sexta-feira, 30 de setembro de 2022

PS promete viabilizar o orçamento camarário para 2023

Ontem, no decorrer da Assembleia Municipal, João Portugal adiantou que o PS está disponível para viabilizar o Orçamento do Município de 2023.
O mesmo, aliás, aconteceu no ano que está a decorrer.
Como pode ser lido na edição de hoje do Diário as Beiras, «todavia, o deputado municipal socialista alertou que os compromissos têm de ser cumpridos. Nomeadamente, obras nas freguesias, que foram incluídas no orçamento de 2022 mas não foram realizadas."
Recorde-se que "os socialistas viabilizaram o orçamento deste ano com o compromisso de a maioria relativa FAP investir mais de 900 mil euros em obras nas freguesias. Santana Lopes reconheceu que o “coletivo” – executivo camarário e técnicos da autarquia – não conseguiram lançar as obras, invocando motivos alheios à sua vontade. Garantiu, contudo, que serão lançadas logo que seja possível. 
“Acho que vai ser um orçamento muitíssimo difícil”, antecipou Santana Lopes. 
A constante revisão em alta dos orçamentos de obras municipais e o aumento da energia, matérias-primas e serviços condicionarão o exercício autárquico.»

Cronograma dos Trabalhos de Reabilitação e Reforço da Ponte Edgar Cardoso vai ser apresentado

"Apresentação do Cronograma dos Trabalhos de Reabilitação e Reforço da Ponte Edgar Cardoso: v
ai decorrer, no próximo dia 13 de outubro, quinta-feira, no Auditório Municipal a Sessão de Apresentação do Cronograma dos Trabalhos de Reabilitação e Reforço da Ponte Edgar Cardoso."

Mattos Chaves "desfiliou-se do CDS"...

O conselheiro nacional do CDS-PP Miguel Mattos Chaves, que foi candidato a presidente e líder da concelhia da Figueira da Foz, desfiliou-se do partido por não se sentir útil, “sobretudo depois do último congresso”
 “Dirijo-me hoje a vós pelo facto de, depois de ter estado vários meses em reflexão, ter chegado à conclusão e decidido que era chegada a hora de pedir a minha desfiliação do CDS-Partido Popular, com efeitos a partir do dia 30 do corrente mês”, escreve o dirigente numa carta de desfiliação endereçada na quarta-feira ao presidente do partido, Nuno Melo, e ao secretário-geral, Pedro Morais Soares.
Fica uma pergunta: como não estou a ver Mattos Chaves a calçar as pantufas, qual será o próximo objectivo e passo político do ex-candiato, em 2017 e 2021, pelo CDS à Câmara Municipal da Figueira da Foz?
Onde quererá ainda chegar, politicamente falando?..

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Santana Lopes defende eleições antecipadas na Figueira da Foz

Via Diário as Beiras

«O presidente da Câmara da Figueira da Foz, Santana Lopes, defendeu hoje a realização de Eleições Autárquicas antecipadas, na sequência da suspensão dos mandatos dos quatro vereadores eleitos do PS.

O autarca eleito pelo movimento independente FAP falava na sessão da Assembleia Municipal, quando respondia a questões colocadas pela oposição.

Em democracia, é tão importante quando os eleitores elegem quem governa ou quem está na oposição. Quando há uma mudança destas, os eleitores devem ser ouvidos. Esta realidade não pode ser ignorada. Há atitudes de quem está na governação ou na oposição que atingem todos”, defendeu Santana Lopes.

O presidente da câmara ressalvou que não tinha falado com ninguém sobre o assunto, que se tratava de “uma reflexão pessoal”.»

ACTUALIZAÇÃO via Diário as Beiras:

«O líder da “bancada” do PS, João Portugal, partido que é oposição na câmara e tem maioria na Assembleia Municipal, não subscreveu a reflexão do autarca da FAP. “Não acho que tenha de haver eleições porque os vereadores [do PS] suspenderam o mandato”, sustentou o socialista. “O senhor também saiu da [presidência] da Câmara de Lisboa e não houve eleições [antecipadas]”, acrescentou João Portugal. Por outro lado, indicou que a lei não prevê atos eleitorais antecipados por aquelas razões. 

