em várias vias.
Com ventos de 100 quilómetros/hora e ondas de 5,5 metros, as barras de Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Douro, Figueira da Foz, São Martinho do Porto, Lagos, Alvor, Faro e Vila Real de Santo António foram obrigadas a encerrar.
O mar provocou hoje diversos estragos em Buarcos, derrubando um muro de suporte e parte do passeio de acesso aos balneários municipais na praia da Tamargueira.O passeio que circunda os balneários, situado cerca de dois metros acima do nível de areia, ruiu e o respetivo muro de suporte foi arrastado para a praia pela força das ondas.
Austeridade abrange “toda a sociedade portuguesa”, garante Vítor Gaspar!..
Será que certos privilegiados, certos riquinhos e certos governantes não fazem parte da "sociedade portuguesa"!
Muito depois de termos deixado de ser crianças, todos continuamos com pais natais para abater nas nossas maneiras do sonhar o nosso País!..
Definitivamente, este ministro fez-me deixar de acreditar no pai natal.
Mercado Municipal da Figueira da Foz: o "caldinho" está cada vez mais entornado…
De acordo com o Diário de Coimbra de hoje:
"Mercados provisório e Municipal de novo envoltos em polémica"
“A proposta de abertura de novo concurso público para a requalificação do Mercado Municipal deu de novo “água pela barba” com o presidente da autarquia a explicar que, na audiência prévia, tinham sido levantadas várias questões, com uma empresa a falar em “notória contradição” entre o caderno de encargos e o programa de concurso. Advertência que João Ataíde considerou «pertinente», além de outras dúvidas que o processo lhe suscitava e por isso, considerou ser «avisado não adjudicar as propostas, anular e lançar novo concurso», agora rectificado, tendo como critério de avaliação «sem variantes» os factores preço e tempo, este último balizado entre nove e 12 meses de prazo.
Ora, esta matéria gera «preocupação» no seio dos vereadores do Movimento Figueira 100%, por ser «uma questão fundamental, que envolve interesses de muita gente», diria Daniel Santos, enquanto que Teresa Machado aludiu aos «erros procedimentais do processo», responsabilizando o presidente pela contratação das novas chefias. «Nada me move contra o director do serviço, mas quando avisamos que tinha gente qualificada na câmara disse que ia buscar os melhores e é o que se vê», diria a vereadora, aludindo às diversas “falhas” que têm inquinado este processo.”
"Mercados provisório e Municipal de novo envoltos em polémica"
“A proposta de abertura de novo concurso público para a requalificação do Mercado Municipal deu de novo “água pela barba” com o presidente da autarquia a explicar que, na audiência prévia, tinham sido levantadas várias questões, com uma empresa a falar em “notória contradição” entre o caderno de encargos e o programa de concurso. Advertência que João Ataíde considerou «pertinente», além de outras dúvidas que o processo lhe suscitava e por isso, considerou ser «avisado não adjudicar as propostas, anular e lançar novo concurso», agora rectificado, tendo como critério de avaliação «sem variantes» os factores preço e tempo, este último balizado entre nove e 12 meses de prazo.
Ora, esta matéria gera «preocupação» no seio dos vereadores do Movimento Figueira 100%, por ser «uma questão fundamental, que envolve interesses de muita gente», diria Daniel Santos, enquanto que Teresa Machado aludiu aos «erros procedimentais do processo», responsabilizando o presidente pela contratação das novas chefias. «Nada me move contra o director do serviço, mas quando avisamos que tinha gente qualificada na câmara disse que ia buscar os melhores e é o que se vê», diria a vereadora, aludindo às diversas “falhas” que têm inquinado este processo.”
... um sinal de que os figueirinhas não “sacrificam a vida instintiva nem reprimem a espontaneidade para permitir o progresso social e cultural”
... Ou seja, pelo menos na Figueira, é o fim do mal-estar na cultura. Pelo menos como Freud o entendia...
