"A
campanha foi medíocre
no conteúdo, mas muito
interessante no adjectivo
e no processo. As
condições de governo
estiveram no centro dos
debates e dos cálculos, o que
diminui a carga ideológica e
tantas vezes fanática.
Esta campanha, mais do que
qualquer outra anteriormente,
quase liquidou o papel dos
partidos como instituições, dando
o primado absoluto aos chefes e à
sua organização pessoal. Não é
necessariamente um progresso.
A partir de agora e com estes
resultados, o PS pode fazer o que
quiser. Governar como entender e
com quem desejar. Traçar
livremente o seu caminho.
Elaborar e fazer cumprir o seu
programa. Preparar as suas
políticas e designar os seus
protagonistas. A nada está
obrigado, a não ser à lei e à
democracia. À justiça e à
honestidade. Os socialistas já não
têm desculpas."
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.