"O executivo camarário da Figueira da Foz,
liderado por Santana Lopes, vai propor a aplicação
de uma taxa turística, cujo
valor será oportunamente
anunciado", notícia na edição de hoje o DIÁRIO AS BEIRAS.Ainda segundo o mesmo jornal, "a proposta fará parte do próximo Orçamento do Município. Se for para a frente, a taxa será paga pelos turistas alojados nas unidades hoteleiras do concelho. Todavia, a aprovação da proposta do autarca independente da FAP dependerá do voto da oposição, uma vez que Santana Lopes governa o munício sem maioria absoluta."
Na Figueira da Foz, o turismo é um importante setor económico, "quer através das receitas geradas quer no número de postos de trabalho que assegura."
Na Figueira da Foz, o turismo é um importante setor económico, "quer através das receitas geradas quer no número de postos de trabalho que assegura."
O
executivo camarário, no
entanto, "pretende desenvolver ainda mias o setor,
mediante investimentos
municipais, incluindo soluções para o imenso areal
urbano e eventos destinados a captar mais visitantes."
Segundo dados recentemente publicados pelo DN/Dinheiro Vivo, até ao final de junho, a taxa turística havia rendido 19 milhões de euros aos 11 municípios que a aplicam. Uma das mais recentes autarquias portuguesas a manifestar vontade em aplicá-la foi Coimbra.
Todavia, em Coimbra os socialistas estão contra a criação da taxa turística municipal. Segundo o Diário as Beiras, a concelhia do PS de Coimbra criticou a intenção do presidente da Câmara local de criar de uma Taxa Municipal de Turismo “num momento em que o setor turístico está a lutar” pela sua recuperação. Em comunicado, a concelhia socialista e os vereadores no executivo “rejeitam a pretensão” do presidente do município, José Manuel Silva, de criação desta taxa, “num momento em que o setor turístico está a lutar para recuperar de uma longa pandemia e num contexto de guerra na Europa cujos efeitos a médio e longo prazo todos desconhecemos na íntegra”.
Segundo dados recentemente publicados pelo DN/Dinheiro Vivo, até ao final de junho, a taxa turística havia rendido 19 milhões de euros aos 11 municípios que a aplicam. Uma das mais recentes autarquias portuguesas a manifestar vontade em aplicá-la foi Coimbra.
Todavia, em Coimbra os socialistas estão contra a criação da taxa turística municipal. Segundo o Diário as Beiras, a concelhia do PS de Coimbra criticou a intenção do presidente da Câmara local de criar de uma Taxa Municipal de Turismo “num momento em que o setor turístico está a lutar” pela sua recuperação. Em comunicado, a concelhia socialista e os vereadores no executivo “rejeitam a pretensão” do presidente do município, José Manuel Silva, de criação desta taxa, “num momento em que o setor turístico está a lutar para recuperar de uma longa pandemia e num contexto de guerra na Europa cujos efeitos a médio e longo prazo todos desconhecemos na íntegra”.
O PS sublinha que não
tem qualquer objeção de
fundo relativamente às
Taxas Municipais de Turismo, mas entende que
“a procura turística em
Coimbra não atingiu ainda
números ou situações pós pandemia que justifiquem
esta decisão”.
Alegam ainda que o momento atual “deve ser de
apoio às empresas e às
atividades económicas e
não o de criação de taxas
que podem pôr em perigo
a atratividade e a competitividade de Coimbra no
mercado regional e nacional”.
Na mesma nota, é dito
que os vereadores socialistas se reuniram, na passada
sexta-feira, com a direção
da Delegação de Coimbra
da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares
de Portugal (AHRESP) “que
não foi formalmente auscultada pelo município”.
“A AHRESP mostrou-se
contra a implementação
desta medida, afirmando
estar verdadeiramente
preocupada com os efeitos
diretos na hotelaria e com
os impactos indiretos na
restauração e no comércio
da cidade”, salientaram.
A proposta de abertura
de um procedimento com
vista à elaboração do regulamento da Taxa Municipal Turística será votada
na reunião de hoje do executivo municipal de Coimbra.
De acordo com a maioria,
“o objetivo é amenizar o
impacto social e ambiental deixado por quem visita a cidade”, justificou a
autarquia, que assume o
objetivo de taxar as dormidas no concelho já em
2023.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.