Na visão de Freud, quanto mais a Cultura/Civilização se sofistica, mais restringe e inibe a satisfação das pulsões sexuais e agressivas do indivíduo, transformando uma parte dessas pulsões em sentimento de culpa. Para Freud, a cultura gera pois insatisfação e sofrimento; quanto mais se desenvolve a civilização, mais cresce o mal-estar.
Via O sítio dos desenhos
Na visão de Freud, quanto mais a Cultura/Civilização se sofistica, mais restringe e inibe a satisfação das pulsões sexuais e agressivas do indivíduo, transformando uma parte dessas pulsões em sentimento de culpa. Para Freud, a cultura gera pois insatisfação e sofrimento; quanto mais se desenvolve a civilização, mais cresce o mal-estar.
Via O sítio dos desenhos
Eu já desconfiava que os portugueses quando votam não têm sempre razão nas escolhas que fazem....
PASSOS COELHO:
Só vamos sair desta situação empobrecendo!..
Durante uma conferência promovida pelo Diário Económico, em Lisboa,
o primeiro-ministro defendeu que Portugal só conseguirá sair da actual crise "empobrecendo" e desafiou quem conheça forma de diminuir a dívida e o défice "enriquecendo e gastando mais" a dizer como isso se faz.
Só vamos sair desta situação empobrecendo!..
Durante uma conferência promovida pelo Diário Económico, em Lisboa,
o primeiro-ministro defendeu que Portugal só conseguirá sair da actual crise "empobrecendo" e desafiou quem conheça forma de diminuir a dívida e o défice "enriquecendo e gastando mais" a dizer como isso se faz.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Seguro?..
Os políticos mascarados fazem-me lembrar os incêndios no verão.
Na altura, toda a gente se queixa deles… Depois, durante uns meses, são esquecidos...
Todavia, como ninguém toma medidas a sério, voltam sempre…
Do “capitalismo ético” à “austeridade inteligente"!..
Estas tiradas geniais do Seguro fazem-me lembrar isso mesmo...
Porreiro, pá… Mas, troca-me lá isso por miúdos...
Na altura, toda a gente se queixa deles… Depois, durante uns meses, são esquecidos...
Todavia, como ninguém toma medidas a sério, voltam sempre…
Do “capitalismo ético” à “austeridade inteligente"!..
Estas tiradas geniais do Seguro fazem-me lembrar isso mesmo...
Porreiro, pá… Mas, troca-me lá isso por miúdos...
Obrigado Sporting
Há muito tempo que não via um jogo de futebol completo.
Ontem perdi os primeiros 25 minutos do Sporting – Gil Vicente.
Mas o que vi valeu a pena.
No final, repousei na inteira felicidade de me sentir um adepto absolutamente vulgar.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Caso alguém tenha dúvidas sobre o que significa "lata"...
... faça-o ouvir estas declarações de Ângelo Correia a defender a sua subvenção vitalícia por ser um "direito adquirido"!..
Depois de ouvir este Ângelo, fiquei ainda mais convencido que todos os grandes políticos estão mortos...
Por este andar, ainda vai ser necessário um comprimido azul para manter em pé o processo de requalificação do Mercado!..
O executivo municipal vai levar à reunião de câmara de amanhã “a não adjudicação, revogação da decisão de contratar, anulação do procedimento da requalificação do Mercado Municipal e o lançamento de novo concurso público”. A decisão surge na sequência da “resposta dúbia” da autarquia a um dos concorrentes à empreitada da regeneração urbana da zona do Forte de Santa Catarina, no início de Outubro.
“Aquela resposta poderá ter “contaminado” o processo do mercado”, explica fonte da edilidade ao DIÁRIO AS BEIRAS. O novo concurso para a regeneração urbana foi aprovado por unanimidade, no início de Outubro. Porém, o dossiê do mercado não deverá ser consensual. A oposição não vai ser tão compreensiva, até porque o processo está envolto em polémica, desde o início.
“Aquela resposta poderá ter “contaminado” o processo do mercado”, explica fonte da edilidade ao DIÁRIO AS BEIRAS. O novo concurso para a regeneração urbana foi aprovado por unanimidade, no início de Outubro. Porém, o dossiê do mercado não deverá ser consensual. A oposição não vai ser tão compreensiva, até porque o processo está envolto em polémica, desde o início.