“Não vou comparar os motivos que levaram à [minha] saída da Câmara de Lisboa com os dos vereadores do PS”, ripostou Santana Lopes, que deixou a autarquia lisboeta para assumir o cargo de primeiro-ministro, quando Durão Barroso passou a presidir à Comissão Europeia.»

A alta velocidade das obras públicas em Portugal...

Notícia, via Jornal de Notícias, de 28 de Setembro de 2022.

«Linha do TGV ligará Porto a Lisboa em uma hora e 15 minutos».

"A linha de alta velocidade, que ligará o Porto a Lisboa em uma hora e 15 minutos, será construída por fases, tendo a sua conclusão prevista após 2030. Os estudos necessários ao arranque da primeira fase da obra, entre Porto e Soure, estão quase terminados, seguindo-se o envio dessas conclusões para a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) proceder à Avaliação de Impacto Ambiental, que se prevê estar terminada no próximo ano. Se tudo correr como o previsto, a Infraestruturas de Portugal conta lançar o concurso para a empreitada referente a esta fase em 2024, estando as obras no terreno no ano seguinte e concluídas em 2028. Só para esta etapa da obra está previsto um investimento de 2950 milhões de euros, dos quais mil milhões são financiados por fundos comunitários.

Quanto à segunda fase da linha de alta velocidade, que diz respeito à ligação entre Soure e Carregado, a construção deverá arrancar em 2026, prevendo-se que esteja concluída em 2030. Depois desse ano, ficará concluída a terceira fase, entre Carregado e Lisboa, altura em que a IP conta aumentar o número de passageiros entre o Porto e Lisboa para os 16 milhões."

Imagem: Jornal Público de 8 de Julho de 1998.

Mais de 24 anos depois, esta primeira página do Jornal Público continua actual. 
Poderia ter sido a capa de ontem.
Vamos lá ver se me aguento, para que o meu neto, que tem agora 16 meses, me leve um dia a passear de TGV entre Lisboa e Porto...
Talvez o TGV consiga ficar utilizável antes que os estudos de impacto ambiental para a construção do novo aeroporto de Lisboa estejam feitos...

Cabedelo, um lugar perigoso e deprimente

Recordando um post de 11 DE ABRIL DE 2008:

“O prolongamento em 400 metros do molhe norte do porto da Figueira da Foz foi hoje adjudicado, um ano depois do lançamento do concurso público que sofreu reclamações dos concorrentes e atrasos na análise das propostas.
A obra, considerada fundamental pela tutela e comunidade portuária, vai permitir a melhoria das condições de acessibilidade ao porto da Figueira da Foz e deverá estar concluída até Fevereiro de 2010.
Com um preço base de 12,5 milhões de euros, a intervenção compreende a extensão do molhe em 400 metros, bem como a ampliação do canal de navegação.”
Mas, será que alguém sabe, porque estudou, as REPERCUSSÕES QUE MAIS 400 METROS NO MOLHE NORTE terão na zona costeira na margem a sul do Mondego."

Passados mais de 14 anos a realidade está aí e não pode ser mais escondida.
Um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES-UC), apresentado ontem no Desportivo Clube Marítimo da Gala, alerta para o risco de inundações no Cabedelo. O trabalho foi realizado ao abrigo do “Projeto Mosaic.pt – Relevância e contributo para a análise de risco de inundação costeira”.
Imagem via Diário as Beiras

Entretanto, foram feitas aquelas obras no Cabedelo... O resultado está à vista:
A Figueira, em Setembro de 2022, depois da passagem durante 12 anos do PS pelo poder autárquico, é um caso sério e visível de destruição gratuita de uma cidade. 
Ao mesmo tempo, é um caso extremo de incompetência recheado de mentiras. 
Buarcos, a "baixa da cidade" e também o Cabedelo são prova disso. 
Sem esquecer o Jardim Municipal.
Como escrevi em 9 de Abril de 2017, muito antes do início das obras, "longe dos olhares, no silêncio dos gabinetes, o Cabedelo está a ser alvo de um atentado." 
O resultado está aí. A herança deixada no Cabedelo pelos executivos de João Ataíde e Carlos Monteiro, não vai ser fácil de concluir e gerir por Santana Lopes.
Espero que quando for a inauguração, a placa faça a devida justiça a quem "obrou" tal disparate.

Primeiro o partido...

