O problema já vem de longe. A Figueira mostra uma imagem de terra sem higiene e limpeza, muito difícil de compreender e aceitar num concelho que dizem ser turístico.
Segundo um comunicado da Câmara Municipal da Figueira da Foz, datado de Janeiro de 2019, o contrato de Recolha e Transporte de Resíduos Sólidos Urbanos, Lavagem e Manutenção de Contentores representa um investimento de 7,8 milhões de euros accrescidos de IVA e foi adjudicado à empresa Suma, na sequência de um concurso público internacional.Nas exigências técnicas do contrato, "estava previsto na proposta vencedora a incorporação de uma frota de viaturas amigas do ambiente, com recurso a combustíveis menos poluentes, como gás natural comprimido (GNC), gás petróleo liquefeito (GPL), híbridas e eléctricas, de forma a diminuir as emissões de gases nocivos para a atmosfera, aliado à diminuição do ruído".
O novo contrato previa ainda a utilização de tecnologia ligada à gestão da frota de resíduos "que, em tempo real, comunica com uma plataforma electrónica toda a informação de análise de execução do serviço e fiscalização das actividades desenvolvidas pelo contratante".»
O novo contrato previa ainda a utilização de tecnologia ligada à gestão da frota de resíduos "que, em tempo real, comunica com uma plataforma electrónica toda a informação de análise de execução do serviço e fiscalização das actividades desenvolvidas pelo contratante".»
Tudo muito bonito no papel. A realidade é a que sabemos. Basta circular pela cidade e pelo concelho da Figueira da Foz. Ainda por cima, "entre 2020 e 2024, a
empresa, apesar de estar fortemente endividada, procedeu a um
aumento de 160% nas
tarifas de tratamento
de resíduos. Por outro
lado, fez distribuição
de dividendos pelos
acionistas, no valor de
dois milhões de euros."
Imagem via Diário as Beiras
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