quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

O associativismo

Via Diário as Beiras.
"O Clube Náutico da Figueira da Foz (CNFF) tem a mesma direção há 25 anos, sem alterações na estrutura. A média de idade ronda os 60 anos. É um caso raro no associativismo, se não for único."
Fim de citação.

Na Figueira, desde a maçonaria, à opus dei, à academia da raia, aos rotários, aos lioneses, às confrarias, às associações desportivas e recreativas, partidos,  sindicatos,  associações e confederações de empresários, associações de bombeiros, podemos encontrar figueirenses provenientes de várias estirpes.
Tirando algumas excepções, o figueirense filia-se, associa-se e torna-se dirigente, não porque partilhe dos sistemas de valores ou de práticas que as associações perfilham, mas porque pode ser um trampolim  que o ajude a subir a escadaria do reconhecimento social.
Uma das situações mais divertidas é verificar o esforço do figueirense pequeno e médio para se "integrar" e interagir com o figueirense da classe alta.
O  figueirense, de todas as classes - pequena, média e alta - custe o que custar, deseja é o reconhecimento social. 
Nada contra. 
Eu próprio, tuga figueirense me confesso: sou sócio dos bombeiros e de várias colectividades.
Já fui sócio de vários sindicatos e de uma Associação patronal.
E tenho o blogue. 
Mas, esse, modéstia à parte, é outro campeonato...

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