Passo a citar. "O presidente da
Câmara da Figueira da Foz,
Carlos Monteiro, está descontente com a lentidão das
obras da Baixa da cidade. Em
declarações ao jornal, o autarca frisou que
os trabalhos estão a decorrer
“demasiado devagar”. A continuarem assim, admitiu que
o prazo para a conclusão da
empreitada por si definido,
até ao final de 2021, “está
comprometido”.
(Aqui faço um parêntises para para recuar a 26 de Novembro de 2019 e avivar a memória: "A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz, cujos trabalhos estiveram parados por dificuldades do anterior empreiteiro, foi retomada e deverá estar concluída no início de 2021, um ano após o prazo previsto)
Carlos Monteiro, no entanto, vai fazer mais uma tentativa para acelerar as obras.
“Neste momento, estamos a
avaliara a situação, estamos
a falar com o empreiteiro”,
adiantou. Indagado acerca
do que poderá vir a ser feito
caso a empresa não incuta
mais cadência nos trabalhos,
o presidente defendeu que,
“no futuro, a obra não pode
andar a este ritmo”.
Tem sido ao ritmo dos empreiteiros que as obras se vão
fazendo, tendo sido já, há
muito, ultrapassado o prazo
inicial. Para tentar dar um
novo impulso à regeneração
da Baixa, a autarquia convenceu o primeiro empreiteiro a ceder a conclusão da
obra a uma outra empresa.
Contudo, o resultado ficou
aquém do esperado e os trabalhos continuam a avançar
em marcha lenta."
Quem avisa amigo costuma ser. Recuemos a 26 de Maio de 2018:
Acerca da falta de consulta pública, Carlos Monteiro sustentou na altura: “Cumpriu-se a norma legal, porque os projetos foram debatidos e aprovados pela câmara e pela assembleia municipal”.
A requalificação do núcleo antigo da Figueira da Foz foi adjudicada pela Câmara Municipal da Figueira da Foz, em novembro de 2017, e o contrato da empreitada assinado em 2018.
Esta obra, exemplifica bem a forma como está a ser governado o concelho: sem planeamento, sem estratégia de desenvolvimento sustentado, sem ter em conta as aspirações e os interesses da população, sem o objectivo de melhorar o dia a dia das pessoas, sem cuidar da sobrevivência das empresas, dos empresários e colocando em causa a preservação dos postos de trabalho, sabendo-se como se sabe que o emprego tanta falta faz para a fixação da população jovem e menos jovem na Figueira da Foz.
Basta ter em atençaõ o que tem sofrido o comércio tradicional com estas obras na baixa.
A falta de pedra não pode servir de explicação...
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