O grupo Diário de Coimbra, o maior da imprensa regional, tem 90 por cento dos trabalhadores em lay-off. Continua a resistir, a fazer quatro jornais todos os dias mas só vai conseguir sobreviver mais três ou quatro meses.
"As quatro publicações jornalísticas do grupo Diário de Coimbra estão em ‘lay-off’ parcial desde sexta-feira, na sequência das dificuldades criadas pelo estado de emergência devido à covid-19, confirmou fonte do grupo empresarial.
Em declarações à agência Lusa, Teresa Veríssimo, do grupo Diário de Coimbra, confirmou a entrada parcial em ‘lay-off’ e, sem querer avançar pormenores sobre o processo, explicou que a medida visa garantir a “sobrevivência” e “dar continuidade aos quatro projetos jornalísticos (Diários de Coimbra, Aveiro, Leiria e Viseu)”.“Trata-se de uma medida tomada para podermos sobreviver. Os jornais vão continuar a ser editados parcialmente e dentro das limitações”, frisou.
Teresa Veríssimo realçou ainda que neste momento o “problema é muito grave, com a falta de publicidade”.
“É uma fase muito complicada”, acrescentou.
O grupo Diário de Coimbra, que inclui ainda o Diário de Aveiro, o Diário de Leiria e o Diário de Viseu, é uma referência na imprensa regional portuguesa, servindo prioritariamente a região Centro."
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