"...o PS numa situação de alguma fragilidade"

“Estou preocupado, porque (esta situação) fragiliza a posição do PS, nomeadamente o trabalho que tem de fazer para reconquistar a Câmara da Figueira da Foz”...

 Via Diário as Beiras

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

«Legados Saramaguianos» dão mote a conversa com José Luís Peixoto

Via Biblioteca Municipal da Figueira da Foz


"O Auditório Municipal será palco, dia 30 de setembro, pelas 21h30, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento de José Saramago, de uma conversa, apelidada de «Legados Saramaguianos», com o escritor José Luís Peixoto, a qual terá como moderador o Professor Carlos Reis - coordenador das comemorações da Fundação José Saramago.

«Legados Saramaguianos» é uma iniciativa da Fundação José Saramago, à qual o Município da Figueira da Foz se associou, que tem como objetivo comemorar o centenário do nascimento de José Saramago, assinalado a 16 de novembro, através de um conjunto de sessões com escritores da geração do Prémio José Saramago, leituras de passos da obra saramaguiana e debate acerca da ficção em língua portuguesa
A entrada é gratuita, contudo, sujeita à lotação da sala.
A iniciativa integra também o programa comemorativo dos 140 anos de elevação da Figueira da Foz a cidade."

A renovação do PS Figueira e as contradições de Carlos Monteiro

 Via Diário as Beiras

Carlos Monteiro, hoje no Diário as Beiras: “num sistema democrático, é normal que existam processos de renovação e é salutar que surjam novos protagonistas”.

Carlos Monteiro, na passada quinta-feira, dia 22 "em declarações à FigueiraTV, justifica que pediu a suspensão de mandato de vereador na Câmara Municipal da Figueira da Foz para se dedicar profissionalmente, com a exigência de se inteirar dos assuntos nestes primeiros tempos, às novas funções como membro da Administração do Porto de Aveiro e da Figueira da Foz.

Carlos Monteiro aproveitou a conversa com a FigueiraTV para revelar que não está nos seus propósitos voltar a ser candidato à presidência da Câmara da Figueira da Foz, Município que já liderou, tendo perdido o acto eleitoral de 2021 para Pedro Santana Lopes."

Carlos Monteiro, "considera normal a renovação". Carlos Monteiro, "não se mostra interessado em voltar a ser candidato à presidência da Câmara Municipal da Figueira da Foz".
Então o que leva Carlos Monteiro a manter-se como candidato à concelhia do PS no próximo dia 8 de Outubro?
Face ao actual momento de necessidade de renovação  do PS Figueira, não seria lógico o exemplo vir de Carlos Monteiro para iniciar o processo?

"...a suspensão dos mandatos pelos quatro vereadores eleitos do PS prejudica a ação autárquica do partido na câmara"?

Via Diário as Beiras:
João Portugal
(líder da bancada socialista na AM): “Temos de aceitar e respeitar que as pessoas que tiveram mudanças nas suas vidas profissionais e, tendo chegado à conclusão que não conseguiam conciliar a profissão com o exercício autárquico, mais valia suspenderem o mandato do que estarem sempre a ser substituídos nas reuniões de câmara”
Fernando Cardoso (um histórico do PS da Figueira da Foz):  “Naturalmente, como é óbvio [afeta o desempenho da vereação socialista]”
António Alves (ex-presidente da Concelhia): “os vereadores, tendo sido eleitos, deviam manter-se todos na câmara municipal”
Carlos Beja, (o socialista que concorreu à Câmara da Figueira da Foz em 1997, contenda autárquica que teve Santana Lopes como vencedor):  «definiu a situação na vereação do PS como “um pouco bizarra”. E ressalvou que os órgãos do partido, quando elaboraram as listas autárquicas tiveram em conta que, os restantes candidatos estariam à altura das circunstâncias”»
Nuno Marques  (líder – e recandidato ao cargo – da secção de Buarcos do PS): “Prejudica, porque foram as pessoas eleitas para representarem os figueirenses e, pura e simplesmente, abandonaram o cargo, sem que haja incompatibilidade [entre a profissão e a vereação]”.
Maria José Moura (também se candidata à liderança da secção de Buarcos): “Quatro suspensões, é claro que coloca o partido numa posição difícil, [mas] a suspensão é um direito”, argumentou, ressalvando que desconhecia os motivos que levaram à suspensão dos mandatos. 
José Esteves (ex-presidente da Junta de Buarcos e São Julião):  “esta situação surpreendeu tudo e todos”. “Creio que houve alguma falta de tato político para se lidar com esta situação”

