As concessões da zona do jogo do Estoril (casinos do Estoril e de Lisboa), assim como o da Figueira da Foz, deveriam ter terminado no final de 2020.
Contudo, foram prolongados por mais dois anos devido ao impacto da pandemia de covid-19, tendo o concurso público internacional para ambas terminado no final do mês de Setembro de 2022.
“As propostas foram abertas no dia 03 de outubro de 2022, tendo sido apresentadas propostas em ambos os concursos”.
No caso do concurso para a concessão da sala da Figueira da Foz, de harmonia com uma notícia publicada pelo jornal o Negócios em 3 de Outubro de 2022, ninguém fez frente ao grupo Amorim na corrida à concessão do casino da Figueira da Foz. O grupo Amorim Turismo, actual concessionário da sala de jogo existente no concelho presidido por Santana Lopes, assinou a única proposta apresentada para a concessão do casino por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco.
O grupo Amorim Turismo, é também detentor de 32,7% da Estoril-Sol, o maior operador português do sector, que é controlado pelos descendentes do macaense Stanley Ho, que morreu a 26 de Maio de 2020.
Ontem, no decorrer da reunião de câmara, "sem avançar detalhes", o presidente Santana Lopes mostrou “profundíssima preocupação” em relação ao casino.
Contudo segundo a edição de hoje de o Diário as Beiras, acabaria por esclarecer o seu estado de
alma aos vereadores,
primeiro, e aos jornalistas, depois, no final da
sessão.
Em causa está um telefonema do secretário de
Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno
Fazenda, esta semana,
no qual deu conta ao
autarca de que o Casino
Figueira e o Turismo de
Portugal ainda não chagaram a acordo sobre o
prazo do início da nova
concessão, à qual a empresa figueirense foi o
único concorrente.
“É complicado, porque, não havendo acordo, tem de haver um
quadro legal para o casino funcionar”, frisou
Santana Lopes. Neste
momento, acrescentou
o autarca, está-se “no
limbo”.
Já em dezembro do ano
passado o presidente da
autarquia figueirense tinha alertado para esta situação.
Na altura, levou a
efeito diversas diligências, incluindo junto do
Presidente da República, Marcelo Rebelo de
Sousa, que agora deverá
repetir.
Para já, está nas suas intenções "falar
com as duas partes".
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