António Cândido de Oliveira Especialista em poder
local defende que se deveriam aproveitar os próximos
quatro anos para fazer uma “quase-revolução” e
melhorar a participação dos cidadãos no poder local. Numa entrevista hoje publicada pelo jornal Público, afirma que “a vivência da democracia local começa no dia a seguir ao das eleições. A democracia local só o é
quando for uma relação viva e permanente entre eleitores e
eleitos. Se não percebermos que a
democracia local é o poder dos
eleitores e não de um poder que se
esgota no dia das eleições, não
temos a percepção do que é a
democracia local. Temos agora um
tempo óptimo para fazer uma
quase-revolução a nível local, que
seria levar os cidadãos a
interessarem-se mesmo pela vida
do seu município e da sua
freguesia. O que eu mais desejava
era que, neste período entre
2021-2025, se fizesse essa revolução
com vista à consciencialização da
democracia local e as alterações
legislativas necessárias. Há tanta
coisa a fazer no aprofundamento
da democracia!”
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