Pedro Santana Lopes é um fenónemo difícil de compreender no panorama político português: foi o primeiro-ministro português mais populista de sempre.
Colocado no poder pelas «elites políticas» do PSD na altura - Conselho Nacional do PSD e Durão Barroso, que viria a ser Presidente da Comissão Europeia - foi derrubado em sufrágio popular.
Ao argumento de que o eleitorado vota num «partido», e não num líder, ficou para sempre uma dúvida: se o sucessor de Durão Barroso fosse escolhido em Congresso partidário, Santana Lopes seria o escolhido para suceder a Durão Barroso no PSD e como Primeiro Ministro?
Pode ser que sim. Ou pode ser que não...
Lembre-se: Santana nunca ganhou nenhum Congresso do PSD.
Colocado no poder pelas «elites políticas» do PSD na altura - Conselho Nacional do PSD e Durão Barroso, que viria a ser Presidente da Comissão Europeia - foi derrubado em sufrágio popular.
Ao argumento de que o eleitorado vota num «partido», e não num líder, ficou para sempre uma dúvida: se o sucessor de Durão Barroso fosse escolhido em Congresso partidário, Santana Lopes seria o escolhido para suceder a Durão Barroso no PSD e como Primeiro Ministro?
Pode ser que sim. Ou pode ser que não...
Lembre-se: Santana nunca ganhou nenhum Congresso do PSD.
Lembre-se: o desaire eleitoral estrondoso para Santana, que foi o erro político da fundação de um novo partido - Aliança -, na sequência do seu abandono do PSD.
Santana foi candidato vencedor à Câmara da Figueira em 1997 pelo PSD.
Santana, depois de preterido pelo PSD, é candidato à Câmara da Figueira em 2021 como independente.
Para aqueles que acreditam que o eleitorado vota num «partido» e não num líder (que alguém, muito importante neste País, na Europa e no Mundo, definiu como «um misto de Zandinga e de Gabriel Alves»), sobra mais um desafio nas autárquicas 2021 na Figueira da Foz.
Vamos ver se a estratégia seguida para atacar a candidatura de Santana Lopes nas autárquicas 2021 na Figueira não o vão tornar numa vítima e num candidato credível e vencedor!..
Essa estratégia seguida (melhor: tornada mais visível...) a partir do final do passado mês de Julho, vai ter consequências: ou vence - e o artista estratega sai em ombros.
Ou perde - e o artista estratega desaparece de cena.
Goste-se ou não, muito poucos têm o estofo e a capacidade de Santana Lopes, o mais lídimo representante do animal político em Portugal, para continuar a andar por aí.
Aconteça o que acontecer...
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