Direito à vida?.. Ok. Mas, não pode ser sempre para os mesmos?..
Poderia até ser legal (também, pudera, a lei foi feita por políticos, para políticos..) mas ainda bem que Miguel Macedo, "por vontade pessoal", chegou à conculsão que era pouco ético receber 1400 euros do dinheiro do povo para habitar a sua própria casa!…
Foi pena, foi tal só ter acontecido depois de ter sido denunciado publicamente...
“A morte anunciada do Parque Desportivo de Buarcos”, vai concretizar-se?..
Segundo AS BEIRAS, João Ataíde, em reunião de câmara, vai propor a rescisão do contrato de concepção e construção do Parque Desportivo de Buarcos com a Somague.
A decisão unilateral inclui a desistência das expropriações, processo que gerou contestação por parte dos proprietários, que recorreram à justiça.
A medida poderá, porém, originar um processo judicial, se não houver acordo sobre o valor da indemnização a que a construtora tem direito.
Recorde-se que a construção do Parque Desportivo de Buarcos, enquanto complexo multi-desportivo, que abrangeria um campo de golfe, campos de futebol e poli desportivos, espaços de lazer e diversão, foi adjudicado em 2005 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, à empresa Somague.
Desde o início do do mandato, era público e notório, que este executivo camarário presidido por João Ataíde ponderava resolver o contrato de construção do Parque Desportivo de Buarcos, desde logo, porque do seu ponto , “existiam questões inultrapassáveis ao nível do ordenamento do território”.
Em causa está um processo iniciado no início da década de 2000 e que culminou, em Agosto de 2005, com a adjudicação, por 13 milhões de euros, da concepção e construção do equipamento à construtora Somague, sem que as expropriações de terrenos estivessem concluídas e com áreas de implementação em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN).
Para além do golfe, o parque desportivo de Buarcos incluía a construção de um Centro de Alto Rendimento, com campo de futebol, pista de atletismo e ‘courts’ de ténis, neste momento um investimento “impensável” e “inviável”, para uma Câmara fortemente endividada como a autarquia figueirense.
Para se tentar entender “as razões” da adjudicação do parque desportivo de Buarcos, temos de recuar ao processo eleitoral de 2005 e à maneira como se faz politica local, no País em geral, e na Figueira, em particular.
A Figueira e o País não chegaram onde estão por obra e graça do espírito santo…
Quando se adjudica uma obra de 13 milhões de euros “sem projeto” de construção, como aconteceu neste caso, o que é que se pode dizer mais?..
A decisão unilateral inclui a desistência das expropriações, processo que gerou contestação por parte dos proprietários, que recorreram à justiça.
A medida poderá, porém, originar um processo judicial, se não houver acordo sobre o valor da indemnização a que a construtora tem direito.
Recorde-se que a construção do Parque Desportivo de Buarcos, enquanto complexo multi-desportivo, que abrangeria um campo de golfe, campos de futebol e poli desportivos, espaços de lazer e diversão, foi adjudicado em 2005 pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, à empresa Somague.
Desde o início do do mandato, era público e notório, que este executivo camarário presidido por João Ataíde ponderava resolver o contrato de construção do Parque Desportivo de Buarcos, desde logo, porque do seu ponto , “existiam questões inultrapassáveis ao nível do ordenamento do território”.
Em causa está um processo iniciado no início da década de 2000 e que culminou, em Agosto de 2005, com a adjudicação, por 13 milhões de euros, da concepção e construção do equipamento à construtora Somague, sem que as expropriações de terrenos estivessem concluídas e com áreas de implementação em zona de Reserva Ecológica Nacional (REN).
Para além do golfe, o parque desportivo de Buarcos incluía a construção de um Centro de Alto Rendimento, com campo de futebol, pista de atletismo e ‘courts’ de ténis, neste momento um investimento “impensável” e “inviável”, para uma Câmara fortemente endividada como a autarquia figueirense.
