VIA DIÁRIO AS BEIRAS
Se o objectivo era regenerar o Cabedelo, havendo projecto e recursos financeiros, para isso, o lógico seria planear a obra de forma a reduzir o impacto da mesma.
Quem esteve atento, desde a apresentação do projecto inicial no Desportivo Marítimo da Gala, facilmente verificou que a opção não foi essa.
A ideia foi sempre passar a imagem de obra grandiosa.
Onde ficou o planeamento?
O resultado está à vista.
Até a escassa meia dúzia de árvores que havia no Cabedelo desapareceu, arrancadas pela base. Escaparam duas, que estão numa área vedada do Surf Bar.
O resultado já está à vista no Cabedelo: uma chaga, uma vergonha e uma desgraça para o concelho. Uma ferida aberta, para os que gostam verdadeiramente do Cabedelo, lhe deram vida e fizeram daquele espaço o que era e que foram corridos.
Este processo teve uma virtude (só uma): mostrou o verdadeiro calibre de quem governa os destinos do concelho.
O desastre no Cabedelo é total. Nem concluirão o que seria suposto concluir: aqueles edifícios em ruínas, vão perputuar-se no tempo...
O Cabedelo do futuro vai ser mais uma imagem que irá mostrar a todos o resultado das consequências da gestão deste executivo municipal.
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