DEMOCRATICAMENTE a Itália guinou à direita

A Itália foi às urnas no passado domingo 27 de Setembro de 2022.
100 anos depois da Marcha sobre Roma e da tomada de poder por Benito Mussolini, os fascistas italianos conquistaram o poder. 
A pergunta ingénua que pode ser feita, é se isso se deverá aos méritos da clique política fascista  ou à irresponsabilidade da classe política situada do centro-esquerda à esquerda. 
Pergunta ingénua porque, por definição, é impossível encontrar méritos nas políticas defendidas por esta classe de gente política. A resposta à pergunta é então: não é por mérito das políticas defendidas por essa gente, é por demérito de toda a restante classe política, em particular da esquerda oficial italiana.
A Itália saiu destas eleições gerais de domingo com um novo governo de extrema-direita, liderado pela arqui-conservadora Giorgia Meloni, presidente dos Irmãos de Itália, um partido que tem vindo a ganhar destaque do nada desde as últimas eleições inconclusivas de 2018.
O partido de extrema-direita Irmãos de Itália (FdI), de Giorgia Meloni, venceu as eleições de domingo com 26 por cento dos votos, e a coligação que lidera obteve uma maioria clara no Parlamento, segundo resultados finais publicados esta terça-feira.
A Liga, de Matteo Salvini, conseguiu 8,8% dos votos (contra 13% em 2018), e a Força Itália, do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, 8,1% (14% em 2018), de acordo com os números do Ministério do Interior, citados pela agência francesa AFP.

terça-feira, 27 de setembro de 2022

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Mais um histórico do futebol português ligado às máquinas

Académica apresenta insolvência

"A Académica atravessa a situação mais delicada da sua história, não só porque desportivamente está no seu ponto mais baixo, mas também porque com essa descida à Liga 3 se perderam cerca de 1,5 milhões de euros de receita, entre televisão, apostas desportivas e patrocinadores."

A Académica deve ao estado, entre autoridade tributária e segurança social, cerca de 1,9 milhões de euros, "dívida vencida porque todos os planos prestacionais que existiam deixaram de ser cumpridos a 31 de dezembro de 2021". 

No total, contando com dívidas à banca, contraída em 2020, aos trabalhadores e a outros credores, "o maior de todos referente ao processo BMG", são cerca de 5,6 milhões de euros de dívida já vencida. Há também um "conjunto de receitas que foram antecipadas, algumas delas referentes a 2032, que ultrapassa os 500 mil euros", o que obriga a Académica a "arranjar uma solução de parcelar a dívida".

"Não é possível um PER, uma vez que obriga um documento que ateste que a sociedade não está insolvente. Assim, necessitamos de uma segunda hipótese, que é a insolvência com plano de recuperação, com o objetivo de manter a atividade da SDUQ. Não tem consequências desportivas nem na escolha do modelo societário, ou seja, não impede a constituição de uma SAD. Acreditamos que quem se quiser associar-se à Académica, é preferível saber quanto é que tem de pagar por mês".

domingo, 25 de setembro de 2022

Figueira da Foz recorda José Saramago com exposição na Biblioteca


A Biblioteca Municipal Pedro Fernandes Tomás promove, deste sábado, 24 de Setembro, a 31 de Outubro, numa parceria com a Fundação José Saramago, a exposição «Voltar aos Passos que foram Dados», composta por 15 painéis que vão permitir encontrar ou reencontrar as obras e o legado cultural e cívico do escritor português.

Esta exposição, integra o programa das comemorações de elevação da Figueira da Foz a cidade e assinala o centenário do nascimento do autor,  com selecção e composição de textos de Carlos Reis e Fernanda Costa, e design de André Letria, permitindo assim um contacto de iniciação ou de revisão com a literatura e o pensamento saramaguianos.

Esta “viagem” pela biografia literária de Saramago, representativa da ficção do séc. XX, que integra os conteúdos programáticos da disciplina de Português, no 3.º ciclo do ensino básico, no secundário e de vários estudos e projectos académicos, a nível nacional e internacional, é de entrada livre.