Para se tentar entender “as razões” da adjudicação do parque desportivo de Buarcos, temos de recuar ao processo eleitoral de 2005 e à maneira como se faz politica local, no País em geral, e na Figueira, em particular.
A Figueira e o País não chegaram onde estão por obra e graça do espírito santo…
Quando se adjudica uma obra de 13 milhões de euros “sem projeto” de construção, como aconteceu neste caso, o que é que se pode dizer mais?..
domingo, 23 de outubro de 2011
Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (VI)
O Diário de Notícias de hoje, tem uma manchete com a notícia de que vários gestores de topo, como Jorge Coelho, Ângelo Correia, Armando Vara, Ferreira do Amaral ou Dias Loureiro, continuam a receber a pensão vitalícia atribuída aos ex-políticos!..
A lei que estabelecia este benefício foi revogada em 2005, mas sem efeitos retroactivos, tal como a legislação que proíbe a acumulação da pensão vitalícia com salários públicos, esta de 2011.
sábado, 22 de outubro de 2011
Momento sindical autárquico figueirense
Segundo o Diário de Coimbra, alguns presidentes de juntas que poderão vir a ser “anexadas” com a reforma administrativa que o Governo pretende implementar, reuniram, a convite de José Elísio, presidente da junta de Lavos, e a «posição é unânime: todos somos contra as normas que constam do Livro Verde», explicou ao Diário de Coimbra o autarca de Lavos.
Para o próximo dia 9 de Novembro, ficou já marcado outro encontro, esse sim, «para ser tomada uma posição mais fundamentada».
«Esta acção pode vir a reforçar e legitimar ainda mais o que a comissão (liderada pela Assembleia Municipal), poderá fazer nesta matéria», acentuou José Elísio, que adianta não ser «radicalmente contra qualquer acção de reorganização. Eu próprio ainda vereador defendi que não havia razão de S. Julião existir, mas o que consta das normas é inadmissível».
Neste momento, os presidentes de junta estão a reunir as assembleias de freguesia e a compilar dados sobre a importância histórica de cada uma delas. Só depois avançarão para uma acção concertada.
Pois quanto a mim, face a este novo desafio colocado por este governo, as freguesias figueirenses à beira da anexação só têm duas saídas para o problema:
1. Ou o superam… E não me perguntem como!
2. Ou fazem o mesmo que tem sido feito a tudo quanto é considerado típico e tradicional em Portugal - candidatam-se a património mundial da humanidade.
Para o próximo dia 9 de Novembro, ficou já marcado outro encontro, esse sim, «para ser tomada uma posição mais fundamentada».
«Esta acção pode vir a reforçar e legitimar ainda mais o que a comissão (liderada pela Assembleia Municipal), poderá fazer nesta matéria», acentuou José Elísio, que adianta não ser «radicalmente contra qualquer acção de reorganização. Eu próprio ainda vereador defendi que não havia razão de S. Julião existir, mas o que consta das normas é inadmissível».
Neste momento, os presidentes de junta estão a reunir as assembleias de freguesia e a compilar dados sobre a importância histórica de cada uma delas. Só depois avançarão para uma acção concertada.
Pois quanto a mim, face a este novo desafio colocado por este governo, as freguesias figueirenses à beira da anexação só têm duas saídas para o problema:
1. Ou o superam… E não me perguntem como!
2. Ou fazem o mesmo que tem sido feito a tudo quanto é considerado típico e tradicional em Portugal - candidatam-se a património mundial da humanidade.
Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (V)
"O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, recebe todos os meses cerca de 1400 euros por subsídio de alojamento apesar de ter um apartamento seu na área de Lisboa onde reside durante toda a semana."
P.S.-
Abaixo o RSI, abaixo os subsídios de desemprego, abaixo as pensões, abaixo o estado social.... É preciso cortar nas gorduras... Blá, blá, blá...
P.S.-
Abaixo o RSI, abaixo os subsídios de desemprego, abaixo as pensões, abaixo o estado social.... É preciso cortar nas gorduras... Blá, blá, blá...
