Existe um estudo sobre como melhorar o Porto da Figueira. Quem estiver interessado pode consultá-lo na Biblioteca Municipal, num dos jornais locais de 1914.
Esse projecto, da autoria do Eng. Baldaque da Silva, para a construção da obra de um "Porto Oceânico", foi aprovado na Assembleia de Deputados para ser posto a concurso, o que nunca aconteceu, pois foi colocado numa gaveta.
Neste momento, como as coisas estão na enseada de Buarcos, já não deverá ser possível colocar ali o "Porto Oceânico", uma vez que as construções ocuparam os terrenos necessários ao acesso àquilo que seria um porto daquela envergadura.
Porém, o estudo do Eng. Baldaque da Silva poderia servir de base para a construção de um paredão com cerca de 1 800 metros, que serviria para obstruir o acesso das areias à enseada de Buarcos, traria benefícios consideráveis: acabaria o depósito de areias na enseada, barra, rio e praia; ficaria protegida a zona do Cabo Mondego e Buarcos, evitando a erosão das praias da zona e os constantes prejuízos na ida Marginal; serviria de abrigo à própria barra, quando a ondulação predominasse de Oeste ou O/N.
In a Voz da Figueira de 30 abril 1959:
"Discursando na inauguração das obras exteriores do porto de Portimão, o Venerando Chefe de Estado, Sr. Contra-Almirante Américo Tomaz, pronunciou mais um dos seus saborosos discursos, e referiu-se, na seguinte passagem, às obras do nosso Porto: Há muitos anos foi resolvido o caso de Leixões. Hoje é o de Portimão. Há pouco foi o de Aveiro. Em breve será o da Figueira da Foz"...
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