Livro do Prof. Dr. António Avelãs Nunes, “O Novembro que Abril não merecia”, vai ser apresentado na Biblioteca Municipal da Figueira da Foz

Via página da CDU/Figueira no facebook

Na próxima quarta-feira, dia 28 de Setembro, pelas 21 horas, a Comissão Concelhia do PCP na Figueira da Foz promove, de colaboração com a Biblioteca Municipal, a apresentação da obra “O Novembro que Abril não merecia”, nas instalações da referida entidade.

Este livro tem como seu autor o Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, Prof. Dr. António Avelãs Nunes.
O Professor Avelãs Nunes, que tem uma vasta obra publicada, sempre ligada à causa pública e em defesa de uma sociedade mais justa, estará presente nesta iniciativa.

sábado, 24 de setembro de 2022

Greve ao sexo


"O braço alemão daquela organização estroina, mas de bons princípios, designada por PETA (traduzo literalmente: “pessoas pelo tratamento ético dos animais”), pede encarecidamente que as mulheres façam uma greve de sexo “contra os homens carnívoros”. A ideia é salvar o mundo, não só da “masculinidade tóxica” (porque os homens, sobretudo alemães, consomem mais carne do que as mulheres), mas também da reprodução de seres eventualmente omnívoros, ou seja, capazes de tudo: de comer um bife, depenicar uma asa de frango, filetear uma sardinha – tudo na companhias de salada. Trata-se, portanto, de uma campanha em favor da castidade. Não é novo. Nas religiões primevas, como o judaísmo e o islão, há regras (kasher e halal) e alimentos proibidos. Para o PETA, é mais do que isso: qualquer contacto com a carne – através do tacto, de eventuais fluidos ou da simples imaginação erótica – é pecado. As mulheres, e não só as militantes do PETA (que defendem a proibição de gerar gente carnívora) devem, portanto, abster-se de envolvimento com rapazes. Sinceramente, acho que estes pensam que é boa ideia."

Da coluna diária do Francisco José Viegas no C.M.

Hoje no CAE: NA CAMA COM OFÉLIA

 

TEATRO DA RAINHA

A peça “Na Cama com Ofélia”, escrita por Henrique Manuel Bento Fialho, na sequência de uma solicitação do Teatro da Rainha, parte das “Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz” para chegar a uma Ofélia com identidade própria, que é tanto a de Hamlet como a de Pessoa, mas também a Elizabeth Siddal que posou, com consequências dramáticas, para Sir John Everett Millais durante a execução do conhecido quadro que recria a Ophelia, de Hamlet.
Desenrolado em três atos que moldam três aspetos da personalidade de Ofélia, o texto coloca ainda em cena três criaturas de natureza incerta. Entre elas, que se ajustam aos três principais heterónimos de Fernando Pessoa, e a Ofélia em cena, institui-se um movimento de tipo ilusório, como, de resto, terá sido em grande parte a relação amorosa entre Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz.
Quer pelo lirismo patente no texto, quer pela dimensão filosófica subjacente ao tipo de relacionamento arquitetado ao longo da peça, este é um espetáculo para um público geral que poderá ter forte impacto junto da população estudantil que, ao nível do secundário, aborda a obra de Fernando Pessoa no 12.º ano de escolaridade e explora as dimensões da ação humana e dos valores no 10º ano da disciplina de Filosofia.

Espetáculo no âmbito das Comemorações dos 250 Anos de Elevação da Figueira da Foz a Vila.

Entrada: 5,00€ (público geral) | 3,00€ (leitores da Biblioteca Municipal, menores de 18 anos e maiores de 65 anos).

Não é permitida a entrada após o início do espetáculo.

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Alerta OUTRA MARGEM: hoje, é o último dia para pagamento de quotas para quem pretende votar nas eleições para a concelhia do PS...


Via Figueira Tv, tomei conhecimento que "hoje, dia 23 de setembro, é o último dia para ser feita esta regularização pelos socialistas que queiram ter direito ao voto".
Até ao momento são conhecidas apenas duas candidaturas para os órgãos concelhios figueirenses do Partido Socialista: uma, encabeçada por Carlos Monteiro; outra, apresenta  Raquel Ferreira como candidata. 
Porém, o processo não está encerrado: novas candidaturas poderão surgir até 48h antes da abertura das urnas.
As eleições realizam-se no sábado dia 8 de outubro. 
Os militantes socialistas inscritos na Figueira da Foz poderão votar, desde que a sua situação esteja regularizada, o que é sempre uma questão merecedora da maior atenção por parte das candidaturas. 
Pena é que o novo equipamento de multibanco instalado na Junta de Freguesia de S. Pedro ainda não esteja em condições de funcionamento...

