Como já demos nota em anterior publicação, hoje, pelas 18:00 horas, na Figueira da Foz, no espaço expositivo do Meeting Point (Esplanada, com entrada pela Praça Ladesma Criado), mediante um protocolo entre o Município da Figueira da Foz e o Centro Cultural de Belém, vai ser inaugurada a exposição «O Mar é a nossa Terra», com curadoria dos arquitetos Miguel Figueira e André Tavares.
Publicamos um texto do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), "uma das entidades que participou e contribuiu para a preparação e a apresentação desta exposição", que nos vai certamente ajudar a entender melhor o que vamos ver.«Vai ser feita a abertura, na cidade da Foz do Mondego, da grande exposição O MAR É A NOSSA TERRA, coordenada pelo Arquitecto Miguel Figueira (dos movimentos Cívicos "O Mar à Cidade-Bring Back The Bay" e "SOS Cabedelo", e do Conselho Consultivo do CEMAR-Centro de Estudos do Mar) e pelo Arquitecto André Tavares (do Centro Cultural de Belém).
Trata-se da grande exposição, sobre o Mar e a Foz do Mondego (como caso de estudo exemplar), nos seus aspectos de Hidráulica Marítima (erosão e assoreamento do Litoral), Urbanismo, Ambiente, Turismo de Praia, Ecologia e Sustentabilidade Local, que primeiro havia sido inaugurada e havia estado patente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, de Março a Agosto de 2020, e depois disso havia sido apresentada em 2021 em França, em Nice. Agora, em 14 de Junho de 2023, essa exposição é por fim apresentada na própria cidade a que sobretudo diz respeito, na Figueira da Foz do Mondego, com o apoio da Câmara Municipal local, e aqui irá ficar patente ao longo deste ano de 2023.
O Centro de Estudos do Mar (CEMAR), a entidade que, desde 1996 (logo no ano a seguir à sua criação em 1995), havia sido quem na Figueira da Foz havia chamado a atenção, pioneiramente, para a situação catastrófica da erosão e do assoreamento do litoral figueirense (jornal Público de 06.09.1996, etc.), e em 2008 havia denunciado o já então previsível avolumar dessa catástrofe ambiental, que então estava iminente, com o prolongamento, quase para o dobro (400 metros), do molhe norte do porto fluvial da Figueira da Foz, veio depois disso a ser a entidade que veio a apoiar, desde o primeiro momento, os movimentos cívicos "SOS Cabedelo" e "O Mar à Cidade-Bring Back The Bay", quando esses movimentos cívicos começaram as suas meritórias acções, em 2009-2010, em resposta ao prolongamento do molhe que efectivamente foi iniciado nesses anos.
Agora, em 2020-2023, uma vez mais, o CEMAR teve o prazer e a honra de ser uma das entidades que participou e contribuiu para a preparação e a apresentação desta exposição. O CEMAR orgulha-se, sobretudo, por ter sido quem, ao longo dos anos, contribuiu para a aproximação das dinâmicas, das acções e das reivindicações — articuladas entre si, indissociáveis, e mutuamente emblemáticas e úteis —, por um lado dos praticantes e amantes do "Surf", e por outro lado dos pescadores da "Arte" (a pesca de cerco e alar para terra, actualmente chamada oficialmente "Arte-Xávega"), duas actividades marítimas com grande expressão nos litorais da Beira Litoral portuguesa.
"Os mais pobres dos pobres, com o mais belo barco do mundo"…
"Esses pescadores são, tecnicamente, surfistas…"»
Publicamos um texto do Centro de Estudos do Mar (CEMAR), "uma das entidades que participou e contribuiu para a preparação e a apresentação desta exposição", que nos vai certamente ajudar a entender melhor o que vamos ver.«Vai ser feita a abertura, na cidade da Foz do Mondego, da grande exposição O MAR É A NOSSA TERRA, coordenada pelo Arquitecto Miguel Figueira (dos movimentos Cívicos "O Mar à Cidade-Bring Back The Bay" e "SOS Cabedelo", e do Conselho Consultivo do CEMAR-Centro de Estudos do Mar) e pelo Arquitecto André Tavares (do Centro Cultural de Belém).
Trata-se da grande exposição, sobre o Mar e a Foz do Mondego (como caso de estudo exemplar), nos seus aspectos de Hidráulica Marítima (erosão e assoreamento do Litoral), Urbanismo, Ambiente, Turismo de Praia, Ecologia e Sustentabilidade Local, que primeiro havia sido inaugurada e havia estado patente no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, de Março a Agosto de 2020, e depois disso havia sido apresentada em 2021 em França, em Nice. Agora, em 14 de Junho de 2023, essa exposição é por fim apresentada na própria cidade a que sobretudo diz respeito, na Figueira da Foz do Mondego, com o apoio da Câmara Municipal local, e aqui irá ficar patente ao longo deste ano de 2023.
O Centro de Estudos do Mar (CEMAR), a entidade que, desde 1996 (logo no ano a seguir à sua criação em 1995), havia sido quem na Figueira da Foz havia chamado a atenção, pioneiramente, para a situação catastrófica da erosão e do assoreamento do litoral figueirense (jornal Público de 06.09.1996, etc.), e em 2008 havia denunciado o já então previsível avolumar dessa catástrofe ambiental, que então estava iminente, com o prolongamento, quase para o dobro (400 metros), do molhe norte do porto fluvial da Figueira da Foz, veio depois disso a ser a entidade que veio a apoiar, desde o primeiro momento, os movimentos cívicos "SOS Cabedelo" e "O Mar à Cidade-Bring Back The Bay", quando esses movimentos cívicos começaram as suas meritórias acções, em 2009-2010, em resposta ao prolongamento do molhe que efectivamente foi iniciado nesses anos.
Agora, em 2020-2023, uma vez mais, o CEMAR teve o prazer e a honra de ser uma das entidades que participou e contribuiu para a preparação e a apresentação desta exposição. O CEMAR orgulha-se, sobretudo, por ter sido quem, ao longo dos anos, contribuiu para a aproximação das dinâmicas, das acções e das reivindicações — articuladas entre si, indissociáveis, e mutuamente emblemáticas e úteis —, por um lado dos praticantes e amantes do "Surf", e por outro lado dos pescadores da "Arte" (a pesca de cerco e alar para terra, actualmente chamada oficialmente "Arte-Xávega"), duas actividades marítimas com grande expressão nos litorais da Beira Litoral portuguesa.
"Os mais pobres dos pobres, com o mais belo barco do mundo"…
"Esses pescadores são, tecnicamente, surfistas…"»
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