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
Boas notícias para os adultos no Natal de 2011 ( e presumo que muitos seguintes…)
Finalmente, vai ser facílimo explicar às criancinhas que o Pai Natal não existe…
Basta dizer-lhes: tiveram alguma prenda no sapatinho?..
O prejuízo de muitos, foi o lucro de poucos!..
Li no Económico que Mira Amaral disse isto: "A Função Pública tem um patrão falido".
É precisos ter lata.
Como é que alguém, que tem “uma reforma de 18.156 euros mensais que lhe é paga pelo Estado, desde 2004, aos 56 anos de idade, por ter estado 18 meses na CGD”, pode dizer uma coisa destas?..
Será que isto vai ficar decidido?..
“Mundo acaba sábado, garante pastor americano”!..
E até aponta uma hora exacta!..
Dia 21 de Outubro de 2011, às 20.00 horas locais (01.00 hora de sábado em Portugal continental).
Já me tinha apercebido que a vida, neste cantinho à beira plantado, tem andado muito empatada...
Será que Deus vai decidir de grande penalidade?..
E até aponta uma hora exacta!..
Dia 21 de Outubro de 2011, às 20.00 horas locais (01.00 hora de sábado em Portugal continental).
Já me tinha apercebido que a vida, neste cantinho à beira plantado, tem andado muito empatada...
Será que Deus vai decidir de grande penalidade?..
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?.. (IV)
"O Director-Nacional, os três Directores adjuntos e o Inspector Nacional da PSP aumentaram-se a si próprios já no ano passado, colocando-se logo no novo regime remuneratório da polícia, deixando para trás a esmagadora maioria do efectivo que não transitou para esta tabela, em vigor desde início do ano. Só para o "chefe" máximo foram mais de 800 euros mensais."
Via DN
Via DN
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
Será que em Portugal tudo vai ser legalizado?...
"A redução da despesa dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS) em 11 por cento, imposta pelo governo, levou a administração do Hospital Distrital da Figueira da Foz a equacionar alterações ao funcionamento do bloco operatório, do serviço de oncologia e da Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER).
Desactivar a VMER do Hospital da Figueira da Foz durante o período nocturno ou transferir o financiamento dos custos da viatura de emergência para outra entidade serão, ao que foi possível apurar, algumas das alternativas propostas pela administração do hospital para cumprir a redução da despesa exigida pela tutela.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência recusa acreditar na possibilidade de a VMER da Figueira da Foz ficar parada à noite, pelos riscos que isso implicaria para a saúde dos cidadãos."
Nota: o título do post é meu. O texto foi sacado ao diário AS BEIRAS.
Desactivar a VMER do Hospital da Figueira da Foz durante o período nocturno ou transferir o financiamento dos custos da viatura de emergência para outra entidade serão, ao que foi possível apurar, algumas das alternativas propostas pela administração do hospital para cumprir a redução da despesa exigida pela tutela.
O presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência recusa acreditar na possibilidade de a VMER da Figueira da Foz ficar parada à noite, pelos riscos que isso implicaria para a saúde dos cidadãos."
Nota: o título do post é meu. O texto foi sacado ao diário AS BEIRAS.
Já há grupo de trabalho para a reforma administrativa na Figueira
Segundo AS BEIRAS, “Vítor Pais reuniu a conferência de líderes da Assembleia Municipal da Figueira da Foz, na noite da passada segunda-feira, tendo como ponto único a criação de um grupo de trabalho para analisar, debater e apresentar propostas sobre a reforma da Administração Local.”
Estiveram presentes “na reunião Nuno Melo Biscaia (PS), Lídio Lopes (PSD), Nogueira Santos (Figueira 100%) e o presidente da câmara, João Ataíde.”
Para além das forças partidárias acima mencionadas, a comissão englobará também membros da CDU e do Bloco de Esquerda.
A ser assim, a comissão vai ser constituída apenas por representantes das forças políticas com assento na Assembleia Mãunicipal da Figueira da Foz, ficando de “fora os elementos sugeridos por João Ataíde". A saber: vereador António Tavares, dois presidentes de junta, António Rochette e um funcionário da câmara...
