Precisamente no dia 25 de Abril de 2006, o menino que esta foto mostra, começava este blogue...
Desde esse dia muita água passou, rumo ao mar, no rio da minha Aldeia.
Passados 14 anos, considero que em boa hora foi criado este espaço.
Ultrapassou todas as mais optimistas expectativas. A nível de visitantes, os números falam por si. O retorno – elogios, calúnias, tentativas de silenciamento e de descredibilização, pressões, e críticas, umas positivas, outras negativas - tem sido um desafio aliciante, que vem de longe e, felizmente, se mantém. Finalmente - e isso para mim é o mais importante, foi com o OUTRA MARGEM que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera: um sítio onde há de tudo um pouco e é um espelho daquilo que somos como sociedade.
Com este blogue, aprendi igualmente algo que já sabia que havia em abundância na sociedade figueirense e que é uma coisa simplesmente execrável: cavalheiros que pensam que a vida deve ser deixada só aos políticos e aos aprendizes a candidatos a políticos. E que, igualmente, existem cavalheiros que reagem de forma primária, desmesurada, exagerada, desrespeitosa, mentirosa, caluniosa, torpe (fiquemos por aqui) em relação a quem apenas criou e mantém, com esforço e dedicação, um blogue de discussão, divulgação e promoção da sua Aldeia.
É triste e mesquinho, mas é verdade: apenas por termos criado e mantido este blogue, fomos alvo de reacções e boatos que me escuso aqui de pormenorizar.
Decidi, desde o início, passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.
Contudo, tenho vindo a reflectir, até porque já cá cantam 66, sobre a minha condição de finito. Confesso: esteve, por isso, no propósito de quem nos últimos 14 anos, tem horas e horas de trabalho não remunerado, dar hoje por encerrada esta tarefa.
Todavia, o momento que passa exige outra postura. Por isso, o OUTRA MARGEM vai continuar.
Festejar um aniversário pode ser uma manifestação de saudade.
Pode ser também uma manifestação de esperança.
O tempo, sobretudo para os que como eu, têm menos tempo de esperança de vida do que aquele que já viveram, é um bem precioso.
Nada é irrevogável a não ser a morte.
Infelizmente para a Figueira, continua a haver boas razões para continuar.
Para o bem e para o mal, este tão acarinhado e tão atacado blogue (e quem tem de se aguentar à broca sou eu, seu único e exclusivo autor), tem uma história de serviço público, cívico e de defesa da liberdade e da democracia. O seu património, que está acessivel gratuitamente a todos, fala por si. Quem quiser fazer a história figueirense dos últimos 14 anos tem aqui muito material de estudo e de trabalho.
Esta OUTRA MARGEM veio ao mundo para questionar... Que o mesmo é escrever: para incomodar.
Desde esse dia muita água passou, rumo ao mar, no rio da minha Aldeia.
Passados 14 anos, considero que em boa hora foi criado este espaço.
Ultrapassou todas as mais optimistas expectativas. A nível de visitantes, os números falam por si. O retorno – elogios, calúnias, tentativas de silenciamento e de descredibilização, pressões, e críticas, umas positivas, outras negativas - tem sido um desafio aliciante, que vem de longe e, felizmente, se mantém. Finalmente - e isso para mim é o mais importante, foi com o OUTRA MARGEM que mais aprendi sobre o que é e para que serve a blogosfera: um sítio onde há de tudo um pouco e é um espelho daquilo que somos como sociedade.
Com este blogue, aprendi igualmente algo que já sabia que havia em abundância na sociedade figueirense e que é uma coisa simplesmente execrável: cavalheiros que pensam que a vida deve ser deixada só aos políticos e aos aprendizes a candidatos a políticos. E que, igualmente, existem cavalheiros que reagem de forma primária, desmesurada, exagerada, desrespeitosa, mentirosa, caluniosa, torpe (fiquemos por aqui) em relação a quem apenas criou e mantém, com esforço e dedicação, um blogue de discussão, divulgação e promoção da sua Aldeia.
É triste e mesquinho, mas é verdade: apenas por termos criado e mantido este blogue, fomos alvo de reacções e boatos que me escuso aqui de pormenorizar.
Decidi, desde o início, passar à frente, pois há coisas com as quais não vale a pena perder o nosso tempo.
Contudo, tenho vindo a reflectir, até porque já cá cantam 66, sobre a minha condição de finito. Confesso: esteve, por isso, no propósito de quem nos últimos 14 anos, tem horas e horas de trabalho não remunerado, dar hoje por encerrada esta tarefa.
Todavia, o momento que passa exige outra postura. Por isso, o OUTRA MARGEM vai continuar.
Festejar um aniversário pode ser uma manifestação de saudade.
Pode ser também uma manifestação de esperança.
O tempo, sobretudo para os que como eu, têm menos tempo de esperança de vida do que aquele que já viveram, é um bem precioso.
Nada é irrevogável a não ser a morte.
Infelizmente para a Figueira, continua a haver boas razões para continuar.
Para o bem e para o mal, este tão acarinhado e tão atacado blogue (e quem tem de se aguentar à broca sou eu, seu único e exclusivo autor), tem uma história de serviço público, cívico e de defesa da liberdade e da democracia. O seu património, que está acessivel gratuitamente a todos, fala por si. Quem quiser fazer a história figueirense dos últimos 14 anos tem aqui muito material de estudo e de trabalho.
Esta OUTRA MARGEM veio ao mundo para questionar... Que o mesmo é escrever: para incomodar.
Enquanto o seu autor mantiver a esperança de que há uma possibilidade de ser possível viver numa Aldeia, num Concelho e num País melhor do que isto que temos, vou continuar por aqui. Quando perder totalmente essa esperança, meto o teclado no saco...
Pode ser incómodo, difícil, duro e arriscado. Mas, continuo a não me esconder na cumplicidade, no silêncio, nas meias-tintas de conluio com o poder. Mas, sempre com rigor.
Já fui prejudicado na vida, na carreira profissional, na família e no bolso (mas, isso, é o menos importante). Até agora não desisti. A luta continua. Abril, Sempre! Saúde e um abraço para todos: aos que gostam e aos que gostam menos - e que apesar de estarem fartos de mim, continuam a vir cá espreitar...
Pode ser incómodo, difícil, duro e arriscado. Mas, continuo a não me esconder na cumplicidade, no silêncio, nas meias-tintas de conluio com o poder. Mas, sempre com rigor.
Já fui prejudicado na vida, na carreira profissional, na família e no bolso (mas, isso, é o menos importante). Até agora não desisti. A luta continua. Abril, Sempre! Saúde e um abraço para todos: aos que gostam e aos que gostam menos - e que apesar de estarem fartos de mim, continuam a vir cá espreitar...
Parabéns ao blog do Caralhete!
ResponderEliminarMinhas felicitações ao Outra Margem e seu autor. Votos de continuado sucesso.
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