Bom Sucesso, um Centro Escolar que teve um arranque algo polémico

O Centro Escolar do Bom Sucesso foi inaugurado ontem. 
Porém, o processo iniciou-se no mandato autárquico de 2009/2013, quando o presidente da junta à época, Dário Acúrcio, lançou o repto ao presidente da Câmara da Figueira da Foz, na altura, João Ataíde. Contudo, a situação financeira da autarquia remeteu a obra para o mandato de 2017/2021.
No entanto, em Janeiro de 2019, o processo politicamente não foi pacifico.
A "medida 55 do programa eleitoral do PS, foi aprovada em reunião de câmara com os votos da maioria socialista e dos vereadores independentes Tenreiro e Babo."
O Centro Escolar do Bom Sucesso, no lançamento do concurso público aprovado na reunião de câmara, tinha um orçamento de um milhão de euros.
Na sessão camarária, o único vereador social-democrata, Ricardo Silva, pediu a retirada daquele ponto da agenda de trabalhos, alegando falta de dados sobre o investimento, mas a maioria socialista rejeitou a proposta. Acabou por ser o único a votar contra.
Na altura, a Câmara da Figueira da Foz, dona da obra, garantiu que o Centro Escolar do Bom Sucesso não seria construído com o intuito de encerrar escolas nas freguesias vizinhas. No entanto, Célia Oliveira, presidente da única junta do PSD no concelho, Moinhos da Gândara, não comungava da mesma opinião: “Faz-se o investimento e se calhar não se fez um estudo sobre o número de crianças. Há escolas na zona gandaresa com muito boas infraestruturas e com poucas crianças que podiam ser aproveitadas”.  O seu receio era que se essas escolas não forem valorizadas, “mais tarde ou mais cedo irão encerrar”.
Os então vereadores independentes Carlos Tenreiro e Miguel Babo, não partilharam a posição do vereador PSD e da única presidente de junta do mesmo partido, ao reclamarem um estudo sobre o problema.
“Não somos contra que se melhorem as condições no Bom Sucesso. Mas gostávamos que nos apresentassem dados, um estudo que sustente o investimento no centro escolar”, ressalvou Célia Oliveira.
Por sua vez Carlos Batata, na altura presidente da Junta do Bom Sucesso, disse  ao DIÁRIO AS BEIRAS que estava “ansioso” pelo início das obras do centro escolar, já reclamado pelos seus antecessores. 
Entretanto, a obra está concretizada e foi inaugurada ontem. Foram investidos cerca de 1,2 milhões de euros, 85 por cento assegurados por fundos europeus, cabendo à autarquia figueirense suportar a restante verba.
Imagem via Diário as Beiras

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Segundo a Figueiratv, "Carlos Monteiro afasta recandidatura à Câmara da Figueira da Foz"

"Em declarações à FigueiraTV, o socialista Carlos Monteiro justifica que pediu a suspensão de mandato de vereador na Câmara Municipal da Figueira da Foz para se dedicar profissionalmente, com a exigência de se inteirar dos assuntos nestes primeiros tempos, às novas funções como membro da Administração do Porto de Aveiro e da Figueira da Foz.

Sobre os pedidos de suspensão de mandato que se seguiram, de outros dois vereadores socialistas (Nuno Gonçalves e Mafalda Azenha), Carlos Monteiro apenas comenta que essa é uma decisão deles próprios, não extrapolando mais intenções.

Carlos Monteiro aproveitou a conversa com a FigueiraTV para revelar que não está nos seus propósitos voltar a ser candidato à presidência da Câmara da Figueira da Foz, Município que já liderou, tendo perdido o acto eleitoral de 2021 para Pedro Santana Lopes.
Em relação às próximas eleições para a Comissão Política Concelhia do PS, Carlos Monteiro reafirma que será recandidato a presidente, indo defrontar uma candidatura à liderança protagonizada por Raquel Ferreira.

Carlos Monteiro, como já tinha dito antes da marcação da data das eleições partidárias, reiterou à FigueiraTV que está disponível para um debate com Raquel Ferreira.