Vítor Pais, o presidente da Assembleia Municipal, limitou-se a esclarecer “que o grupo de trabalho cumpre o regimento do órgão autárquico a que preside”…
Vamos ver o que isto vai dar no nosso concelho: as freguesias, ao que parece, vão passar das actuais 18 para 10!... E o que irá acontecer às Empresas Municipais figueirenses?..
Confesso que estou curioso...
É que, até agora, pelo menos aqui pela Figueira, reforma administrativa parece ter a ver, apenas, com o número das freguesias existentes e não é assim.
Esta reforma tem também a ver com as Empresas Municipais, onde os danos directos e colaterias nas finanças públicas camarárias, permanecem difíceis de circunscrever…
Já agora...
Se bem me lembro, a reforma do Poder Local anunciada por este governo, era abrangente. Passava por menos freguesias, menos vereadores, menos empresas municipais... E lá para as calendas gregas, talvez, quem sabe, por menos concelhos!..
Ficamos pelas freguesias, o elo mais fraco?..
Estiveram presentes “na reunião Nuno Melo Biscaia (PS), Lídio Lopes (PSD), Nogueira Santos (Figueira 100%) e o presidente da câmara, João Ataíde.”
Para além das forças partidárias acima mencionadas, a comissão englobará também membros da CDU e do Bloco de Esquerda.
A ser assim, a comissão vai ser constituída apenas por representantes das forças políticas com assento na Assembleia Mãunicipal da Figueira da Foz, ficando de “fora os elementos sugeridos por João Ataíde". A saber: vereador António Tavares, dois presidentes de junta, António Rochette e um funcionário da câmara...
Vítor Pais, o presidente da Assembleia Municipal, limitou-se a esclarecer “que o grupo de trabalho cumpre o regimento do órgão autárquico a que preside”…
Vamos ver o que isto vai dar no nosso concelho: as freguesias, ao que parece, vão passar das actuais 18 para 10!... E o que irá acontecer às Empresas Municipais figueirenses?..
Confesso que estou curioso...
É que, até agora, pelo menos aqui pela Figueira, reforma administrativa parece ter a ver, apenas, com o número das freguesias existentes e não é assim.
Esta reforma tem também a ver com as Empresas Municipais, onde os danos directos e colaterias nas finanças públicas camarárias, permanecem difíceis de circunscrever…
Já agora...
Se bem me lembro, a reforma do Poder Local anunciada por este governo, era abrangente. Passava por menos freguesias, menos vereadores, menos empresas municipais... E lá para as calendas gregas, talvez, quem sabe, por menos concelhos!..
Ficamos pelas freguesias, o elo mais fraco?..
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Direito à vida?.. Ok. Mas, sempre para os mesmos?..
“Os funcionários do Banco de Portugal deverão manter os subsídios de férias e de Natal,
Quem paga a conta?..
Enfim!.. Muito obrigado...
Foi, genuinamente, uma dor e um arrepio na alma, senhor ministro Vitor Gaspar.
Pronto.
Mas, agora, já chega de tanta honestidade!..
Quem paga a conta?..
E pronto!..
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Assembleia Popular de ontem...
Mais 30 fotos de Pedro Cruz, sobre o protesto dos "indignados". Para ver, clicar aqui.
O ficcionista...
Um dia destes, perguntei a um ainda mais velho do que eu, porque fala tanto em gajas boas e aquilo que putativamente lhes faria!..
Ele foi sincero e respondeu-me o óbvio: “porque, mais do que um malabarista, sou um ficcionista.”
Foi a certeza com que fiquei, depois de ver este vídeo…
Ele foi sincero e respondeu-me o óbvio: “porque, mais do que um malabarista, sou um ficcionista.”
Foi a certeza com que fiquei, depois de ver este vídeo…
Ainda a questão da vila de São Pedro
Neste momento, o concelho da Figueira da Foz tem 18 freguesias. Por via da reforma administrativa que ai vem, vai ficar com 10. Pelo que já se sabe, São Pedro vai ser uma das que desaparecem.
