Recordando o 11 de Março de 1975 e a insistente calúnia contra a democracia de Abril
Passam hoje 48 anos. O fracasso da operação militar desencadeada por sectores afectos ao General Spínola, na manhã de 11 de março de 1975, contribuiu para a radicalização do processo revolucionário português e para o reforço da Esquerda Militar no seio do Movimento das Forças Armadas. Permanecem, no entanto, por esclarecer diversos aspectos, nomeadamente no que diz respeito ao grau de envolvimento de alguns protagonistas e aos principais objectivos da operação.Analisando o «11 de março», identificando a complexa rede de alianças políticas e militares formada nos meses anteriores, as reações despoletadas pelo boato de uma iminente «Matança da Páscoa» e os diversos protagonistas do golpe militar fracassado naquela data, em 2023, como no decorerr destes 48 anos que nos separam do acontecimento, a direita faz da mentira a arma preferencial para justificar as suas ações e manipular o povo a que se dirige.
Em tempos conturbados, onde os herdeiros políticos de Março de 1975 se arvoram como grandes defensores da democracia, importa relembrar que só deles provieram e provêm as ameaças à ordem democrática.
Por conseguinte, hoje como há 48 anos, só o seu derrube incondicional deve estar nas nossas preocupações e no nosso horizonte.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.