António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
domingo, 19 de julho de 2020
1 comentário:
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O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
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Obrigado pela sua colaboração.
É muito triste ver as praias da outra margem, votadas ao abandono. Jà nem falo de outras questões estéticas que poderiam aqui ser chamadas à colação. Falo das coisas mais simples, como a limpeza das praias, cheias de paus e bocados de madeira. Falo dos passadiços e dos acessos, dos muros com a parte superior descolada ou sem ela. O completo desmazelo que me deixa triste cada vez que là vou. As praias são o tesouro da Gala, não percebo como continuam assim deixadas ao abandono! Atenção sou insuspeito para falar, não voto aí, nem tenho qualquer interesse oculto. Nem sequer sou daí, simplesmente resido noutra parte do país com praias e, pelo contrário, estão sempre impecáveis. Não entendo! Desculpem este meu desabafo sentido. Cumprimentos.
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