Ainda segundo a Figueiratv, a candidata à concelhia lamenta «as suspensões de mandato nesta altura», mas mantem o otimismo manifestando a certeza de que os «restantes vereadores irão representar, seguramente, o Partido Socialista na Câmara» e garante que poderão «contar com o total apoio do partido»."

Santana Lopes: “Se [estivesse] 12 anos no poder e não [houvesse uma UCC], atirava-me ao rio”.

Via Diário as Beiras

Debate em torno da falta de uma Unidade de Cuidados Continuados de Saúde preencheu parte substancial da reunião de câmara.
PS e PSD disponíveis para viabilizar taxa turística.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

Carlos Monteiro, Ana Carvalho, Mafalda Azenha, Nuno Gonçalves: são rosas FIGUEIRENSES, Senhor!..

Via Figueira Tv

"Segundo fonte próxima da autarquia, o vereador socialista Nuno Gonçalves terá pedido a suspensão do seu mandato por 364 dias, o limite máximo para o efeito. Alega «razões de índole profissional que, pela sua natureza, provoca um afastamento da área da autarquia e, consequentemente, impede o cabal exercício do mandato». Esta informação surge 1 dia depois do pedido de suspensão do ex-presidente do Município e alegadamente recandidato à presidência da concelhia do Partido Socialista, Carlos Monteiro. Face à aprovação deste pedido de suspensão segue-se na lista do Partido Socialista o jovem Daniel José Conceição Azenha, o 7º elemento."

A vereadora socialista Mafalda Azenha, contactada pela FigueiraTV, confirma o pedido de  suspensão do seu mandato por 364 dias, o limite máximo para o efeito. Acrescenta que a decisão está pensada desde que assumiu as suas novas funções como Técnica Superior no Município de Montemor-o-Velho. Neste momento considera que não é possível compatibilizar ambas as actividades, «cumprindo com a exigência que o exercício do cargo público exige e merece»..."

Nota de rodapé.

Que fique claro que não me tenho como especialista em análise política...

Carlos Monteiro, "a nova esperança"...

Santana Lopes com “muitas esperanças” na nova administração do Porto da Figueira da Foz

«A nova administração integra o ex-presidente da autarquia, Carlos Monteiro, que suspendeu o mandato de vereador pelo período de um ano e recebeu hoje um voto de congratulações, proposto por Santana Lopes, que lhe sucedeu nas eleições autárquicas de 2021.

“Considero da maior importância ter na administração do porto uma pessoa nascida e criada na Figueira da Foz, que conhece bem os seus problemas e desafios”, sublinhou o presidente da Câmara, na sessão realizada hoje.


Salientando que Carlos Monteiro “não vai fazer milagres”, Santana Lopes mostrou-se esperançado num novo ciclo de relacionamento entre as duas entidades: Câmara e administração do Porto da Figueira da Foz. “Espero diálogo e cooperação com a Câmara”, sublinhou o autarca, frisando que está, “muito sinceramente, esperançado em que vários projetos possam agora andar para a frente”
 Entre os projetos mais prementes, o presidente do município da Figueira elencou questões de jurisdição “próxima ou dupla” do porto ligado à área do surf, à ilha da Morraceira e à ampliação da marina, que está em território de jurisdição do porto, “e que gostava muito de ver andar por diante”
 “Vivendo nós num período de recursos limitados, há muitas matérias que, se houver cooperação, podem ser resolvidas”, disse Santana Lopes, referindo que a administração tem agora um elemento com “a responsabilidade e o dever de estar permanentemente em cima e de conhecer os assuntos que a Figueira precisa que sejam resolvidos”
 A nova administração dos portos da Figueira da Foz e de Aveiro é liderada por Eduardo Feio, ex-presidente do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) e antigo vereador da Câmara de Aveiro. Além de Carlos Monteiro, integra ainda aquele órgão, como administradora, Andreia Queirós, que era, desde 2014, diretora financeira e de desenvolvimento organizacional na administração do Porto de Aveiro.» 

Diz o povo: "a esperança é a última coisa a morrer". Sendo a assim, é uma grande responsabilidade para a esperança - neste caso para Carlos Monteiro.
É ela (a esperança) que tem de manter viva a chama de tudo o resto.

