“Amanhã, todos os imigrantes que trabalham em Portugal fazem greve. Você chega ao escritório e percebe que ninguém o limpou. Entra no hospital e está uma nojeira, não há nenhum auxiliar de acção médica para ajudar. Na escola não aparecem pessoas para limpar, nem para cuidar das crianças, não há gente no refeitório, ninguém para servir. Os cafés estão fechados. Nos hotéis era preciso alguém servir o pequeno-almoço, para fazer as camas, para limpar. Nos campos, ninguém apanhou tomate, nem cerejas. Ninguém se lembrou de que era preciso alguém para os ir colocar na mesa, era preciso alguém para os ter colhido. E espante-se: se calhar até podia não encontrar o seu médico de família. Espante-se: se calhar aquele engenheiro hoje não veio trabalhar porque ele é imigrante. Espante-se: se calhar nas fronteiras não havia ninguém para controlar as malas e ninguém nos autocarros para transportar as pessoas até ao avião. A escola — imagine — não tem alunos, há até escolas que vão fechar...” - Anabela Rodrigues
"Em 2023, as contribuições dos cidadãos imigrantes para o sistema de
Segurança Social foram as mais elevadas de sempre e representaram
uma subida de 44% em relação a
2022: totalizaram 2,677 mil milhões
de euros (no ano anterior, tinham
sido 1,861 mil milhões). Este valor é
mais do dobro do registado em 2021,
quando a Segurança Social recebeu
1,2 mil milhões de euros destes cidadãos. Em termos percentuais, o peso
destas contribuições para o total do
país também subiu de 8,4 para 10,5%". - in Público
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