Carlos Simão, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro há quase duas décadas, disse no decorrer de uma Assembleia de Freguesia, realizada no dia 28 de Dezembro de 2009, esta coisa absolutamente extraordinária e espantosa: “Cova-Gala não existe em lado nenhum".
Segundo o que Carlos Simão então pensava e afirmou, “Cova-Gala é um nome interno, ou seja, não existe em lado nenhum. O que existe é Freguesia de S. Pedro da Figueira da Foz."
Como estamos recordados, fazendo tábua rasa do património natural e histórico dos descendentes dos ilhavenses – os verdadeiros fundadores da Cova, primeiro, e, cerca de 40 depois, da Gala - uma elite político-administrativa impôs a "verdade absoluta Vila de São Pedro", uma criação oportunista de políticos, de fora e de dentro da Cova-Gala.
Cova-Gala, pelos vistos, para quem, ultrapassando tudo – mesmo os fundamentos que podem elevar uma aldeia ou um povoado a vila, jamais uma freguesia – era um nome que não ficava bem!..
Foi ignorado o essencial… E agora, dado o mais que provável desaparecimento da freguesia de São Pedro, como se vai resolver o imbróglio?...
Deus, por vezes, escreve direito por linhas tortas.
Quem sabe se este não é o momento ideal para “repôr a realidade histórica, atenuar os efeitos de insatisfação, incredibilidade e divisionismo que se instalou no seio do povo da Cova-Gala.”!..
A Vila de São Pedro, criada em 5 de Junho de 2009, não é a “a povoação de São Pedro”!... Isso é que não existe em lado nenhum!..
O que por enquanto ainda existe, é a freguesia de São Pedro, que não passa de uma mera denominação administrativa, como se vai comprovar em breve.
Um Povo que não preserve o seu passado e as suas raízes não tem futuro. E a Cova e a Gala têm um passado de que todos nos devemos orgulhar.
E, temos de saber preservar, com rigor e com verdade, e não ao sabor conjuntural dos interesses politiqueiros, seja de quem for.
Carlos Simão, presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro há quase duas décadas, disse no decorrer de uma Assembleia de Freguesia, realizada no dia 28 de Dezembro de 2009, esta coisa absolutamente extraordinária e espantosa: “Cova-Gala não existe em lado nenhum".
Segundo o que Carlos Simão então pensava e afirmou, “Cova-Gala é um nome interno, ou seja, não existe em lado nenhum. O que existe é Freguesia de S. Pedro da Figueira da Foz."
Como estamos recordados, fazendo tábua rasa do património natural e histórico dos descendentes dos ilhavenses – os verdadeiros fundadores da Cova, primeiro, e, cerca de 40 depois, da Gala - uma elite político-administrativa impôs a "verdade absoluta Vila de São Pedro", uma criação oportunista de políticos, de fora e de dentro da Cova-Gala.
Cova-Gala, pelos vistos, para quem, ultrapassando tudo – mesmo os fundamentos que podem elevar uma aldeia ou um povoado a vila, jamais uma freguesia – era um nome que não ficava bem!..
Foi ignorado o essencial… E agora, dado o mais que provável desaparecimento da freguesia de São Pedro, como se vai resolver o imbróglio?...
Deus, por vezes, escreve direito por linhas tortas.
Quem sabe se este não é o momento ideal para “repôr a realidade histórica, atenuar os efeitos de insatisfação, incredibilidade e divisionismo que se instalou no seio do povo da Cova-Gala.”!..
A Vila de São Pedro, criada em 5 de Junho de 2009, não é a “a povoação de São Pedro”!... Isso é que não existe em lado nenhum!..
O que por enquanto ainda existe, é a freguesia de São Pedro, que não passa de uma mera denominação administrativa, como se vai comprovar em breve.
Um Povo que não preserve o seu passado e as suas raízes não tem futuro. E a Cova e a Gala têm um passado de que todos nos devemos orgulhar.
E, temos de saber preservar, com rigor e com verdade, e não ao sabor conjuntural dos interesses politiqueiros, seja de quem for.