Figueira da Foz: 140 anos de uma cidade com futuro

Passaram ontem 140 sobre a elevação da vila da Figueira da Foz a cidade. 
A efeméride foi assinalada com diversas cerimónias.
Foto via Município da Figueira da Foz
Pelas  9 horas e 30 minutos, com a presença de várias entidades civis, paramilitares e convidados, houve o hastear da bandeira nos Paços do Concelho pelo Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes,  a que se seguiu a deposição de uma coroa de flores na Estátua do Centenário, no Parque das Abadias.
Foram dois momentos de elevado simbolismo, no âmbito do programa comemorativo do 140º aniversário da Elevação da Figueira da Foz a Cidade.
Na oportunidade, em declarações aos jornalistas, Santana Lopes falou sobre a cidade que encontrou e aquela que espera deixar aos figueirenses. 
Citando o Diário as Beiras“Encontrei a Figueira de sempre”“Agora, temos de fazer aqui uma ligeira mudança. Estamos a tentar que a Figueira seja marcada pela instalação de um campus universitário [da Universidade de Coimbra] que permita pôr a Figueira no grupo das cidades com instituições científicas de relevo”.
Para Santana Lopes, depois de praticamente ter cumprido o primeiro ano do mandato, a instalação do campus universitário é de “uma importância extrema para o concelho”
“Quando sair, um dia, [quero] que a Figueira esteja num ranking mais alto, em matéria de investigação e de inovação, para quem queira investigar, não só nos domínios ligados ao mar, mas também à floresta e outros”.
Resumindo, Santana Lopes pretende “que a Figueira seja uma cidade de conhecimento e que receba o ano todo pessoas que a procuram por isso mesmo”. Contudo, deixou um alerta: “É um trabalho persistente, não é um trabalho de efeitos fáceis ou curtos, é um trabalho mais de fundo. Mas é neste trabalho em que estamos empenhados”.
A terminar as declarações que temos estado a citar via Diário as Beiras, Santana Lopes sublinhou que as próximas semanas serão de “decisões importantes” ligadas ao “relacionamento com o Governo e com a Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.
Pelas 10h30, teve lugar a inauguração das obras de Requalificação da Escola Básica das Abadias, assinalada por três momentos: Descerramento da Placa de Inauguração e Placa de Financiamento; Intervenções da Directora do Agrupamento de Escolas da Zona Urbana, Prof. Bela Matos; da Delegada Regional de Educação do Centro, Cristina Oliveira; da Presidente de Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião, Rosa Batista; da Presidente da CCDRC, Isabel Damasceno e do Presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes.
A terminar esta cerimónia teve lugar uma visita à Escola.
Imagem via Diário as Beiras

Foto: António Agostinho
Às 18h00, na Biblioteca Municipal Santos Rocha, foi inaugurada a Exposição Figueira Cidade 140 anos seguida de um recital com a cravista Joana Bagulho.
Miguel de Carvalho, Coordenador da Comissão de Cultura, responsável pelas Comemorações da Elevação da Figueira da Foz a Vila e a Cidade, na sua intervenção aludiu às características adjacentes a esta exposição enquanto sinónima da indispensável "preservação do património histórico-cultural", numa evocação de tempos idos, de paisagens, de ruas, de gentes, de vivências e de cultura.
A terminar o Dia do Município da Figueira da Foz, integrado no programa dos 140 Anos de Elevação da Figueira da Foz a Cidade, realizou-se no Grande Auditório do CAE, pelas 21h30, o espectáculo “Orquestra Filarmonia das Beiras" com a presença de Carlos Guilherme e Isabel Alcobia, e com a participação especial de Luís Pinto.
Com o CAE perto da lotação esgotada, a "Orquestra Filarmonia das Beiras" apresentou uma Gala Lírica com um programa com música de raiz espanhola e da tradição italiana. 
Dirigidos pelo Maestro António Vassalo Lourenço, o tenor Carlos Guilherme e a soprano Isabel Alcobia, mostraram o encanto das canções napolitanas e da tradicional Zarzuela.
Menção para a participação especial e sentida do tenor Luís Pinto, que interpretou "Para ti Figueira, com amor", melhor do que nunca.
Do programa fizeram parte obras de George Bizet, Ernesto de Curtis, G. Verdi, Francisco A. Barbieri, Agustin Lara, entre outros.